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Ai deus se eu soubesse onde anda o meu amigo Como eu sozinha em Vigo pernoito
E não trago ninguém que me guarde
Como eu sozinha estou em vigo E vou apaixonada
E vou apaixonada
E nada guardo que fique comigo
Ai deus se eu soubesse onde anda o meu amado Exceto os meus olhos que choram comigo
E vou apaixonada
Como eu em Vigo sozinha pernoito
E vou apaixonada E nada comigo trago
Exceto os meus olhos que choram ambos
Como eu sozinha estou em Vigo E vou apaixonada
E ninguém me guarda
E vou apaixonada
ESTRUTURA EXTERNA
• Esta cantiga de amigo possui o processo leixa prem/ paralelismo perfeito, pois possui dístico
com refrão. Podemos também ver q o primeiro dístico emparelha com o segundo dístico
mudando apenas a palavra rimante, o segundo verso do primeiro dístico é refletido no
primeiro verso do terceiro dístico, e tem também numero de coblas par.
• Esta cantiga passa se entre o seculo XII e meados de XIV, (época de quando foram
escritas as cantigas) fala de vigo, símbolo de uma localidade junto ao rio muito referida
pelo trovador Martim Codax, referido em muitas cantigas do mesmo.
CLASSIFICAÇÃO QUANTO AO ASSUNTO
• Esta cantiga pode ser uma alvorada, pois lamenta se pela falta do seu amado, apesar de
não sabermos se houve um encontro ou não e se o amado faltou ou não.
COMPARAÇÃO COM OUTRAS ARTES
BIBLIOGRAFIA
https://fremosinha.wordpress.com/2008/05/20/tematica-das-cantigas-de-amigo/
http://glossa.gal/glosario/busca?texto=hei
https://cantigas.fcsh.unl.pt/listacantigas.asp