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Apresentação oral de portugues

Olá na minha apresentação oral eu vou falar sobre Antero quintal, e sobre o
poema que me foi entregue “A ideia”
Irei começar pela biografia do autor.
Então. Antero Quental nasceu em Ponta Delgada em 1842 e morreu em
1891, curiosamente também em Ponta Delgada.
Ele foi um poeta e ensaísta e dominava toda a geração de 70, ele é mais
destacado pelo seu espírito, cultura e dignidade moral do que propriamente pela sua
escassa obra literária que deixou.
Ele nasceu numa família da velha aristocracia micaelense. Matriculou-se em
1858 na faculdade de direito em Coimbra, tornando-se, muito cedo, o líder da
juventude estudantil em luta contra o conservadorismo acadêmico, intelectual e
político da época.
Sob a influência de românticos como o Victor Hugo, compôs os seus
primeiros versos, que em 1872 foram reunidos nas “Primaveras Românticas''.
Antero Quintal, queria sair da velha estrada da tradição, isto é queria fazer
uma revolução, (alterar os costumes portugueses) e com a descoberta de alguns
filósofos a sua poesia transformou-se na "própria voz da revolução.”
Antero Quintal ao querer mudar a maneira como escreve a como as pessoas
pensam, inspirou-se em alguns filósofos e transformou a sua poesia na própria voz
da Revolução.
A edição das Odes Modernas, em 1865, desencadeou a maior polêmica
literária. Nesta Antero critica o ultrarromantismo conservador de Castilho e da sua
escola sem piedade, pois segundo Antero, que nesse momento possuía 23 anos,
acreditava que o ultrarromantismo conservador causava uma falta de liberdade
criativa nas letras portuguesas.
O nosso querido poeta e ensaísta, após viagens a Paris e aos Estados
Unidos da América, lança uma febril atividade política. Funda associações
operárias, publica folhetos de propaganda e dirige jornais republicanos. Ele chega
também a organizar as Conferências do Casino, que se destinam a estudar as
condições de transformação política, econômica, religiosa e intelectual da sociedade
portuguesa.
Na segunda conferência Antero apresenta a sua opinião sobre as causas da
decadência dos povos peninsulares e segundo o seu critério, as causas teriam sido
a Inquisição, o absolutismo monárquico e as conquistas que conduziram a uma
catastrófica decadência econômica.
Ele nunca abandonou o seu amor pela poesia e a sua maior obra são os
Sonetos publicados em 1886, prefaciados por Oliveira Martins e apresentados de
modo a formarem uma espécie de autobiografia intelectual, mas onde a luta que
finda pela vitória da razão e do sentimento moral é significamente reduzida quando
comparada com a extensão do tema morte, do desespero, do pessimismo.
A sua última publicação foi a Liga Patriótica do Norte em 1890.
Ele regressa a São Miguel em junho de 1891 e em setembro desse mesmo
ano suicida-se em Ponta Delgada, quando se preparava para regressar a Lisboa.

Agora vou falar sobre o poema em si e dar a minha opinião sobre o possível
significado deste. Eu acredito que provavelmente não irei conseguir dar melhor
opinião sobre este poema uma vez que ele está dividido em partes e eu apenas me
foram entregues as parte 7 e 8.
Vamos começar com a análise do poema 7 e com a leitura deste.

Podemos ver que o poema é constituído por dois quartetos e dois tercetos,
ou seja um soneto.
A rima da primeira e segunda estrofe é interpolada isto é a/b/b/a
Da terceira é interpolada b/c/b
E a da quarta estrofe é c/c/c

Então da primeira estrofe eu tirei que o poema “A Ideia” é meio que uma
procura de uma resposta para uma pergunta que Antero quer responder.
A conclusão a que ele chega é que o noivado poderá ser a resposta, onde os
ceus ingentes, que é o mesmo que dizer os seus enormes, serão o leito de amor.
Na segunda, terceira e quarta estrofe ele caracteriza os céus, neste caso ele
caracteriza-o como um espaço de felicidade, beleza e luz. Vemos que ele acredita
que eles são as bordas do desejo, um local onde se perde a fantasia no sonho da
beleza e onde a noite tem mais luz que o nosso dia. É o local do seio da eterna
claridade onde Deus com a voz humana responde.
Analisando melhor a última estrofe podemos concluir que ele está próximo de
encontrar as respostas que procura “É que te havemos de abraçar, Verdade” .
A partir deste texto eu concluo que ele acredita que Deus possui a resposta
para a sua pergunta.

Agora vamos analisar o poema VIII, começando por ler-lo.


Podemos ver que o poema é constituído também por dois quartetos e dois
tercetos, ou seja um soneto.
A rima de todas as estrofes neste poema são é interpolada
Na primeira e segunda estrofes é a/b/b/a
A da c/d/c
E a da quarta estrofe é b/d/b

Então na primeira estrofe, conseguimos ver que o sujeito poético se


comunica com Deus e dessa conversa pode-se concluir que o espaço que o “Lá” se
referia era o céu.
Na segunda e terceira estrofe podemos concluir então que afinal a ideia de
céu que o sujeito poético idealizava não estava correta. O espaço afinal era mudo
não havia nenhum astro, sóis e constelações.
A suposta rosa ideal da eterna primavera, era apenas uma idealização do
local.
No último parágrafo o sujeito poético dá-nos a conclusão que “A ideia”, o
sumo Bem, o Verbo, A essência, é definida como a consciência, onde reside a
própria essência do ser humano, e então Deus revela-se através da consciência,
por isso é um Deus imanente.

A conclusão final que eu tiro é que a resposta que ele procurava era saber o
que era “A Ideia”, cuja resposta final era o céu, mas não o céu que ele idealizava.

Na minha opinião estes poemas são incríveis, para ser sincero eu nunca me
interessei muito por poemas, mas como eu nunca tinha ouvido falar sobre estes
poemas e como não tinha todas as partes deste, eu fui obrigado a pensar e a dar
mais a minha visão sobre o que é que o poema fala.
Acredito que um dos problemas que estes poemas têm é que não saí de fácil
e fácil compreensão, é necessário ler-los várias vezes para os tentar compreender.

Obrigado por me ouvirem

Luís Lopes nº16 11ºA

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