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Inês de Castro
Depois da decisão de Júpiter, a armada de Vasco da Gama enfrenta ainda alguns obstáculos mas,
com a ajuda de Vénus, chega a Melinde, onde é magnificamente recebida. O rei de Melinde visita Gama e
pede-lhe que lhe fale da História de Portugal (Canto II). Gama acede ao seu pedido e dá início à narração
(Canto III). Entre vários episódios, relatou o de Inês de Castro.
1.1. Uma interpretação possível: Inês de Castro assume, aqui, a figura de boneca, realçando-se, desta
forma, a sua beleza. Os olhos, transformados em corações invertidos que choram, fazem alusão à sua
história de amor com D. Pedro e ao sofrimento aliado a essa paixão.
2. a. est. 118-119
b. est. 120-122 (vv. 1-4)
c. est. 122 (vv. 5-8)-124 (vv. 1-4)
d. est. 124 (vv. 5-8)-129
e. est. 130-132
f. est. 133-135
A. Introdução ao episódio
3.1. No plano da História de Portugal (que surge encaixado no plano da Viagem).
3.2.1. O amor.
3.2.2. O Amor aparece personificado, atuando como um ser “fero” (v. 5), “áspero” e “tirano” (v. 7), não se
contentando com lágrimas, mas exigindo sacrifícios humanos.
7.1. O rei fica comovido com as palavras de Inês e “Queria perdoar-lhe” (est. 130, v. 1).
7.2. A persistência do povo e o destino de Inês, há muito traçado, não lhe permitem rever a decisão inicial
(est. 130, vv. 3-4).
7.3. Ao utilizar o adjetivo “benino” para caracterizar o rei, o narrador mostra alguma simpatia por D. Afonso
IV.
8.1. Nestes dois versos, os assassinos de Inês são apresentados como ferozes, cruéis e cobardes, pois só
mostram valentia “Contra hüa dama”. A escolha dos vocábulos remete para um universo animalesco.
Oralidade – p. 188
1.1. Semelhanças:
O rei D. Afonso IV manda assassinar Inês.
A dama procura defender-se apresentando motivos para não ser assassinada.
Inês está acompanhada pelos filhos.
O rei hesita na sua decisão e parece magoado.
Diferenças:
Os Lusíadas Inês de Portugal
Inês é vista como uma dama fraca e delicada que Inês defende-se vigorosamente, demonstrando
chora uma grande força.
Todos os conselheiros são apoiantes da morte de Um dos conselheiros procura evitar a morte de
Inês, sendo até apelidados de “algozes”. Inês.
Inês está com as mãos atadas (Os Lusíadas). As mãos de Inês não estão atadas.
Inês pede ao rei que a deixe criar os seus filhos no Inês sugere a morte dos filhos, para que não fiquem
exílio, ou seja, procura protegê-los. órfãos.
1.2. a. O rei acusa Inês de ter “enfeitiçado” D. Pedro com “manhas e encantos”, pondo, assim, em grande
perigo a paz do reino. Por causa de Inês, D. Pedro não quer voltar a casar e só tem um herdeiro
legítimo (do casa- mento com D. Constança), o infante D. Fernando, por cuja vida o rei teme.
Acrescenta, ainda, que os filhos de Inês e Pedro são o maior dos seus crimes.
b. Inês enfrenta o rei com coragem, dignidade e, por vezes, até assumindo um tom de desafio.
Gramática – p. 189
1.1. contraste.
2.1. Modo conjuntivo (pretérito mais-que-perfeito composto).
2.2. Embora tivesse hesitado, o rei condenou D. Inês à morte.
4. Por exemplo:
a. D. Pedro casou com D. Constança, embora se tenha apaixonado por uma das aias da mulher.
b. O amor de Pedro e Inês resistiu, se bem que a corte não aprovasse tal ligação.
c. D. Afonso IV determinou a morte de Inês, não obstante ser o avô dos seus filhos.
d. Por mais que D. Inês tenha ape- lado ao coração do rei, este não alterou a sentença.
CHEGAR A BOM PORTO… PREPARAR A PROVA FINAL
Inês de Castro – p. 18
2.1. A ordem é: (C) – (B) – (E) – (A) – (D) – (H) – (I) – (F) – (G).
3. 1. g. (Trágico);
2. f. (desafio);
3. d. (punição);
4. c. (catástrofe);
5. b. (piedade);
6. h. (Lírico);
7. a. (Amor);
8. i. (responsável);
9. e. (Natureza).