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Escola Secundária de Alpendorada

Ano letivo 2021/2022


Curso Profissional de Técnico de Turismo – 11º ANO
11ºTUR

Portarias regulamentadoras
do Dec-Lei 39/2008
1 Portaria 327/2008
Portaria 327/2008

Objeto Aprova o sistema de classificação de estabelecimentos hoteleiros,


aldeamentos e apartamentos turísticos.
•Estabelecimentos hoteleiros – 1 a 5 Descrição do
•Aldeamentos e Apartamentos Turísticos – 3 a 5
•Têm de cumprir requisitos mínimos obrigatórios e requisitos opcionais.
Sistema de
•Para a atribuição de cada categoria é necessário cumprir cumulativamente os Classificação
requisitos obrigatórios e um dado número de pontos nos opcionais

Requisitos São requisitos obrigatórios os definidos no artigo 5º da portaria. A


obrigatórios título de exemplo:
comuns •Apresentar adequadas condições de higiene e limpeza, conservação e
funcionamento das instalações e equipamentos;
•Água corrente quente e fria.

A portaria fixa as áreas para vários espaços. A título de exemplo e


retirado do anexo I da portaria, teremos: Áreas
Área mínima dos quartos individuais: 9 m 2; 10,5 m2; 12 m2; 14,5 m2; 17,5
m2 para 1, 2, 3, 4 e 5 respetivamente
Elementos usados para realizar a classificação dos
empreendimentos
1. Instalações
2. Equipamento/Mobiliário
Portaria 327/2008

3. Serviço
4. Lazer
5. Qualidade ambiental e urbanística

Obtenção de pontos
Os pontos referem-se a requisitos opcionais para cada categoria e são
obtidos da seguinte forma:
Para uma dada categoria é dado um conjunto de requisitos opcionais que
valem pontos e é fixado um número mínimo de pontos opcionais a obter
para alcançar essa categoria (por exemplo para 1 o número de pontos
opcionais terá de ser 108 no caso dos estabelecimentos hoteleiros)
2 Portaria 517/2008
Objeto
Estabelece os requisitos mínimos a observar pelos estabelecimentos de alojamento local

Moradia, apartamento e estabelecimento de hospedagem


Considera-se moradia o estabelecimento de alojamento local cuja unidade de alojamento é constituída
por um edifício autónomo, de carácter unifamiliar.
Considera-se apartamento o estabelecimento de alojamento local cuja unidade de alojamento é
constituída por uma fração autónoma de edifício.
Considera-se estabelecimento de hospedagem o estabelecimento de alojamento local cujas unidades
de alojamento são constituídas por quartos.
Requisitos gerais
Alguns exemplos (do artigo 5º da portaria):
•Estar instalados em edifícios bem conservados no exterior e no interior
•Dispor de portas equipadas com um sistema de segurança que assegure a privacidade dos
utentes.
Requisitos específicos
Os referidos nos artigos 6º a 10º da portaria dos quais destacamos os requisitos específicos
de higiene e os requisitos mínimos de segurança
3 Portaria 937/2008
Estabelece os requisitos mínimos a observar pelos TH e
Objeto pelos TER

TH - estabelecimentos de natureza familiar, com valor


Noções gerais arquitetónico, histórico ou artístico – o proprietário reside lá
durante o funcionamento
TER - estabelecimentos que se destinam a prestar
alojamento a turistas em espaços rurais, oferta de um
produto turístico completo e diversificado no espaço rural

Requisitos das TH e TER – as definidas do artigo 10º ao artigo 16º


nomeadamente condições gerais de instalação,
instalações infraestruturas e equipamentos, zonas comuns, cozinhas
e instalações sanitárias.
TH e TER – as definidas do artigo 17º ao artigo 21º,
Requisitos de nomeadamente as informações, o serviço de refeições,
funcionamento comercialização de produtos artesanais e gastronómicos,
fornecimentos incluídos no preço e arrumação e limpeza.

As especificidades estão elencadas no artigo 22ºda portaria


entre as quais podemos destacar:

Requisitos •as unidades de alojamento devem estar dotadas de


específicos instalações sanitárias privativas.

•A área mínima dos quartos individuais é de 10 m 2 e a dos


quartos duplos de 12 m2.
4 Portaria 261/2009
• Definição de critérios e procedimentos para o
Objeto reconhecimento de empreendimentos de turismo da
natureza

É efetuado mediante os critérios


Reconhecimento dos definidos no artigo 2º de forma
empreendimentos cumulativa. Destaca-se, aqui, o primeiro
e o último:
•Disponibilização de informação aos clientes sobre a fauna, flora e
geologia locais.
(…)
•Disponibilização de informação sobre serviços complementares que
garantam a possibilidade de usufruto do património natural da região
por parte dos clientes, nomeadamente através de animação
turística, visitação das áreas naturais, desporto da natureza ou
interpretação ambiental.
Boas práticas ambientais
• As boas práticas ambientais,
definidas no artigo 7º são depois
apresentadas no anexo I.

• Fonte de abastecimento de água


Obrigatórias •

Caudal de água das torneiras e chuveiros
Utilização das luzes
• Transporte dos resíduos

•Ar condicionado
Opcionais • Isolamento das janelas
•Jardinagem
•Triagem dos resíduos pelos hóspedes
•Formação do pessoal
5 Portaria 1320/2008
Portaria 1320/2008
estabelece os requisitos específicos de instalação, classificação e funcionamento dos
Objeto parques de campismo e de caravanismo.

Empreendimentos instalados em terrenos devidamente delimitados e Noção de


dotados de estruturas destinadas a permitir a instalação de tendas,
reboques, caravanas, autocaravanas e demais material e equipamento
parques de
necessários à prática do campismo e do caravanismo. Podem ser públicos campismo e
ou privativos e podem, ainda, destinar-se exclusivamente à instalação de caravanismo
um dos tipos de equipamento referidos.

Podem classificar-se, a pedido da entidade promotora em 3, 4


Classificação
ou 5
Segundo o artigo 4º da portaria:
a) Não estarem situados em zonas de condutas de combustíveis;
b) Não estarem situados em zona de atmosfera poluída;
c) Não estarem a menos 1000 m de locais em que existam
indústrias insalubres, incómodas, tóxicas ou perigosas; Localização
d) Serem suficientemente drenados para facilitar o escoamento
das águas pluviais;
e) Não estarem a menos de 1000 m de condutas abertas
de esgotos, de lixeiras ou de aterros sanitários.
A área útil mínima destinada a cada campista ou
Capacidade caravanista não pode ser inferior a 13 m2 .

•A área destinada a acampamento não pode


exceder 60 % da área total do parque.

•A área destinada a vias de circulação interna e


Áreas instalações e equipamentos comuns não pode
exceder 25 % da área total do parque.

•A área destinada a espaços livres e instalação de


zonas desportivas ou de lazer deve representar, no
mínimo, 15 % da área total do parque.
Estabelecidos do artº 7º ao artº 19º, nomeadamente:

Acesso à via pública.


Delimitação.
Superfície destinada à instalação de cada campista.
Requisitos das i Vias de circulação interna.
nstalações Circulação e estacionamento de veículos.
Rede de energia elétrica
Abastecimento de água
Condições gerais de instalação
Instalações sanitárias e sua localização
Equipamentos de utilização comum *
Recipientes para o lixo *
Instalações de alojamento *
Estabelecidos do artº 20º ao artº 26º, nomeadamente:

Receção
Primeiros socorros e equipamento de salvação
Serviço de limpeza e remoção do lixo
Requisitos de f Serviço de vigilância
uncionamento Deveres dos campistas e caravanistas
Regulamento interno
Recusa de permanência
Definidos no anexo à Portaria 1320/2008
Requisitos
para 3, 4 e 5
3 4 5
Localização Localização Localização

Capacidade Capacidade Capacidade

Superfície de terreno Superfície de terreno Superfície de terreno

Equipamentos Equipamentos Equipamentos

Instalações sanitárias Instalações sanitárias


Instalações sanitárias
Água canalizada

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