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Carolina Beatriz

Ângelo
2020/2023
Sonhadorismo
Módulo 3

Ana Rita Costa


Nº1 12º TCP
Introdução
Este trabalho foi realizado no âmbito da
disciplina de Sonhadorismo com o intuito
de darmos a conhecer um exemplo de
sonhadorismo, ou seja, uma pessoa que
nos inspire. Com isto vou falar um pouco
sobre Carolina Beatriz Ângelo, a primeira
mulher a votar em Portugal.
Biografia
➔ Carolina Beatriz Ângelo, filha de Viriato António Ângelo e Emília Clementina de Castro Barreto,
nasceu a 16 de Abril de 1878, na freguesia de S. Vicente, situada no distrito da Guarda, e morreu a
3 de Outubro de 1911, em São Jorge de Arroios, em Lisboa.

➔ Ingressou no Liceu da Guarda, em 1981, revelando-se uma aluna distinta, concluiu o curso em
apenas 4 anos.

➔ Prosseguiu os seus estudos na Escola Politécnica de Lisboa, a partir de 1895.

➔ Em 1897, iniciou a sua licenciatura na Escola Médico-Cirúrgica de Lisboa, que, em 22 de Fevereiro


de 1911, foi elevada à Faculdade de Medicina de Lisboa.

➔ Terminou o seu curso, em 1902, e casou-se com Januário Gonçalves Barreto Duarte, seu primo,
médico e republicano.

➔ No ano seguinte, nasce a sua filha Maria Emília Ângelo Barreto.


Área onde desenvolveu o seu trabalho científico
➔ Em 1903, apresentou a sua dissertação inaugural “Prolapsos Genitais” e iniciou a sua prática, como
a primeira cirurgiã portuguesa, feito notável que contraria a tendência fortemente sexista dos blocos
operatórios da época.

➔ Especializou-se em ginecologia, dedicando-se intensamente a esta atividade.

➔ Paralelamente à sua carreira médica, Carolina Beatriz Ângelo reforçou a sua visão social com um
ativismo cívico, político e principalmente feminista acérrimo, defendendo a emancipação da mulher
e acreditando em ideias como a educação para a independência e o divórcio, sendo mencionada
numa das publicações do “Jornal da Mulher” de “O Mundo” a este respeito.

➔ Mostrou-se interessada na inovação dos cuidados de saúde, lutando para um melhor apoio aos
médicos e defendendo, neste sentido, a separação da Igreja do Estado. Em 1907, participou na
fundação do Grupo Português de Estudos Feministas.
Principais Conquistas
➔ Foi iniciada na Maçonaria, na Loja Humanidade sob o nome simbólico de Lígia. Dois anos depois,
integrou a Assembleia-Geral da Liga Republicana das Mulheres Portuguesas, onde foi eleita Vogal
Suplente da Direção.

➔ O facto de ser viúva e ter de sustentar a sua filha Maria Emília (1903-1981), depois Fagundes pelo
casamento, que veio a ser professora de Filosofia, permitiu-lhe invocar em tribunal o direito a ser
considerada “chefe de família”, tornando-se assim a primeira mulher a votar no país, nas eleições
constituintes, a 28 de Maio de 1911. No dia seguinte, imagens e cartas da própria, acerca deste
efeito, foram publicadas em vários jornais, contribuindo para reforçar a luta das sufragistas.
Curiosidades
Começou a fazer parte de vários movimentos feministas, chegando a ser fundadora da Liga Republicana
das Mulheres Portuguesas. Nas eleições de 1911, um ano depois da Implantação da República, dirigiu-se
às urnas e votou. Mas não foi assim tão fácil

A primeira lei eleitoral dava o direito de voto a todos os cidadãos que fossem “maiores de 21 anos, que
soubessem ler e escrever e fossem chefes de família”. Excluía, por lapso, qualquer menção ao género do
votante. Carolina Beatriz Ângelo aproveitou essa lacuna, e uma vez que era viúva com uma filha,
preenchia todos os requesitos pautados pela lei.
Ainda assim, o pedido de inclusão no recenseadora, o que a levou a recorrer ao tribunal.
O juiz decidiu a favor de Carolina que, a 28 de Maio de 1911, foi a primeira mulher portuguesa a
votar.
Porquê esta escolha?

Escolhi esta pessoa por ser um grande exemplo em


portugal, pois fez de tudo para ter os mesmos
direitos que os homens na altura. Era uma mulher
forte e independente que conseguiu conquistar
muitas coisas. Acho que muita gente não conhece
esta mulher, mas ela foi quem mudou por exemplo
o facto das mulheres poderem votar.
Fim!

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