Você está na página 1de 27

Marcelo Savitzki

Erros comuns
• 1. Formulação de idéias interrogativas e
negativas: (erro comum apenas no início do
aprendizado)
• A primeira grande dificuldade que o brasileiro,
falante nativo de português, iniciando seu
aprendizado em inglês enfrenta, é normalmente a
estruturação de frases interrogativas e negativas.
Frases interrogativas em português são diferenciadas
apenas pela entonação, não exigem alteração da
estrutura da frase. No inglês, além da entonação,
temos, no caso dos Be Phrases (frases com o verbo
to be ou com qualquer outro verbo auxiliar ou
modal), a inversão de posição entre sujeito e verbo:
• He's a student. - Ele é estudante.
Is he a student? - Ele é estudante?
I can speak English. - Eu sei falar inglês.
Can you speak English? - Você sabe falar inglês?
• E no caso de Do Phrases, frases em que não há verbo auxiliar,
surge a necessidade de uso de verbo auxiliar DO para formular
perguntas ou frases negativas:
• He speaks English - Ele fala inglês.
Does he speak English? - Ele fala inglês?
He doesn't speak French. - Ele não fala francês.
• Além de contrastarem profundamente em relação ao português,
esses dois tipos de estruturas contrastam entre si. O contraste
entre Be Phrases e Do Phrases aparece nos modos interrogativo e
negativo. Be Phrases fazem a inversão de posição entre sujeito e
verbo para formação de frases interrogativas ou negativas, não
precisando de verbo auxiliar, enquanto que Do Phrases precisam do
verbo auxiliar DO. Isto representa uma dupla e acentuada dificuldade
para os falantes nativos de português, no qual praticamente não
existem verbos auxiliares e a formação de frases não é afetada pelos
modos (afirmativo, negativo e interrogativo). O modo interrogativo
em português, como vimos no exemplo acima, consiste apenas em
uma diferente entonação, enquanto que em inglês exige uma
significativa alteração na estrutura da frase, além da entonação. A
dificuldade não é de entender, mas sim de assimilar e automatizar.
Quem fala português como língua materna não está acostumado a
estruturar seu pensamento dentro destas normas e precisará praticar
exaustivamente para conseguir "internalizar" essas estruturas.
• 2. The subtle presence of the verb TO
BE - Presença/ausência do verbo TO
BE (erro comum em nível iniciante)
Do ponto de vista fonético, em frases afirmativas, a presença ou não do verbo TO BE é quase
imperceptível aos ouvidos do aluno principiante que está acostumado com a clara sinalização fonética da
presença de qualquer verbo em português. Obviamente, a função gramatical de um verbo numa frase é
preponderante. Portanto, se faltar onde deveria estar, ou se ocorrer quando não deveria, o erro é
grosseiro. Observe os seguintes exemplos:
O aluno com este tipo de dificuldade deve treinar o ouvido e a pronúncia, até acostumar-se a perceber a
grande diferença funcional deste pequeno detalhe fonético.

I lost. Eu perdi.
I'm lost. Estou perdido.

It hardly works. Isto dificilmente funciona.


It's hard work. Isto é trabalho duro.

They like children. Eles gostam de crianças.


They're like children. Eles são como crianças.

It looks like it's going to rain. Parece que vai chover.


• 3. Subjectless sentences - Frases sem sujeito: (erro comum até níveis avançados)
• Em português freqüentemente as frases não têm sujeito. Sujeito oculto, indeterminado,
inexistente, são figuras gramaticais que no português explicam a ausência do sujeito. Isto
no inglês entretanto não existe. A não ser pelo modo imperativo, toda frase em inglês
normalmente tem sujeito. Na falta de um sujeito específico, muitas vezes o
pronome IT deve ser usado.
• Além da questão da presença obrigatória do sujeito, temos um problema com relação a
seu posicionamento. Em português muitas vezes o sujeito aparece no meio ou no fim da
frase. Em inglês ele deve estar de preferência no início da frase. Observe os seguintes
exemplos:
• Tive um problema. - I had a problem.
Está chovendo. - It's raining.
Fez-se o possível. - We (they) did the best.
Quebraram uma janela. - Somebody broke a window.
Ontem caiu um avião. - An airplane crashed yesterday.
Esses dias apareceu lá na companhia um vendedor. - A salesman came to the office the
other day.
• Ao formar uma frase, o aluno deve acostumar-se a pensar sempre em primeiro lugar no
sujeito, depois no verbo. O pensamento em inglês estrutura-se, por assim dizer, a partir do
sujeito.
•  
•  
•  
•  
•  
• 4. There TO BE = ter (existência): (erro comum até níveis
intermediários)
• Em português o verbo TER tem pelo menos dois significados
importantes: posse e existência. Exemplos:
• Eu tenho um carro. = Eu possuo um carro. - I have a car.
Tem (há) um livro sobre a mesa. = Existe um livro sobre a
mesa. - There's a book on the table.
• Sempre que o verbo TER significar existência (haver), a frase
não terá sujeito; e isto ocorre com muita freqüência em
português. Em inglês, esta estrutura corresponderá sempre
ao There TO BE. Observe os seguintes exemplos:
• Não tem (há) problema. - There's no problem.
Tem (há) muita gente. - There are many people.
Não tem (há) ninguém que fala inglês aqui? - Isn't there
anybody that speaks English here?
Teve (houve) uma festa ontem de noite. - There was a party
last night.
Vai ter (haverá) outra festa semana que vem? - Is there going
to be another party next week?
• 5. No TO after modals: (erro comum até
níveis intermediários)
• Os verbos modais (auxiliary modals) em
inglês (can, may, might, should, shall,
must), são verbos que nunca ocorrem
isoladamente; ocorrem apenas na presença
de outro verbo. Ao contrário dos demais
verbos, entretanto, os modais ligam-se ao
verbo principal diretamente, isto é, sem a
partícula TO. Observe os seguintes exemplos:

He can speak English. - Ele sabe falar inglês. He likes to speak English. - Ele gosta de falar inglês.

Can I smoke here? - Posso fumar aqui? Do you want to smoke? - Você quer fumar?

• O aluno principiante deve cuidar


especialmente com o verbo CAN, que é usado
com muita freqüência. Uma forma de
internalizar estas estruturas é decorar
exemplos como os acima.
• 6. A Combinação impossível de FOR com TO: (erro
comum até níveis intermediários)
• O fato de ser o infinitivo em inglês formado pelo verbo
precedido da preposição TO, aliado ao fato de ser
comum em português a colocação de idéias do tipo
VERBO + PARA + VERBO NO INFINITIVO, induz o aluno
freqüentemente a colocar a mesma idéia em inglês
usando a combinação das preposições FOR + TO. Esta
entretanto é uma combinação impossível, não ocorrendo
jamais em inglês. Observe nos seguintes exemplos as
alternativas corretas:
• Eu vim para falar contigo. - I came to talk to (with) you.
Ela se ofereceu para me ajudar. - She offered to help
me.
Para aprender, é necessário estudar. - It's necessary to
study, in order to learn.
Isto é um instrumento para medir velocidade. - This is
an instrument for measuring speed.
• Como regra geral, sempre que houver tendência de
colocar FOR + TO, o aluno deve lembrar-se de
simplesmente eliminar a primeira preposição.
• 7. No double negative words: (erro comum até níveis intermediários)
• No português normalmente colocamos dupla-negações na mesma frase.
Pronomes indefinidos como NADA, NENHUM, NINGUÉM, podem ser usados
livremente em frases negativas. Isto em inglês é gramaticalmente incorreto.
Exemplos:
• Não tem nada que eu possa fazer. - There's nothing I can do. / There isn't
anything I can do.
Eu não tenho nenhum problema. - I have no problems. / I don't have any
problems.
Não tem ninguém em casa. - There's nobody home. / There isn't anybody
home.
• 8. O numeral ONE e o artigo A(N): (erro comum até níveis
intermediários)
• Quem fala português como língua materna, facilmente se confunde com o
numeral ONE e com o artigo indefinido A, porque em português ambos são
representados pela mesma palavra: UM. Exemplos:
• I just have a car. (It's not an airplane) - Tenho apenas um carro. (Não um
avião)
• I just have one car. (Not more than one) - Tenho apenas um carro. (Não
mais do que um)
• Na maioria dos casos, é o artigo indefinido que deve ser usado. Observe os
seguintes exemplos:
• Eu tenho um problema. - I have a problem.
• Um amigo é mais importante que dinheiro. - A friend is more important
than money.
• 9. No THE before names and other article problems. (erros comuns até níveis intermediários)
• Em ambas as línguas, inglês e português, existem artigos que se subdividem em definidos (o, os, a, as
- the) e indefinidos (um, uns, uma, umas - a, an). Portanto, no uso de artigos há pouco contraste entre
os dois idiomas, a não ser por alguns casos excepcionais.
• a) Em português, em linguagem coloquial, é comum o uso de artigos definidos na frente de nomes
próprios, enquanto que em inglês, salvo algumas exceções, isso jamais ocorre. Veja os seguintes
exemplos:
• O Sr. Jones é meu amigo. - Mr. Jones is my friend.
A IBM é uma empresa grande. - IBM is a large company.
A Alemanha é um país desenvolvido. - Germany is a developed country.
O inglês do Peter é melhor que o do John. - Peter's English is better than John's.
•    Observe entretanto que para todos países cujos nomes dão uma idéia de coletividade, deve-se usar o
artigo definido:
• The United States - Os Estados Unidos
The Soviet Union - A União Soviética
The European Union - A União Européia
The CIS (Community of Independent States) - A CEI
The United Kingdom - O Reino Unido
The Netherlands - Os Países Baixos
The Philippines - As Filipinas
The Falklands - As Malvinas
The British Isles - As Ilhas Britânicas
•    Também países cujos nomes expressam o tipo de organização:
• The Dominican Republic - A República Dominicana
The People's Republic of China - A República Popular da China
• b) Em inglês não se usa artigo definido antes de pronomes possessivos:
• Este é o meu livro. - This is my book.
A minha casa ainda não está pronta. - My house isn't finished yet.
• c) Em português não se usa artigo indefinido antes de profissões:
• Ele é médico. - He's a doctor.
Sou professor. - I'm a teacher.
• d) Em português não se usa artigo definido quando se fala de tocar instrumentos musicais:
• Ela toca piano. - She plays the piano.
• 10. SAY and TELL (erro comum até níveis avançados)
• Os verbos SAY e TELL, embora praticamente sinônimos no
significado (transmitir informação), gramaticalmente são diferentes.
Ambos podem ser traduzidos em português pelos verbos DIZER e
FALAR, sendo que TELL pode ser também traduzido por CONTAR. A
diferença reside no fato de que com o verbo SAY, normalmente não
há na frase um receptor da mensagem (objeto indireto); enquanto
que com o verbo TELL o receptor da mensagem está normalmente
presente na frase. Veja os exemplos:
• He said that inflation will decrease. - Ele disse que a inflação vai
diminuir.
• He told the reporters that inflation will decrease. - Ele disse aos
jornalistas que a inflação vai diminuir.
• What did he say when you told him this? - O que é que ele disse
quando tu disseste isso para ele?
• Entretanto, quando se reproduz textualmente as palavras do
emissor da mensagem, o verbo a ser usado deve ser
sempre SAY, mesmo que o receptor da mensagem esteja presente
na frase. Exemplo:
• He said "Good morning" to us. - Ele disse "Bom dia" para nós.
• 11. UMA PESSOA = SOMEBODY (erro comum até níveis
intermediários)
• Freqüentemente brasileiros que falam inglês encontram
dificuldade em usar os
sinônimos SOMEBODY ou SOMEONE. Em português, a
expressão "UMA PESSOA ...", que é muito comum,
corresponde normalmente a SOMEBODY ou SOMEONE em
inglês. Observe os seguintes exemplos:
• Tem uma pessoa aí que quer falar contigo. - There is
somebody (someone) here who wants to talk to (with) you.
Uma pessoa me falou que ele vai se aposentar.
- Somebody(Someone) told me he's going to retire.
Eu ouvi uma pessoa falando inglês. - I heard someone
(somebody) speaking English.
• Cuidado também com a palavra PESSOAS no plural. Na
prática, o plural de PERSON é PEOPLE. Exemplo:
• Tem cinco pessoas na sala. - There are five people in the
room
• 12. No TODAY and no IN before THIS ...
(time)... (erro comum até níveis
intermediários)
• Algumas expressões adverbiais de tempo
como HOJE DE MANHÃ, NESTA MANHÃ,
HOJE DE TARDE, NESTA TARDE, NESTE
MÊS, etc., facilmente induzem o aluno a usar
a palavraTODAY ou a preposição IN em
inglês. Observe os seguintes exemplos:
• Hoje de manhã (Nesta manhã ) ... - This
morning ...
Hoje de tarde (Nesta tarde) ... - This
afternoon ...
Nesta semana ... - This week ...
Hoje de noite ... - Tonight ...
Neste momento ... - At this moment ...
• 13. YOUR não é o mesmo que SEU
(DELE, DELA) (erro comum até níveis
intermediários)
• Devido ao fato de que português tem na
2a pessoa (você) o mesmo tratamento
gramatical dado à 3a pessoa (ele ou ela), o
aluno freqüentemente encontra dificuldade
no uso correto dos pronomes possessivos em
inglês. Por exemplo:
• Este é o seu livro. (de você) - This
is your book.
• Este é o seu livro. (dele) - This is his book.
• Este é o seu livro. (dela) - This is her book.
• 14. I THINK SO não é o mesmo que I THINK
(THAT) … (erro comum até níveis intermediários)
• I THINK SO é sempre uma frase completa,
terminando em ponto final, e corresponde à
expressão do português ACHO QUE SIM. I THINK
… ou I THINK THAT … sempre introduz uma
oração subordinada (relative clause), e
corresponde a ACHO QUE … Por exemplo:
• Is it going to rain? I think so. - Será que vai
chover? Acho que sim.
• I think this is my book. - Acho que este é o meu
livro.
• Many people think that inflation is worse than
unemployment. - Muitos acham que inflação é
pior que desemprego.
• 15. Countable & Uncountable nouns - uso
correto de seus quantifiers (erro comum até
níveis avançados)
• O fato de alguns substantivos não serem
normalmente usados no plural (ex: dinheiro), é
irrelevante em português. Em inglês, entretanto,
este fato é de relevância gramatical. A
classificação dos substantivos
em countable (contáveis, isto é, que podem ser
contados) e uncountable (incontáveis, isto é, que
não podem ser contados ou pluralizados. Ex:
dinheiro, água) é de grande importância porque,
dependendo da categoria,
diferentes quantifiers terão que ser
usados. Quantifiers são uma categoria
de determiners, normalmente adjetivos, pronomes
e artigos que quantificam substantivos.
Only Uncountable Only Countable Uncountable & Countable

much (neg. int.) many a lot (of)

very much (neg. int.) very many quite a lot (of)

too much (neg. int.) too many plenty (of)

  several enough

a little (affirm. int.) a few (affirm. int.) some (of) (affirm. int.)

very little (affirm. int.) very few (affirm. int.) any (of) (neg. int.)

too little (affirm. int.) too few (affirm. int.) none (of) (affirm.)

  each no

  both (of)  

  every all (of)

  a, an (singular) the
• 16. Countable & Uncountable contrasts
with Portuguese: (erro comum até níveis
avançados)
• Na maioria dos casos existe correlação entre os
substantivos de português e inglês. Isto é: se o
substantivo for uncountable em português,
também o será em inglês. Em alguns casos
entretanto, essa correlação é traída, induzindo o
aluno a erro. Exemplos:
• Eu vou pedir algumas informações sobre ...
-  I'm going to ask for some information about
...
• Agora ainda temos que comprar os móveis.
-  Now we still have to buy the furniture
INGLÊS PORTUGUÊS

information informações
knowledge conhecimentos
interest juros
advice conselhos
equipment equipamentos
furniture móveis
real estate imóveis
vacation férias
medicine remédios
fruit frutas
bread pães
music músicas
microwave microondas
software programas de computador
slang gírias
• O fato de estes substantivos do inglês
estarem aqui relacionados
como uncountable, não significa que os
mesmos não possam jamais ser usados no
plural. Significa apenas que normalmente,
em linguagem comum, não são usados no
plural.
• 17. Verb transitivity contrasted (erro
comum até níveis avançados)
• Verbos podem ser transitivos diretos ou
indiretos. Transitivo direto é o verbo que
transita diretamente ao seu complemento. Por
exemplo: TOMAR CAFÉ. Transitivo indireto é o
verbo que transita ao seu complemento por
intermédio de uma preposição. Por exemplo:
TELEFONAR PARA O PAULO.
• Inglês e português normalmente
correspondem no que se refere a transitividade
dos verbos. Isto é: se o verbo é transitivo
direto em português, provavelmente também o
é em inglês. Existem alguns casos, entretanto,
em que essa correlação é traída. Por exemplo:
like I like coffee. (D)
gostar de Eu gosto de café. (I)

tell I've already told John. (D)


falar para, dizer para Já falei para o John. (I)

call I have to call him. (D)


telefonar para Tenho que telefonar para ele. (I)

ask Ask him. (D)


perguntar para, pedir para Pergunta para ele. (I)

listen to I like to listen to music. (I)


escutar Gosto de escutar música. (D)

need I need help. (D)


precisar de Preciso de ajuda. (I)

ride Why don’t you ride a bicycle? (D)


andar de Por que você não anda de bicicleta? (I)

attend We attended a seminar. (D)


participar de Nós participamos de um seminário. (I)

enter He entered the kitchen. (D)


entrar em Ele entrou na cozinha. (I)

Thank you for contributing your work to our project. (D)


contribute
Obrigado por contribuir com seu trabalho para nosso
contribuir com
projeto. (I)
• Como pode-se ver nos exemplos acima,
na maioria dos casos em que há
discordância, o verbo em inglês é
transitivo direto (D) enquanto que em
português é transitivo indireto (I). A única
exceção parece ser a do verbo listen.
• 18. Verb + Infinitive & Verb +
Gerund (dificuldade comum até níveis avançados)
• Ao contrário do português, em que um verbo
normalmente só é seguido de outro no infinitivo
(veja 2 exceções** abaixo), em inglês há verbos
que são normalmente seguidos só de infinitivo,
verbos que são normalmente seguidos só de
gerúndio, e verbos que aceitam ambos. Essas
situações correspondem ao que em português é
classificado como "orações subordinadas
substantivas objetivas diretas reduzidas de
infinitivo" e em inglês como "nonfinite clause".
Ocorrem sempre que o verbo for transitivo direto
(exigir um objeto direto como complemento) e a
complementação for feita com um segundo verbo
(no infinitivo ou no gerúndio) que tem como sujeito
implícito o mesmo sujeito do verbo principal.
• a) Principais verbos do primeiro grupo (verb + infinitive pattern) (subjectless infinitive
clause as direct object):
• afford - I can't afford to buy a new car. - Não estou em condições de comprar um carro novo.
agree - They agreed to play cards. - Eles concordaram em jogar cartas.
appear - The Taliban appears to be regrouped and well-funded. - Os talibans parecem estar
reagrupados e em boa situação financeira.
choose - He chose to study languages instead of math. - Ele escolheu estudar letras em vez de
matemática.
decide - He decided to leave. - Ele decidiu partir.
deserve - He deserves to die. - Ele merece morrer.
expect - We expect to win the game. - Esperamos vencer o jogo.
fail - The governments must not fail to recognize the need for environmental protection. - Os governos
não podem deixar de reconhecer a necessidade de proteção ao meio ambiente.
forget (esquecer de obrigações) - I forgot to tell you. - Eu me esqueci de te contar.
have - I have to go. - Tenho que ir.
help - He helped me (to) find my keys. - Ele me ajudou a encontrar minhas chaves.
hope - I hope to become fluent. - Espero me tornar fluente.
hesitate - Don't hesitate to call me. - Não hesite em me ligar.
intend - I intend to stay here for a while. - Pretendo ficar aqui por algum tempo.
learn - He learned to be polite. - Ele aprendeu a ter boas maneiras.
long - Peter longed to kiss his lover. - Peter ansiava por beijar sua amante.
offer - He offered to help us. - Ele se ofereceu para nos ajudar.
plan - He's planning to study more from now oen. - Ele está planejando estudar mais, a partir de agora.
pretend - He pretends to be what he has never been. - Ele finge ser o que nunca foi.
promise - You promised to help us. - Você prometeu nos ajudar.
refuse - She refused to practice. - Ela se recusou a praticar.
regret (anúncio de más notícias) - I regret to inform that your application has been turned down. -
Lamento informar que seu pedido foi recusado.
remember (lembrar de obrigações) - She always remembers to lock the door. - Ela sempre se lembra
de chavear a porta.
threaten - He threatened to call the police. - Ele ameaçou chamar a polícia.
try (fazer uma tentativa) - I tried to finish the job last night. - Tentei terminar o trabalho ontem à noite.
want - Do you want to go? - Você quer ir?
would like, would prefer, would love - Would you like to go? - Você gostaria de ir?
• b) Principais verbos do segundo grupo (verb + gerund pattern) (subjectless gerund clause
as direct object):
• admit - I admit having cheated when I was a student. - Admito ter colado quando era estudante.
adore - I adore playing soccer with my friends on weekends. - Adoro jogar futebol com meus amigos
nos fins de semana.
avoid - I can't avoid making mistakes. - Não consigo evitar cometer erros.
can't help - I can't help making mistakes. - Não consigo evitar cometer erros.
can't stand - I can't stand making decisions. - Não agüento tomar decisões.
consider - He considered buying a new car. - Ele considerou a possibilidade de comprar um carro novo.
deny - He denied having stolen the money. - Ele negou ter roubado o dinheiro.
dislike - I dislike making mistakes. - Detesto cometer erros.
enjoy - He enjoys going to the movies. - Ele aprecia ir ao cinema.
feel like - I feel like watching a movie tonight. - Estou com vontade de assistir a um filme hoje à noite.
finish - I've finished working overtime. - Parei de fazer hora-extra.
forget (esquecer do passado) - I'll never forget visiting my grandfather. - Nunca esquecerei de ter
visitado meu avô.
give up - He's given up studying English. - Ele desistiu de estudar inglês.
have trouble - I have trouble getting up early. - Tenho dificuldade em levantar cedo.
keep - You have to keep trying. - Você deve continuar tentando. (**)
mind - I wouldn't mind having a dog. - Não me importaria de ter um cachorro.
miss - I miss living abroad. - Sinto saudades de viver no exterior.
quit - I quit smoking cigarettes. - Parei de fumar cigarros.
recall - I don't recall picking up the keys. - Não me lembro de ter pego as chaves.
regret (arrependimento de atos passados) - They regret fooling around when they were students. - Eles
se arrependem de terem vagabundeado quando eram estudantes.
remember (lembrar do passado) - I remember visiting my grandfather. - Lembro-me de ter visitado
meu avô.
resist - I resisted accepting her invitation. - Resisti em aceitar o convite dela.
risk - If you leave on vacation now you'll risk losing your clients. - Se você sair de férias agora, correrá o
risco de perder seus clientes.
stop - Why don't you stop smoking? - Por que você não para de fumar?
try (experimentar) - The teacher tried speaking louder. - O professor experimentou falar mais alto.
• c) Principais verbos que aceitam ambos, sem mudança
de significado:
• begin - She's begun to diet. / She's begun dieting. - Ela
começou a fazer dieta.
continue - He continues to save money. / He continues
saving money. - Ele continua economizando dinheiro. (**)
hate - I hate to live in the city. / I hate living in the city. -
Odeio morar na cidade.
like - I don't like to watch TV. / I don't like watching TV. -
Não gosto de assistir televisão.
love - She loves to speak English. / She loves speaking
English. - Ela adora falar inglês.
neglect - He neglects to study. / He neglects studying. - Ele
negligencia seus estudos.
prefer - I prefer to drink coffee. / I prefer drinking coffee. -
Prefiro tomar café.
start - I've started to play tennis. / I've started playing
tennis. - Comecei a jogar tênis.
• ** exceções do português, em que um verbo é seguido de
outro no gerúndio em vez do infinitivo.

Você também pode gostar