Você está na página 1de 16

UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS

FACULDADE DE ESTUDOS SOCIAIS


DEPARTAMENTO DE ECONOMIA E ANÁLISE

COVID 19: OS IMPACTOS NO MERCADO


DE TRABALHO BRASILEIRO E
MEDIDAS DO GOVERNO PARA
MITIGAR OS EFEITOS DA PANDEMIA

Discente: GIOVANI MEDEIROS SILVA


Orientadora: Profª. Drª. Marinilde Verçosa
2023
PROBLEMÁTICA/PERGUNTA

• A questão que preside este estudo procurou saber quais


os efeitos da pandemia da Covid-19 no mercado de
trabalho brasileiro e suas consequências no emprego e
na renda do trabalhador??
OBJETIVOS
Objetivo Geral
• Analisar os principais impactos decorrentes da pandemia do coronavírus (Covid-19)
no mercado de trabalho brasileiro e as medidas adotadas pelo governo para mitigar os
efeitos da pandemia.
• Objetivo Específicos
• Analisar o cenário do mercado de trabalho no Brasil no período que antecede a
pandemia da Covid-19;
• Verificar as medidas adotadas pelo governo federal com relação ao emprego e renda;
• Identificar os principais impactos da pandemia no cenário macroeconômico
brasileiro.
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
• A pandemia do coronavírus foi um dos momentos históricos em que a sociedade mais precisou se autoavaliar.
Segundo dados da OPAS (Organização Pan-Americana da Saúde), no dia 31 de dezembro de 2019 a OMS
(Organização Mundial da Saúde) recebeu um alerta sobre uma grande quantidade de casos de pneumonia
acontecendo na cidade de Wuhan, na Província de Hubei, na República Popular da China.

• Para Sandoval (2020) a primeira morte oficial nos Estados Unidos aconteceu no Vale do Silício, Califórnia no dia
06 de fevereiro de 2020, contrariando o pensamento popular de que o primeiro óbito teria sido nos arredores de
Seattle no dia 29 de fevereiro (2020).

• Segundo dados da ONU (Organização das Nações Unidas), o primeiro caso confirmado de Covid-19 na Europa
aconteceu no dia 24 de janeiro de 2020, na França, e até o janeiro de 2022 mais de 1,5 milhões de pessoas no
continente europeu vieram a óbito após contrair o vírus, a organização afirma também que mais de 123 milhões de
pessoas no continente contraíram o vírus (COVID, 2022)
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

• Fazendo referência ao Keynesianismo que é a doutrina político-econômica que prega que o Estado exerce papel
dominante na organização de uma nação, ou seja, defende a proposta de que a figura do Estado deve oferecer condições
sociais aos trabalhadores, como deveres a serem cumpridos.

• Tendo como características: defesa da intervenção estatal em áreas que as empresas privadas não podem ou não
desejam atuar, posição ao sistema liberal, redução de taxas de juros, equilíbrio entre demanda e oferta, garantia do Pleno
Emprego e introdução de benefícios sociais para a população de baixa renda, a fim de garantir um sustento mínimo
(HENRIQUE, 2019).

• Paniago (2012), explica que a estratégia keynesiana de intervenção na economia, é “retirando” da iniciativa privada
algumas das suas funções antes exercidas com exclusividade, tendo por finalidade encontrar novas formas de manutenção da
ordem do sistema reprodutivo dominante, e garantir a expansão do capital, dado o esgotamento da fase do predomínio das
“livres” leis do mercado, ou seja, o poder público deveria investir em áreas em que as empresas privadas negligenciavam.
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

• Para Targino e Vasconcelos (2015), o setor formal do mercado de trabalho é aquele em que existe algum tipo de contrato
entre empregador e empregado. Esse contrato pode ser firmado por meio da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) ou
do Estatuto do Servidor Público.
• Esses trabalhadores cumprem extensas jornadas de trabalho e dificilmente conseguem acessar linhas de financiamentos
para o exercício legal da atividade (Krein & Proni, 2010). Em 2015, no governo Dilma 2, a informalidade no Brasil
ultrapassava os 50%. Em 2017, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), estava em torno
de 40,8%.
• Essa população precisará ser assistida com políticas voltadas a protegê-la da fome e da pobreza, ou seja, necessitará ser
inserida numa rede de proteção social. O desafio é fenomenal, tendo em vista que uma das marcas do capitalismo
globalizado e liberal – e que vem sendo seguida pela equipe econômica do governo Bolsonaro – é a crescente
informalização do trabalho, conforme nos explica Antunes (2009).
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

• Os estudos preliminares sugerem que o colapso do PIB teria sido de duas a três vezes e
meia maior na ausência de uma política como o auxílio emergencial, que representou
pouco mais de metade das despesas do “orçamento de guerra” (Sanches, Cardomingo e
Carvalho, 2021).
• O auxílio emergencial é um híbrido de transferência focalizada e um seguro emergencial
destinado principalmente aos desempregados e trabalhadores informais de baixa renda.
• A recuperação e a criação de ocupações dependerão, entre outros fatores, da retomada
dos gastos com programas sociais e econômicos que reduziram as desigualdades sociais
no início deste século, como o Programa de Aceleração do Crescimento em Favelas
(PAC-Favelas); o Programa Minha Casa, Minha Vida; o Programa Bolsa Família (PBF);
e o Programa de Geração de Emprego e Renda (Proger) com recursos do Fundo de
Amparo ao Trabalhador (FAT). Esses programas podem e devem ser ampliados a fim de
fazer com a que a economia retome o crescimento em longo prazo.
PROCEDIMENTO METODOLÓGICO

• Estudo: Pesquisa Quali-quantitativa.

• Pesquisa: Bibliográfica/ Documental

• Análise do instrumentos de pesquisa: a partir de publicações em livros, artigos


científicos impressos ou eletrônicos, imprensa escrita, material cartográfico e estatístico,
como também dados disponíveis em meios eletrônicos.

• Levantando assim dados de fontes primárias (estatísticos, informativos e documentais.) e


secundários (obras de imprensa, publicações não oficiais, podcasts de opinião pública).
RESULTADOS :

Gráfico 2. Taxa de desocupação (%) dos meses de dezembro (2002-2014)

Fonte: Elaboração própria a partir dos dados do IBGE


RESULTADOS

Tabela 1 - PEA ocupada segundo ocupações no trabalho principal - Brasil, 4º trimestre


2013 e 4º trimestre 2018 (em milhões)
RESULTADOS :

Quadro 3. Síntese Das Notícias Sobre Demissões No Brasil

Fonte: Elaboração própria a partir


RESULTADOS :
Tabela 2. População ocupada por setores: variação interanual
RESULTADOS

Gráfico 3. Gráfico do faturamento do segmento em relação a uma semana normal de 2020 Gráfico 4. Gráfico do faturamento do segmento em relação a uma semana normal de 2021

Fonte: Elaboração própria a partir de O Impacto da pandemia de corona vírus nos Pequenos Negócios. (SEBRAE,
2020
CONCLUSÃO

• A presente pesquisa teve por objetivo investigar os principais impactos decorrentes da pandemia do
coronavirus (Covid-19) no mercado de trabalho brasileiro e as medidas adotadas pelo governo para
mitigar os efeitos da pandemia e seus desdobramentos gerados pela pandemia na economia
brasileira.
• Além disso, em vista de tudo o que foi analisado nesse estudo, fica claro como a pandemia impactou
o cenário econômico brasileiro, e mesmo quando o vírus passar a ser verdadeiramente considerado
como um problema de saúde comum e de fácil tratamento pelas vacinas, os impactos causados ainda
terão influência na sociedade brasileira.
• O estudo teve uma limitação em relação ao tema ser relativamente recente, e pouco explorado entre
os anos da pandemia até a atualidade, especificamente na atividade do mercado de trabalho,
necessitando ainda diferentes abordagens e enfoque, tais como um modelo econométrico do qual
dará exatidão e estimação de projeções a longo prazo.
REFERENCIA BIBLIOGRAFICA
• ARAÚJO, A.; VÉRAS DE OLIVEIRA, R. O sindicalismo na era Lula: entre paradoxos e novas perspectivas. In: VÉRAS DE OLIVEIRA, R.; BRIDI, M. A.; FERRAZ, M.
(Org.) O sindicalismo na Era Lula: paradoxos, perspectivas e olhares. Belo Horizonte: Fino Trato, 2014.

• BRESSER-PEREIRA, L. C.; THEUER, D. Um Estado novo-desenvolvimentista na América Latina? Economia e Sociedade, Campinas, v.21, número especial, p.811-29, 2012.

• BARBOSA FILHO, F. de H.; MOURA, R. L. de. Evolução recente da informalidade do emprego no Brasil: uma análise segundo as características da Oferta de trabalho e o setor.
Pesquisa e Planejamento Econômico, Brasília, v.45, n.1, 2015. BRIDI, M. A. Reforma trabalhista no Brasil, austeridade e retrocesso social. In: PACHECO, C. et al. (Org.) A
América Latina hoje: rupturas e continuidades. Curitiba: Editora Instituto Memória, 2020.

• CARVALHO, L. Análise de Conjuntura Mercado de Trabalho – pré e durante pandemia. UFPR: GETS, 2020 (mimeo).

• CARVALHO, Sandro Sacchet de. As Diferenças entre a PME e a PNADC como fonte de indicadores de curto prazo sobre trabalho e rendimento. Carta de Conjuntura. Instituto
de Pesquisa Econômica Aplicada, Rio de Janeiro, v. 32, p.187-211, 2016. Disponível em: . Acesso em: 01 maio 2019.

• SANTOS, Vanessa Prado dos. O desafio da pandemia da COVID-19: o que podemos aprender com a história?. Jornal Vascular Brasileiro [online]. 2021, v. 20.

• Disponível em: <https://doi.org/10.1590/1677-5449.200209>. Epub 19 Mar 2021. ISSN 1677-7301. https://doi.org/10.1590/1677-5449.200209. Acesso: em 24 de junho de
2022.

• World Health Organization. WHO Coronavirus Disease (COVID-19) Dashboard. 2020. Disponível em: https://covid19.who.int/. Acesso em: 25 de junho de 2022.

• IBGE – INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Sistema de Contas Nacionais Brasil: ano de referência 2019. 3. ed. [s.l.]: IBGE, 2019.

• IBGE – INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Taxa de desemprego: ano de referência 2022. IBGE, 2022.
Obrigado!

Você também pode gostar