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A PERFEIÇÃO

EÇA DE QUEIRÓS

Trabalho realizado por:


-Vasco Correia nº23 12ºO
ÍNDICE

- Inspiração de Eça de Queirós


- Resumo dos capítulos
- Análise
- Recursos Estilísticos
- Apreciação Crítica
ISPIRAÇÃO DE EÇA DE QUEIRÓS
• Eça de Queirós inspira-se no Canto V da Odisseia de Homero, que é um
poema épico dividido em 24 cantos, com um total de 12100 versos,
estando a sua ação central à volta do protagonista, Ulisses rei de Ítaca, que
se dirige a Troia para lutar contra os troianos, tornando-se o herói perfeito
por ser astuto, prudente, habilidoso e resistente, sendo as suas aventuras e
ações verdadeiros atos gloriosos. Ogígia é a ilha paradisíaca onde vai
desembarcar e conhecer a perfeição (que dá origem ao título do conto de
Eça de Queirós), pois nela habitam Calipso e as suas ninfas com vidas
imortais.
RESUMO DOS CAPITULOS
• Capitulo I:
• Após um naufrágio e ter andado perdido nove dias, Ulisses foi ter à ilha de
Ogígia, onde vivem Calipso e as suas ninfas, numa vida imortal e perfeita.
RESUMO DOS CAPITULOS
• Capítulo II:
• Decorridos oito anos, chega à ilha Mercúrio, deus mensageiro, enviado
por Júpiter, que ordenou a Calipso, que restituísse a liberdade de Ulisses,
deixando-o partir para Ítaca e para junto da sua esposa (Penélope) e do seu
filho (Telémaco).
• Calipso obedece e tudo prepara para a construção de uma jangada, o que
provoca a desconfiança de Ulisses, apesar da promessa da deusa em o
ajudar.
RESUMO DOS CAPITULOS
• Capítulo III:
• Triste, Calipso profetisa dificuldades futuras a Ulisses e tenta convencê-lo
a ficar, mas este insiste na construção da jangada e na sua partida,
trabalhando arduamente três dias.
RESUMO DOS CAPITULOS
• Capítulo IV:
• Ao quarto dia, o herói coloca a jangada na água e Calipso prepara Ulisses para a
partida.
• Discurso amargurado de Calipso e resposta de Ulisses, onde expressa os seus
sentimentos sobre a ilha onde viveu oito anos terríveis, pela monotonia e saudade.
• Preparativos das ninfas (mantimentos para a viagem) e exigência de Ulisses sobre
a tradição de presentes para quem parte.
• Despedida e partida.
ANÁLISE
• Conto escrito na 3ª pessoa, sendo o narrador não participante;
• Narrador omnisciente (sabe tudo sobre a ação/personagens, o que pensam
e sentem);
• Narrador subjetivo (dá opiniões);
• Tempo: cronológico e linear;
• Espaço: a ação centra-se na ilha de Ogígia.
RECURSOS ESTILÍSTICOS
• Metáfora – “rochedos de alabastro”
• Enumeração – “bosques de cedros e tuias odoríferas, as messes eternas
dourando os vales, a frescura das roseiras”
• Sinestesia – “bosques de cedros e tuias odoríferas, as messes eternas
dourando os vales, a frescura das roseiras” (“Odoríferas”- sensação
olfativa, “dourando”- sensação visual e “frescura”- sensação táctil).
• Personificação – “nem um sopro dos zéfiros curiosos”
• Adjetivação – “inefável paz e beleza imortal”
APRECIAÇÃO CRÍTICA
• Conto com muitas descrições;
• Linguagem complexa;
• Existência de muitas sensações (visuais, auditivas, olfativas, tácteis, gustativas);
• Recursos estilísticos variados, ricos e expressivos.
• A leitura de A Perfeição estimula a criatividade/imaginação.
• Gostei de ler este conto, embora reconheça nele alguma dificuldade de
interpretação, pela sua complexidade.

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