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Capítulo 14

PLANEJAMENTOS E VISITA
SUPERIOR

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A comunidade espiritual no
coração da Amazônia
A reunião se daria no coração da Amazônia, para onde

rumávamos, seguindo o mensageiro que nos conduzia.

Deslumbrávamo-nos na volitação
sobre as abençoadas terras do
Brasil. (p. 209)
A
comunidade

Quando chegamos ao local elegido, ficamos boquiabertos com a


beleza em cores rutilantes, assim como pela movimentação de
Espíritos e de veículos coletivos em pleno esplendor da floresta
vista do alto. (p. 210)
A comunidade

Um edifício circular que recordava o


Coliseu de Roma, em menor dimensão,
possuía uma iluminação especial do próprio
material com que fora edificado.

Edifícios outros, de menor porte, distribuíam-se em


forma retangular, apresentando ruas bem
desenhadas e suavemente claras pela exuberância
do luar. (p. 210)
Função da comunidade (colônia)
O nosso condutor explicou-nos que aquela Comunidade era
responsável pela vida nas florestas da região, abrangendo outros países
fronteiriços do Brasil, que participavam da mesma mata espessa e
volumosa, daquele celeiro reserva de vida e de recursos diversos para o
futuro.

Aquela atividade tivera início pós-período do Tratado de Tordesilhas,


assinado na cidade que lhe deu o nome, em junho de 1494, entre o
Reino de Portugal e a coroa de Castela para separar as “terras
descobertas e a descobrir” por ambos os países em qualquer lugar do
mundo. (p. 210)
Função da comunidade (colônia)
Através dos tempos, a Comunidade passou a socorrer os povos irmãos
nossos das florestas, que as habitavam nas fases iniciais do seu processo
antropológico da evolução.

A comunidade teria como objetivo, amparar aqueles espíritos que


formavam os quilombos e mocambos, os cimarrones e palenques,
especialmente o Quilombo do Curiaú (do Amapá), o Quilombo dos
Palmares (de Pernambuco) e todos aqueles escravos que fugiam
buscando um pouso, uma vida digna. (211)
Função da comunidade (colônia)
Tribos diferentes de raízes muito antigas, que desceram da gloriosa
Cordilheira dos Andes e prosseguiram na saga do seu crescimento para
Deus e a Vida.

Outras comunidades específicas de distintas regiões encontraram


naquela cultura os recursos para aplicarem nas suas edificações
regionais.

Seria como uma sede central para esparzir bênçãos por toda a América
do Sul e algumas ilhas do Caribe... (211)
A Escolha

Por essa razão, fora eleita para recepcionar os chefes de


grupos em atividades nas terras do Cruzeiro do Sul e dos
países que lhe fazem fronteira ou não. (p. 211)
Espíritos convidados
O coliseu estava quase lotado por incontáveis Espíritos de ambos os
planos: físico e espiritual. (p. 210)
Estavam chegando os representantes das atividades extraordinárias para
receberem coletivamente as elucidações naqueles momentos relevantes
da Humanidade.
Afrodescendentes, indígenas xamãs de diversas tribos e inclusive de
algumas não aculturadas encontravam-se presentes, guiados por
abnegados mentores de diversas crenças religiosas, de modo a receberem
orientações e aplicá-las conforme a capacidade de entendimento. (p. 211)
Marechal Rondon
Chegava um grupo de nobres espíritos
capitaneados por Marechal Rondon.

Outros nobres hispanos que haviam dedicado a


existência no planeta às gloriosas histórias de
heroísmo da sua fé religiosa e das suas
conquistas espirituais em relação aos povos nos
quais renasceram. (p.212)
Composição da Mesa
Confesso que não pude sopitar a curiosidade e
concentrei-me na entrada do recinto pela qual
uma elite de guias espirituais, entre os quais
José de Anchieta, Manoel da Nóbrega,
acolitava o Dr. Bezerra de Menezes
Cavalcanti, que era conduzido ao imenso
palco.
Além de vultos históricos do Brasil e de Pe. Manoel da Nóbrega
outros países sul-americanos. (p. 212)
Pe. José de Anchieta
Chegada de Ismael
Nesse momento, pudemos ver no belo palco um
grande coral infantojuvenil, que encheu da magia
musical em suas vozes angelicais em
incomparável beleza. (p. 212)
Ainda nos não acostumáramos com o esplendor da
multidão, quando vimos uma luz multicor em tons
suaves descer sobre o centro do cenário, numa
névoa resplendente, e nela materializar-se a pouco e
pouco o sublime Espírito Ismael, mentor da
brasilidade, aureolado de inconfundíveis luzes
transcendentes.(p. 212)

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