Você está na página 1de 6

A dimensão externa do espaço de

‘Liberdade, Segurança e Justiça’


PTC UE/CPLP
A Política de Gestão da Migração da UE
• 1. Europeização como resultado de:

• 1.1. Transformações do sistema internacional: a securitização da


diferença; a securitização política e discursiva;
• 1.2. Os interesses das instituições europeias: o exemplo da Frontex (2004)
e a securitização como escolha política;
• 1.3. Interesses dos estados-membros: migração e crise económica (a
linguagem dos riscos; os migrantes como “scapegoats”).

• 2. A constituição de um domínio institucional e sociológico:


• 2.1. a diversidade de “stakeholders”;
• 2.2. os efeitos externos da conclusão do mercado interno e da criação de
uma cidadania europeia: artigos 20º TFUE, 21º TFUE, 26º TFUE, 45º TFUE.
A Política de Gestão da Migração da UE
• 3.1 Evolução histórica

• 3.1.1. De 1957 a 1999: “the parallel track”

• 1975: TREVI (terrorismo, radicalismo, extremismo, violência


internacional) e a cooperação intergovernamental: a
dimensão securitária da livre circulação de pessoas;
• Acordo de 1985 (1990/ Convenção Schengen): A cooperação
Schengen (Benelux+França+Alemanha): a lógica de spill-
over.
A Política de Gestão da Migração da UE
• 3.1.2. O Tratado de Maastricht: o 3º pilar e o predomínio da cooperação
intergovernamental;

• 3.1.3. Tratado de Amesterdão, (1997/1999): a constituição de um espaço de


“Liberdade, Segurança e Justiça”
3.1.3.1. A comunitarização da política de migração;
• 3.1.3.2. A incorporação do acervo de Schengen;
• 3.1.3.3. A Cimeira de Tampere de 1999:
• i. o desenvolvimento de uma política de asilo (Dublin II);
• ii. A articulação entre migração e desenvolvimento;
• iii. Políticas de externalização (repatriamento e readmissão);
• iv. O estatuto dos residentes estrangeiros de longa duração (+ 5 anos / boa
fé) e a reunificação familiar (cônjuge; filhos menores).
A Política de Gestão da Migração da UE
• 3.1.4. O pós-Tratado de Nice:
• 3.1.4.1. A Cimeira da Haia de 2004:
• i. a criação de um fundo de gestão das fronteiras externas;
ii. SIS II (2008);
iii. Política comum de vistos
iv. Frontex (2004).

• 3.1.5. O Tratado de Lisboa: a comunitarização definitiva

• 3.1.5.1.O artigo 67º do TFUE: o equilíbrio entre segurança, liberdade e equidade;


• 3.1.5.2. A diferenciação de facto dos cidadãos europeus e dos nacionais de países terceiros: artigo
77º do TFUE e 79º§4;
• 3.1.5.3. Os mecanismos de compensação da livre circulação: a constituição de um sistema integrado
de gestão das fronteiras externas (tecnologia biométrica);
• 3.1.5.4. A mobilização de meios de patrulhamento: “gunboat surveillance”;
• 3.1.5.5. A criação de um sistema europeu comum de asilo (SECA /Eurodac/ Dublin III; artigo 78º
TFUE);
• 3.1.5.6. A necessidade de distinguir entre fluxos migratórios regulares (“viajantes de boa fé”) e
ilegais.
A Política de Gestão da Migração da UE
• 4. O acervo de Schengen

• 4.1. Abolição dos controlos fronteiriços internos;


• 4.2. Política de vistos (VIS: VISA information System);
• 4.3. Gestão das fronteiras externas: Frontex e Sistema Europeu de
Vigilância das Fronteiras (Eurosur);
• 4.4. Combate à imigração ilegal e criminalização do tráfico: sanções;
• 4.5. Schengen Information System (SIS II): base de dados operacional que
contém dados sobre Nacionais de Países Terceiros sujeitos a alertas de
segurança;
• 4.6. Área Schengen: 26 estados: 22 estados-membros + Islândia,
Liechtenstein, Suíça e Noruega + Cidade do Vaticano, São Marino e
Mónaco. A prazo: Chipre + Bulgária + Roménia+ Croácia. Opt-out: Irlanda.

Você também pode gostar