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• Princípio da autonomia;
• Princípio da atribuição;
• Princípio da união de Direito;
• Princípio da subsidiariedade;
• Princípio da proporcionalidade;
• Princípio da Preempção;
• Princípio da efetividade - efeito direto
- primado (prevalência da aplicação)
- uniformidade na aplicação
- interpretação conforme
- responsabilidade civil dos Estados membros por violação do
Direito da União Europeia.
4. As instituições da União Europeia
• O T.J.U.E. fundamentou a sua decisão por referência ao Artigo 17.º da C.D.C., que
encoraja os Estados signatários a definirem princípios orientadores adequados para
protegerem as crianças de informação e documentos prejudiciais ao seu bem-estar.
Os requisitos de proporcionalidade são, todavia, aplicáveis aos procedimentos de
controlo instituídos para proteger as crianças, os quais devem ser facilmente
5. A proteção dos Direitos das Crianças no quadro
de competências da União Europeia: cont.
5.8.O Tribunal de Justiça da União Europeia.
• Noutros casos aludiu aos princípios gerais em matéria
de direitos da criança, também consagrados nas
disposições da C.D.C. (como o interesse superior da
criança e o direito da criança a ser ouvida) para
fundamentar as suas decisões, nomeadamente no
contexto de processos relativos ao rapto internacional
de criança: TJUE, C-491/10 PPU, Joseba Andoni
Aguirre Zarraga c. Simone Pelz, 22 de dezembro de
2010.
5. A proteção dos Direitos das Crianças no quadro
de competências da União Europeia: cont.
5.8.O Tribunal de Justiça da União Europeia.
• Litígios civis transfronteiriços: processo C-490/20:
- um menor que é cidadão da União e cuja certidão de nascimento
foi emitida pelas autoridades competentes de um Estado-Membro
de acolhimento e designa como seus progenitores duas pessoas do
mesmo sexo, o Estado-Membro do qual essa criança é nacional é
obrigado (i) a emitir-lhe um cartão de identidade ou um passaporte,
sem exigir que seja lavrada previamente uma certidão de
nascimento pelas suas autoridades nacionais, e (ii) a reconhecer,
como qualquer outro Estado-Membro, o documento que emana do
Estado-Membro de acolhimento que permite à referida criança
exercer, com cada uma dessas duas pessoas, o seu direito de
circular e de permanecer livremente no território dos Estados-
6. Conclusões
• A proteção dos Direitos das Crianças encontra-se contemplada no Artigo 3.º
do Tratado de Lisboa como um dos objetivos da U.E..
• Até 2000, os domínios relevantes para os direitos da criança em que a U.E.
produziu uma vasta legislação foram a proteção dos dados e dos
consumidores, o asilo e a migração e a cooperação em matéria civil e penal.
• As primeiras disposições específicas sobre os Direitos das Crianças surgem
em 2000, com a Carta dos Direitos Fundamentais da U.E. – Artigos 14.º,
21.º, 32.º e, em particular, o Artigo 24.º.
• Tomam-se medidas legislativas destinadas a combater a exploração sexual e
o tráfico de seres humanos envolvendo crianças, como a Diretiva relativa à
luta contra o abuso sexual e a exploração sexual de crianças e a pornografia
infantil e a Diretiva relativa à prevenção e luta contra o tráfico de seres
humanos e à proteção das vítimas.
6. Conclusões
• Em 2011, a Comissão Europeia adotou o Programa da U.E. para os direitos da criança,
em que define as grandes prioridades para o desenvolvimento da política e da
legislação em matéria de direitos da criança em todos os Estados-Membros da U.E.,
que incidia igualmente sobre os processos legislativos respeitantes à proteção das
crianças.
• Cada uma das instituições da U.E., dentro das suas competências vai contribuindo para
a proteção dos direitos das crianças, como por exemplo, a Comissão Europeia com a
Estratégia da União Europeia para os Direitos da Criança e a Garantia Europeia para a
Infância ou o Parlamento Europeu com a Resolução de 5 de abril de 2022, sobre a
proteção dos direitos da criança nos processos de Direito Civil, Direito Administrativo e
Direito da Família (2021/2060(INI).
• Nas instituições da União Europeia, o objetivo da proteção dos direitos das crianças
encontra-se deveras enraizado e com a crescente adoção de medidas de diverso tipo
nesse sentido, augura-se um futuro promissor na sua defesa e promoção, podendo vir a
denominar-se, em nossa opinião, num futuro próximo, um Direito das Crianças da União
Europeia.
Muito obrigada!
isabelrestierpocas@gmail.com