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CONFERÊNCIA

TRÁFICO DE SERES HUMANOS –


PREVENÇÃO, PROTECÇÃO E
PUNIÇÃO

O TRÁFICO DE SERES HUMANOS

* ENQUADRAMENTO LEGAL GERAL *

Lisboa, 14 de Março de 2016 Ana Costa de Almeida


O TRÁFICO DE SERES HUMANOS – ENQUADRAMENTO LEGAL GERAL

Declaração Universal
dos Direitos do Homem
Artigo 1º
Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e em direitos.
Dotados de razão e de consciência, devem agir uns para com os outros em espírito
de fraternidade.
Artigo 3º
Todo o indivíduo tem direito à vida, à liberdade e à segurança pessoal.
Artigo 4º
Ninguém será mantido em escravatura ou em servidão; a escravatura e o trato dos
escravos, sob todas as formas, são proibidos.
Artigo 5º
Ninguém será submetido a tortura nem a penas ou tratamentos cruéis, desumanos
ou degradantes.
Artigo 6º
Todos os indivíduos têm direito ao reconhecimento em todos os lugares da sua
personalidade jurídica.
Lisboa, 14 de Março de 2016 Ana Costa de Almeida
O TRÁFICO DE SERES HUMANOS – ENQUADRAMENTO LEGAL GERAL

Convenção para a Protecção


dos Direitos do Homem e das
Liberdades Fundamentais

Artigo 3º - Proibição da tortura


Artigo 4º - Proibição da escravatura e do trabalho forçado
Artigo 5º - Direito à liberdade e à segurança

Lisboa, 14 de Março de 2016 Ana Costa de Almeida


O TRÁFICO DE SERES HUMANOS – ENQUADRAMENTO LEGAL GERAL

Carta dos Direitos Fundamentais


da União Europeia

Artigo 1º - Dignidade do ser humano


Artigo 3º - Direito à integridade do ser humano
Artigo 4º - Proibição da tortura e dos tratos ou penas desumanos
ou degradantes
Artigo 5º - Proibição da escravidão e do trabalho forçado
«É proibido o tráfico de seres humanos.» (n.º 3)
Artigo 6º - Direito à liberdade e à segurança

Lisboa, 14 de Março de 2016 Ana Costa de Almeida


O TRÁFICO DE SERES HUMANOS – ENQUADRAMENTO LEGAL GERAL

Constituição da República Portuguesa

Artigo 13º - Princípio da igualdade


Artigo 25º - Direito à integridade pessoal
(Inviolabilidade da integridade física e moral;
proibição da tortura, tratos ou penas cruéis,
degradantes ou desumanos)

Artigo 26º - Outros direitos


pessoais
(Direito à identidade e à dignidade pessoais,
à cidadania)

Artigo 27º - Direito à liberdade e à segurança


Artigo 44º - Direito de deslocação e de emigração
Artigo 69º - Infância
(Protecção
Lisboa, 14 de Marçodas
de 2016crianças contra abandono e formas de Ana Costa de Almeida
O TRÁFICO DE SERES HUMANOS – ENQUADRAMENTO LEGAL GERAL

Convenção das Nacões Unidas Contra a


Criminalidade Organizada Transnacional
(promoção de cooperação para prevenir e combater mais eficazmente a
criminalidade organizada transnacional)

Conclusão: 15/11/2000, em Nova Iorque;


Entrada em vigor na ordem jurídica internacional: 29/09/2003.

PORTUGAL:

 Assinatura: 12/12/2000.
 Aprovação: Resolução da Assembleia da República n.º 32/2004.
 Ratificação: Decreto do Presidente da República n.º 19/2004, de 02/04.
 Publicação: Diário da República I-A, n.º 79, de 02/04/2004.
 Depósito do instrumento de ratificação: 10/05/2004.
 Entrada em vigor na ordem jurídica portuguesa: 09/06/2004.
 Autoridade Central com a responsabilidade e o poder de receber pedidos de auxílio
judiciário e, quer de os executar, quer de os transmitir às autoridades competentes
para execução (n.º 13 do artigo 18º da Convenção): Procuradoria-Geral da República.

Lisboa, 14 de Março de 2016 Ana Costa de Almeida


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Protocolo Adicional
Relativo à Prevenção, à Repressão e à Punição
do Tráfico de Pessoas, em especial de Mulheres e Crianças
• Um dos instrumentos que completam e desenvolvem a
Convenção;
• Data: 15/11/2000 (Nova Iorque);
• Igualmente aprovado para ratificação pela Resolução da
Assembleia da República Portuguesa n.º 32/2004.

Enquanto instrumento normativo universal incidente sobre todos


os aspectos relativos ao tráfico de pessoas, tem como objecto:

a)Prevenir e combater o tráfico de pessoas, prestando uma especial


atenção às mulheres e às crianças;
b) Proteger e ajudar as vítimas desse tráfico, respeitando plenamente
os seus direitos humanos; e
c)Promover a cooperação entre os Estados Partes de forma a atingir
estes objectivos.
Lisboa, 14 de Março de 2016 Ana Costa de Almeida
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Recomendações do Comité de Ministros*


aos Estados Membros do Conselho da
Europa
 Recomendação R (91) 11 sobre a exploração sexual,
a pornografia, a prostituição, o tráfico de crianças e de
jovens;
 Recomendação R (97) 13 sobre a intimidação das testemunhas
e os direitos de defesa;
 Recomendação R (2000) 11 sobre a luta contra o tráfico
de seres humanos com o fim de exploração sexual;
 Recomendação Rec. (2001) 16 sobre a protecção das crianças
contra a exploração sexual;
 Recomendação Rec. (2002) 5 sobre a protecção das mulheres
contra a violência.
Estados Membros (Portugal é Estado Membro desde 22/09/1976).
* Definição de grandes linhas orientadoras para a política e para a legislação futura dos
Lisboa, 14 de Março de 2016 Ana Costa de Almeida
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Recomendações da Assembleia Parlamentar*


do Conselho da Europa

 Recomendação n.º 1325 (1997) relativa ao tráfico das mulheres e à


prostituição forçada nos Estados Membros do Conselho da Europa;
 Recomendação n.º 1450 (2000) sobre a violência contra as mulheres na
Europa;
 Recomendação n.º 1545 (2002) relativa a campanhas de luta contra o
tráfico de mulheres;
 Recomendação n.º 1610 (2003) relativa às migrações ligadas ao tráfico
de mulheres e à prostituição;
 Recomendação n.º 1611 (2003) relativa ao tráfico de órgãos na Europa;
 Recomendação n.º 1663 (2004) sobre a escravatura doméstica:
servidão, pessoas colocadas au pair e esposas obtidas por
correspondência.

* Recomendações que, nomeadamente no campo dos direitos humanos, assumem significativa


relevância e peso no contexto da política externa europeia.
Lisboa, 14 de Março de 2016 Ana Costa de Almeida
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DECISÕES E DIRECTIVAS COMUNITÁRIAS


 Decisão-Quadro 2001/220/JAI do Conselho, de 15/03/2001, relativa ao estatuto da
vítima em processo penal (JO L 82 de 22/03/2001, p. 1);

 Decisão-Quadro 2002/629/JAI do Conselho, de 19/07/2002, relativa à luta contra o


tráfico de seres humanos (JO L 203 de 01/08/2002, p. 1);

 Directiva 2004/81/CE do Conselho, de 29/04/2004, relativa ao título de residência


concedido aos nacionais de países terceiros que sejam vítimas de tráfico de pessoas
ou objecto de uma acção de auxílio à imigração ilegal e que cooperem com as
autoridades competentes (JO L 261 de 06/08/2004, p. 19);

 Directiva 2011/36/UE do Parlamento Europeu e do Conselho, de 05/04/2011, relativa


à prevenção e luta contra o tráfico de seres humanos e à protecção das vítimas, e que
substitui a Decisão-Quadro 2002/629/JAI do Conselho (JO L 101 de 15/04/2011, p. 1);

 Directiva 2012/29/EU do Parlamento Europeu e do Conselho, de 25/10/2012, que


estabelece normas mínimas relativas aos direitos, ao apoio e à protecção das vítimas
da criminalidade, e que substitui a Decisão-Quadro 2001/220/JAI do Conselho (JO L
315 de 14/11/2012, p. 57).
Lisboa, 14 de Março de 2016 Ana Costa de Almeida
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Convenção do Conselho da Europa


Relativa à Luta contra o Tráfico de
Seres Humanos
Aberta a assinatura em Varsóvia, a 16/05/2005;
Entrada em vigor na ordem jurídica internacional: 01/02/2008.

PORTUGAL:

 Assinatura: 16/05/2005.
 Aprovação: Resolução da Assembleia da República n.º 1/2008, de
14/01,
publicada no DR, I Série, n.º 9.
 Ratificação: Decreto do Presidente da República n.º 9/2008, de 14/01, publicado
no DR, I Série, n.º 9.
 Depósito do instrumento de ratificação: 27/02/2008.
 Entrada em vigor na ordem jurídica portuguesa: 01/06/2008.
Lisboa, 14 de Março de 2016 Ana Costa de Almeida
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AUXÍLIO À IMIGRAÇÃO ILEGAL

DECRETO-LEI N.º 244/98, DE 08/08*


Condições de entrada, permanência, saída e afastamento de estrangeiros do território português

Artigo 134º
Auxílio à imigração ilegal

1— Quem favorecer ou facilitar, por qualquer forma, a entrada irregular de


cidadão estrangeiro em território nacional será punido com prisão até 3 anos.
2— Se o agente praticar as condutas referidas no número anterior com intenção
lucrativa a prisão será de 1 a 4 anos.
3 — A tentativa é punível.

Artigo 135º
Associação de auxílio à imigração ilegal

* Veio a ser alterado pela Lei 97/99, de 26 /07; pelo DL 4/2001, de 10/01; e pelo DL 34/2003, de 25/02.
Lisboa, 14 de Março de 2016 Ana Costa de Almeida
O TRÁFICO DE SERES HUMANOS – ENQUADRAMENTO LEGAL GERAL

Lei n.º 23/2007, de 04/07


Aprova o regime jurídico de entrada, permanência, saída e
afastamento de estrangeiros do território nacional*

183º - Auxílio à imigração ilegal

1— Quem favorecer ou facilitar, por qualquer forma, a entrada ou o trânsito ilegais de


cidadão estrangeiro em território nacional é punido com pena de prisão até três anos.
2— Quem favorecer ou facilitar, por qualquer forma, a entrada, a permanência ou o
trânsito ilegais de cidadão estrangeiro em território nacional, com intenção lucrativa, é
punido com pena de prisão de um a cinco anos.
3— Se os factos forem praticados mediante transporte ou manutenção do cidadão
estrangeiro em condições desumanas ou degradantes ou pondo em perigo a sua vida
ou causando-lhe ofensa grave à integridade física ou a morte, o agente é punido com
pena de prisão de dois a oito anos.
4 — A tentativa é punível.
5— As penas aplicáveis às entidades referidas no n.º 1 do artigo 182.º são as de multa,
cujos limites mínimo e máximo são elevados ao dobro, ou de interdição do exercício
da actividade de um a cinco anos.

*Alterada pela Lei 29/2012, de 09/08; pela Lei 56/2015, de 23/06; e pela Lei 63/2015, de 30/06.

Lisboa, 14 de Março de 2016 Ana Costa de Almeida


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LEI N.º 60/2013, DE 23/08*

Procedeu à 30.ª alteração ao Código Penal, aprovado pelo Decreto-Lei n.º


400/82, de 23/09, à quarta alteração à Lei n.º 5/2002, de 11/01, e à primeira
alteração às Leis n.ºs 101/2001, de 25/08, e 45/2011, de 24/06, – e transpôs para
a ordem jurídica interna a DIRECTIVA N.º 2011/36/UE, DO PARLAMENTO
EUROPEU E DO CONSELHO, DE 05/04, RELATIVA À PREVENÇÃO E
LUTA CONTRA O TRÁFICO DE SERES HUMANOS E À PROTECÇÃO
DAS VÍTIMAS, e que substituiu a Decisão-Quadro 2002/629/JAI, do
Conselho, de 19/07/2002.

* Rectificação n.º 39/2013, de 04/2010.


Lisboa, 14 de Março de 2016 Ana Costa de Almeida
O TRÁFICO DE SERES HUMANOS – ENQUADRAMENTO LEGAL GERAL

CÓDIGO PENAL

TÍTULO I - Dos crimes contra as pessoas


CAPÍTULO IV - Dos crimes contra a liberdade pessoal

Artigo 160.º - Tráfico de pessoas

1 - Quem oferecer, entregar, recrutar, aliciar, aceitar, transportar, alojar ou acolher


pessoa para fins de exploração, incluindo a exploração sexual, a exploração do
trabalho, a mendicidade, a escravidão, a extracção de órgãos ou a exploração de
outras actividades criminosas:
a) Por meio de violência, rapto ou ameaça grave;
b)Através de ardil ou manobra fraudulenta;
c) Com abuso de autoridade resultante de uma relação de dependência
hierárquica, económica, de trabalho ou familiar;
d)Aproveitando-se de incapacidade psíquica ou de situação de especial
vulnerabilidade da vítima; ou
e) Mediante a obtenção do consentimento da pessoa que tem o controlo sobre a
vítima;
é punido com pena de prisão de três a dez
anos. (…)
Lisboa, 14 de Março de 2016 Ana Costa de Almeida
O TRÁFICO DE SERES HUMANOS – ENQUADRAMENTO LEGAL GERAL

CÓDIGO PENAL
Artigo 160.º - Tráfico de pessoas
(…)
2- A mesma pena é aplicada a quem, por qualquer meio, recrutar, aliciar,
transportar, proceder ao alojamento ou acolhimento de menor, ou o entregar,
oferecer ou aceitar, para fins de exploração, incluindo a exploração sexual, a
exploração do trabalho, a mendicidade, a escravidão, a extracção de órgãos, a
adopção ou a exploração de outras actividades criminosas.
3- No caso previsto no número anterior, se o agente utilizar qualquer dos meios
previstos nas alíneas do n.º 1 ou actuar profissionalmente ou com intenção
lucrativa, é punido com pena de prisão de três a doze anos.
4 - As penas previstas nos números anteriores são agravadas de um terço, nos seus
limites mínimo e máximo, se a conduta neles referida a:
a) Tiver colocado em perigo a vida da vítima;
b)Tiver sido cometida com especial violência ou tenha causado à vítima danos
particularmente graves;
c) Tiver sido cometida por um funcionário no exercício das suas funções;
d)Tiver sido cometida no quadro de uma associação criminosa; ou
e)Tiver como resultado o suicídio da vítima.
(…)
Lisboa, 14 de Março de 2016 Ana Costa de Almeida
O TRÁFICO DE SERES HUMANOS – ENQUADRAMENTO LEGAL GERAL

CÓDIGO PENAL
Artigo 160.º - Tráfico de pessoas

(…)
5- Quem, mediante pagamento ou outra contrapartida, oferecer, entregar,
solicitar ou aceitar menor, ou obtiver ou prestar consentimento na sua
adopção, é punido com pena de prisão de um a cinco anos.
6- Quem, tendo conhecimento da prática de crime previsto nos n.ºs 1 e 2,
utilizar os serviços ou órgãos da vítima é punido com pena de prisão de
um a cinco anos, se pena mais grave lhe não couber por força de outra
disposição legal.
7- Quem retiver, ocultar, danificar ou destruir documentos de
identificação ou de viagem de pessoa vítima de crime previsto nos n.ºs 1 e
2 é punido com pena de prisão até três anos, se pena mais grave lhe não
couber por força de outra disposição legal.
8- O consentimento da vítima dos crimes previstos nos números
anteriores não exclui em caso algum a ilicitude do facto.

Lisboa, 14 de Março de 2016 Ana Costa de Almeida


O TRÁFICO DE SERES HUMANOS – ENQUADRAMENTO LEGAL GERAL

LEI N.º 5/2002, DE 11/01*


Medidas de Combate à Criminalidade Organizada

 Estabelece um regime especial de recolha de prova, quebra do segredo


profissional e perda de bens a favor do Estado, relativamente (também)
ao crime de tráfico de pessoas (artigo 1º, alínea n) ), por força de
alteração ao artigo 1º (alínea n) ) introduzida pela Lei 60/2013, de 23/08.

LEI N.º 101/2001, DE 25/08


Regime Jurídico das Acções Encobertas para fins de Prevenção
e Investigação Criminal

 Por alteração introduzida pela Lei 60/2013, de 23/08, ao artigo 2º


(alínea
e) ) deste diploma, passou a estar expressamente abrangido, no seu
âmbito de aplicação, o tráfico de pessoas.

*Alterada pela Rectif. 5/2002, de 06/02; pela Lei 19/2008, de 21/04; pelo DL 317/2009, de 30/10; pelo
DL 242/2012,
Lisboa, dede07/11;
14 de Março 2016 pela Lei 60/2013, de 23/08; e pela Lei 55/2015, de 23/06. Ana Costa de Almeida
O TRÁFICO DE SERES HUMANOS – ENQUADRAMENTO LEGAL GERAL

AUTORIZAÇÃO DE RESIDÊNCIA A VÍTIMA DE TRÁFICO DE PESSOAS

Protocolo Adicional à Convenção das Nações Unidas contra a Criminalidade


Organizada Transnacional, relativo à Prevenção, à Repressão e à Punição do Tráfico
de Pessoas, em especial de Mulheres e Crianças - Artigo 7º (Estatuto das vítimas de
tráfico de pessoas nos Estados de acolhimento).

Convenção do Conselho da Europa Relativa à Luta Contra o Tráfico de Seres


Humanos – Artigos 13º e artigo 14º (Autorização de residência).

Lei n.º 23/2007, de 04/07* (Regime jurídico de entrada, permanência, saída e


afastamento de estrangeiros do território nacional) – Artigos 109º a 115º (Secção V -
Autorização de residência a vítimas de tráfico de pessoas ou de acção de auxílio à
imigração ilegal) .
 Transpôs para o ordenamento jurídico português, entre outros actos comunitários,
a Directiva 2004/81/CE do Conselho, de 29/04/2004, relativa ao título de residência
concedido aos nacionais de países terceiros que sejam vítimas de tráfico de
pessoas ou objecto de uma acção de auxílio à imigração ilegal e que cooperem com
as autoridades competentes.
 Decreto-Lei n.º 368/2007, de 05/09 - Concessão de autorização de residência a
cidadão estrangeiro identificado como vítima do crime de tráfico de pessoas.
*Alterada pela Lei 29/2012, de 09/08; pela Lei 56/2015, de 23/06; e pela Lei 63/2015, de 30/06.
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CONFERÊNCIA
TRÁFICO DE SERES HUMANOS –
PREVENÇÃO, PROTECÇÃO E
PUNIÇÃO

Lisboa, 14 de Março de 2016 Ana Costa de Almeida

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