Você está na página 1de 4

DIREITO PROCESSUAL PENAL I

ANA PAULA PINTO LOURENÇO


Ano 2019/2020

GUIA DE ESTUDO n.º 3


AS FONTES DE DIREITO PROCESSUAL PENAL

SUMÁRIO

AS FONTES DO PROCESSO PENAL


1. Os princípios gerais do processo penal (remissão)
2. As fontes formais de fonte interna
3. A jurisprudência
4. A doutrina
5. As fontes formais de fonte internacional

CONTEÚDOS

As fontes formais de fonte interna e Conceito de fonte


internacional (GMS, I, 108)
Os princípios gerais do processo penal A relevância dos princípios do processo penal enquanto fonte
(remissão) A irrelevância dos princípios na integração de lacunas

As fontes formais de fonte nacional A Constituição da República Portuguesa (breve introdução)


O Código de Processo Penal
A legislação processual avulsa
O Código de Processo Civil

As fontes formais de fonte O Direito internacional do processo penal


internacional O Direito Internacional dos Direitos Humanos

As fontes indirectas de Direito A doutrina


processual penal A jurisprudência

(Obra de referência: SILVA, Germano Marques da - Direito Processual Penal, ver FUC)

MATERIAIS COMPLEMENTARES DE ESTUDO AUTÓNOMO


PowerPoint n.º [3.3]
Rever Guia de Estudo [5.1]

BIBLIOGRAFIA JURÍDICA COMPLEMENTAR

ALTO COMISSARIADO DAS NAÇÕES UNIDAS PARA OS DIREITOS HUMANOS, em colaboração com a
INTERNATIONAL BAR ASSOCIATION - Direitos Humanos na Administração da Justiça: Manual dos
Direitos Humanos para juízes, magistrados do Ministério Público e advogados. Vol I e II. Genebra:
2003. Disponível em www.gddc.pt
ALTO COMISSARIADO DAS NAÇÕES UNIDAS PARA OS DIREITOS HUMANOS - Direitos Humanos e Prisão
Preventiva: Manual de normas internacionais sobre Prisão Preventiva. s/a.

ANTUNES, Maria João – Direito Penal, Direito Processual Penal e Direito de Execução das sanções privativas
da liberdade e jurisprudência constitucional. Revista JULGAR, n.º 21, 2013, p. 89-117. Disponível em
http://julgar.pt/wp-content/uploads/2013/09/06-M-J-Antunes-jurisprudência-TC-penal.pdf

BARREIROS, José António – A nova Constituição Processual Penal. Revista da Ordem dos Avogados, ano 48,
1988.Disponível em https://portal.oa.pt/upl/%7Bfb2bda40-2883-4766-a66d-a671b126eb50%7D.pdf
CANOTILHO, J.J. Gomes; MOREIRA, Vital – Constituição da República Portuguesa anotada, artigos 1.º a
107.º. Coimbra: Coimbra Editora, 2007
CENTRO DE ESTUDOS JUDICIÁRIOS – Mandado de detenção Europeu e pedidos de apreensão e produtos
do crime para efeitos de futura declaração de perda dirigidos a países da EU. Disponível em
http://www.cej.mj.pt/cej/recursos/ebooks/penal/eb_MP_MandatoDetencao.pdf
CENTRO DE ESTUDOS JUDICIÁRIOS – Princípio da suficiência e os segredos em Processo Penal. Disponível
em http://www.cej.mj.pt/cej/recursos/ebooks/penal/eb_RegimeSegredos.pdf
CENTRO DEESTUDOS JUDICIÁRIOS – Lei das armas. Disponível em
http://www.cej.mj.pt/cej/recursos/ebooks/penal/eb_DireitoProcessoPenal.pdf
CENTRO DE ESTUDOS JUDICIÁRIOS – Direito da União Europeia: garantias Processuais. Disponível em
http://www.cej.mj.pt/cej/recursos/ebooks/penal/eb_DireitoUE_Garantias2018.pdf
DIAS, Jorge de Figueiredo – A nova Constituição e o processo penal, Revista da Ordem dos Advogados, ano
36, 1976, Janeiro- Dezembro, p. 99 ss.
DIAS, Jorge de Figueiredo – A nova Constituição e o processo penal e os tribunais. Livros Horizonte, 1981,
p. 50 ss.
FARIA, Miguel José – Direitos Fundamentais e Direitos do Homem. Volume I.3.ª edição revista e ampliada.
Lisboa: Instituto Superior de Ciências Policiais e de Segurança Interna, 2001.
FERREIRA, Paulo Marrecas - A protecção internacional dos direitos humanos e sua influência nos
ordenamentos jurídicos internos.
LOURENÇO, Ana Paula Pinto – O segredo de Justiça. In Janus -Anuário de Relações Exteriores: O Mundo e
a Justiça, 2004.
MENDES, António Alfredo – Habeas Corpus e Cidadania. Lisboa: Quid Juris, 2008.
MIRANDA, Jorge; MEDEIROS, Rui – Constituição Portuguesa Anotada, tomo I. Coimbra: Coimbra Editora,
2005.
MONTE, Mário Ferreira – Segredo e Publicidade na Justiça Penal. Coimbra: Almedina.
NOVAIS, Jorge Reis – Os princípios constitucionais estruturantes da República Portuguesa. Coimbra:
Coimbra Editora, 2004.
PATRÍCIO, Rui – O princípio da presunção de inocência do arguido na fase do julgamento no actual processo
penal português. Lisboa: AAFDL, 2000.
VEIGA, Raul Soares da – O juiz de instrução e a tutela dos direitos fundamentais. AAVV, Jornadas de Direito
Processual Penal e Direitos Fundamentais. Coimbra: Almedina, p. 183 ss.
VILELA, Alexandra – Considerações acerca da presunção de inocência em direito processual penal.
Coimbra: Coimbra Editora, 2000.
REGO, Lopes do – Acesso ao Direito e aos tribunais. In Estudos sobre a jurisprudência do Tribunal
Constitucional. Lisboa: Aequitas, 1993, p. 43 ss.
SILVA, Germano Marques da – Direito a fazer-se acompanhar de advogado. Revista da. Ordem dos
Advogados, ano 60, II, p. 821 ss.
VALENTE, Manuel Monteiro Guedes – Processo Penal I. Coimbra: Almedina, 2010.
LEGISLAÇÃO NACIONAL E INSTRUMENTOS NORMATIVOS INTERNACIONAIS

Fontes Internas
• Constituição da República Portuguesa
• Lei da Organização da Investigação Criminal
• Lei quadro da Política Criminal (LOIC)
• Leis que definem os objectivos, prioridades e orientações de política criminal (ver Lei n.º 96/2017, de 23 de
Agosto)
• Directiva n.º 1/97, da PGR, directivas e instruções para a execução da Lei de Política Criminal para o biénio
2017/2019, publicada no DR 51/2018, de 13 de Março
• Regime Geral do Júri
• A organização dos institutos médico-legais
• Lei das. Perícias médico-legais
• Lei das armas
• Regime da Vigilância electrónica
• Lei de protecção de Testemunhas
• Regime do Acesso ao Direito e aos Tribunais
• Lei de Segurança Interna
• Estatutos da PJ, PSP, GNR e outros OPC
• Lei de Organização do Sistema Judiciário

Fontes externas
• Declaração Universal dos Direitos do Homem (DUDH), de 1948 – nomeadamente, artigos 5.º a 12.º;
• Estatuto do Tribunal Internacional de Justiça. Integra a Carta das Nações Unidas, assinada em São Francisco,
a 26 de Junho de 1945.
• Pacto Internacional sobre os Direitos Civis e Políticos (PIDCP), de 1966 – nomeadamente, art. 2.º, art. 6.º a
17.º;
o Protocolo Adicional ao PIDCP (PIDCP/PA), de 1990, com vista à abolição da pena de morte;
• Convenção Europeia dos Direitos do Homem (CEDH)/ Convenção Europeia para a Protecção dos Direitos
Humanos e das Liberdades Fundamentais – nomeadamente, artigo 2.º a 7.º;
o Protocolo Adicional n.º 4, de 1963- art. 1.º e artigo 3.º;
o Protocolo Adicional n.º 6, de 1983– abolição da pena de morte;
o Protocolo Adicional n.º 7, de 1984– art. 1.º - Garantias processuais em caso de expulsão de
estrangeiros; art. 2.º - direito a duplo grau de jurisdição; art. 3.º - direito a indemnização em caso
de erro judiciário; artigo 4.º Direito a não ser punido mais de uma vez;
o Protocolo Adicional n.º 13, de 2002. – Proibição da pena de morte;
• Carta dos Direitos Fundamentais da União Europeia
• Directivas da União Europeia
o Directiva (EU) 2016/343, do Parlamento e do Conselho, de 9 de Março de 2016, relativa a certos
aspectos da presunção de inocência e do direito de comparecer em julgamento em processo penal;
o Directiva 2010/64/EU, do Parlamento e do Conselho, de 20 de Outubro de 2019, relativa ao direito
à interpretação e tradução em processo penal;
o Directiva (EU) 2016/800, do Parlamento e do Conselho, de 11 de Maio de 2016, relativa a garantias
para os menores suspeitos ou arguidos em processo penal (transposta pela Lei n.º 33/2019, de 22
de Maio)
o
• Estatuto de Roma do Tribunal Penal Internacional, aprovado pela Resolução da Assembleia da República n.º
3/2002, de 18 de Janeiro de 2002; ratificado pelo Decreto do Presidente da República n.º 2/2002, de 18 de
Janeiro.
• Regulamento (EU) 2019/81 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 17 de Abril de 2019, que cria um
sistema centralizado para a determinação dos Estados-Membros que possuem informações sobre
condenações de nacionais de países terceiros e de apátridas (ECRIS-TCN) tendo em vista completar o Sistema
Europeu de Informações sobre Registos criminais e que altera o Regulamento (EU) 2018/1726 (entre outros
regulamentos)
• Tratados sobre Cooperação Internacional Policial e Judiciária
• Convenção de Viena sobre Relações Diplomáticas, assinada em Viena a 18 de Abril de 1961. Aprovada pelo
Decreto-lei n.º 48 295, de 27 de Março de 1968 (imunidades diplomáticas – (regime das imunidades obstam
à perseguição penal de agentes mesmo quando os actos tenham sido praticados em território nacional)

JURISPRUDÊNCIA

Acórdão do Tribunal Constitucional 7/87. DR 33/1987, de 9 de Fevereiro. Procede à apreciação da constitucionalidade


de algumas normas da proposta de lei do Código de Processo Penal de 1987. Declara não se pronunciar pela
inconstitucionalidade dos artigos 108.º, n.º 2, alínea b); 135.º, nºs 2 e 3; 174.º, n.ºs 3 e 4; 177.º, n.º 2, com referência
ao artigo 174.º, n.º 4, alíneas a) e b); 178.º, n.º 3; 187.º, n.º 1; 190.º; 200.º; 250.º, n.º 3; 251.º, n.º 1; 252.º, n.º 3; 263.º;
270.º, n.º 1; 281.º, n.ºs 3 e 5, salvo, quanto a este último número, consequencialmente, na parte em que ele remete
para o n.º 4; 286.º, e 337.º n.ºs 1, alínea a), e 3, e pronunciar-se pela inconstitucionalidade dos artigos 134.º, n.º 4, na
parte em que abrange o defensor - por violação do artigo 32.º, n.º 3, da Constituição; 177.º, n.º 2, com referência ao
artigo 174.º, n.º 4, alínea c) - por violação do artigo 34.º, n.º 2, da Constituição; 199.º, n.os 1, na parte em que essa
norma é aplicável a casos em que, nos termos do artigo 27.º, n.º 3, da Constituição, não é permitida a privação da
liberdade, e 2 - por violação do artigo 32.º, n.º 4, da Constituição; 281.º, n.ºs 1 e 2, na medida em que neles se não
prevê qualquer intervenção de um juiz - por violação dos artigos 32.º, n.º 4, e 206.º da Constituição, e n.º 4 - por
violação do direito à segurança, consignado no n.º 1 do artigo 27.º da Constituição, e 337.º, n.º 1, alínea b), na medida
em que a proibição decorre automaticamente da declaração da contumácia, e apenas na parte em que essa alínea é
aplicável a documentos, certidões ou registos necessários ao exercício de direitos civis, profissionais ou políticos - por
violação do artigo 30.º, n.º 4, da Constituição, todos do Código de Processo Penal.

Acórdão do Supremo Tribunal de Justiça, de 9-2-1999. O artigo 150.º do Código de Processo Civil (antigo) é aplicável
para integrar lacunas do Código de Processo Penal. Código Civil é fonte de integração do Processo Penal

TESTAR CONHECIMENTOS

TAREFAS

Reler artigos 1.º a 34.º da Constituição da República Portuguesa


Ler DUDH, CEDH, PIDCP, Carta dos Direitos Fundamentais da União Europeia.
Pesquisar outros instrumentos de Direito Internacional com pertinência para o Processo penal.
Procurar legislação avulsa com relevância para o Processo Penal.

Você também pode gostar