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TRABALHO DE

BIOLOGIA

TOMOGRAFIA
COMPUTADORIZA
DA
TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA: O QUE É
E PARA QUE SERVE
Tomografia computadorizada é um procedimento não invasivo de diagnóstico por imagem que combina o
uso de raio-x com computadores especialmente adaptados. É utilizado para criar imagens detalhadas dos
mais variados tecidos do corpo humano.

O procedimento é realizado através da emissão de raios X rotacionada ao redor do corpo, que por sua vez e
de forma variada, a depender de cada tecido, atenua o feixe de raios-X, que são absorvidos por detectores de
radiação, que enviam então os dados para um sistema computacional.

Posteriormente, as imagens podem ser reformatadas em vários planos, até gerar imagens digitais que podem
ser visualizadas em um monitor específico para isso.
COMO FUNCIONA O EXAME DE
TOMOGRAFIA?
A execução de um exame de tomografia computadorizada, é simples.

A mesa de exames, onde o paciente estará posicionado, se desliza para dentro do Gantry.

Em seguida, o tubo de raio x emite um feixe de radiação (em forma de leque) que é atenuado pelo corpo do paciente, interagindo com um
conjunto de detectores responsáveis por transformar o sinal da radiação eletromagnética em sinal elétrico.

É válido ressaltar que, para que a imagem possa ser interpretada como uma imagem anatômica (ou seja, sem sobreposição de estruturas),
são realizadas múltiplas projeções.

O resultado da conversão dos sinais elétricos são armazenados na Raw Data, um arquivo dos dados brutos da aquisição.

Só então, o computador utiliza os dados obtidos do sinal elétrico para construir uma imagem digital através de processos matemáticos.

Então, podemos considerar que a tomografia computadorizada é um procedimento com base numa escala de densidades, visto que cada
estrutura do corpo tem sua densidade (ar, osso, gordura).
O QUE É TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA
COM CONTRASTE?
A tomografia computadorizada com contraste consiste no mesmo procedimento que acabei de detalhar, acrescido do uso de um composto que dá destaque a certos
órgãos e tecidos.

Esse composto tem como base um agente radiopaco, que é uma substância capaz de manter a opacidade quando atingida pela radiação ionizante.

Geralmente, o agente empregado é o iodo, mas o bário pode ser uma opção para certas áreas.

Assim, é possível tornar tecidos de baixa densidade mais visíveis nas imagens, permitindo a avaliação de órgãos, cartilagens e outras partes moles.

Tumores malignos e outras estruturas hipervascularizadas também costumam ganhar evidência com o uso de contraste.

A TC contrastada ainda auxilia no estudo de vasos sanguíneos, evidenciando a trajetória percorrida pelo sangue e possíveis obstruções nas artérias.
A RADIAÇÃO MÉDICA NA TOMOGRAFIA
COMPUTADORIZADA É PERIGOSA?
Os raios X são um tipo de radiação ionizante, ou seja, eles consistem em ondas eletromagnéticas cuja energia é capaz alterar a estrutura de átomos e
moléculas ao promover o desprendimento dos elétrons.

Embora estejamos expostos a fontes de radiação natural proveniente dos alimentos, da água e do solo, a dose utilizada nas radiografias é mais elevada – e a
dose da tomografia computadorizada é ainda maior.

Por exemplo: em uma tomografia de cabeça, a dose de radiação equivale à de 100 radiografias e corresponde à radiação absorvida do ambiente em 243 dias.
Já o exame de abdômen é equivalente a 350 radiografias e a 3,3 anos de exposição natural.

Em grandes doses, acima de 100 mSv (milissievert), a radiação provoca danos nos tecidos humanos, o que leva a um risco maior de desenvolvimento de
câncer. Inclusive, calcula-se que uma exposição acima de 5.000 mSv levaria à morte em poucos dias.

Porém, a dose de radiação empregada na tomografia computadorizada varia de 1,5 mSv a 6 mSv. Esses valores são bem menores do que aqueles
identificados como prejudiciais, portanto a radiação médica não deve ser motivo para pânico.

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