O documento discute o estabelecimento do tráfico de escravos atlântico por Portugal na África entre os séculos XV e XVII. As alianças com reinos africanos permitiram aos portugueses adquirir mais escravos para vender ou usar. O comércio trouxe poder a líderes locais e escravos foram levados para plantações de cana-de-açúcar em São Tomé e depois no Brasil. Milhares de escravos eram fornecidos anualmente da África subsaariana através de
O documento discute o estabelecimento do tráfico de escravos atlântico por Portugal na África entre os séculos XV e XVII. As alianças com reinos africanos permitiram aos portugueses adquirir mais escravos para vender ou usar. O comércio trouxe poder a líderes locais e escravos foram levados para plantações de cana-de-açúcar em São Tomé e depois no Brasil. Milhares de escravos eram fornecidos anualmente da África subsaariana através de
O documento discute o estabelecimento do tráfico de escravos atlântico por Portugal na África entre os séculos XV e XVII. As alianças com reinos africanos permitiram aos portugueses adquirir mais escravos para vender ou usar. O comércio trouxe poder a líderes locais e escravos foram levados para plantações de cana-de-açúcar em São Tomé e depois no Brasil. Milhares de escravos eram fornecidos anualmente da África subsaariana através de
Portugal e o Estabelecimento do Tráfico Atlântico de
Escravos. Terceira aula 15/03/2023
A aliança com os portugueses acentuou a capacidade do reino do Congo em adquirir escravos, vendidos para os portugueses ou utilizados para suplementar a produção interna. As Macrorregiões africanas - Início da expansão ultramarina portuguesa a partir da tomada de Ceuta. O comércio. O estabelecimento de relações comerciais com os portugueses, que traziam mercadorias desconhecidas naquela região da África, trouxe poder e prestígio aos líderes locais envolvidos nas atividades do tráfico. As plantações de cana-de-açúcar tinham se deslocado durante o século XVI das ilhas do Atlântico para o arquipélago de São Tomé, e dali iriam para a costa brasileira e depois para as Antilhas, no século XVII. A impossibilidade de evangelização em massa dos africanos na África foi um dos argumentos defendidos pelos jesuítas portugueses para justificar a continuidade da venda de escravos africanos para as Américas durante o século XVII. A oferta de Escravos.
• À época da abertura do tráfico atlântico de escravos, a África ao sul do
Saara fornecia em média 5.000 escravos por ano para as rotas do comércio transaariano para a África do Norte, nas quais se comercializava ouro, sal e escravos.
•O tráfico era um negócio, uma grande empresa comercial que envolvia
agentes comerciais europeus e africanos; dependia, porém, da violência política que sancionava a possibilidade da produção de cativos na África e a legalidade da escravidão nas Américas. O Navio Negreiro Principais Grupos africanos que vieram para o Brasil Os Mercados de Escravos na África Centro-Ocidental. No final do século XVII, duas diferentes redes de mercados de escravos tinham se estabelecido na África centro-ocidental: A primeira tinha centro nos portos em torno da foz do rio Zaire; A outra era dominada pelo tráfico português-brasileiro, em Luanda e Benguela. Ao longo do século XVIII, ambas as redes aumentaram a intensidade do comércio negreiro e expandiram o tamanho das áreas envolvidas. Da região de Moçambique, Congo e Angola vieram os bantos (importante grupo étnico das regiões Centro-Sul e Nordeste da África). Da Nigéria, Guiné e Costa do Ouro, os portugueses trouxeram parte do grupo étnico conhecido como sudaneses, que predominava na Costa Centro-Oeste do continente africano. Fotos de escravos que trabalhavam nos engenhos de Campos dos Goytacazes. (Imagens cedidas pelo colecionador Genilson Paes Soares em 25/03/2015) Principais Rotas de comércio de escravos. • ROTA DA GUINÉ: da região da Costa da Guiné, no ponto extremo oriental da África, para os portos de Belém, o Grão-Pará e São Luís do Maranhão.
• ROTA DA MINA: da região do Golfo da Guiné para os principais portos do Brasil, ou seja, Salvador, Recife, Rio de Janeiro, São Luís, Belém e Santos.
• ROTA DE ANGOLA: da Costa de Angola, dos portos de Loango, Luanda e Benguela. A direção do fluxo forma os portos de Recife, Salvador, Santos e Rio Grande e, principalmente, o Rio de Janeiro.
• ROTA DE MOÇAMBIQUE: da costa oriental africana, na região de Moçambique, para os portos do Rio de Janeiro, Santos e Rio Grande.
• ROTA DO RIO DA PRATA: da Costa de Angola e de Moçambique para os portos do Rio de Janeiro, Santos, Rio Grande, Montevidéu e Sacramento.