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UNIVERSIDADE POLITECNICA – APOLITECNICA

Escola Superior de Estudos Universitários de Nampula- ESEUNA


Licenciatura em Engenharia Civil

Coberturas Ajardinadas Como Uma Solução Sustentável


Para Cidade de Nampula

José Fernando dos Santos

Orientador: PhD Ana Maria Pinho Guina


Tema:

Coberturas Ajardinadas Como Uma Solução


Sustentável Para Cidade de Nampula
INTRODUÇÃO
INTRODUÇÃO

Justificativa:

Implementação do sistema em questão, constitui um


elemento importante para a transformação das
cidades actuais em ambientes urbanos mais
sustentáveis, na medida em que contribuem para o
bom desempenho dos edifícios e para o aumento da
qualidade de vida dos seus habitantes.
INTRODUÇÃO

Problema de Investigação:

 As inundações;

 Ilhas urbanas de Calor;

 Dióxido de Carbono (CO2);

 Cidade do futuro.
INTRODUÇÃO

Pergunta de Partida:
Quais seriam as condições locais existentes para a
implementação de coberturas ajardinadas
sustentáveis na cidade de Nampula?
INTRODUÇÃO

Objectivo Geral:

Conhecer novas ideias e técnicas de cobertura com um


perspetivação ambiental de modo a Transformar a cidade de
Nampula em ambiente urbano mais sustentável
INTRODUÇÃO

Objectivos Especificos

Identificar as condições construtivas actuais da cidade de Nampula;

Apresentar a classificação das coberturas Ajardinadas em função das


Camadas;

Identificar as características das camadas componentes;

Verificar os benefícios proporcionados pela técnica, utilizando dados e


CAPÍTULO I - FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

1.1.Definição de
Coberturas Ajardinadas

Peck e Kuhn (2000): Kosareo e Ries (2007):


“Coberturas Ajardinadas é um “referem às coberturas
espaço verde criado pela Ajardinadas como uma
adição de camadas de técnica passiva que pode ser
substrato vegetal e plantas usada num contexto urbano
sobre um sistema de cobertura para responder às questões
tradicional”; ambientais”.
Ilustração de Coberturas Ajardinadas
Fig. coberturas de edifícios de escritórios de Estugarda, Alemanha

(Fonte: Dunnet e Kingsbury, 2008 )


1.2. Enquadramento Histórico

Palácio da Babilónia Alemanha- escritórios


1.3. Tipos de Coberturas Ajardinadas

Segundo a Internacional Green Roof Association (IGRA):

 Extensivo;

 Intensivo;

 Semi-Intensivo.
Quadro 1.0- Síntese da Caracterização dos Tipos de Cobertura Ajardinadas

  Intensiva Semi-Intensiva Extensiva

Manutenção Elevada Média ‐ Baixa Baixa (anual)


Irrigação Regular Periódica Não exigida ‐ Baixa
Variedade Relvado, Plantas Perenes, Herbáceas, Gramíneas, Musgos, Seduns,
de Plantas Arbustos e Árvores. Plantas Perenes e Herbáceas e Gramíneas
Arbustos

Altura 150 ‐ 400 mm (edifícios); 120 ‐ 250 mm 60 ‐ 150 mm


do sistema > 400 mm (estruturas < 60 mm (variedade de
construtivo enterradas). plantas reduzida

Peso 180 ‐ 500 kg/m2 (em 120 ‐ 200 kg/m 60 ‐ 150 kg/m2
(de saturação, média); 40 ‐ 60 kg/m2 (muito finos
incluindo a > 500 kg/m2 (depende do e leves)
vegetação) tipo e da profundidade do
substrato).

Custo Elevado Médio Baixo


Utilização Actividades de bem‐estar e Biodiversidade e Protecção e funções
lazer/convívio; Amenidades ecológicas.
Biodiversidade

Desempenho Elevado Elevado ‐ Médio Médio ‐ Baixo


energético

(Adaptado de IGRA, 2013;Dunnette Kingsbury, 2008)


Esquema Representativo das Tipologias Intensiva, Semi-intensiva e extensiva

  Fonte: Costa, 2010


1.4. Camadas constituintes da Cobertura Ajardinada
CAPÍTULO II – METODOLOGIA

Tipo de Pesquisa

A pesquisa feita para a presente monografia segundo Lakatos,E.M &


Marconi, (1999) é classificada quanto:

 A sua natureza: como sendo um trabalho Cientifico Original

 Os seus objectivos: é uma pesquisa exploratória

 A estratégia da pesquisa: é uma pesquisa qualitativa


CAPÍTULO II – METODOLOGIA

Instrumentos

Esta investigação contou com a utilização dos seguintes instrumentos de


pesquisa: livros, revistas, sites, artigos, dicionário.

Procedimentos de Colecta de Dados

 Pesquisa bibliográfica

 Pesquisa de campo
CAPÍTULO III

Elementos a Considerar na Estrutura de Suporte

 3.1 Estrutura Resistente

 3.2. Clima

 3.3. Estabilidade

 3.4. Cargas verticais

 3.5. Inclinação da cobertura

 3.6. Acção do vento


CAPÍTULO IV

4.1. Benefícios Das Coberturas Ajardinadas


CAPÍTULO IV

4.1.1. Benefícios Económicos

 Eficiência Energética – Redução do Custo de Aquecimento e


Arrefecimento dos Edifícios;

 Aumento da Vida Útil da Membrana de Impermeabilização;

 Potencial para Adaptação de Coberturas Existentes;

 Contributo para Avaliação da Sustentabilidade dos Ambientes


Construídos.
CAPÍTULO IV

4.1.2. Benefícios Ambientais

 Regulação da Temperatura Urbana – Redução do Efeito “ilha de calor”;

 Melhoria da Qualidade do Ar – Filtro de Limpeza do Ar;

 Gestão das Águas Pluviais – Retarda e Minimiza a Escorrência das Águas Pluviais;

 Qualidade e Tratamento das Águas Pluviais;

 Aumento do Isolamento Acústico e Diminuição da Intensidade do Ruído;

 Criação e Preservação de Habitats e Incremento da Biodiversidade Ecológica;


Capítulo IV

4.1.3. Benefícios Sociocomunitários

 Valor Estético das Coberturas Ajardinadas e Aumento da Qualidade de


vida dos Utentes;

 Produção de Alimentos – Agricultura Urbana


CAPÍTULO IV

4.2.1. Plano de Manutenção

A manutenção estão divididos em 3 fases segundo a (FLL, 2008):


 Finalização / Preparação
 Desenvolvimento
 Manutenção em serviço
QUADRO 3 – Fases dos cuidados de manutenção
Finalização/ preparação Desenvolvimento Manutenção

   

Durante a instalação da cobertura verde Após a entrega da obra Durante a vida útil
 
Entre 12 a 15 meses Entre 2 a 4 anos

(adaptado de FLL, 2008; Optigreen, 2013)


Regra geral, a periodicidade das actividades de manutenção e
inspecção estabelecem-se segundo o tipo de cobertura Ajardinada
(FLL, 2008):

 Extensiva entre 2 a 4 vezes por ano (e entre 1 a 2 inspecções visuais


por ano, para definir que medidas são necessárias);

 Intensiva e intensiva simples, plantas de grande porte, entre 8 a 10


vezes por ano;

 Intensiva e intensiva simples, com relvados e gramíneas, entre 2 a 12


vezes por ano.
CAPÍTULO V – CONCLUSÕES

A adopção de coberturas ajardinadas em empreendimentos garante uma


série de Benefícios, não só para o proprietário, como também para a
sociedade urbana como um todo. Esta tecnologia proporciona a
restauração de um ambiente natural em uma área que, em geral, tem
pouca utilização, como os telhados, sendo uma prática sustentável na
construção civil no âmbito de tentar reduzir o impacto gerado pelas
construções.
CAPÍTULO V – CONCLUSÕES

Em Nampula, por um lado, o desenvolvimento de novas soluções


acontece à um passo desacelerado, pois como cidade de um
país em desenvolvimento, onde os efeitos da poluição não são
ainda tao graves e a falta de áreas verdes e recursos naturais
ainda não é acentuada, a necessidade das coberturas
ajardinadas ainda não é tanta. Por outro lado, a mudança de
mentalidade da população e a disponibilidade de gastos extras
nas obras de implantação de coberturas ecológicas e
sustentáveis são grandes desafios que não são bem-vindos.
FIM

José Fernando dos Santos

Os meus agradecimentos

A Deus, Aos meus pais, A minha tutora, Aos Colegas e Docentes

E a todos que estiveram comigo e me ajudaram nesta caminhada.

OBRIGADO

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