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Reino

ANIMAL
Reino
ANIMAL
Reino
ANIMAL
Reino
ANIMAL
Reino
ANIMAL
Reino
ANIMAL
Reino
ANIMAL
Reino
ANIMAL
JEFFREY L. / ROTMAN / CORBIS / LATINSTOCK
Poríferos

• Como é o corpo das esponjas?

• Onde elas vivem?

• Como se alimentam?

Esponja barril
(Xestospongia muta).
Esponjas são organismos aquáticos sésseis, isto é, vivem presas a rochas e
a outros pontos fixos.

• Seu corpo é formado por poros.

• Não possuem órgãos nem

FABIO COLOMBINI / ACERVO DO FOTÓGRAFO


tecidos típicos.

• São animais filtradores:


à medida que a água
passa por seus poros,
pequenas partículas de
alimentos são retidas.
Esponjas possuem células flageladas (coanócitos) que movimentam-se e
criam uma corrente de água, que passa pelo corpo do animal.

Caminho da água: poros (entrada) átrio ósculo (saída)


ósculo
INGEBORG ASBACH / ARQUIVO DA EDITORA

poros Os coanócitos
corrente capturam o alimento,
de água
que é digerido e
distribuído para
átrio outras células.

coanócito espículas

alimento
flagelo
A reprodução das esponjas

JEFFREY L. ROTMAN / CORBIS / LATINSTOCK


Reprodução assexuada:
um grupo de células se
multiplica e forma pequenos
brotos. Quando se soltam,
os brotos originam um
indivíduo isolado.

Reprodução sexuada:
espermatozoides são móveis
e nadam até outro indivíduo
da mesma espécie, onde
encontram um óvulo (fixo).

Forma-se uma larva, que nada e, após fixar-se, transforma-se em uma


esponja adulta.
Esponjas e medicamentos
No corpo das esponjas existem substâncias tóxicas que funcionam como
defesa contra predadores.
Cientistas estudam essas substâncias para produzir medicamentos
a partir delas.

ANDRÉ SEALI / PULSAR IMAGENS


O AZT - usado no combate ao
HIV - e uma substância que
tem ação sobre a doença de
Alzheimer, são exemplos de
medicamentos produzidos a
partir de substâncias extraídas
das esponjas.
Cnidários e Celenterados é a mesma coisa
O peixe palhaço vive em associação com a anêmona-do-mar, numa relação
em que ambos são beneficiados.

CBPIX / SHUTTERSTOCK / GLOW IMAGES


• O que a anêmona-do-mar, a
água-viva e o coral têm em
comum?

• Como se formam os recifes


de corais e qual a
importância deles para o
ambiente?
PASCAL GOETGHELUCK / SCIENCE PHOTO LIBRARY / LATINSTOCK
A diversidade de cnidários

Corais são fixos e formam


colônias.
FABIO COLOMBINI / ACERVO DO FOTÓGRAFO

Espécie de anêmona-do-mar encontrada no litoral Água-viva com cerca de


brasileiro, vive presa às rochas. 8 cm de diâmetro.
A forma dos cnidários
Pólipos: corpo cilíndrico com uma abertura na parte superior (boca).
Geralmente são sésseis.
• anêmona-do-mar, corais
Medusas: corpo em forma de sino, com a abertura da boca localizada na parte
inferior. São móveis.
• água-viva
tentáculos

INGEBORG ASBACH / ARQUIVO DA EDITORA


cavidade do corpo

boca

boca

tentáculos
cavidade do corpo

hidra (pólipo) anêmona (pólipo) água-viva (medusa)


Certos cnidários são uma reunião de diversos indivíduos, cada
qual com uma função, formando uma colônia.

PETER SCOONES / SCIENCE PHOTO LIBRARY / LATINSTOCK


A caravela portuguesa
(Physalia physalis) é uma
colônia composta de vários
pólipos com funções
diferentes: uns são
flutuadores, outros formam os
tentáculos e outros ainda
cuidam da digestão do alimento
e da reprodução da colônia.

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O corpo dos cnidários é recoberto por cnidócitos ou cnidoblastos, células de
ataque e defesa que contêm um nematocisto.
Quando o cnidócito é tocado, o nematocisto funciona como um arpão,
injetando uma toxina na presa (ou predador).

INGEBORG ASBACH / ARQUIVO DA EDITORA


nematocisto

opérculo

núcleo

Cnidócito com o nematocisto recolhido. Cnidócito descarregando a toxina.

A toxina é capaz de paralisar e matar pequenos animais, que servem de


alimento para os cnidários.
A vespa-do-mar (Chironex fleckeri) é uma água-viva encontrada nas praias da
Austrália e que pode medir até 30 cm de diâmetro. Seus tentáculos atingem
até 3 metros de comprimento.

DR. DAVID WACHENFELD / AUSCAPE / MINDEN PICTURES


Se uma pessoa tocar nos tentáculos da
vespa-do-mar pode morrer de parada cardíaca.

Esse animal tem

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provocado mais mortes

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do que os tubarões do

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FIC

litoral australiano!

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OXFORD SCIENTIFIC / PHOTO LIBRARY / GETTY IMAGES
A reprodução dos cnidários

Reprodução assexuada:
brotamento, como nas esponjas.
Se o broto permanece ligado ao
indivíduo, forma-se uma colônia.

Reprodução sexuada:
há produção de gametas, fecundação
e formação de uma larva móvel
(desenvolvimento indireto).

Reprodução por
brotamento em uma hidra.
Os recifes de corais
Formação:
• Acúmulo de esqueletos de corais e do calcário de certas algas.
• Águas claras e rasas, com temperatura entre 20 °C e 30 °C.

CHRIS NEWBERT / MINDEN PICTURES / LATINSTOCK


As algas fornecem alimento aos
corais que, por sua vez, fornecem
sais minerais às algas.
Os recifes de corais protegem o
litoral contra erosões e abrigam
uma diversidade enorme
de organismos.
FABIO COLOMBINI / ACERVO DO FOTÓGRAFO
Sem as algas, a
sobrevivência dos corais
fica ameaçada.

Em vários pontos do
mundo, os corais estão
ficando brancos porque
estão perdendo suas algas.

Esqueletos de corais.

Uma das causas desse branqueamento é o aumento de temperatura causado


pelo aquecimento global do planeta.
A destruição causada pelo homem e a poluição das regiões costeiras
também ameaçam os recifes de corais.

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Platelmintos

Algumas doenças transmitidas pela água contaminada são causadas por


vermes achatados, os platelmintos.

GERSON GERLOFF / PULSAR IMAGENS


• Todos os platelmintos
são parasitas?

• Como podemos nos


prevenir contra doenças
causadas por certas
espécies de platelmintos?
As planárias

São platelmintos de vida livre que vivem em ambientes aquáticos ou úmidos.


Possuem dois olhos muito simples: percebem a luz mas não formam imagens.

tubo digestório epiderme

ERIC GRAVE / SCIENCE PHOTO LIBRARY / LATINSTOCK


INGEBORG ASBACH / ARQUIVO DA EDITORA
faringe
músculo e órgãos
tubo digestório

faringe
boca

alimento
As planárias são hermafroditas, ou seja, cada indivíduo possui tanto órgãos
masculinos quanto femininos.

INGEBORG ASBACH / ARQUIVO DA EDITORA


Podem se reproduzir sexuadamente ou assexuadamente, por divisão.
As tênias ou solitárias
São platelmintos parasitas que passam parte do seu ciclo de vida no intestino
delgado humano. Provocam a teníase. escólex
(cerca de 1mm de diâmetro)
ganchos Taenia solium segmentos (anéis)
(presente no porco)

INGEBORG ASBACH / ARQUIVO DA EDITORA


FABIO COLOMBINI / ACERVO DO FOTÓGRAFO

ventosas

intestino humano

A tênia é formada por uma cabeça (escólex) com ventosas e um grande


número de segmentos corporais chamados de proglotes ou proglótides.
As tênias são hermafroditas: cada
útero
proglote possui útero, testículos e

INGEBORG ASBACH / ARQUIVO DA EDITORA


ovários. Realizam autofecundação.
testículos

Segmentos maduros (cheio de ovos), se


desprendem do corpo do verme e saem
com as fezes do hospedeiro. ovário
sistema reprodutor
(presente em cada um
dos segmentos)

Sem as instalações sanitárias adequadas, os ovos podem contaminar a


água e os vegetais. Quando são ingeridos por um porco ou um boi, dos
ovos saem larvas que se instalam no músculo desses animais, formando
bolsas chamadas de cisticercos.
Porco ou boi: hospedeiro

INGEBORG ASBACH / ARQUIVO DA EDITORA


intermediário
Ser humano: Uma pessoa come
carne contaminada.
hospedeiro definitivo

tênia adulta no
cisticerco intestino
Prevenção:
• Instalação de fossas ou Larvas perfuram o
segmento
maduro
redes de esgoto intestino e migram
adequadas para os músculos.

• Fiscalização de
abatedouros Porco ingere ovos
útero
com embriões.
com ovos
• Ingestão de carne bem
passada Segmentos saem
com as fezes e
• Higiene pessoal liberam os ovos
com o embrião.
O esquistossomo
O verme Schistossoma mansoni provoca a esquistossomose
(“barriga-d’água”) e vive nas veias do fígado e do intestino delgado
do ser humano.
NIBSC / SCIENCE PHOTO LIBRARY / LATINSTOCK

Os esquistossomos têm sexos


separados: o macho é maior e abriga
a fêmea, que é longa e fina, em um
canal de seu corpo.
O ciclo do esquistossomo

Cercária sai do Vermes adultos vivem nas veias do


caramujo. fígado e do intestino.
Larva penetra na pele.

NOEMI DE CARVALHO / HIROE SASAKI / ARQUIVO DA EDITORA


Larva penetra no caramujo
e se reproduz, originando
fígado
novas larvas, as cercárias.

Ovos saem com as


fezes e caem na água.

Ovos originam larvas Ovos passam para


(miracídios). o intestino.
Os vermes da esquistossomose podem ser eliminados com o uso de
medicamentos, mas é importante que algumas medidas sejam tomadas para
evitar a proliferação da doença:

• Implantação de sistemas

FABIO COLOMBINI / ACERVO DO FOTÓGRAFO


de canalização
e redes de esgoto;

• Fornecimento de água
de boa qualidade;

• Informação da população
sobre a doença;

• Combate ao caramujo
transmissor da doença.
DR. JEREMY BURGESS / SCIENCE PHOTO LIBRARY / LATINSTOCK
Nematoides

Neste filo há parasitas do ser humano e de


outros seres vivos, mas existem também
nematoides de vida livre.

• A ascaridíase, a ancilostomose e a
filariose são doenças causadas
por nematoides. O que deve ser feito
para erradicá-las?
FABIO COLOMBINI / ACERVO DO FOTÓGRAFO
O corpo dos nematoides tem forma
delgada, pontas afiladas e
musculatura desenvolvida.

Ao contrário dos platelmintos,


possuem um tubo digestório
completo, o que permite que a
alimentação seja um processo
contínuo.

A maioria dos nematoides é


microscópica, outros, como a
lombriga, têm alguns
centímetros de comprimento.

Ascaris lumbricoides, a popular lombriga, um


parasita do intestino humano.
A lombriga

JOHN BAVOSI / SCIENCE PHOTO LIBRARY / LATINSTOCK


A lombriga (Ascaris lumbricoides) é responsável
por provocar a ascaridíase.
• Mede entre 15 e 40 cm de comprimento

• Tem sexos separados

• Vermes adultos vivem no intestino delgado


humano
Os ovos saem com as fezes da pessoa
contaminada e, quando não há saneamento
básico, podem chegar ao solo e contaminar a
água e os alimentos.

Lombrigas alojadas no
intestino humano.
1. Ovo com embrião

INGEBORG ASBACH / ARQUIVO DA EDITORA


O ciclo da lombriga: desce pelo esôfago.

6. Larva passa 7. Larva é engolida.


A contaminação pela 5. Larva passa
pela traqueia.
8. Larva desce
lombriga pode causar pelo pulmão. pelo esôfago.
lesões graves no
4. Larva passa
pulmão e em outros pelo coração.
órgãos, pela
migração das larvas. 3. Larva passa
2. Larva sai do
pelo fígado.
ovo no
Ovo com embrião intestino e vai
é ingerido com para o fígado.
hortaliça.
Se não for tratada, a
pessoa contaminada 9. Vermes
adultos alojam-se
pode ter o intestino no intestino.
obstruído e até
10. Ovos caem no
morrer. solo com as fezes.
Verduras são regadas
com água contaminada.
Vermes adultos podem eliminar até 200 mil ovos por dia!

Por isso, é importante tomar medidas para impedir a proliferação da doença e


prevenir a contaminação.

FABIO COLOMBINI / ACERVO DO FOTÓGRAFO


Medidas:

• Instalações sanitárias adequadas

• Tratamento de água para beber e


cozinhar

• Hábitos de higiene adequados

• Cuidados com as crianças (não


deixar que levem objetos à boca)
O ancilóstomo e o necátor

A ancilostomíase ou “amarelão” pode ser

DITORA
causada por dois nematoides, o

IVO DA E
ancilóstomo (Ancylostoma duodenale) e o

Y / ARQU
necátor (Necator americanus).

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ARASITO
TY OF P OCIE
ANESE S
O verme se fixa na parede do intestino

THE JAP
delgado com estruturas parecidas com
dentes ou lâminas cortantes que têm na
boca e se alimenta do sangue da pessoa
contaminada.
5. larva na 6. larva no
esôfago
A perda de sangue faz o
4. larva traqueia
no ovo no solo: doente ficar anêmico e muito
pulmão 3. larva no liberação de larva pálido.
coração
7. larva no
8. larva no A contaminação pelo verme
estômago
intestino
do “amarelão” pode ser
evitada com algumas
medidas:

• Saneamento básico
ovo com
embrião
• Uso constante de calçados
NOEMI DE CARVALHO / ARQUIVO DA EDITORA

ovo nas
fezes
nas regiões com focos da
doença

2. larva na • Tratamento dos doentes


circulação
larva no
solo
1. larva na pele
O oxiúro

O oxiúro (Enterobius vermicularis) tem cerca de 1 cm de comprimento e vive


no intestino grosso do ser humano.

A doença conhecida como enterobíase ou oxiurose pode provocar lesões na


mucosa do reto, além de cólica, tontura e vômito.

Transmissão: inalação de poeira com ovos do oxiúro ou ingestão de água e


alimentos contaminados.

Utilização de medicamentos
Higiene pessoal
Medidas Preventivas
Troca frequente de toalhas e roupas de cama
Saneamento básico
A filária

O nematoide Wuchereria bancrofti vive nos vasos


linfáticos humanos, causando uma doença chamada de
filariose ou elefantíase.

A presença de filárias nesses


vasos origina inflamações que
vaso linfático
podem obstruir a circulação da
linfa e ocasionar seu acúmulo em
certas regiões do corpo.

INGEBORG ASBACH / ARQUIVO DA EDITORA


linfonodo
O ciclo da filária:

A prevenção à filariose é feita por: Larva cresce e passa


para o ser humano pela
• Tratamento dos doentes picada do inseto.

NOEMI DE CARVALHO / ARQUIVO DA EDITORA


• Combate ao mosquito
Culex e suas larvas
Verme adulto obstrui
os vasos linfáticos do
• Saneamento ambiental ser humano, causando
elefantíase.
• Redução do contato entre
seres humanos e o
mosquito transmissor

Larva no sangue
humano passa
para o mosquito.
Anelídeos

FABIO COLOMBINI / ACERVO DO FOTÓGRAFO


• “Solo bom é solo com
minhocas”. Por quê?

• Quais são os outros


animais do filo das
minhocas?
A vida das minhocas

As minhocas pertencem à classe dos oligoquetas ou oligoquetos porque


possuem poucas cerdas em seu corpo.

HIROE SASAKI / ARQUIVO DA EDITORA


A minhoca cava túneis no solo
com o auxílio dos músculos de
cada anel, que movimentam-se
separadamente, e das cerdas,
que servem de âncoras.
As minhocas alimentam-se de detritos orgânicos que são ingeridos com a
terra. Armazenam o alimento no papo e depois o trituram na moela.

esôfago papo moela


faringe

HIROE SASAKI / ARQUIVO DA EDITORA


boca

intestino
ânus

Respiram pela pele e o oxigênio é transportado até as células pelo sangue,


combinado com a hemoglobina.
Minhocas são hermafroditas, mas não se reproduzem sozinhas.
Quando duas minhocas se unem, elas trocam espermatozoides, que são
depositados com os óvulos em casulos de muco, produzidos pelo clitelo.

ROGER K. BURNARD / BIOLOGICAL PHOTO SERVICE


clitelo
No interior do casulo, que é liberado no solo, os embriões têm
desenvolvimento direto e originam filhotes semelhantes aos adultos.
Quando se deslocam sob a terra e constroem túneis, as minhocas tornam o
solo mais arejado. Isso facilita a circulação de ar e permite que a água se
infiltre melhor.

FABIO COLOMBINI / ACERVO DO FOTÓGRAFO


As minhocas movimentam o solo
e trazem para a superfície
partículas que estavam no fundo, e
vice-versa.

Suas fezes servem de adubo para


o solo, aumentando sua fertilidade.
Outros anelídeos
A classe dos poliquetas (ou poliquetos) reúne os anelídeos que têm muitas
cerdas no corpo.
Vivem geralmente em ambientes brânquia

aquáticos e apresentam
sexos separados.
Alguns apresentam projeções finas

GLENN M. OLIVER / VISUALS UNLIMITED


em sua pele, que são chamadas
de brânquias.

PHOTO LIBRARY / LATINSTOCK


ALEXANDER SEMENOV / SCIENCE
detalhe da cabeça

poliqueta

Poliqueta (Phyllodoce citrina).


A classe dos hirudíneos reúne os anelídeos sem cerdas, popularmente
conhecidos como sanguessugas.

ANTHONY BANNISTER / GALLO IMAGES / CORBIS / LATINSTOCK


HIROE SASAKI / ARQUIVO DA EDITORA

ventosas

São hermafroditas e apresentam duas ventosas: a posterior serve para


fixação e locomoção, a anterior ajuda a sugar o sangue.
Moluscos
O sururu de capote é um prato típico da culinária alagoana. O sururu é um
mexilhão de água doce.
Mexilhões, ostras, caracóis, lesmas, polvos e lulas pertencem ao filo
dos moluscos.

MARIO PIROLI / ARQUIVO DA EDITORA


• O que os moluscos têm
em comum?

• Como eles se defendem


dos predadores?
O corpo dos moluscos
O corpo mole é característica de todos os representantes do grupo. Mas os
moluscos possuem defesas, como a concha de calcário, que está presente
na maioria desses animais.
brânquia
órgão excretor
ânus
coração
cavidade do manto
glândula
digestória
tentáculos

estômago

concha
cabeça


rádula INGEBORG ASBACH / ARQUIVO DA EDITORA

Estrutura corporal básica: cabeça, massa visceral e pé.


Cabeça: órgãos dos sentidos e boca.

INGEBORG ASBACH / ARQUIVO DA EDITORA


A maior parte dos moluscos possui
uma língua com dentes de quitina,
chamada rádula.

Massa visceral: órgãos responsáveis


pelas funções vitais do organismo.

Pé: cavar, agarrar o alimento,


arrastar-se e agarrar-se às rochas.

Manto: formação da concha.

Cavidade do manto: órgãos


respiratórios e abertura do ânus. rádula músculos
Classes de moluscos

Gastrópodes: caramujos (aquáticos),


caracóis (terrestres) e lesmas
(terrestres e marinhas).
Bivalves: ostras e mexilhões.
Concha dividida
em duas valvas.

FOTOS: FABIO COLOMBINI / ACERVO DO FOTÓGRAFO


As pérolas
Quando um grão de areia ou um invasor qualquer penetra a concha e o manto
de certas ostras, elas envolvem o corpo estranho com camadas de nácar
(ou madrepérola).
Desse modo, o molusco se defende e, ao mesmo tempo, fabrica uma pérola.

ROBERT HOLMES / CORBIS / LATINSTOCK


As pérolas naturais mais caras
são produzidas pelas ostras das
espécies Pinctada margaritifera e
Pinctada mertensi, encontradas
somente nas águas do Pacífico.
LAURENT P. / BIOSPHOTO / DIOMEDIA
Cefalópodes: polvos, lulas, sibas e náutilos.
São todos marinhos e estão entre os maiores
invertebrados da Terra.

PICTURES / LATINSTOCK
NORBERT WU / MINDEN

FABIO COLOMBINI / ACERVO DO FOTÓGRAFO


Cefalópodes não possuem uma concha
externa protetora.

Estratégias de defesa: deslocamento rápido,


jatos de tinta, camuflagem.
Espécies invasoras

Uma espécie que não possui inimigos naturais (predadores, parasitas,


competidores) nas áreas onde chega, pode se reproduzir a ponto de ocupar o
lugar de outras espécies da região.

KERSTIN LAYER / LATINSTOCK


É o caso do caramujo gigante
africano (Achatina fulica), importado
para substituir o escargô.

Com o fracasso da comercialização,


esses caramujos escaparam dos
locais de criação e se espalharam
pelo país todo.
Insetos: os artrópodes mais numerosos

O besouro rinoceronte

BERNDT FISCHER/OXFORD SCIENTIFIC / GETTY IMAGES


é um inseto e
pertence ao filo dos
artrópodes.

• Você sabe como os


insetos estão
equipados para a
vida terrestre?

• Quais as principais
características
desses animais?
Como são os artrópodes cabeça tórax abdome asas

antenas

• Corpo dividido em segmentos:


- vários segmentos se juntam para

ILUSTRAÇÕES: JOEL BUENO / ARQUIVO DA EDITORA


formar cabeça, tórax e abdome

• Exoesqueleto
pernas
- cutícula, feita de proteínas e
articulação
quitina
músculo

• Apêndices articulados

• Musculatura bem desenvolvida


músculo
FABIO COLOMBINI / ACERVO DO FOTÓGRAFO
O corpo dos artrópodes em fase de
crescimento aumenta de tamanho. No
entanto, seu exoesqueleto, que não
cresce, não o acompanha.

Em certos períodos da vida, os


artrópodes abandonam o
exoesqueleto, crescem e fabricam
outro maior.
Esse processo é chamado de muda.

Cigarra em muda abandonando o


exoesqueleto.
Os artrópodes são distribuídos em 5 grupos:

FOTOS: FABIO COLOMBINI / ACERVO


DO FOTÓGRAFO
• Insetos

• Crustáceos

• Aracnídeos
Borboleta.
• Diplópodes

• Quilópodes Piolho.

O grupo dos insetos reúne o


maior número de espécies
conhecidas de artrópodes.
Louva-a-deus.
Alguns representantes
desse grupo: Besouro.
Os insetos

O corpo dos insetos é dividido em três regiões: cabeça, tórax e abdome.


abdome
asas
cabeça tórax
antenas
olho simples

JOEL BUENO / ARQUIVO DA EDITORA


olho composto
aparelho bucal

traqueia

pernas

Na cabeça há um par de antenas, olhos simples e olhos compostos, que


formam imagens e são muito sensíveis aos movimentos.
Ao redor da boca existem peças bucais, que ajudam na alimentação do
animal e variam muito entre os insetos.
gafanhoto borboleta

ILUSTRAÇÕES: JOEL BUENO / ARQUIVO DA EDITORA


Tromba com
Palpos: seguram as folhas. tubos ocos: suga o
néctar das flores.
Mandíbula de quitina: corta as folhas.
Mosca doméstica
glândula salivar
mosquito
músculos

palpo

Lábios com os quais o


Tubos que picam o organismo e sugam seu sangue. inseto lambe o alimento.
comida
A diversidade de aparelhos bucais indica a adaptação do grupo dos insetos
a uma grande variedade de alimentos.
61
No tórax há três pares de pernas e dois pares de asas
(na maioria dos insetos).

Os insetos são os únicos invertebrados capazes de voar.

Respiram por meio de traqueias, tubos muito finos que se abrem nas laterais
do tórax e do abdome.

Detalhe ampliado da traqueia

ILUSTRAÇÕES: JOEL BUENO / ARQUIVO DA EDITORA


orifício

traqueia músculo
traqueia
orifícios

62
MAURITIUS / LATINSTOCK
O desenvolvimento dos insetos

De modo geral, os insetos apresentam


sexos separados. A fecundação é sempre
interna.

Em alguns insetos, como a traça, o ovo


origina um indivíduo semelhante ao adulto,
ou seja, o desenvolvimento é direto.

ARQUIVO DA EDITORA
ILUSTRAÇÕES: INGEBORG ASBACH /
ovos
traça dos livros

63
Em outros casos, o ovo origina um indivíduo chamado ninfa, que é um pouco
diferente do adulto. Dizemos que ocorre metamorfose incompleta.

ILUSTRAÇÕES: INGEBORG ASBACH / ARQUIVO DA EDITORA


adulto

Fêmea adulta
depositando ovos.
ninfa

64
Nos besouros, abelhas, mosquitos e borboletas ocorre metamorfose
completa: do ovo sai uma larva, bastante diferente do animal adulto.

Lagarta
(chega a 5 cm de
comprimento).

Pupa (cerca de
3,5 cm de
Ovo (0,9 mm a 12 mm). comprimento).

FOTÓGRAFO
FOTOS: FABIO COLOMBINI / ACERVO DO
Borboleta-do-manacá (Methona themisto;
cerca de 7 cm de ponta a ponta das Borboleta
asas) saindo da fase de pupa. adulta.
Os insetos e os ambientes

Os insetos participam de um número imenso de cadeias alimentares.

Os insetos
polinizadores, como
abelhas e borboletas,
são fundamentais para
a reprodução de muitas
plantas. Estabelecem
com elas uma relação
do tipo mutualista.
FABIO COLOMBINI / ACERVO DO FOTÓGRAFO
A vida em sociedade
Alguns insetos formam sociedades em que há uma divisão do trabalho muito
grande.
A colmeia
Todo o trabalho é feito pelas operárias. A rainha é a única fêmea fértil e os
zangões devem fecundar a rainha.

FOTOS: FABIO COLOMBINI / ACERVO DO FOTÓGRAFO


DELFIM MARTINS / PULSAR IMAGENS
O formigueiro
Nessa sociedade também há uma
fêmea fértil, a rainha ou içá; machos
férteis, os bitus; e fêmeas estéreis
chamadas de operárias.

PETER JOHNSON / CORBIS / LATINSTOCK


O cupinzeiro
Os operários e soldados são
machos e fêmeas estéreis. Os siriris
(indivíduos férteis) saem do ninho
para acasalar e constroem um novo
cupinzeiro.
Muitas doenças que atingem o ser humano são transmitidas por insetos. Além
disso, insetos como os gafanhotos e as cigarrinhas podem causar grandes
danos às lavouras e pastagens.

CLAUDE NURIDSANY & MARIE PERENNOU / SCIENCE PHOTO LIBRARY / LATINSTOCK


O combate às pragas
é feito principalmente
com agrotóxicos, mas
existem outras
técnicas menos
agressivas, como o
combate ou controle
biológico.

Joaninha
alimentando-se
de pulgão.
Mais artrópodes: crustáceos, aracnídeos, diplópodes e
quilópodes

DA EDITORA
ADILSON SECCO / ARQUIVO

NOEMI DE CARVALHO / ARQUIVO DA EDITORA


DA EDITORA
ADILSON SECCO / ARQUIVO
DA EDITORA
ADILSON SECCO / ARQUIVO
• Camarão, aranha, lacraia, lagosta, ácaro, piolho-de-cobra... A que grupo de
artrópodes esses animais pertencem?

• Que diferenças existem entre os corpos desses animais?


Crustáceos

• Exoesqueleto de quitina e calcificado


antenas cefalotórax abdome
• Corpo dividido em cefalotórax e abdome

NOEMI DE CARVALHO / ARQUIVO DA EDITORA


olho
• Número de pernas variável

• Dois pares de antenas


Apêndices:
manipulam
• Respiração branquial o alimento

• Sexos separados e desenvolvimento indireto


Pernas torácicas
(5 pares) Pernas abdominais

Esquema do camarão.
LAWSON WOOD / CORBIS / LATINSTOCK FABIO COLOMBINI / ACERVO DO FOTÓGRAFO

FABIO COLOMBINI / ACERVO DO FOTÓGRAFO FABIO COLOMBINI / ACERVO DO FOTÓGRAFO


terra, mas habitam regiões próximas à água ou ambientes bem úmidos.
A maioria dos crustáceos vive na água, principalmente no mar. Alguns vivem na

MAXIMILIAN STOCK LTD / SCIENCE PHOTO LIBRARY / KIM TAYLOR / NPL/MINDEN PICTURES / LATINSTOCK
LATINSTOCK
pernas
Aracnídeos
pedipalpos
• Corpo dividido em cefalotórax e abdome

JOEL BUENO / ARQUIVO DA EDITORA


• Quatro pares de pernas quelíceras

• Antenas ausentes
cefalotórax

• Um par de quelíceras
abdome

• Pedipalpos ou palpos, que podem ter diversas funções

• Ausência de mandíbulas: a digestão começa fora do corpo e


termina no tubo digestório

• Respiração traqueal ou por pulmões primitivos

• Sexos separados e desenvolvimento direto


são parasitas.

K. H. KJELDSEN / SCIENCE PHOTO FABIO COLOMBINI / ACERVO DO FOTÓGRAFO


LIBRARY / LATINSTOCK

IVAN SAZIMA / REFLEXO FABIO COLOMBINI / ACERVO DO FOTÓGRAFO


A maioria dos aracnídeos é terrestre. Algumas espécies de carrapatos e ácaros
Cuidado com esses aracnídeos!

Aranha-armadeira (gênero Phoneutria)


Mede cerca de 5 cm e tem cor cinza ou marrom.

FOTOS: FABIO COLOMBINI / ACERVO DO


FOTÓGRAFO
Viúva-negra (gênero Latrodectus)
Mede cerca de 1 cm de comprimento. Recebe esse
nome porque devora o macho após a fecundação.

Aranha marrom (gênero Loxosceles)


Mede cerca de 1 cm de comprimento.
Aranha-de-jardim ou tarântula (gênero Lycosa)
Mede cerca de 5 cm. Sua picada costuma provocar
apenas dor local.

Escorpião amarelo (Tityus serrulatus)


Mede até 7 cm de comprimento. É o mais perigoso,
sua picada pode levar à morte.

FOTÓGRAFO
FOTOS: FABIO COLOMBINI / ACERVO DO
Escorpião marrom (Tityus bahiensis)
Mede até 7 cm de comprimento. É menos perigoso,
mas, em caso de picada, também é necessário
procurar atendimento médico.
Quilópodes e diplópodes (miriápodes)

• Corpo alongado, com muitos segmentos e dividido em cabeça e tronco


antena
• Vários pares de pernas
forcípula
• Um par de antenas
cabeça

NO
EM
I
Os quilópodes têm um par de pernas

DE
segmento

C
AR
em cada anel e podem apresentar até

VA
LH
O/
170 pares de pernas.

AR
QU
IVO
DA
ED
ITO
perna

RA
Diplópodes possuem dois pares de
pernas por anel e podem chegar a ter 180
pares de pernas.
FOTOS: FABIO COLOMBINI / ACERVO DO FOTÓGRAFO
Lacraias e centopeias são
representantes dos quilópodes.

Possuem um par de ferrões, as


forcípulas, com as quais injetam
peçonha em suas presas ou
predadores.

O embuá ou piolho-de-cobra é um
representante dos diplópodes.

É herbívoro e não possui um órgão


que injeta peçonha.
Equinodermos

PETER SCOONES / SCIENCE PHOTO LIBRARY / LATINSTOCK


A estrela-do-mar pertence ao filo
dos equinodermos, assim como
outros animais.

• Quais animais pertencem a


esse filo?

• Por que os equinodermos têm


esse nome? Onde eles vivem?
Além da estrela-do-mar, outros animais fazem parte do grupo dos
equinodermos:
FOTOS: FABIO COLOMBINI / ACERVO DO FOTÓGRAFO

GREG OCHOCKI / LATINSTOCK


Os equinodermos são todos marinhos e estão divididos em cinco
classes principais:

ALVARO PANTOJA / SHUTTERSTOCK / GLOW IMAGES


• Asteroides – estrelas-do-mar
• Equinoides – ouriços-do-mar e
bolachas-da-praia
• Holoturoides – pepinos-do-mar
• Ofiuroides – estrelas-serpentes

CICO / SHUTTERSTOCK / GLOW IMAGES


• Crinoides – lírios-do-mar
Como são os equinodermos
• Esqueleto rígido de calcário
• A maioria apresenta espinhos
• Simetria radial ou radiada
• Pés ambulacrários ou ambulacrais: sistema de canais por onde circula a
água do mar
• Sexos separados e desenvolvimento indireto

INGEBORG ASBACH / ARQUIVO DA EDITORA


canal braços

Pés

sistema de canais

pés ambulacrários
Peixes

GREGORY G. DIMIJIAN / PHOTO RESEARCHERS, INC. / LATINSTOCK


Você sabia que o
cavalo-marinho é um peixe?
Nessa espécie, é o macho
que dá à luz os filhotes!

• Que adaptações à vida


aquática podem ser
observadas no corpo
dos peixes?
Moreia.
Piranha.
dos osteíctes.

FABIO COLOMBINI / ACERVO DO FOTÓGRAFO FABIO COLOMBINI / ACERVO DO FOTÓGRAFO

Baiacu.
Poraquê ou peixe-elétrico.
A maioria dos peixes possui esqueleto formado por ossos e pertence à classe

FABIO COLOMBINI / ACERVO DO FOTÓGRAFO NILSON NUNES TAVARES (UFRJ)


Existem também peixes que têm o esqueleto interno feito de cartilagem, um
tecido de sustentação mais mole que o osso.
FOTOS: FABIO COLOMBINI / ACERVO DO FOTÓGRAFO

Esses peixes, representados pelos tubarões e pelas raias, formam a classe


dos condrictes.
O peixe por fora
nadadeiras dorsais
olho opérculo nadadeira caudal
narina

INGEBORG ASBACH / ARQUIVO DA EDITORA


boca
nadadeira anal
nadadeira
peitoral abertura do ânus
escamas

nadadeiras Forma hidrodinâmica


pélvicas Nadadeiras e cauda
Adaptações à vida aquática:
Escamas
Muco
O peixe por dentro
coluna vertebral
medula espinal
rim

cérebro

INGEBORG ASBACH / ARQUIVO DA EDITORA


boca

brânquias

coração bexiga natatória

faringe intestino bexiga urinária


fígado estômago gônada ânus

Quase todos os peixes possuem mandíbulas ou maxilas, de osso ou


cartilagem.
O tubo digestório dos peixes possui duas aberturas (boca e ânus) e glândulas
digestórias, como o fígado e o pâncreas.
INGEBORG ASBACH / ARQUIVO DA EDITORA
brânquias
Os peixes respiram por brânquias.

Nos peixes ósseos, o bombeamento


de água é auxiliado pelo opérculo,
ausente nos peixes cartilaginosos.

fluxo de água

INGEBORG ASBACH / ARQUIVO DA EDITORA


osteíctes opérculo brânquias condrictes brânquias
entrada faringe
entrada de água boca
de água

saída de água
saída de água
FABIO COLOMBINI / ACERVO DO FOTÓGRAFO
Os peixes pulmonados possuem brânquias
reduzidas e respiram através de um pulmão.
A piramboia é um peixe pulmonado que escava
tocas no leito seco dos rios, respirando apenas
pelo pulmão.

INGEBORG ASBACH / ARQUIVO DA EDITORA


bexiga natatória

A maioria dos peixes ósseos possui uma bexiga natatória, um órgão que
armazena gás e ajuda o peixe a flutuar.
Os peixes possuem um coração com duas cavidades: um átrio e
um ventrículo.
sangue pobre em oxigênio
coração brânquias corpo coração
sangue rico em oxigênio

fígado artéria
intestino
aorta dorsal
capilares

INGEBORG ASBACH / ARQUIVO DA EDITORA


brânquias rim
aorta ventral
ventrículo átrio veia

A excreção é feita por um par de rins, que retira do sangue substâncias tóxicas
e regula a quantidade de água e sais minerais no organismo.
O sistema nervoso dos peixes é formado pelo encéfalo e pela medula espinal.
Olhos
Órgãos dos sentidos dos peixes: Olfato – receptores químicos
Linha lateral – captação de vibrações

FABIO COLOMBINI / ACERVO DO FOTÓGRAFO


Peixes são animais ectotérmicos, isto é, a
temperatura do corpo dos peixes acompanha mais
ou menos a temperatura da água.
Aves e mamíferos são animais endotérmicos.

FABIO COLOMBINI / ACERVO DO FOTÓGRAFO


A reprodução dos peixes
Quanto ao tipo de fecundação, temos:

Fecundação externa Fêmeas e machos lançam gametas na água.

Espermatozoides são depositados


Fecundação interna
dentro do corpo da fêmea.

Quanto ao desenvolvimento do embrião, observa-se:

O embrião se desenvolve fora do corpo da mãe, em


Oviparidade
um ovo com reserva de alimento.
O embrião permanece no corpo da mãe e se
Ovoviviparidade
alimenta das reservas nutritivas do ovo.
O embrião se desenvolve dentro do útero da mãe e
Viviparidade
recebe alimento por meio da placenta.
A evolução dos peixes
Os fósseis mais antigos de peixes datam de cerca de 500 milhões de anos.
Eram peixes sem mandíbulas, chamados de ostracodermos.
DEA PICTURE LIBRARY / DE AGOSTINI / GETTY IMAGES

DORLING KINDERSLEY / GETTY IMAGES


DEA PICTURE LIBRARY / DE AGOSTINI / GETTY IMAGES

Existiram também os peixes placodermos, com mandíbulas e uma


armadura óssea.
DEREK MIDDLETON / MINDEN PICTURES / LATINSTOCK
Ainda hoje existem peixes sem
mandíbulas, que pertencem ao grupo
dos agnatos. Nesse grupo se
encontram as lampreias.

Nas rochas da região do Ceará


há muitos fósseis de peixes,
como o fóssil de Vinctifer
comptoni, de 110 milhões de
anos, encontrado na chapada

FABIO COLOMBINI / ACERVO DO FOTÓGRAFO


do Araripe.
Anfíbios
O estudo dos anfíbios tem grande importância, além de algumas
utilidades práticas.

FABIO COLOMBINI / ACERVO DO FOTÓGRAFO


• Que diferenças existem
entre um sapo adulto e
um girino?

• Como essas diferenças


estão relacionadas com
o ambiente em que eles
vivem?

Sapinho-ponta-de-flecha.
Há 400 milhões de anos, os peixes dominavam as águas.
Ao longo do tempo, surgiram os ancestrais dos atuais anfíbios.

FABIO COLOMBINI / ACERVO DO FOTÓGRAFO


Esses animais possuíam
adaptações que lhes
permitiam se deslocar,
comer e respirar fora
da água.

Exemplo: fortalecimento
da coluna vertebral e
ossos; e músculos dos
membros locomotores
mais desenvolvidos.
FABIO COLOMBINI / ACERVO DO FOTÓGRAFO
A respiração dos anfíbios

As brânquias são filamentos


delicados que, fora da água,
se fecham. Com isso, a área
de contato para a absorção de
oxigênio diminui.

As brânquias, portanto, não


são órgãos respiratórios
adequados ao meio terrestre.
Os anfíbios e os demais vertebrados terrestres respiram através de pulmões.

tubo digestório narina


Os pulmões dos anfíbios pulmões
não têm área suficiente para
absorver todo o oxigênio
fluxo de ar
necessário. Por isso, sua
pele lisa, fina e úmida está

IN­GE­BORG AS­BACH / ARQUIVO DA EDITORA


adaptada à respiração.

Na fase larval os anfíbios realizam respiração branquial. Quando o animal


torna-se adulto, as brânquias desaparecem.
O coração dos anfíbios, ao contrário do dos peixes, bombeia dois tipos de
sangue: um rico em gás carbônico para o pulmão e outro rico em oxigênio
para o corpo.

Sangue com gás


carbônico vai Sangue com
para o pulmão. oxigênio volta ao
coração.

IN­GE­BORG AS­BACH / ARQUIVO DA EDITORA


átrio O coração possui três
átrio cavidades: dois átrios e
um ventrículo.
Válvulas e músculos
cardíacos dificultam a
mistura dos dois tipos
ventrículo de sangue.

Sangue com gás O coração bombeia


carbônico volta ao sangue com oxigênio e
coração. nutrientes para o corpo.
Os anfíbios são carnívoros. Para capturar a presa, lançam para fora sua
língua musculosa, longa e pegajosa.

F1ONLINE / DIOMEDIA
Assim como nos peixes, nos anfíbios a temperatura do corpo varia de acordo
com a temperatura do ambiente.
O sistema nervoso dos anfíbios é semelhante ao dos outros vertebrados
terrestres e recebe mensagens de diversos órgãos dos sentidos.

Olhos
Ouvidos
Órgãos dos sentidos dos anfíbios Estruturas olfativas (narinas)
Estruturas gustativas (boca)
Estruturas táteis (pele)

Os olhos possuem glândulas lacrimais e pálpebras, que mantêm os olhos


úmidos, evitando a perda de água pelo contato com o ar.
KENNETH H. THOMAS / PHOTO RESEARCHERS, INC. / LATINSTOCK
A reprodução dos anfíbios

Os anfíbios possuem sexos


separados. Na maioria das
espécies, o acasalamento ocorre
dentro da água e a fecundação
é externa.

O macho abraça a fêmea e


ambos eliminam os gametas na
água ou em locais úmidos.

A maioria dos anfíbios, portanto,


depende da água para se
reproduzir.
A célula-ovo origina o girino, uma larva adaptada à vida aquática e que passa
por uma série de transformações (metamorfose) até originar um filhote
semelhante ao indivíduo adulto.

FOTOS: FABIO COLOMBINI /


ACERVO DO FOTÓGRAFO
FABIO COLOMBINI / ACERVO DO FOTÓGRAFO
As ordens dos anfíbios

Anuros

Sapos, rãs e pererecas, que


são anfíbios sem cauda.

Rãs passam a maior parte do


tempo no ambiente aquático.
Têm pele lisa e úmida e seus
membros posteriores são
adaptados para grandes saltos.
Sapos passam mais tempo na terra e
seus membros posteriores são mais
curtos. Possuem glândulas de veneno
atrás dos olhos.

FOTOS: FABIO COLOMBINI / ACERVO DO FOTÓGRAFO


Pererecas passam mais tempo no
ambiente terrestre e, geralmente, têm
hábitos arborícolas.
É comum apresentarem ventosas nos dedos.
Urodelos

Ordem formada pelas salamandras e pelos tritões.

Os urodelos possuem membros e cauda. Há espécies terrestres e aquáticas, e


são mais comuns no hemisfério norte.

GORILLA / SHUTTERSTOCK / GLOW IMAGES


Gimnofionos ou ápodes

IVAN SAZIMA / REFLEXO


Cecílias ou cobras-cegas
pertencem a essa ordem.

São anfíbios sem membros e de corpo alongado, adaptados à vida


subterrânea. Os olhos são atrofiados e o sentido mais importante desses
animais é o tato.
A defesa contra predadores

A pele fina e com pouca proteção torna os anfíbios mais frágeis diante dos
predadores.

Os anfíbios têm pelo menos duas estratégias de defesa:

Camuflagem – a pele do animal apresenta uma cor


semelhante à do ambiente em que ele vive.

FABIO COLOMBINI / ACERVO DO FOTÓGRAFO


Produção de substâncias tóxicas –
substâncias na pele desses animais são
capazes de intoxicar predadores.

Espécies venenosas costumam ter cores


vivas e brilhantes, que servem de
advertência ao predador.
Anfíbios em perigo
O Brasil é um dos países mais ricos do mundo em espécies de anfíbios: há
mais de 700 espécies descritas, das quais 75% só existem aqui.

WILLIAM H. MULLINS / PHOTO RESEARCHERS, INC. / LATINSTOCK


Como a pele desses animais
é fina e permeável, eles são
muito sensíveis à poluição.
A população de anfíbios está
diminuindo e a destruição de
ambientes naturais e a
poluição estão entre as
principais causas disso.
Rã-pimenta, nativa do Brasil.
A evolução dos anfíbios
Entre 385 e 365 milhões de anos atrás, peixes com nadadeiras musculosas
originaram, por evolução, vertebrados capazes de se locomover no
ambiente terrestre.

LYNETTE COOK / SCIENCE PHOTO LIBRARY / LATINSTOCK


ZINA DERETSKY / NATIONAL SCIENCE FOUNDATION
A evolução dos anfíbios está muito bem documentada por muitos fósseis.
Répteis

BUDDY MAYS / CORBIS / LATINSTOCK


• Que características
tornam os répteis bem
adaptados à
vida terrestre?

• Quantos exemplos de
répteis você conhece?
A pele dos répteis
A pele dos répteis é grossa, seca e impermeável, com uma camada de células
ricas em queratina.

Por isso, não ocorrem trocas gasosas por meio dela e os pulmões dos répteis
são mais desenvolvidos que os dos anfíbios.

pulmão

ASBACH / ARQUIVO DA EDITORA


ILUSTRAÇÕES: INGEBORG
pulmão de
anfíbio

pulmão de réptil

Assim como os anfíbios e peixes, os répteis são ectotérmicos.


A circulação dos répteis é semelhante
Sangue com gás
à dos anfíbios: o coração possui dois carbônico vai
átrios e um ventrículo parcialmente para os pulmões.
dividido e impulsiona sangue para os

INGEBORG ASBACH / ARQUIVO DA EDITORA


os pulmões e para o corpo.

Sangue com
oxigênio vai do
pulmão para o
coração.

Sangue com
maior teor de
Sangue com gás oxigênio vai para
carbônico vai o corpo.
para o coração.

A excreção dos répteis é uma adaptação ao ambiente terrestre.


Répteis usam menos água para eliminar toxinas do corpo, o que torna sua
urina pastosa.
A reprodução dos répteis

A fecundação interna e o desenvolvimento do embrião dentro de um ovo com


casca favoreceram a conquista do ambiente terrestre.

âmnio
casca
Dentro do ovo, o embrião fica protegido
contra a desidratação. Há reservas de
alimento – a gema e a clara – e o

INGEBORG ASBACH / ARQUIVO DA EDITORA


embrião fica mergulhado em uma bolsa
de água, chamada de âmnio.

córion clara

gema
A maioria dos répteis é ovípara. Mesmo as espécies que vivem na água vão
para a terra e aí botam seus ovos.

FABIO COLOMBINI / ACERVO DO FOTÓGRAFO


Entre as serpentes e os lagartos há espécies ovovivíparas e vivíparas, como
as serpentes marinhas, que nunca vão à terra.
FOTOS: FABIO COLOMBINI / ACERVO DO FOTÓGRAFO
Os grupos de répteis

Quelônios
Grupo das tartarugas, jabutis
e cágados.

A maioria das espécies é herbívora


e tem um casco que protege seu
corpo.

Os jabutis têm hábitos terrestres e


os cágados geralmente vivem em
água doce.
O litoral brasileiro é visitado por várias espécies de tartarugas marinhas, que
desovam nas praias.

FABIO COLOMBINI / ACERVO DO FOTÓGRAFO


Algumas delas estão ameaçadas de extinção pela pesca, pela coleta de seus
ovos e pela destruição do seu ambiente natural.
Crocodilianos

Pertencem a esse grupo os crocodilos e jacarés.

FABIO COLOMBINI / ACERVO DO FOTÓGRAFO


O corpo deles é
coberto por escamas
e placas ósseas.
São carnívoros e
passam boa parte do
tempo dentro da água
ou na beira dos rios.
Escamados
Grupo formado pelos lacertílios (lagartos, lagartixas e camaleões), ofídios
(serpentes) e anfisbenídios (cobras-de-duas-cabeças).

FOTOS: FABIO COLOMBINI / ACERVO DO FOTÓGRAFO


Por que as serpentes não

FABIO COLOMBINI / ACERVO DO FOTÓGRAFO


têm pernas?

Acredita-se que elas tenham


evoluído de lagartos que se
enterravam no solo para se
proteger de predadores. O corpo
alongado e sem pernas seria uma
adaptação a esse modo de vida.

Por seleção natural, os animais


mutantes com pernas curtas ou
sem pernas teriam aumentado de
número ao longo das gerações e
essa característica teria persistido.
Algumas serpentes possuem
glândulas produtoras de peçonha,
que é inoculada pelos dentes.

Em caso de picada, deve-se


buscar socorro médico para que
a vítima seja tratada com
soro antiofídico.

Não se deve amarrar a região da


FABIO COLOMBINI / ACERVO DO FOTÓGRAFO

picada para isolar a peçonha nem


sugar o local da picada. Também
não se deve fazer cortes ou ter
contato direto com o sangue
da vítima.
FABIO COLOMBINI / ACERVO DO FOTÓGRAFO

Jararaca.
IVAN SAZIMA / REFLEXO
Conheça algumas serpentes peçonhentas:

Cascavel.
Coral-verdadeira.

FABIO COLOMBINI / ACERVO DO


FOTÓGRAFO
A evolução dos répteis

Os primeiros répteis surgiram há cerca de 360 milhões de anos, quando o


clima da Terra ficou mais seco.

Eles evoluíram dos anfíbios que


existiam naquela época.

ROGER HARRIS / SCIENCE PHOTO LIBRARY / LATINSTOCK


Esses répteis ancestrais deram origem
aos répteis atuais, às aves e aos
mamíferos, e a formas que não
existem mais, como os pterossauros.
Alguns répteis, como os plesiossauros e as tartarugas marinhas, voltaram a
viver no meio aquático. Porém, mantiveram algumas adaptações à vida
terrestre, como a respiração pulmonar.

CHRIS BUTLER / SCIENCE PHOTO LIBRARY / LATINSTOCK


Os dinossauros

Os dinossauros eram répteis que habitavam o ambiente terrestre no período


entre 248 milhões e 65 milhões de anos atrás, muito antes do aparecimento
do homem no planeta.

‘Dino’ = terrível; ‘Saurios’ = lagarto

Os primeiros dinossauros, como


o Compsognato, eram
LIBRARY / LATINSTOCK
JOE TUCCIARONE /
SCIENCE PHOTO

pequenos, se comparados com


os gigantes que viriam depois.

Compsognato, com 60 cm a
90 cm de comprimento e cerca de 3 kg.
Veja alguns exemplos dos grandes dinossauros:

DORLING KINDERSLEY / CORBIS / LATINSTOCK


LIBRARY / LATINSTOCK
JOE TUCCIARONE / SCIENCE PHOTO
ROGER HARRIS / SCIENCE PHOTO LIBRARY / LATINSTOCK

Tiranossauro,
com 15 m de
comprimento e
Estegossauro, com 7 m de 6 m de altura.
comprimento e 5 m de altura.

Velocirraptor, com 3 m de
comprimento e 1 m de
altura.

BRANDSTETTER /
AKG / ALBUM /
LATINSTOCK
JOHANN
Braquiossauro,

LIBRARY / LATINSTOCK
JOE TUCCIARONE / SCIENCE PHOTO
com 22 m de
comprimento e
12 m de altura.

Triceratope, com 9 m de
comprimento e 4 m de altura.
Ao longo da história da Terra ocorreram

SCIENCE PHOTO LIBRARY / LATINSTOCK


várias extinções em massa.

Há 65 milhões de anos ocorreu uma


extinção em que várias espécies de
plantas, invertebrados e répteis,
incluindo os dinossauros, deixaram
de existir.

A hipótese mais aceita é a de que a


extinção foi provocada pela queda de
um asteroide na Terra. A poeira
levantada pelo impacto teria escurecido
o céu e esfriado o planeta por
vários anos.
FABIO COLOMBINI / ACERVO DO FOTÓGRAFO
Aves

O Brasil é um dos países


com a maior diversidade
de aves do mundo. No
entanto, muitas aves estão
ameaçadas de extinção.

GLORIA JAFET / KINO.COM.BR

• Que diferenças existem entre o corpo das


aves e dos répteis?

• Que adaptações ao voo há no corpo das aves?


O corpo das aves
As aves – assim como os mamíferos – são animais endotérmicos, ou seja,
mantêm a temperatura corporal constante devido à energia obtida na
respiração celular.

CLÁUDIO CHIYO / ARQUIVO DA EDITORA


As aves são bípedes e a forma dos pés
está diretamente relacionada com o
modo de vida de cada ave.
Os pés têm diversas funções: caminhar
ou correr, nadar, segurar presas, etc.
As aves são os únicos animais que apresentam penas, estruturas leves e
flexíveis formadas por queratina.

músculos peitorais

carena

Aves possuem uma única glândula, a glândula uropigiana.

ACH /
BORG ASB A
OR
ILUSTRAÇ ARQUIVO DA EDIT
Muitos ossos das aves são

ÕES: INGE
ocos e aves voadoras possuem
uma saliência no osso do peito
(esterno), chamada de quilha
ou carena. ossos com cavidades cheias de ar
Os músculos associados ao
voo são, em geral, bastante
desenvolvidos. Em algumas
aves, o peso dos músculos
chega a 30% do peso do
corpo do animal.
A pélvis dá apoio aos
músculos dos
membros traseiros. A carena dá apoio
aos músculos
das asas.

Os ossos ocos, músculos CH


BA A
AS TOR
/

G I

desenvolvidos e as penas são G


: IN IVO
ES QU
OR ED
EB DA
Os quatro dedos
apenas algumas das IL US
TR
AÇÕ AR
permitem à ave
marchar ou se
adaptações ao voo que as agarrar a um galho.
aves apresentam.
As vértebras caudais
unidas sustentam as
penas da cauda.
Como as aves se alimentam

Geralmente, o tamanho e o formato do bico estão adaptados ao hábito


alimentar das aves.

As aves não possuem dentes, o que contribui para a redução de seu peso.

FOTOS: FABIO COLOMBINI / ACERVO DO FOTÓGRAFO


As aves possuem um estômago mecânico, a moela, que tritura o alimento.
Possuem também um estômago químico, que produz os sucos digestivos.
narina cérebro

cerebelo
testículo
medula espinal
língua rim ureter
faringe
pulmão
intestino grosso
traqueia
esôfago
cloaca

papo
pâncreas

coração H/
SB
AC duodeno
fígado ORG A ITOR
EB DA E
D
A
moela
G
IN IVO
QU
AR

Nas aves que comem sementes e grãos, existe ainda o papo, onde o alimento
é armazenado e amolecido.
A respiração das aves
As trocas gasosas ocorrem nos pulmões, aos quais estão ligados
sacos aéreos.

INGEBORG ASBACH /
ARQUIVO DA EDITORA
Esses sacos acumulam o
ar inspirado pela ave e o
pulmão bombeiam para o pulmão,
aumentando a
eficiência respiratória.

sacos aéreos
traqueia
As aves possuem um coração com
pulmão
quatro cavidades: dois átrios e dois Sangue com Sangue com
gás carbônico oxigênio vai

ILUSTRAÇÕES: INGEBORG ASBACH / ARQUIVO DA EDITORA


ventrículos. Não há mistura de é enviado para o coração.
sangue rico em gás carbônico ao pulmão.
com sangue rico em oxigênio.
Portanto, o corpo das aves recebe
apenas sangue rico em oxigênio.
átrio direito
átrio
esquerdo
coração
ventrículo
direito
ventrículo
esquerdo
Sangue com gás
carbônico volta
ao coração. Sangue com
oxigênio é
bombeado
Aves não têm bexiga urinária e os pelo coração
rins eliminam uma urina pastosa para o corpo.
corpo
junto com as fezes.
O sistema nervoso das aves

Encéfalo
Sistema nervoso Medula espinal
As regiões do encéfalo que
Nervos controlam o voo e o sentido da
visão das aves são bem
desenvolvidas. A audição das
aves também é bastante apurada.

O canto, produzido na siringe, tem várias funções:


marcar território, atrair o sexo oposto, alertar os
companheiros sobre predadores, etc.
A reprodução das aves

Os sexos são separados e a fecundação é interna. Aves são todas


ovíparas.

Várias espécies de aves apresentam comportamentos sexuais muito


elaborados e relacionados à competição por território e à conquista da fêmea
(danças, exibição da plumagem, etc.).

FABIO COLOMBINI / ACERVO DO FOTÓGRAFO


FRANS LANTING / MINDEN PICTURES
A formação do ovo

O óvulo possui gema em seu citoplasma. Após a fecundação, a célula-ovo


desce pela tuba uterina e formam-se em torno dela a clara e uma casca.

O ovo das aves é semelhante ao dos


répteis e tem a função de proteger e casca
embrião
alimentar o embrião.

JOHN READER / SCIENCE PHOTO LIBRARY / LATINSTOCK


clara

INGEBORG ASBACH /
ARQUIVO DA EDITORA
gema

O maior ovo conhecido é o do


avestruz, com cerca de 20 cm de
comprimento.
DENISE GRECO / ACERVO DA
FOTÓGRAFA
A maioria das aves constrói ninhos com gravetos,
grama, pelos, penas, barro, etc., onde chocam os ovos.
O ninho também protege os ovos contra os predadores.

FABIO COLOMBINI / ACERVO DO FOTÓGRAFO

JOHN READER / SCIENCE PHOTO LIBRARY / LATINSTOCK


Após o tempo de incubação, que varia
de espécie para espécie, ocorre a
eclosão do ovo: a casca se quebra e
o filhote sai.
As ordens das aves

As aves são divididas em 28 ordens. Veja alguns representantes das principais


ordens:

 
FOTOS: FABIO COLOMBINI / ACERVO DO FOTÓGRAFO
Garça-branca-grande: Bem-te-vi: Beija-flor-rubi: Arara-vermelha:
Ciconiformes. Passeriformes. Apodiformes. Psitaciformes.
Gavião-carrapateiro: Ema: Reiformes Pato-do-mato:
Falconiformes Anseriformes

FOTOS: FABIO COLOMBINI /


ACERVO DO FOTÓGRAFO
 
Pombo: Pavão: Galiformes Coruja-buraqueira:
Columbiformes Estrigiformes
A evolução das aves

Para muitos cientistas, as aves surgiram provavelmente de um grupo de


pequenos dinossauros carnívoros.
Os fósseis indicam que alguns dinossauros possuíam penas.

IN
GE
BO
RG
AS
BA
CH
/A
RQ
UI
VO
DA
ED
ITO
RA

O arqueópterix, que tem


cerca de 150 milhões de anos,
parece confirmar
essa hipótese.
Entre os dinossauros evolutivamente mais próximos das aves estaria o gênero
Velociraptor, que possuía um pescoço alongado e móvel, pés com três
dedos e ossos ocos. Além disso, muitos possuíam penas, que poderiam
atuar como isolante térmico.

CHRIS BUTLER / SCIENCE PHOTO LIBRARY / LATINSTOCK


Para os cientistas, as semelhanças são tantas que as aves podem ser
consideradas verdadeiros “dinossauros avianos”.
Mamíferos
Nós e os chimpanzés somos mamíferos. Além disso, somos mais parecidos
com os chimpanzés do que com qualquer outro animal.

FABIO COLOMBINI / ACERVO DO FOTÓGRAFO

PHOTORESEARCHERS / LATINSTOCK
• Você sabe dizer por que os
seres humanos fazem parte
do grupo dos mamíferos?

Chimpanzé comum. Bonobo.


A pele dos mamíferos

RODVAL MATIAS / ARQUIVO DA EDITORA


gordura
O nome mamíferos indica uma das
características exclusivas desse grupo: as
fêmeas possuem glândulas mamárias. ducto que
leva o leite

Os mamíferos machos também têm


glândulas mamárias, mas elas são
atrofiadas e não fabricam leite. mamilo

Alvéolos, local
onde o leite é
armazenado.
Além de glândulas mamárias, os mamíferos apresentam também glândulas
sudoríferas, que produzem suor, e glândulas sebáceas, que produzem um
óleo responsável por lubrificar os pelos.

poro
Os pelos, outra exclusividade
glândula
pelo
sudorífera
dos mamíferos, formam uma
barreira protetora contra a
perda de calor.

RODVAL MATIAS / ARQUIVO DA EDITORA


epiderme

músculo O tecido adiposo localizado


glândula sob a pele também atua como
sebácea
um isolante térmico.
nervo

vasos
sanguíneos camada de
células adiposas
Os dentes dos mamíferos têm formas e funções variadas. De acordo com os
hábitos alimentares de cada mamífero, alguns dentes são mais desenvolvidos.

réptil (serpente) cão cervo


incisivos

INGEBORG ASBACH / ARQUIVO DA EDITORA


caninos pré-molares molar pré-molares incisivos
e molares
Os dentes e suas funções:
Incisivos – cortar
Caninos – furar
Molares e pré-molares – triturar
Nos mamíferos, a maior parte da digestão e da absorção do alimento
ocorre no intestino delgado.
Ao longo do tubo digestório, o alimento entra em contato com enzimas
digestivas produzidas pelas glândulas salivares, fígado, pâncreas e intestino
delgado.
cérebro medula espinal vesícula
estômago
cavidade nasal fígado
diafragma
rim
ureter
cavidade
oral intestino
grosso
narina
intestino
língua
delgado
traqueia
ânus
esôfago

pulmão testículo
baço
pâncreas uretra
HIROE SASAKI / ARQUIVO DA EDITORA
coração
bexiga
Respiração
Todos os mamíferos, até mesmo os aquáticos, possuem pulmões.

É nos alvéolos pulmonares que


cavidade nasal ocorrem as trocas gasosas. A
existência de alvéolos aumenta muito
a superfície respiratória dos pulmões.
laringe pulmão
bronquíolo
traqueia

RODVAL MATIAS / ARQUIVO DA EDITORA


brônquios
HIROE SASAKI / ARQUIVO DA EDITORA

alvéolo
diafragma
Circulação e excreção
O coração dos mamíferos, assim como o das aves, possui dois átrios
e dois ventrículos.
veia cava superior sangue
rico em
A eliminação de substâncias tóxicas cabeça oxigênio
sangue pobre
é feita pelo sistema urinário. em oxigênio
e braços
artéria aorta
HIROE SASAKI / ARQUIVO DA EDITORA

veia cava aorta pulmão pulmão


inferior
veia renal
veias
ureter veias
pulmonares
artéria renal pulmonares
órgãos
bexiga
urinária

rim pernas

uretra veia cava inferior


O sistema nervoso dos mamíferos

encéfalo

O cérebro dos mamíferos é muito desenvolvido


medula
espinal
em relação a outras partes do encéfalo, o que
lhes confere uma grande capacidade de
aprendizado.

Dependendo do modo de vida do animal, alguns


de seus sentidos podem ser mais aguçados do
que outros.
RODVAL MATIAS / ARQUIVO DA EDITORA

nervos

Exemplo: morcegos possuem excelente audição.


Reprodução
Quase todos os mamíferos são vivíparos e a fecundação é sempre interna.
Os filhotes se desenvolvem e se nutrem dentro do útero materno.

O embrião retira alimento e oxigênio do útero da mãe por meio da placenta.


cordão

DR. G. MOSCOSO / SCIENCE PHOTO IBRARY / LATINSTOCK


líquido
umbilical amniótico

âmnio

placenta

útero

RODVAL MATIAS / ARQUIVO DA EDITORA


As ordens de mamíferos
Os mamíferos podem ser classificados em três grupos: prototérios,
metatérios e eutérios.
Monotremados
A única ordem de prototérios, formada pelo ornitorrinco e a equidna. Possuem
pelos e produzem leite, mas são ovíparos e têm cloaca.

REG MORRISON / MINDEN PICTURES / LATINSTOCK


SHIN YOSHIRO / MINDEN PICTURES / LATINSTOCK

Ornitorrinco. Equidna.
Marsupiais
Ordem do grupo dos metatérios, formada por cangurus, coalas, gambás,
catitas e cuícas.

Nesses animais a
placenta é pouco
desenvolvida e o
embrião completa seu

FOTOS: FABIO COLOMBINI / ACERVO DO FOTÓGRAFO


desenvolvimento dentro
de uma bolsa chamada Catita.
marsúpio, localizada no

ventre da mãe.

Canguru.

Gambá.
O grupo dos eutérios abrange quase todos os mamíferos. São vivíparos e têm
placenta bem desenvolvida.

Xenartros: tamanduás e preguiças. Seus dentes são pouco desenvolvidos.

Insetívoros: toupeira e musaranho. Pequenos e com focinho longo. Comem


insetos.

ANTONY BANNISTER / GALLO IMAGES / CORBIS


FABIO COLOMBINI / ACERVO DO FOTÓGRAFO

Tamanduá-mirim. Musaranho.
Roedores: ratos, capivaras, cutias, esquilos, pacas, preás e marmortas.
Possuem dois pares de dentes incisivos bem desenvolvidos, adaptados para
roer e são herbívoros.

Lagomorfos: coelhos e lebres. Possuem dois pares de dentes incisivos e


são herbívoros.

FOTOS: FABIO COLOMBINI / ACERVO DO FOTÓGRAFO


Esquilo. Lebre.
Carnívoros: lobos, cães, gatos, leões, ursos, lontras, raposas, onças,
guaxinins, etc. Têm caninos bem desenvolvidos.

Quirópteros: morcegos. Os membros anteriores desses animais


transformaram-se em asas.

FOTOS: FABIO COLOMBINI / ACERVO DO FOTÓGRAFO


Lobo-guará. Morcego.
Proboscídeos: elefantes. O nariz e o lábio superior formam uma tromba.
Os dentes incisivos superiores formam as presas. São herbívoros.

MAURITIUS / LATINSTOCK
Artiodáctilos: bois, porcos, girafas, cabras,
camelos, hipopótamos, lhamas, etc. São herbívoros,
com número par de dedos e cascos.

ROBERT HARDHOLT / SHUTTERSTOCK / GLOW IMAGES


Elefante. Lhama.
Perissodáctilos: cavalos, zebras, antas, rinocerontes. São herbívoros; têm
cascos e número ímpar de dedos.

FABIO COLOMBINI / ACERVO DO FOTÓGRAFO


Cetáceos: golfinhos e baleias. São aquáticos,
com os membros anteriores transformados em
nadadeiras.

Sirênios: peixe-boi. É aquático, herbívoro e


possui nadadeiras.
Anta.

SUZI ESZTERHAS / MIDEN PICTURES / LATINSTOCK

FABIO COLOMBINI / ACERVO DO FOTÓGRAFO


Golfinho. Peixe-boi.
Primatas: társio, lóris, macacos e seres humanos. Possuem cinco dedos com
unhas e cérebro bem desenvolvido em relação ao tamanho do corpo.

FABIO COLOMBINI / ACERVO DO FOTÓGRAFO


FABIO COLOMBINI / ACERVO DO FOTÓGRAFO
STEPHEN BELCHER / FOTO NATURA / MIDEN PICTURES / LATINSTOCK

Gorila. Macaco-aranha. Mico-leão-da-cara-dourada.


A evolução dos mamíferos

Os antepassados dos atuais mamíferos surgiram antes das aves, há cerca de


240 milhões de anos.

RODVAL MATIAS / ARQUIVO DA EDITORA


Evoluíram dos terapsidas, um grupo de
répteis já extinto. Os antepassados dos
mamíferos eram criaturas do tamanho
dos insetívoros atuais.
Foi somente com a extinção dos dinossauros que os mamíferos puderam se
espalhar por vários tipos de ambiente. A partir daí, por evolução, surgiram os
diversos grupos de mamíferos.
Veja alguns mamíferos extintos:

Tigre-dentes-de-sabre.
Preguiça-gigante.

ILUSTRAÇÕES: ANTHONY BANNISTER / CORBIS / LATINSTOCK


Mamute. Tatu-gigante.
Macrauquênia.

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