Aula 06

Universidade Federal de Uberlândia
Faculdade de Engenharia Elétrica
Princípios Básicos da
Propagação Não Guiada
Faculdade de Engenharia Elétrica
Prof. Lorenço Santos Vasconcelos
lorenco.santos@ufu.br
UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA

Espectro de Frequências
• Espectro de RF: 30 kHz – 300 GHz

• Divisão pela WARC - ITU
Banda Faixa de Frequência

Extremely low frequency (ELF) < 3 kHz
Very low frequency (VLF) 3 – 30 kHz
Low frequency (LF) 30 – 300 kHz
Medium frequency (MF) 300 kHz – 3 MHz
High frequency (HF) 3 – 30 MHz
Very high frequency (VHF) 30 – 300 MHz
Ultra high frequency (UHF) 300 MHz – 3 GHz
Super high frequency (SHF) 3 – 30 GHz
Extra high frequency (EHF) 30 – 300 GHz
Propagação de Ondas Eletromagnéticas - Prof. Lorenço Santos Vasconcelos 2

Classificação dos tipos de propagação
• A energia eletromagnética que propaga, na

forma de ondas de rádio, para fora de uma
antena transmissora pode viajar enormes
distâncias e os mecanismos pelos quais essas
ondas viajam são muito variados e dependem
fortemente da frequência de transmissão e das
condições ambientais

• Propagação no espaço livre:

• Região isotrópica, homogênea, linear,
sem perdas
• Propagação ocorre em linhas retas
• Ondas terrestres ou ondas de solo:
• Afetadas pela difração na superfície
da terra, seguem a curvatura

• Ondas troposféricas
• Região não homogênea, índice de refração decrescente
• Raios são curvados, espalhamento troposférico,
formação de dutos

• Ondas troposféricas
• Região não homogênea, índice de refração decrescente
• Raios são curvados, espalhamento troposférico,
formação de dutos

• Ondas ionosféricas ou celestes

• Região ionizada não homogênea, age como uma
camada condutora imperfeita que reflete as ondas
• É transparente às altas frequências


Alguns mecanismos de propagação
• Absorção:
• uma redução da amplitude do vetor campo elétrico
de uma onda causado por uma conversão
irreversível da energia da onda no caminho de
propagação.
• os principais fatores que causam absorção são:
chuva, neblina, poeira, fumaça, gases atmosféricos
(oxigênio e vapor d’água), solo, vidro, paredes,
ionosfera, etc...

• Espalhamento
• o processo no qual a energia de uma onda é dispersa
em várias direções devido a uma interação com um
meio não homogêneo
• Reflexão
• A mudança na direção de propagação de uma onda
resultante da variação abrupta do índice de refração
do meio

• Difração
• uma mudança na direção de propagação da onda
resultante da presença de um obstáculo.
• Baseada no princípio de Huygens: “todo ponto de
uma frente de onda se comporta como uma nova
fonte”

• Múltiplo percurso
• A condição de propagação que resulta na onda
transmitida atingir a antena receptora por meio de
dois ou mais caminhos de propagação. Múltiplos
caminhos podem resultar de irregularidades da
troposfera, ionosfera ou de estruturas ou terrenos
irregulares na superfície da terra.

• Cintilação
• Flutuações rápidas da amplitude ou fase das ondas, causada
por pequenas irregularidades no percurso de transmissão com
o tempo
• Desvanecimento
• Variação lenta da amplitude de uma onda causada por
mudanças no percurso de transmissão com o tempo. Os
termos cintilação e desvanecimento são muitas vezes
confundidos. O desvanecimento é uma variação lenta da
ordem de segundos ou minutos, como aquelas causadas pela
chuva. A cintilação refere-se às flutuações rápidas da ordem de
fração de segundo
• Dispersão
• A mudança das componentes frequência e fase
através de uma banda de frequência, causada por
um meio dispersivo. Um meio dispersivo é aquele
em que os parâmetros constitutivos
(permeabilidade, permissividade e condutividade)
dependem da frequência (dispersão temporal) ou
direção da onda (dispersão espacial)

Propagação no espaço livre
• Visada totalmente desobstruída e nenhuma

interferência do meio
• Para um radiador isotrópico:

• Para uma antena transmissora não isotrópica

• A potência recebida por uma antena será
• Perda de transmissão

• Perda básica ou perda de percurso
• Em um sistema

• Potência isotrópica média efetivamente radiada
• Potência média efetivamente radiada



• Exemplo 1. Encontre a perda básica de

transmissão no espaço livre para as seguintes
situações:
• r = 10 km, l = 20000 m
• r = 107 km, l = 3 cm

• Exemplo 2. Calcule o ganho das antenas

parabólicas
• f = 6 GHz, D = 4 m, r = 0,7
• f = 3 GHz, D = 2 m, r = 0,7

• Exemplo 3. Para um enlace de microondas,

calcule a potência recebida se
• f = 3 GHz, r = 50 km, GT = 40 dB, GR = 50 dB,
PT = 2 W

• Exemplo 4. Para um enlace de comunicações

via satélite, calcule a potência recebida se
• f = 6 GHz, r = 40000 km, GT = 40 dB, GR = 50
dB, PT = 10 W

• Fator de propagação / função de atenuação

• Atenuação real em comparação à propagação no
espaço livre

Propagação de ondas de solo (terrestres)
• Energia propaga em percursos próximos à

superfície terrestre
• Onda espacial (direta, refletida pelo solo, difratada
na superfície da Terra, refratada alta atmosfera)
• Onda de superfície (guiada ao longo da superfície
terrestre, mantém as perdas no solo) – é expressiva
quando as antenas estão próximas à superfície da
Terra

• Pol. Horizontal
• A diferença de fase é próxima de 180° para todos os y
• para incidência rasante, a onda refletida é igual em magnitude e
com defasamento de 180° para todas as frequências e
condutividades
• à medida que y aumenta, magnitude e fase se alteram, mas não
muito. Maiores mudanças ocorrem em altas frequências e baixas
condutividades

• Pol. Vertical
• para incidência rasante, o campo refletido é igual em magnitude,
porém com defasamento de 180°
• à medida que y aumenta, a magnitude e a fase da onda refletida
diminuem rapidamente. A magnitude atinge um mínimo e a fase
chega a -90 ° no ângulo pseudo-Brewster
• para y maior que o ângulo pseudo-Brewster, a magnitude aumenta
novamente e a diferença de fase entre a onda refletida e a onda
incidente chega a zero

• Para antenas elevadas  onda espacial =

direta + refletida pelo solo
• Verificar o tipo de reflexão no solo

• Reflexão na Terra plana (modelo de 2 raios)


• Considerando incidência rasante e



• Considerando incidência rasante e


• Para utilizar a eq de Vvedensky

• Para antenas próximas

à Terra

• Exemplo 5. Encontre o fator de propagação, o

campo no receptor e a perda de transmissão se:
• PT = 15 W, hT = 80 m, hR = 20 m, l = 35 cm,
r = 8 km, GT = 20 dB, GR = 20 dB, e = 4, s =
0,001

• Para maiores distâncias, a curvatura da Terra é

importante
• Vamos considerar apenas terminais no

horizonte

• Propagação na Terra esférica
Como o raio da Terra é muito grande
Usar as equações de interferência para r < 0,7r0

• Exemplo 6. Determine a diferença de percurso

para a Terra esférica para as seguintes
condições:
• hT = 25 m, hR = 10 m, r = 10 km

• Divergência dos raios refletidos
Geralmente pode ser desconsiderado

Propagação de ondas troposféricas

• Troposfera
• 8-10 km em latitudes polares
• 10-12 km em latitudes moderadas
• 16-18 km no equador
• grande diminuição da temperatura com a altitude (6°/km)
• transparente aos raios solares e aquecida pela radiação térmica
da Terra
• contém cerca de 4/5 de toda a massa de ar atmosférica 
enorme gradiente de pressão atm.
• grande variação da concentração de vapor de água com a
altitude

• Troposfera
• Atmosfera padrão internacional: troposfera
hipotética que reflete as condições médias da
atmosfera real
• Pressão: 1 atm. nível do mar
• Temperatura mar: 15 °C
• Umidade relativa: 60%
• Grad. Pressão: 0,012 atm/100 m
• Grad. Temp: 0,55 °C/100 m

• Troposfera
• Índice de refração dado por
pressões em milibares
• Excesso do índice de refração
• Em uma atmosfera balanceada, P, e e T diminuem

exponencialmente e

• Troposfera
• Para atmosfera padrão:
• Até 1 km  perfil linear

• Troposfera
• dielétrico não homogêneo cujo índice de refração varia
com a altitude. Como consequência, a velocidade de
propagação das ondas eletromagnéticas também acaba
por ser variável
• as propriedades desse dielétrico variam continuamente
com o tempo, então podem ocorrer formação, movimento
ou desaparecimento de não-homogeneidades locais
superpostas às variações lentas normais e isso leva à
flutuações no índice de refração

• Principais efeitos (acima de 30 MHz)

• presença de flutuações locais no índice de refração
causam espalhamento
• mudanças abruptas no índice de refração como função da
altitude podem causar reflexão
• surgimento de camadas com diferentes variações do
índice de refração podem gerar dutos atmosféricos

• Refração troposférica
• Ondas propagram por caminhos curvos e são mantidas
próximas à superfície terrestre
• Modelo de atmosfera estratificada
• Cada camada possui índice de refração constante
• As ondas propagaram em linha reta em cada camada
• As ondas sofrem refração a cada mudança de camada


Aplicando a lei de Snell

• Inversão geométrica para utilizar raios com

percursos retos
• Igualando as curvaturas

• Inversão geométrica para utilizar raios com

percursos retos
Substituir o raio da Terra pelo raio equivalente em todas as expressões anteriores

• Exemplo 7. Determine o efeito da refração

atmosférica para os seguintes valores de
gradiente vertical da refratividade: 0, -0,02 m-1,
-0,04 m-1, -0,08 m-1 e -0,12 m-1
• PT = 50 W, hT = 25 m, hR = 10 m, l = 1 m,
r = 10 km, GT = 60, er = 10, s = 0,01

• Sobre os valores de K
• O valor de K é uma média ao longo do percurso de
propagação
• Para altas frequências (2 – 13 GHz) e distâncias
grandes (> 17 km), fazer o cálculo com Kmédio e
Kmínimo e escolher a pior condição
• Rec. ITU-R P. 530-18


• Negativa, positiva ou zero
• Refração positiva:
• Sub-refração: curvatura menor que da atmosfera padrão
• Refração padrão: ocorre na atmosfera padrão
• Refração aumentada: curvatura maior do que na
atmosfera padrão e menor que a da Terra
• Crítica: mesma curvatura da Terra
• Super refração: curvatura maior que a da Terra


• Dutos de superfície

• Dutos elevados

• Espalhamento troposférico
• Possibilita a propagação por distâncias muito
grandes com certa confiabilidade devido à não
homogeneidades no volume comum

• Espalhamento troposférico
seção transversal de espalhamento efetiva

• Atenuação na troposfera
• Pouco efeito para l > 10 cm
• Causada por
• Absorção por precipitação de chuva, névoa, granizo e neve
• Absorção por moléculas
• Espalhamento por moléculas (névoa leve)
• Absorção por sólidos (poeira, fumaça)

• Absorção por precipitação

• Aparecimento de correntes de deslocamento nas
gotas e a reirradiação em direções diversas
• Severa acima de 5 GHz

Full lines: rain / broken lines: fog

a: drizzling rain, 0,25 mm/hr; b: slight rain, 1 mm/hr
c: moderate rain, 4 mm/hr;
d: heavy rain, 15 mm/hr;
e: light fog, 0,03 g/m3 (visibility about 600 metres)
f: medium fog, 0,3 g/m3 (visibility about 120 metres)
g: dense fog, 2,3 g/m3 (visibility about 30 metres)



• Exemplo 8. Determine o campo devido a uma

onda que propaga pela névoa com visibilidade
de cerca de 30 m a uma distância de 5 km do
transmissor
• PT = 1 W, l = 2 cm, GT = 600

• Absorção molecular
• Interação do campo eletromagnético com os gases
atmosféricos
• A energia da onda é transferida no aquecimento dos
gases, ionização e excitação de elétrons ou moléculas
• Principais gases: vapor de água e oxigênio



Volumes significativos
• Experimento interessante

• Princípio de Huygen: “cada ponto de uma

frente de onda é fonte de uma nova onda
esférica secundária”
É possível determinar volumes

significativos a partir desse princípio



• Zonas de Fresnel


Número v
Parâmetro de Fresnel-Kirchhoff

Número v
Parâmetro de Fresnel-Kirchhoff



• A energia de uma onda é transmitida dentro de
um certo volume com formato de um elipsoide
de revolução (primeira zona de Fresnel) e não
por um raio infinitamente fino

Propagação sobre Terrenos Irregulares
• Como os obstáculos afetam a propagação?

• Ignorar as reflexões e considerar o bloqueio dos
volumes significativos

• Como os obstáculos afetam a propagação?

• Ignorar as reflexões e considerar o bloqueio dos
volumes significativos

• Difração em um gume de faca


• Difração em um gume de faca
• Em obstáculos cilíndricos

• Exemplo 9. Um link de microondas opera em

uma frequência de 10 GHz e uma distância de
30 km. A antena transmissora está montada a
20 m acima do solo. Existe um morro de 80 m
a 10 km da antena transmissora. Qual a altura
da antena receptora para uma perda máxima
de 169 dB?

• Múltiplos obstáculos (Método de Bullington)
• Substituir todo o terreno por

um obstáculo equivalente
• Tende a subestimar a perda

Método Epstein-Peterson
• Cálculo da atenuação de cada

obstáculo feito separadamente
• Soma das atenuações

Método Japonês
• Cálculo da atenuação de cada

obstáculo feito separadamente
utilizando um ponto de
transmissão efetivo no plano
do transmissor original
• Soma das atenuações

• Múltiplos obstáculos (Método de Deygout)

• Cálculo do número v para cada
obstáculo desconsiderando a
presença dos demais
• Encontrar o obstáculo principal
(maior v) e calcular sua perda
• Cálculo das perdas adicionais à
esquerda e à direita do gume
principal
• Correção de Causebrook

Método de Giovaneli
• Cálculo do número v para cada

obstáculo desconsiderando a
presença dos demais
• Encontrar o obstáculo principal
(maior v) e calcular sua perda
considerando os planos de
observação no transmissor e no
receptor
• Cálculo das perdas adicionais à
esquerda e à direita do gume
principal considerando os
planos de observação

Propagação Ionosférica
• Ionosfera: atmosfera superior (60 km)

• Região que contém partículas ionizadas
aprisionadas pelo campo magnético da Terra e
viajando ao longo das linhas de força
• As mais abundantes são átomos e íons de H e
He
• Ocorre a ionização por absorção de radiação ou
por colisão

• Ionização de gases atmosféricos

• Também ocorre a recombinação

• Vantagens
• longo alcance, equipamentos de baixo custo, atinge
localidades de difícil acesso
• Desvantagens:
• comunicação com grandes desvanecimentos,
comunicações ruidosas
• Utilização atual:
• militar
• rádio amador


• Ondas longas (até 500 kHz)

• Comprimento de onda grande, a ionosfera se
comporta como uma descontinuidade e a reflexão
óptica prevalence, com coeficientes de reflexão de
até 0,9
• As ondas sofrem reflexões divergentes no solo e
convergentes na ionosfera
• Os raios recebidos são submetidos a n reflexões na
ionosfera

• Ondas médias (0,5 – 1,5 MHz)

• Efeito do campo magnético da Terra gera as ondas
ordinária e extraordinária
• A onda extraordinária é praticamente absorvida e a
onda ordinária é muito atenuada de dia
• À noite, a reflexão da onda ordinária é similar
àquela das ondas curtas

• Ondas curtas (> 1,5 MHz)

• Penetram muitos comprimentos de onda nas
camadas ionizadas e sofrem pseudo reflexão no
plasma com alta frequência crítica (centro da
ionosfera)
• camada D é representada por um coeficiente de
absorção
• uma camada E com altitude virtual de 105 a 110
km representa os efeitos das camadas E, E2 e F1
• camada F2 com altitude virtual em 320 km

• Efeito geral da
propagação ionosférica
• Em uma altitude com
frequência crítica fc,
uma camada ionizada
reflete ondas com
frequências maiores que
fc

• Altura real e virtual

• Permite a substituição do
raio real por um virtual que
viaja em um meio e é
opticamente refletido por
um plano situado na altura
virtual

• Efeito do campo magnético da Terra

• O plasma apresenta 2 índices de refração que se
referem às ondas ordinária e extraordinária
• Quando a energia entra na ionosfera, ela se divide
em duas, uma delas propagará segundo o índice de
refração n1 e, a outra, segundo o índice n2
• As ondas ordinária e extraordinária se refletem em
alturas diferentes

• Máxima Frequência Utilizável (MUF)

• Para incidência normal, designamos de
frequência crítica
• Para incidência oblíqua e

considerando a Terra esférica,
designamos de MUF a
máxima frequência de que
uma onda pode ter para ser
refletida de volta para a Terra

• Zona de salto

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• A energia eletromagnética que propaga, na

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• Propagação no espaço livre:

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• Ondas ionosféricas ou celestes

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• Visada totalmente desobstruída e nenhuma

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• Para uma antena transmissora não isotrópica

Propagação de Ondas Eletromagnéticas - Prof. Lorenço Santos Vasconcelos 16

• A potência recebida por uma antena será

Propagação de Ondas Eletromagnéticas - Prof. Lorenço Santos Vasconcelos 17

• Perda básica ou perda de percurso

Propagação de Ondas Eletromagnéticas - Prof. Lorenço Santos Vasconcelos 18

• Potência isotrópica média efetivamente radiada

• Potência média efetivamente radiada

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• Para uma antena transmissora não isotrópica

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• Para uma antena transmissora não isotrópica

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• Exemplo 1. Encontre a perda básica de

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• Exemplo 2. Calcule o ganho das antenas

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• Exemplo 3. Para um enlace de microondas,

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• Exemplo 4. Para um enlace de comunicações

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• Fator de propagação / função de atenuação

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• Energia propaga em percursos próximos à

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• Para antenas elevadas  onda espacial =

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• Reflexão na Terra plana (modelo de 2 raios)

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• Reflexão na Terra plana (modelo de 2 raios)

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• Reflexão na Terra plana (modelo de 2 raios)

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• Reflexão na Terra plana (modelo de 2 raios)

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• Reflexão na Terra plana (modelo de 2 raios)

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• Para utilizar a eq de Vvedensky

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• Para antenas próximas