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Kerigma, amor

de Deus,
Pecado e
Salvação
Curso de noivos
Paroquia Santa Rosa de Lima.
Pecado
“O pecado é uma falta contra a razão, a
verdade, a consciência reta. É uma falta
ao amor verdadeiro para com Deus e para
com o próximo” (Catecismo, par. 1849).

O pecado arrasta ao pecado; gera o vício,


pela repetição dos mesmos atos. Daí
resultam as inclinações perversas, que
obscurecem a consciência e corrompem a
apreciação concreta do bem e do mal.
(Catecismo, par. 1865).
Diferença entre pecados
Pecado Venial
O pecado venial não retira a caridade, mas aos poucos vai
tomando o seu lugar no coração da pessoa. Este pecado gera as
penas temporais, impede o progresso da alma nas virtudes.

Comete-se o pecado venial quando não se observa a lei de


Deus em matéria leve, ou quando grave porém sem pleno
conhecimento ou sem pleno consentimento.
Pecado Mortal
Este pecado destrói a caridade no coração da pessoa. Se
comete este pecado quando há falta na lei de Deus em matéria
grave (contra os dez mandamentos), com o pleno conhecimento
e plena vontade (Conhece o pecado e quer comete-lo).
O pecado mortal nos exclui do Reino de Deus. Quem morre
neste pecado provavelmente será condenado ao inferno, mas
mesmo com isso se confia a alma a misericórdia de Deus.
O pecado mortal é uma possibilidade radical da liberdade
humana que deseja se afastar de Deus.
Quero dizer-vos que considereis o
que será ver este castelo tão
resplandecente e formoso (que é a
alma), esta pérola oriental, esta
árvore de vida que está plantada
nas mesmas águas vivas da Vida,
que é Deus, quando cai em pecado
mortal. Não há trevas mais
tenebrosas, nem coisa tão escura e
negra que ela o não esteja muito
mais. (Santa Teresa d’Ávila).
Penas temporal e eterna
O pecado venial gera as penas temporais, essas penas se não
sanadas em vida, serão perdoadas passando pela purificação no
purgatório.

O pecado grave priva-nos da comunhão com Deus e, portanto, torna-


nos incapazes da vida eterna, cuja privação se chama pena eterna
do pecado. Sendo essa já perdoada na confissão sacramental.

As penas temporais não são sanadas na confissão, só serão pagas


pelas indulgências.
Indulgências
A indulgência é o perdão da pena temporal diante de Deus, no
qual o perdão do pecado já foi dado.

Existem dois tipos de indulgencia a Plenária e a Parcial.


Consoante liberta parcialmente ou na totalidade da pena
temporal devida ao pecado.

Pode-se aplica-las tanto a si mesmo quanto aos mortos.


Amor de Deus
O amor de Deus é imenso. Deus ama o seu povo e seu amor é
gratuito, este amor vencerá mesmo as piores infidelidades e
chegará ao mais precioso de todos os dons: “Deus amou de tal
maneira o mundo, que lhe entregou o seu Filho Único” (Jo 3, 16).
A Divina Providência são as disposições que Deus utiliza para
levar suas criaturas até o seu fim último.
Deus é ciumento para conosco, não quer que desviemos os
nosso amor Dele. Deus não aceita ficar em segundo lugar em
sua vida.
• O amor de Deus é o
primeiro dom dado a nós,
mesmo estando mortos e
feridos pelo pecado, Deus
derrama sobre o seu povo
a graça do amor e assim
podemos também nós
amarmos e esse amor
dará frutos.

• Deus não abandona o seu


povo independente de
seus atos, da apostasia no
deserto, em tantas
blasfêmias, Deus não
cansa de amar o seu povo.
Amor que passa pelo perdão
Não tem como falar do amor de Deus para conosco sem
falarmos de sua imensa misericórdia, do amor derramado, do
amor doado na cruz, amor esse que rasgou o coração para nós.

Neste sentido falamos também da Santa Confissão, sacramento


da misericórdia, onde se é perdoado os pecados cometidos
contra Deus e a sua Igreja, colaborando para o aumento da
caridade.
Amor Caridade
Jesus fez da caridade um
mandamento “amai-vos uns
aos outros, assim como eu
vos amei” (Jo 15, 12).

A caridade é fruto do
Espirito Santo que nos
ajuda a guardar os
mandamentos de Deus em
nossa vida. Nos torna
firmes e ávidos na fé.
Salvação
“Ele quer que todos sejam salvos e cheguem ao conhecimento
da verdade” (1 Tm 2, 4). A salvação esta no conhecimento da
verdade, da verdade da revelação de Deus dada a nós pelo
Cristo, quem segue o Espirito da verdade já esta no caminho da
salvação.

Esta verdade foi confiada a Igreja onde esta tem o dever de


transmiti-la aos quatro cantos da Terra, por isto esta deve ser
missionaria.
Economia da Salvação
A economia da salvação se refere ao mistério da vontade do Pai
que entrega o seu Filho bem-amado e o seu Espirito para a
salvação da humanidade.

“É claro, portanto, que a sagrada Tradição, a Sagrada Escritura e


o Magistério da Igreja, segundo um sapientíssimo desígnio de
Deus, estão de tal maneira ligados, que nenhum pode subsistir
sem os outros e, todos juntos, cada um a seu modo, sob a ação
do mesmo Espírito Santo, contribuem eficazmente para a
salvação das almas”.
Juízo Final
•A Igreja só entrará na glória do
Reino quando passar pela
derradeira provação em que
seguirá seu Senhor em sua
morte e ressureição.
•Neste momento haverá a
ressureição dos mortos e a
separação dos bons e dos maus.

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