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Há muito tempo

atrás, na França,
nasceu uma
menininha surda. Seu
nome era Cinderela
Surda
Os pais de Cinderela
Surda eram ricos,
E ela aprendeu a
língua de sinais nas
ruas de Paris, com a
comunidade surda.
Naquele mesmo
tempo, nasceu um
príncipe surdo no
reino. O rei e a rainha
contrataram um
professor bilíngue
para ele.
O professor era um
padre, e seu nome
era L’epée. E o
professor Lépée
ensinou Língua de
sinais francesa para o
príncipe.
Cinderela surda
ainda era pequena
quando sua mãe
morreu.
Ela e o pai ficaram
muito tristes.
O pai de Cinderela
Surda casou
novamente. Sua
nova esposa, a
madrasta de
Cinderela Surda
tinha duas filhas.
Tempos depois, o pai
de Cinderela Surda
também morreu. A
vida dela mudou
muito desde aquele
dia.
A madrasta e as irmãs
de Cinderela Surda a
tratavam muito mal.
Elas não sabiam a
língua de sinais e
ficavam importunando
a menina sempre que
podiam.
Cinderela Surda se
sentia muito só.
Sempre limpando,
cozinhando e fazendo
todo o trabalho
sozinha. Só os ratinhos
da casa lhe faziam
companhia.
Nem ir passear para
conversar com as
amigas surdas a
Cinderela Surda podia
ir. A madrasta não
gostava dela, pois ela
era muito linda e tinha
um bom coração.
No palácio a família real
aprendeu língua de sinais
com o professor L’epée.
Quando o príncipe cresceu
o rei decidiu fazer um
grande baile para o
príncipe escolher uma
esposa
Assim, chamaram os
empregados para
começarem a
distribuir os convites
do baile pelo reino.
De casa em casa os
empregados
distribuíram os
convites para todas
as jovens da França.
A madrasta de Cinderela Surda
recebeu o convite, e empolgada
mostrou para suas filhas,
combinando com elas de
comprarem vestidos novos para
poderem ir ao baile bem bonitas
Cinderela Surda pediu para
ir ao baile, mas a madrasta
não deixou. Disse que ela
não tinha roupa bonita e
que devia ficar em casa
limpando.
De repente, enquanto
Cinderela Surda chorava,
sozinha e triste, por não
poder ir ao baile, uma
fada apareceu, tocou seu
ombro e sinalizou.
- NÃO CHORE, VOCÊ
TAMBÉM VAI AO BAILE!
Com sua varinha de
condão, a fada fez um
encanto, e de uma
abóbora, surgiu uma
linda carruagem.
A fada então
encantou dois
ratinhos, que se
tranformaram em
dois lindos cavalos.
E com mais um toque da
varinha, o último ratinho
foi transformado em um
simpático cocheiro, que
ia dirigir a carruagem.
Só faltava mais uma
coisinha, e com mais um
toque da varinha de
condão, Cinderela Surda
também passou por uma
transformação,
ganhando um lindo
vestido e luvas
cintilantes
Antes de ir para o baile, a
fada alertou a menina que
a meia noite o encanto
acabaria. Assim ela devia
voltar antes desse horário
para casa
Quando Cinderela Surda
entrou no salão de baile,
todos olharam para ela,
pois estava muito linda.
Ninguém a reconheceu. E
admirado o príncipe a
convidou para dançar
Envergonhada, Cinderela
sinalizou – SOU SURDA. E
o príncipe respondeu – EU
TAMBÉM SOU. Os dois
dançaram e conversaram
durante muito tempo
De repente a menina
viu no relógio que era
quase meia noite.
Assustada saiu
correndo antes que o
encanto acabasse.
O príncipe tentou
segura-la, mas ficou
somente com uma
luva de Cinderela
Surda nas mãos.
No dia seguinte os
empregados do rei,
procuraram em toda a
França uma moça
surda em que
coubesse a pequena
luva perdida.
Quando chegaram na casa
de Cinderela Surda, foi a
madrasta que abriu a porta.
A madrasta tentou enganar
o empregado dizendo que
suas filhas eram surdas, mas
a luva não serviu nelas.
Ao ver uma jovem na cozinha, o
empregado perguntou quem era.
A madrasta tentou despistar, mas
o empregado ignorou ela, foi até
a menina, tocou seu ombro e
sinalizou – VEM CÁ MENINA!
Quando Cinderela Surda
experimentou a luva, coube
perfeitamente nela
Então Cinderela Surda
foi levada para o castelo,
onde se casou com o
príncipe. Lá podiam se
comunicar em sinais
com todos, e assim
foram muito felizes

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