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PÓS GRADUAÇÃO EM SEGURANÇA DE PROCESSOS

Módulo Identificação de
Perigos e Avaliação de Riscos
Prof. RENATO FERREIRA NICOLAU - Especialista
Docente

• Renato Ferreira Nicolau 

• Consultor sênior, professor e coordenador de pós graduação, auditor líder e perito judicial, com
passagem executivas na PETROBRAS e ODEBRECHT com vivências internacionais.

• Palestrante em fóruns e congressos nacionais e internacionais. 

• Engenheiro produção civil com MBA em Gestão Empresarial,  


• MBE em Gestão Ambiental, e Pós graduado em Auditoria e Compliance. 

• Contato – 071-992830024 e renato_nicolau@hotmail.com

UCP - IPETEC 2
Ementa / Conteúdo Programático da Disciplina

• Conceitos de risco, perigo, atividade, tarefa;


• Revisão de Segurança;
• Gerência de Riscos: Análise e avaliação de riscos;
• Tratamento de riscos;
• Prevenção, eliminação ou redução, retenção ou transferência;
• Técnicas de Análise de Riscos: Métodos quantitativos gerais e
detalhados;
• Inspeção de Riscos;
• Prevenção de perdas;
• Conceitos da norma ISO 45001:2018.
UCP - IPETEC 3
Avaliação

• A avaliação se dará na plataforma Moodle.


• Após o encerramento da disciplina o aluno deverá acessar
a plataforma da turma e iniciar a avaliação.
• Serão 10 questões de múltipla escolha.
• Boa sorte.

UCP - IPETEC 4
• Conceitos de risco, perigo, atividade, tarefa;
• Revisão de Segurança;
• Gerência de Riscos: Análise e avaliação de riscos;
• Tratamento de riscos;
• Prevenção, eliminação ou redução, retenção ou transferência;

UCP - IPETEC 5
Conceituação
Perigo:

• “Uma ou mais condições, físicas ou químicas, com potencial para causar


danos às pessoas, à propriedade, ao meio ambiente ou à combinação
desses.”(CETESB P4.261).

• “Qualquer condição real ou potencial que possa causar ferimentos,


doenças, ou morte de pessoas; dano ou perda a um sistema, equipamento
ou propriedade; ou dano ao meio ambiente.” (MIL STD 882 D # 3.2.3)

• “É uma inerente característica física ou química que tem o potencial de


causar dano (a pessoas, propriedade ou o meio ambiente).“
(CCPS:Guidelines for Hazard Evaluation Procedures, 1992)

• “Fonte, situação, ou ato com potencial de produzir danos em termos de


ferimentos ou doenças, ou uma combinação desses” (OHSAS 18001:2007 #
3.6)
Conceituação
• Risco:

• “Medida de danos à vida humana, resultante da


combinação entre a freqüência de ocorrência e a
magnitude das perdas ou danos (conseqüências).”
(CETESB P4.261)

• “Combinação de freqüência de ocorrência dos


eventos perigosos ou exposições e a severidade do
ferimento ou doença que pode ser causada pelo
evento ou exposição.” (OHSAS 18001:2007 # 3.21)

Danos Eventos Danos


R  f C
tempo tempo evento
QUAIS SÃO OS RISCOS ???

MESMOS
RISCOS
QUAIS SÃO OS RISCOS ???

MESMOS
RISCOS
QUAIS SÃO OS RISCOS ???

MESMOS
RISCOS
QUAIS SÃO OS RISCOS ???

NOVOS RISCOS
QUAIS SÃO OS RISCOS ???

NOVOS RISCOS
INTENSIDADE DOS RISCOS
EXEMPLO DE MAPA DE RISCOS
DEFINIÇÃO QUANTITATIVA DE RISCO

RISCO = FREQUÊNCIA , CONSEQUÊNCIA

R=FXC
FREQUÊNCIA DE
OCORRÊNCIA & DANOS
EVENTO: VIAGEM RIO - SÃO
DANOS
(D) PAULO
DA A (RISCO NO TRANSPORTE
AÉREO)

C (RISCO NO TRANSPORTE
DC TERRESTRE)

FREQUÊNCIA
FA (F)
FC
FREQUÊNCIA DE
OCORRÊNCIA & DANOS
DANOS
(D)
ESPAÇO DE “RISCO REAL”
(FREQUÊNCIA E DANOS
FREQUÊNCIA
SIGNIFICATIVOS)
NÃO
SIGNIFICATIVA

DANOS NÃO SIGNIFICATIVOS

FREQUÊNCIA (F)
FREQUÊNCIA DE
DANOS
OCORRÊNCIA & DANOS
(D)

FREQUÊNCIA DE
OCORRÊNCIA (F)
F ANÁLISE DE RISCOS
R
E
Q
U
Ê
N
C PROTEÇÃO
I
A

PREVENÇÃO

CONSEQUÊNCIA
RISCO = FREQUÊNCIA X CONSEQUÊNCIA
Processo de Avaliação e
Gerenciamento de Riscos

1) Locação da instalação; Caracterização do local 1) Brainstormings;


2) Ocupação demográfica; e do trabalho a executar 2) Histórico de ocorrências
3) Toxicidade; 3) Listas de verificação;
4) Inflamabilidade; 4) APP (PHA);
5) Condições atmosféricas; Identificação de todas 5) HazOp;
as fontes de exposição a perigos 6) FMEA/FMECA

Estudo das freqüências Estudo das conseqüências


de ocorrência das das exposições às
fontes de perigos fontes de perigos

1) Bancos de dados de falhas; Determinação do risco 1) Modelos de fontes;


2) Álgebra Booleana; da exposição às 2) Modelos de dispersões;
3) Árvore de falhas; fontes de perigos 3) Modelos de incêndios;
4) Árvore de eventos; 4) Modelos de explosões;
5) Análise de Confiabilidade; 5) Previsão de danos;
6) Análise de Markov; Avaliação do risco

... 1) Critério de Risco individual;


2) Critério de Risco social;
3) Critérios de Risco ambiental;
PGR
Conceituação
• Análise de riscos: Estudo quantitativo de riscos numa
instalação industrial, baseado em técnicas de identificação de
perigos, estimativa de freqüências e conseqüências, análise de
vulnerabilidade e na estimativa de risco.

• Avaliação de riscos: Processo pelo qual os resultados da análise


de riscos são utilizados para a tomada de decisão, através dos
critérios comparativos de riscos, para definição da estratégia de
gerenciamento dos riscos e aprovação do licenciamento
ambiental de um empreendimento.

• Gerenciamento de riscos: Processo de controle de riscos


compreendendo a formulação e a implantação de medidas e
procedimentos técnicos e administrativos que têm por objetivo
prevenir, reduzir e controlar os riscos, bem como manter uma
instalação operando dentro de padrões de segurança
considerados toleráveis ao longo de sua vida útil.
Aspectos a considerar na Identificação
de perigos e avaliação de riscos

• Atividades rotineiras e não-rotineiras;


• Atividades de todas as pessoas no local de
trabalho (inclusive contratados e visitantes);
• Comportamento humano, suas capacidades e
outros fatores humanos;
• Perigos identificados fora do local de trabalho
capazes de afetar negativamente a saúde e
segurança das pessoas sob o controle da
empresa dentro do local de trabalho;
• Perigos criados na vizinhança do local de
trabalho por atividades sob controle da
empresa;

OHSAS 18001: 2007


Aspectos a considerar na Identificação de
perigos e avaliação de riscos

• Infra-estrutura, equipamentos e materiais no local


de trabalho, quando tiverem sido fornecidos pela
empresa;
• Mudanças ou propostas de mudança na
empresa;de atividades ou materiais
• Modificações no sistema de gestão, inclusive
mudanças temporárias, e seus impactos nas
operações, processos e atividades;
• Quaisquer obrigações legais relacionadas à
avaliação de risco e implementação dos controles
necessários.
• O projeto das área de trabalho, processos,
instalações, maquinaria, procedimentos de
operação, incluindo sua adaptação
OHSAS 18001: 2007
Conceituação

• Risco individual: Risco para uma pessoa


presente na vizinhança de um perigo,
considerando a natureza da injúria que
pode ocorrer e o período de tempo em que
o dano pode acontecer.

• Risco social: Risco para um determinado


número ou agrupamento de pessoas
expostas aos danos de um ou mais
acidentes.
Pressupostos gerais

• Gestão de riscos é uma ação humana intencional e situada


(ocorre num contexto).

• Atividades de gestão de riscos faz parte do cotidiano de


todos os indivíduos, de forma explícita ou tácita.

• Risco pode ser visto tanto como ameaça ou oportunidade.


Pressupostos gerais

• Há gestão de riscos, em alguma extensão, em todas as


organizações produtivas, de forma explícita ou tácita,
sistematizada ou não.

• A gestão de riscos é um processo de melhoria contínua:


• risco zero é uma meta impossível
• Através de uma gestão efetiva pode-se alcançar níveis de riscos
residuais socialmente aceitáveis.
Pressupostos gerais

Evolução das abordagens de gestão de


riscos (SST)

Ações reativas

Ações preventivas localizadas

Ações preventivas sistematizadas


(programas / sistemas)
27
Fundamento básico da gestão de riscos:
Ciclo PDCA proposto por Deming (melhoria
contínua)

P – Plan – Planejar

D – Do – Implementar

C – Check - Verificar

A – Act – Atuar
corretivamente

28
Pressupostos gerais

A efetividade da gestão de riscos é um


processo complexo e interdependente

VONTADE RECURSOS AMBIENTE


EXTERNO

CONHECIMENTO

AMBIENTE INTERNO
Centralidade do conceito de risco

“ Sistemas sociais necessitam definir critérios para permiti-


los priorizar suas ações e desconsiderar aqueles riscos
que parecem ser triviais” – Renn(1992)

Fonte: Renn, Ortwin. “Concepts of Risk: a classification.” In: Social Theories of Risk.
Sheldon Krimsky, Dominic Golding (Eds). Wesport (Connecticut) / London: Praeger,
1992, Cap. 3.
Conceito de risco

A abordagem do conceito de risco contém três elementos


• Consequências indesejáveis
• Possibilidade / probabilidade da ocorrência
• Concepção de realidade (objetividade x subjetividade)
Renn(1992), adaptado
Conceito de risco

Risco é uma representação simbólica (mental) de uma


situação (recorte da realidade), construída a partir dos
conhecimentos, crenças, práticas, valores e interesses do
indivíduo ou grupo de indivíduos.

Implicação prática para a gestão de gestão de riscos:


necessidade de confrontação das diferentes
representações de risco.
Conceito de risco

Sentido amplo

“é a possibilidade de acontecer algo que irá


ter um impacto sobre os objetivos. Ele é
medido em termos de conseqüências e
probabilidade.”
AS/NZS 4360: 2004
Norma australiana / neo-zelandesa de Gestão de Riscos,
substituída pela ISO 31000

33
33
Conceito de risco

“efeito da incerteza nos objetivos”

Nota 1: Um efeito é um desvio do esperado – positivo


e/ou negativo.

Nota 2: Objetivos podem ter diferentes aspectos (tais


como objetivos financeiros, saúde e segurança e
ambientais) e podem ser aplicados em diferentes
níveis (tais como estratégico, em toda organização,
projeto, produto e processo). [grifo nosso]
Tipos de risco e
Técnicas de Análise

Tipos de Risco

Acidentes Acidentes não


relacionados relacionados Operação normal
ao processo ao processo
Tratamento

Análise de Análise de Higiene


Riscos de Riscos de
Processo Tarefas Ocupacional
APP / HazOp / AQR AR-N1 & AR-N2 PPRA
Aplicação

Indústria de processos: Manufatura em geral:


Óleo & Gás, Petroquímica, Siderurgia, Mineração,
Química, Celulose, Nuclear, Metalurgia, Vidraria,
Qualquer indústria
Transp. Prod. Perigosos. Construção e Montagem
Descrição de risco [ISO
31000:2009]

RISCO

FONTE DE RISCO EVENTO CONSEQUÊNCIA

RISCO = função da probabilidade e gravidade da Consequência

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Modelo genérico de determinação dos
RISCOS (multicausal)
Como pode O que pode acontecer?
acontecer?
(explicações)

Fontes de
EVENTO CONSEQUÊNCIAS
risco

Incidentes perigosos
Impactos sobre a
Exposições excessivas
Segurança e
Sobrecargas de
Saúde dos
fatores de risco trabalho
Trabalhadores
37
(Baseado na ISO 31000:2009 + Diagrama de Ishikawa)
RISCO = função da probabilidade e gravidade da Consequência

P
R RISCO ELEVADO:
O NÃO ACEITÁVEL
B
A
B
I RISCO
L
I
D
A
RISCO BAIXO
D
ACEITÁVEL
E

GRAVIDADE
38
Matrizes de Risco: priorizar ações e
subsidiar a tomada de decisão

39
Tratamento / Controle de riscos
[ISO 31000:2009]

Tratamento de riscos: processo de modificar os


riscos.

Controle: medida que está modificando o risco.


Nota 1: os controles incluem qualquer processo, política, dispositivo,
prática ou outras ações que modificam o risco.
Nota 2: Os controles nem sempre conseguem exercer o efeito de
modificação pretendido ou presumido.

Opção: usar a expressão “Prevenção e


Controle”
40
Modelo para Controle de Riscos
Diagrama “gravata borboleta”
Fontes de risco
Causa 1
Consequência 1

Consequência 2

Causa 2 EVENTO Consequência 3

Consequência 4
Causa 3
Controles de Controles de mitigação
prevenção e recuperação

(IEC/ISO 31010:2009)
CONTROLE DE RISCOS
Fonte de risco ou Perigo

Risco

Eliminar a fonte/perigo ou risco

Substituir o perigo ou risco

Controle técnico

Controle administrativo

Equipamento de proteção individual


Abordagens para tratamento do riscos

Evitar o risco
Eliminar o risco (remoção da fonte de risco)
Redução do risco
Alteração da probabilidade
Alteração da consequência
Compartilhar o risco com outra parte ou partes
(incluindo contratos e financiamento do
risco)
Reter o risco (por uma decisão consciente e bem
embasada)
[ISO 31000:2009]
43
Gestão de risco

“atividades coordenadas para dirigir e


controlar uma organização no que se
refere a riscos”

[ISO 31000:2009]

44
Gestão de risco [ISO 31000:2009]

Princípios Estrutura Processos

Determinados pelo contexto interno – cultura


recursos da organização e
pelo contexto externo
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• Técnicas de Análise de Riscos: Métodos quantitativos gerais e
detalhados;
• Inspeção de Riscos;
• Prevenção de perdas;
• Conceitos da norma ISO 45001:2018.

UCP - IPETEC 46
Processo de Avaliação e
Gerenciamento de Riscos

1) Locação da instalação; Caracterização do local 1) Brainstormings;


2) Ocupação demográfica; e do trabalho a executar 2) Histórico de ocorrências
3) Toxicidade; 3) Listas de verificação;
4) Inflamabilidade; 4) APP (PHA);
5) Condições atmosféricas; Identificação de todas 5) HazOp;
as fontes de exposição a perigos 6) FMEA/FMECA

Estudo das freqüências Estudo das conseqüências


de ocorrência das das exposições às
fontes de perigos fontes de perigos

1) Bancos de dados de falhas; Determinação do risco 1) Modelos de fontes;


2) Álgebra Booleana; da exposição às 2) Modelos de dispersões;
3) Árvore de falhas; fontes de perigos 3) Modelos de incêndios;
4) Árvore de eventos; 4) Modelos de explosões;
5) Análise de Confiabilidade; 5) Previsão de danos;
6) Análise de Markov; Avaliação do risco

... 1) Critério de Risco individual;


2) Critério de Risco social;
3) Critérios de Risco ambiental;
PGR
Principais Técnica de identificação de riscos:

1. Análise histórica de acidentes;


2. Inspeção de segurança;
3. Lista de verificação;
4. Método “E se…?”;
5. Análise preliminar de riscos;
6. Estudo de riscos e operabilidade;
7. Tipos de ruptura e análise das consequências;
8. Análise de árvore de falhas;
9. Análise de árvore de eventos;
10.Análise de causas e consequências.
UCP - IPETEC 48
1. Análise histórica de acidentes;

Consiste no levantamento de acidentes ocorridos em instalações


similares, utilizando-se a consulta a bancos de dados de
acidentes ou referências bibliográficas específicas.

2. Inspeção de segurança;

Por definição, é um método que somente se aplica a instalações


em funcionamento.

UCP - IPETEC 49
3. Lista de verificação;

Baseia-se na elaboração e aplicação de uma sequência lógica


de questões para a avaliação das condições de segurança de
uma instalação, por meio de suas condições físicas, dos
equipamentos utilizados e das operações praticadas.

Lista de verificação aplicam-se às etapas de elaboração de


projeto, de construção, de operação e durante as paradas para
manutenção.

UCP - IPETEC 50
4. Método “E se…?”;

Trata-se da identificação de eventos indesejados feita por uma


equipe de dois ou três especialistas experientes;

Melhores resultados podem ser obtidos quando da sua aplicação


em instalações existentes.

UCP - IPETEC 51
5. Análise preliminar de riscos;

É uma técnica que foi desenvolvida especificamente para


aplicação nas etapas de planejamento de projetos, visando a
uma identificação precoce de situações indesejadas, o que
possibilita adequação do projeto antes que recursos de grande
monta tenham sido comprometidos.

Trata-se, portanto, de uma técnica de potencial emprego em EIA,


pois não exige o detalhamento da instalação industrial a ser
analisada.

UCP - IPETEC 52
6. Estudos de riscos e operabilidade;

Consiste no trabalho integrado de uma equipe de especialistas


que realiza um exame crítico sistemático a fim de avaliar o
potencial de riscos decorrentes da má operação ou mau
funcionamento de itens individuais dos equipamentos e os
efeitos na instalação, seguindo uma estrutura dada por
determinadas palavras-guia que permitam identificar desvios ou
afastamentos da normalidade.

UCP - IPETEC 53
Segundo Awazu (1993, p. 3200-3215), a melhor ocasião para a
realização de um estudo de riscos e operabilidade é a fase em
que o projeto se encontra razoavelmente consolidado.

Nessa altura, o projeto já está bem definido, a ponto de permitir


a formulação de respostas expressivas às perguntas do estudo.

Além disso, neste ponto ainda é possível alterar o projeto sem


grandes despesas.

UCP - IPETEC 54
7. Tipos de ruptura e análise de riscos das consequências;

Consiste na identificação de falhas hipotéticas, anotadas em uma planilha, na qual cada


falha é relacionada com seus efeitos.

As falhas podem ter diversas causas, mas aqui parte-se dos modos de falha – por
exemplo, os modos de falha de uma válvula manual podem ser:
- Falha para fechar, quando requisitada;
- Falha ao abrir, quando requisitada;
- Emperrada;
- Ajuste errado para mais ou para menos;
- Ruptura no corpo da válvula.

Em seguida identificam-se os possíveis efeitos – se a falha da válvula ocasionar


vazamento
UCP - IPETEC de um líquido inflamável, um efeito é incêndio. É uma técnica55indutiva.
8. Análise de árvore de falhas;

Técnica dedutiva que parte da montagem de um diagrama com


bifurcações sucessivas – por exemplo, um sistema de alimentação de
água pode falhar:
- por falta de água no reservatório ou;
- por falha no sistema de bombeamento;
- este, por sua vez, pode falhar em cada uma das bombas.

O método permite análise quantitativa, atribuindo-se probabilidades a cada


evento, determinando-se a taxa de falha de cada componente do sistema.
UCP - IPETEC 56
8. Análise de árvore de falhas;

Pode-se também determinar caminhos críticos, sequências


de eventos com maior probabilidade de levar ao evento
indesejado (denominado evento topo, por situar-se no topo,
ou no tronco de uma árvore invertida, cujas bifurcações são
as raízes).

O método foi desenvolvido para as indústrias aeronáutica e


aeroespacial.
UCP - IPETEC 57
9. Análise de árvore de eventos;

Diagramas descrevem a sequência de eventos necessária para que


ocorra um acidente; cada ramificação só permite duas possibilidades:
- Sucesso ou Falha
às quais se atribuem probabilidades que, somadas, sempre são
iguais a zero e um.

Parte-se da escolha de determinados eventos, que muitas vezes são


identificados por meio de outras técnicas de análise de risco.

UCP - IPETEC 58
10.Análise de causas e consequências;

Utiliza-se da preparação de diagramas de causas e


consequências em uma sequência de passos:

1 - Identificação dos fatores que podem causar acidentes;


2 - Preparação de uma árvore de eventos;
3 - Detalhamento de um evento para determinação de suas
causas básicas (árvore de falhas);
4 - Determinação de medidas de redução de eventos acidentais.

UCP - IPETEC 59
Gerenciamento de Riscos

Técnicas de análise quantitativa dos riscos:

 Arvore de decisão:
Gerenciamento de Riscos

Técnicas de análise quantitativa dos riscos:

 Modelagem e simulação (Monte Carlo): o modelo do projeto é


calculado várias vezes (iterado), com valores de entrada (por
exemplo, estimativas de custos ou durações das atividades)
selecionados aleatoriamente dentro de suas distribuições de
probabilidade.
Técnicas Qualitativas
de Análise de Risco

Operabilidade da planta
de processo

Segurança
de
Processo

Segurança do
Trabalho
(Não Processo)
APR: Análise
Preliminar de Riscos
APR - Análise Preliminar de
Riscos

• Técnica estruturada para identificar os


perigos potenciais decorrentes da instalação
de novas unidades e/ou sistemas ou da
operação de unidades e/ou sistemas
existentes que utilizam materiais perigosos.
APR - Análise Preliminar de Riscos

Causas
Detecção
Perigos

Trabalhadores
e Instalação
Efeitos
População e Recomendações
Meio Ambiente
APR - Análise Preliminar de
Riscos
Escopo:
Todos os eventos perigosos cujas causas tenham
origem no interior da instalação analisada,
englobando tanto as falhas intrínsecas de
componentes ou sistemas, como eventuais erros
operacionais ou de manutenção (erros humanos).

Podem ser incluídos eventos perigosos causados


por agentes externos, tais como: sabotagem,
queda de balões, de aviões, de helicópteros ou de
meteoritos, terremotos, maremotos e inundações.
Relações: Perigos   Efeitos
Todas as causas levam a perigos que produzem efeitos. Esses
efeitos, por sua vez, dão causa a outros perigos que resultarão em
outros efeitos e assim sucessivamente.

PERIGOS

CAUSAS

EFEITOS
APR - Análise Preliminar de
Riscos
APLICAÇÃO:

Revisão geral de segurança de sistemas e/ou


instalações já em operação

Desenvolvimento inicial de projeto em Sistemas.

O uso da APR ajuda a selecionar as áreas da


instalação nas quais outras técnicas mais
detalhadas de análise de riscos ou de
confiabilidade devam ser usadas posteriormente.
Informações necessárias
para realização da APR
 Dados meteorológicos  direção e velocidade dos ventos,
classe de estabilidade atmosférica e aos demais parâmetros
ambientais de interesse: temperatura ambiente, umidade
relativa, pressão atmosférica, temperatura do solo e outros.

Região  Dados demográficos  dados gerais sobre a região, incluindo


mapas e plantas de localização, em escala, indicando todas as
instalações próximas e, em especial, as ocupações sensíveis
(residências, creches, escolas, cadeias, presídios,
ambulatórios, casas de saúde, hospitais e afins).

 Premissas de projeto;
 Especificações técnicas de projeto;
 Especificações de equipamentos;
Instalações  Arranjo (layout) das instalações;
 Fluxogramas de processo (PFD’s);
 Fluxogramas de Engenharia (P&ID’s);
 Manual de Operação.
Informações necessárias
para realização da APR
 Nome ou marca comercial, composição (quando o produto for
constituído por mais de uma substância), designação química,
sinonímia, fórmula bruta ou estrutural;
 Número da ONU (UN number) e do CAS (Chemical Abstracts
Service dos EUA);
 Reatividade: (instabilidade, incompatibilidade com outros
materiais, condições para decomposição e os respectivos produtos
gerados, capacidade para polimerizar descontroladamente);
 Propriedades toxicológicas: (ação sobre o organismo humano
Substâncias pelas diversas vias - respiratória, cutânea, oral; atuação na forma
de gás ou vapor, névoa, poeira ou fumo; IDLH, LC50; LD's;
potencial mutagênico, teratogênico e carcinogênico).
 Propriedades físicas: (massa molecular, estado físico, aparência,
odor, ponto de fusão, ponto de ebulição, pressão de vapor,
densidade relativa ao ar e à água, solubilidade em água e em
outros solventes);
 Propriedades relativas a incêndio ou explosão: (ponto de fulgor,
ponto de auto-ignição, limites de inflamabilidade, atuação como
agente oxidante);
APR - Perfil desejado na
equipe
• A APR deve ser realizada por uma equipe
estável, contendo entre 05 (cinco) e 08 (oito)
pessoas no máximo.
• 01 (um) profissional com experiência em
segurança de instalações industriais e
conhecedor do processo envolvido.
APR: Composição
Recomendável numa Equipe.
Função Atribuição
Pessoa responsável pelo evento que tem por competências:
•Reunir a equipe;
•Reunir informações atualizadas, tais como: PFD’s / P&ID’s,
especificações técnicas de projeto, etc.
Coordenador •Distribuir material para a equipe;
•Programar as reuniões;
•Encaminhar aos responsáveis as sugestões e modificações
oriundas da APP.
Pessoa conhecedora da técnica, sendo responsável por:
•Explicar a técnica a ser empregada aos demais
participantes;
Líder •Conduzir as reuniões e definir o ritmo de andamento das
mesmas;
•Cobrar dos participantes as pendências de reuniões
anteriores.
APR: Composição Recomendada numa Equipe

Função Atribuição

Pessoas que estarão ou não ligadas ao


evento, mas detêm informações sobre a
unidade ou o sistema a ser analisado ou
experiência adquirida em sistemas e/ou
Especialista
unidades similares.
Por exemplo: projetistas, engenheiros de
processo, operadores, instrumentistas,
engenheiros de segurança, técnicos de
segurança, técnicos de manutenção etc.
Pessoa que tenha poder de síntese para
Relator fazer anotações, preenchendo as colunas da
planilha de APP de forma clara e objetiva.
APR: Natureza dos
resultados.
• Os resultados obtidos são qualitativos, não
fornecendo estimativas numéricas.

• Ordenação qualitativa dos cenários de


acidentes identificados.

Priorização das medidas propostas para redução dos riscos da instalação analisada.
APR – Apresentação da
Técnica
• Definição dos objetivos e do
escopo da análise.

• Definição das fronteiras da


instalação analisada.

• Coleta de informações sobre a


região, a instalação e a
substância perigosa envolvida.

• Subdivisão da instalação em
módulos/trechos de análise.
APR - Análise Preliminar de
Perigos
APRESENTAÇÃO DA TÉCNICA
Realização da APR propriamente dita
(preenchimento da planilha).
Elaboração das estatísticas dos cenários
identificados por categorias de freqüência e
de severidade.
Análise dos resultados e preparação do
Relatório.
PREENCHIMENTO DA PLANILHA
ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCOS (APR)
Unidade: Subsistema: Referência: Data Revisão:

Perigo Causas Modos de Detecção Efeitos Cat. freq. Cat. Sev. Cat. Risc. Recomendações/Observações Cenário
Análise Preliminar de Perigos (APP)

Sistema: Atividade: Pág. x/y

Sub-sistema: Data: xx/xx/xxxx Revisão: A

Perigo Causas Modos de Efeitos Cat Cat Cat Recomendações Cenário


Detecção Freq Sev Risco

Exemplos de PERIGOS:
-Pequena liberação de líquido inflamável;
-Grande liberação de líquido inflamável;
-Pequena liberação de gás inflamável;
-Grande liberação de gás inflamável;
-Pequena liberação de gás tóxico;
-Grande liberação de gás tóxico;
-Reação Descontrolada (Runaway reaction);
-Sobrepressão no equipamento;
-Transbordamento de tanque de armazenamento.
Análise Preliminar de Perigos (APP)

Sistema: Atividade: Pág. x/y

Sub-sistema: Data: xx/xx/xxxx Revisão: A

Perigo Causas Modos de Efeitos Cat Cat Cat Recomendações Cenário


Detecção Freq Sev Risco

Exemplos de CAUSAS – Perigo: Grande liberação de líquido inflamável

Ruptura de : -Linha -Evaporador


-Mangote -Regenerador
-Válvulas -Secador
-Trocador de calor -Filtro
-Aquecedor (forno) -Bomba
-Coluna -Vaso de processo

Exemplos de CAUSAS – Perigo: Pequena liberação de líquido inflamável

Vazamento em: -Linha -Evaporador


-Mangote -Regenerador
-Válvulas -Secador
-Trocador de calor -Filtro
-Aquecedor (forno) -Bomba
-Coluna -Vaso de processo
-Tomadas de instrumentos -Vents
Análise Preliminar de Perigos (APP)

Sistema: Atividade: Pág. x/y

Sub-sistema: Data: xx/xx/xxxx Revisão: A

Perigo Causas Modos de Efeitos Cat Cat Cat Recomendações Cenário


Detecção Freq Sev Risco

Exemplos de MODOS DE DETECÇÃO:


- NÃO DETECTÁVEL;
- SENSORIAL:
-Odor (operador de campo);
-Visual (operador de campo);
-Visual (operador da sala de controle);
-Auditivo (Ruído);
- Tato (Vibração);
-INSTRUMENTAL:
-Alarme de nível baixo / alto no local;
-Alarme de nível baixo/ alto na sala de controle;
-Alarme de pressão baixa/ alta no local;
-Alarme de pressão baixa/ alta na sala de controle.
Análise Preliminar de Perigos (APP)

Sistema: Atividade: Pág. x/y

Sub-sistema: Data: xx/xx/xxxx Revisão: A

Perigo Causas Modos de Efeitos Cat Cat Cat Recomendações Cenário


Detecção Freq Sev Risco

Exemplos de EFEITOS:

- Liberação de líquido/gás inflamável com possível desdobramento à:


• Incêndio em poça
• Incêndio em nuvem
• Explosão de nuvem não confinada
• Explosão confinada
• Formação de jato de fogo
APR - Análise Preliminar de
Riscos
Análise Preliminar de Perigos (APP)

Sistema: Atividade: Pág. x/y

Sub-sistema: Data: xx/xx/xxxx Revisão: A

Perigo Causas Modos de Efeitos Cat Cat Cat Recomendações Cenário


Detecção Freq Sev Risco

Categorias
de Freqüência Denominação
A categoria de freqüência refere-se
à freqüência do perigo. A freqüência E Freqüente
do perigo é obtida da combinação D Provável
boolena das freqüências das causas.
Por simplicidade, como a APP é uma C Pouco provável
técnica qualitativa, para não ter que
fazer os cálculos, atribui-se ao perigo B Remota
a freqüência da causa mais freqüente. A Extremamente remota
APR - Análise Preliminar de
Riscos
Análise Preliminar de Perigos (APP)

Sistema: Atividade: Pág. x/y

Sub-sistema: Data: xx/xx/xxxx Revisão: A

Perigo Causas Modos de Efeitos Cat Cat Cat Recomendações Cenário


Detecção Freq Sev Risco

Categorias
de Severidade Denominação

IV Catastrófico

III Crítica

II Marginal

I Desprezível
APR - Análise Preliminar de Perigos
Análise Preliminar de Perigos (APP)

Sistema: Atividade: Pág. x/y

Sub-sistema: Data: xx/xx/xxxx Revisão: A

Perigo Causas Modos de Efeitos Cat Cat Cat Recomendações Cenário


Detecção Freq Sev Risco

C: Risco crítico;
M: Risco moderado;
NC: Risco não crítico.
APR - Análise Preliminar de
Riscos
Análise Preliminar de Perigos (APP)

Sistema: Atividade: Pág. x/y

Sub-sistema: Data: xx/xx/xxxx Revisão: A

Perigo Causas Modos de Efeitos Cat Cat Cat Recomendações Cenário


Detecção Freq Sev Risco

Exemplos de Recomendações/Observações/Questões a tratar:


• Prever proteção contra mistura inflamável no vaso V-101.
• Reavaliar as condições de operação da bomba J-102-B.
• Reposicionar as PSV’s do evaporador, virando-as para o lado contrário.
• Instalar um sistema de alívio de pressão automático para o vaso V-104.
• Instalar um ponto de drenagem entre as válvulas de bloqueio A e B.
APR - Análise Preliminar de
Riscos
Análise Preliminar de Perigos (APP)

Sistema: Atividade: Pág. x/y

Sub-sistema: Data: xx/xx/xxxx Revisão: A

Perigo Causas Modos de Efeitos Cat Cat Cat Recomendações Cenário


Detecção Freq Sev Risco

Preenchimento do campo Cenário: somente o número atribuído ao cenário.

Cenário é uma composição de efeito, perigo e suas causas. Exemplos:


1  Incêndio em poça (efeito) gerado por uma grande liberação de líquido
inflamável (perigo) decorrente de (causas): Guilhotinamento de
tubulação ou ruptura de válvula ou vazamento no recalque de uma
bomba.
2  Explosão BLEVE (efeito) gerado por incêndio externo abaixo do casco
de uma esfera de armazenamento de GLP (perigo) decorrente de
(causas): vazamento de GLP por congelamento de válvula de
drenagem ou insuficiência de descarga das PSV’s para alívio da
sobrepressão.
APP SERVIÇO
• A APP (1) é uma técnica de identificação de perigos
baseada em lista de verificação (check-list),
destinada a orientar a decisão sobre o
aprofundamento ou não das análises relativas ao
planejamento da liberação do equipamento ou
sistema, bem como do trabalho a ser executado.

• A APP (2) é uma técnica de identificação de perigos,


executada por equipe multidisciplinar (com
competência), constituída por representantes
envolvidos no planejamento da liberação do
equipamento ou sistema e no planejamento da
execução do trabalho a ser realizado, para
detalhamento das ações de prevenção de acidentes
que podem ocorrer durante a sua execução.
APP (1): Lista de verificação
 Uma ou mais respostas “sim” para quaisquer das 16 questões se
seguem indicam a obrigatoriedade de realização de APP (2).
• Procedimento:
• 1. Falta procedimento específico ou PADRÃO BÁSICO DE
SEGURANÇA para o serviço a ser executado, cobrindo cuidados
quanto à segurança, saúde e meio ambiente?
• 2. Falta procedimento específico para liberação do equipamento
e/ou sistema, cobrindo cuidados quanto a segurança, meio
ambiente e saúde?
• 3. Haverá alteração nos procedimentos operacionais existentes,
incluindo aqueles relacionados a situações de emergência?
• 4. Haverá alteração nos procedimentos de intervenção
existentes?
• Mudança:
• 5. Falta Análise de Riscos da Gestão de Mudanças,
contemplando alterações dos riscos existentes ou a
confiabilidade de sistemas (inclui mudanças de pessoas,
tecnologia e instalações)?
APP (1): Lista de verificação
• Meio ambiente / Saúde:
• 6. Poderá haver contato com equipamento
pressurizado, ou energizado, ou com alta temperatura,
de forma não prevista nos PADRÕES BÁSICOS DE
SEGURANÇA ou em procedimento específico?
• 7. Falta definir destino para os resíduos (sólido ou
líquido) gerados na intervenção?
• Liberação:
• 8. Existem impedimentos para isolar o equipamento
e/ou sistema para liberação?
• 9. Haverá intervenção em circuito elétrico de baixa,
média ou alta tensão que esteja energizado?
• 10. Haverá intervenção em circuito pertencente a
sistema de UPS (no break) ou de corrente contínua
crítico?
APP (1): Lista de verificação
• Outros:
• 11. Haverá presença de gases ou vapores inflamáveis no
local de forma que os equipamentos utilizados na
intervenção ofereçam riscos ou possam gerar eletricidade
estática (fontes de ignição)?
• 12. Há necessidade do uso de equipamento autônomo de
respiração e / ou apoio de ar mandado para execução do
serviço?
• 13. Haverá outra área de operação, não contemplada no
planejamento, afetada pela intervenção?
• 14. Haverá mais de uma disciplina de manutenção ou
engenharia intervindo simultaneamente, de forma a gerar
novos riscos às equipes?
• 15. Haverá intervenções no interior de espaços confinados
ou trabalho em altura de forma não prevista nos Padrões?
• 16. Haverá intervenção de escavações, perfurações,
fundações e de forma não prevista nos Padrões?
APP (2) – Serviços
• A APP (2) deve ser realizada sempre que quaisquer das
16 questões do check-list do APP (1) for “sim”.

• A APP (2) deve ser elaborada especificamente para a


atividade descrita na Ordem de Manutenção, ou outro
tipo de solicitação de intervenção, observando-se:
• O responsável pela execução da intervenção (Manutenção,
Engenharia, ou outros) deve listar as tarefas em ordem
cronológica de execução, visando facilitar a identificação dos
perigos;
• O responsável pelo sistema ou área (Operação, laboratório, ou
outros) deve convocar a equipe multidisciplinar para a
elaboração da APP (2) preenchendo a planilha correspondente.
• A equipe multidisciplinar deve ser composta por, no mínimo,
um representante da SMS, um representante da execução da
atividade e um representante da área à qual o equipamento ou
sistema pertença, todos com competência para tal.
ANÁLISE DAS CONSEQUÊNCIAS E ESTIMAÇÃO DE RISCOS

Trata-se da parte quantitativa da avaliação de riscos, mas nem


sempre se avança até esse ponto.

A análise das consequências é uma simulação de acidentes que


permite estimar a extensão e a magnitude das consequências, o
que é feito por meio de modelos matemáticos específicos para
determinado cenário acidental.

Para cada hipótese acidental, deve-se usar procedimentos


apropriados de cálculo.

UCP - IPETEC 94
Modelos ou diretrizes para a gestão de
riscos (SST)
Há várias alternativas
• Estabelecidos na legislação de SST
• Acordos ou negociações
• Iniciativas voluntárias
• Programas Setoriais Ex. “Atuação responsável” da
indústria química
• Sistemas corporativos (ex. multinacionais)
• Sistemas de Gestão propostos por organismos
normatizadores ex. BS 8800, OHSAS 18000
• Sistemas de gestão oferecidos por empresas de
consultoria
• Governamentais (ex. VPP – Programa de Proteção
Voluntária – US OSHA)
• Diretrizes da OIT 95
95
Aspectos em comum: estrutura para a
gestão da SST

• Comprometimento da administração
• Política de SST
• Concepção ou revisão da estrutura para a
gestão de riscos (SST)
• Planejamento e implementação
• Acompanhamento (monitoração) e análise
crítica da estrutura
• Revisão periódica

96
96
Aspectos em comum: atividades ou
processos de gestão de riscos
• Definição de critérios/ferramentas e
responsáveis pela avaliação de risco
• Avaliação de riscos (abordagem gradual)
• Identificar riscos
• Analisar riscos
• Julgar e priorizar (valorar)
• Prevenção e Controle / Tratamento de riscos
• Escolha de opções
• Implementação e operação
• Monitoração e ação corretiva
• Comunicação e consulta
97
97
Aspectos em comum: documentação
mínima

• Registros das atividades de avaliação /


monitoração de riscos
• Inventário geral de riscos
• Relatórios de avaliações específicas

• Plano/Programa de Prevenção e Controle


de Riscos (pode ser constituído de sub-
programas)

98
98
Gestão de Riscos (SST) em organizações
de pequeno porte X grande porte
A proteção da segurança e saúde dos
trabalhadores não pode ser flexibilizada. A
prevenção e controle deve ser compatível
com os riscos existentes em qualquer local
de trabalho.

O que pode ser flexibilizado:


- Estrutura para a gestão
- Documentação (formalização)

99
99
Estágios ou níveis de maturidade da
gestão de riscos (SST) nas organizações

I. Inação, desorganização ou caos.

II. Busca da conformidade legal.

III. Busca da conformidade legal e eficácia

IV. Busca da conformidade legal, eficácia e


redefinição estratégica para o negócio.
100
100
Prevenção de acidentes e doenças relacionadas
ao trabalho X maturidade da gestão de riscos

A redução de acidentes e doenças


relacionadas ao trabalho ocorre de forma
significativa quando uma organização
avança do estágio ou nível de maturidade II
para III.

101
101
Prevenção de acidentes e doenças relacionadas
ao trabalho X maturidade da gestão de riscos
Mudanças na transição do nível II para III

• Os assuntos de SST passam a ser objeto de


preocupação dos altos executivos, que definem a
política e diretrizes.
• SST planejada, com avaliação de resultados.
• SST integrada aos processos produtivos.
• SST a cargo das lideranças das áreas
operacionais. Os especialistas de SST são
assessores.
• Padrões de avaliação e prevenção/controle de
riscos são mais restritivos que os requisitos
legais. 102
102
Situação da gestão de riscos (SST) nas
organizações produtivas brasileiras
Quadro atual – fatores que favoreceram o avanço
(lista não exaustiva)

• Revisões parciais na legislação de SST


(trabalhista e previdenciária)
• Acordos tripartites setoriais
• Adoção de sistemas de gestão voluntários
• Auditorias fiscais estratégicas do MTE
• Intervenção do Ministério Público nos ambientes
de trabalho (investigações, TAC)
• Ações de reparação de danos por acidentes e
doenças do trabalho na Justiça do Trabalho.
103
103
Situação da gestão de riscos (SST) nas
organizações produtivas brasileiras
Quadro atual (não exaustivo)

Houve melhorias, principalmente nas


organizações de médio e grande porte, mas
persistem problemas críticos
• no setor informal e pequenas empresas.
• nas empresas contratadas ou fornecedores
de certas cadeias produtivas.
• no setor público e organizações
contratadas. 104
104
Situação da gestão de riscos (SST) nas
organizações produtivas brasileiras
Quadro atual – obstáculos à gestão de riscos
eficaz (não exaustivo)

Fator cultural –
• pouca importância da SST atribuída pelo Estado,
Empregadores e Trabalhadores.

• Persistência da ênfase na monetização do risco


(adicionais, aposentadoria especial)

• Prevenção baseada em uso de EPI, treinamento


e controle comportamental. 105
105
Situação da gestão de riscos (SST) nas
organizações produtivas brasileiras
Quadro atual – obstáculos à gestão de riscos eficaz

Legislação de SST (CLT e NRs, Legislação


Previdenciária)
• Incompleta, fragmentada, desarmonizada ou
desatualizada tecnicamente
• Requisitos de gestão de SST com ênfase
burocrática.
• Desconsidera as diferenças entre os portes das
organizações.
• Falta de representação de trabalhadores por local
de trabalho (independente do empregador, e não
CIPA)
106
106
Situação da gestão de riscos (SST) nas
organizações produtivas brasileiras
Quadro atual – obstáculos à gestão de riscos
eficaz

Falta de apoio à pequena e média empresa por


parte do Estado e organizações setoriais.

Falta de profissionais qualificados/competentes,


e não de profissionais legalmente habilitados

Sistemas de gestão voluntários burocráticos,


genéricos, deficientes tecnicamente e sem
avaliação externa independente. 107
107
Situação da gestão de riscos (SST) nas
organizações produtivas brasileiras
Quadro atual – Sugestões de possíveis avanços na
gestão e redução de acidentes e doenças

Revisão da legislação, removendo-se os obstáculos


apontados, com harmonização interministerial.

Desenvolvimento de diretrizes setoriais, com


abordagens tripartites.

Apoio à pequena e media empresa.

Processo de certificação de sistemas de gestão


independente. 108
108
ISO 45001: SISTEMAS DE GESTÃO DE
SAÚDE E SEGURANÇA OCUPACIONAIS

• Um Sistema de Gestão da Saúde e Segurança


Ocupacional (SGSSO) é um elemento fundamental na
estratégia de gestão do risco organizacional.

• A implementação de um SGSSO permite à organização:


• Proteger a sua força de trabalho
• Cumprir os requisitos legais
• Facilitar o desenvolvimento contínuo

109
109
ISO 45001: SISTEMAS DE GESTÃO DE
SAÚDE E SEGURANÇA OCUPACIONAIS
• A ISO 45001 é a nova norma internacional para um
SGSSO. Embora seja semelhante à OHSAS 18001, a nova
norma ISO 45001 adota a estrutura superior do Anexo SL,
presente em todas as normas de sistemas de gestão ISO.

• A ISO 45001 pode ser alinhada com outras normas dos


sistemas de gestão, como a ISO 9001:2015 e a ISO
14001:2015.

• A ISO 45001 foi publicada em março de 2018.


110
110
ISO 45001: SISTEMAS DE GESTÃO DE
SAÚDE E SEGURANÇA OCUPACIONAIS

• O grande foco da ISO 45001 é o contexto organizacional.

• A norma exige que a organização tenha em conta a expectativa dos


seus stakeholders relativamente à gestão da saúde e da segurança
ocupacional.

• A organização deve determinar quem são as pessoas relevantes


para o seu SGSSO e estabelecer os requisitos pertinentes para as
partes interessadas.

111
111
ISO 45001: SISTEMAS DE GESTÃO DE
SAÚDE E SEGURANÇA OCUPACIONAIS
• A intenção da ISO 45001 é fornecer à organização um alto nível de
compreensão das questões que podem afetar (positiva ou
negativamente) a forma como esta gere as suas responsabilidades
de saúde e segurança ocupacional em relação aos seus
colaboradores.

• Questões críticas são aquelas que afetam a capacidade da


organização em atingir os seus objetivos. Entre elas estão os
objetivos definidos para seu SGSSO, como o cumprimento das
políticas de SSO.

112
112
ISO 45001: SISTEMAS DE GESTÃO DE
SAÚDE E SEGURANÇA OCUPACIONAIS
LIDERANÇA EM SSO

• A administração deve demonstrar o seu envolvimento com o SGSSO


com uma participação direta, levando a SSO em conta no
planeamento estratégico.
• A administração também deve contribuir para a eficácia do SGSSO
atuando ativamente na sua orientação, suporte e comunicação com
os colaboradores, promovendo e liderando a cultura organizacional
do SGSSO.
• Esta nova norma define claramente os requisitos de responsabilidade
da administração em relação à gestão da saúde e segurança
ocupacional. Isso serve para assegurar que a responsabilidade
máxima não seja unicamente delegada para os responsáveis de
saúde e segurança ou outras áreas da organização.
113
113
ISO 45001: SISTEMAS DE GESTÃO DE
SAÚDE E SEGURANÇA OCUPACIONAIS
PARTICIPAÇÃO E CONSULTA

• A norma exige que a administração da organização incentive a consulta e a


participação de colaboradores e seus representantes, pois eles são fatores
essenciais para a gestão de SSO.
• A consulta implica uma comunicação transversal e envolve o fornecimento
pontual de informações que os colaboradores e os seus representantes
necessitam antes que a organização possa tomar uma decisão.
• O sistema de gestão de SSO depende da participação dos colaboradores.
Isto permitirá que contribuam no processo de tomada de decisões sobre o
desempenho de SSO e ofereçam feedback sobre as mudanças propostas.
• A organização deve incentivar os colaboradores de todos os níveis a
comunicar situações perigosas para que seja possível adotar medidas
preventivas e ações corretivas. Os colaboradores também devem ser
capazes de comunicar e sugerir áreas de melhoria sem medo de represálias.
114
114
ISO 45001: SISTEMAS DE GESTÃO DE
SAÚDE E SEGURANÇA OCUPACIONAIS
ABORDAGEM AO SGSSO BASEADA NO RISCO

• Em estreita sintonia com o contexto organizacional, requer-se a


adoção de uma abordagem baseada no risco quando desenvolver e
implementar um SGSSO. A organização deve identificar os riscos e
oportunidades a ser levadas em conta para assegurar que o SGSSO
possa alcançar os resultados pretendidos.

• Esses riscos e oportunidades são de raiz relevante e/ou determinados


pelo contexto organizacional.

• A organização deve planear ações que abordem esses riscos e


oportunidades, implementá-las nos seus processos de SGSSO 115 e
avaliar a eficácia dessas ações 115
ISO 45001: SISTEMAS DE GESTÃO DE
SAÚDE E SEGURANÇA OCUPACIONAIS
OUTSOURCING

• A norma exige que a organização assegure que os processos de


outsourcing que afetam o seu SGSSO sejam definidos e controlados.
Quando o fornecimento de produtos e/ou serviços de outsourcing está sob
o controlo da organização, o risco do fornecedor e do contratado deve ser
gerido com eficácia.

INFORMAÇÕES DOCUMENTADAS

• O termo "informações documentadas" é usado em substituição de


"documentos e registos", presente na OHSAS 18001. Provas de
informações processadas (não guardadas) num sistema documental formal
(como informações eletrônicas mantidas em smartphones e tablets) são
agora aceites 116
116
Referências Bibliográficas
Bibliografia e Referências
• BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
• CAMPOS, V. F. Gerenciamento da rotina do trabalho do dia-a-dia. Belo Horizonte:
Desenvolvimento Gerencial, 2001.
• DE CICCO, F. M.; FANTAZZINI, M. L. Introdução à engenharia de segurança de sistemas. 3 ed.
São Paulo: FUNDACENTRO, 1993.
• HARRINGTON, H. James. Gerenciamento total da melhoria contínua. São Paulo: Makron
Books, 1997.
• 
• BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
• DOWNING, D.; CLARK, J. Estatística Aplicada. São Paulo: Saraiva, 2000.
• PACHECO JUNIOR, W. Qualidade na segurança e higiene do trabalho: Série SHT 9000,
normas para a gestão e garantia da segurança e higiene do trabalho. São Paulo: Atlas, 1995.
• PALADY, P. F. Análise dos modos de falha e efeitos. São Paulo: IMAM, 1997.
• AIChE - American Institute for Chemical Engineers (1992) Guidelines for Hazard Evaluation
Procedures, Center for Chemical Process Safety, AIChE, New York, EUA, 2nd. Ed.
• BROWN, A.E.P. Curso de Análise de Risco. Sâo Paulo: Brasil, 1996

UCP - IPETEC 118


Bibliografia consultada
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explosion handbook. GexCon.
2) CASAL, J.; MONTIEL, H.; PLANAS, E.; VÍLCHES, J. A. – Análisis
del Riesgo en Instalaciones Industriales. Ediocions UPC.
Barcelona: 1999.
3) CENTER FOR CHEMICAL PROCESS SAFETY – Guidelines for
Chemical Process quantitative risk analysis. Second edition.
AIChE. New York: 2000.
4) CENTER FOR CHEMICAL PROCESS SAFETY – Guidelines for
evaluation process plant building for external explosions and
fires. AIChE. New York: 1996.
5) CENTER FOR CHEMICAL PROCESS SAFETY – Guidelines for
evaluation the characteristics of vapour cloud explosions, flash
fires, and BLEVEs. AIChE. New York: 1994.
6) CENTER FOR CHEMICAL PROCESS SAFETY – Guidelines for use
of vapour clouds dispersion models. Second edition. AIChE.
New York: 1996.
Bibliografia consultada
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analysis: Simplified process risk assessment. AIChE. New York:
2001.
8) CETESB-SP – P4.261: Manual de orientação para elaboração de
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9) CROWL, D. A.; LOUVAR, J. F. – Chemical process safety:
Fundamentals with applications. Second edition. Prentice Hall:
Upper Saddle River, New Jersey: 2002.
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químicas y petroleras: Fundamentos, evaluación de riesgos y
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risk analysis: Fundamentals with applications. Prentice Hall:
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Bibliografia consultada
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Models, Statistical Methods, and Applications. 2 nd ed. Wiley-
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21) SANTIAGO, G. F. – Efeitos de explosão de nuvem de vapor
inflamável. Porto Alegre: Interciência, 2003.
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CPR 16E. First edition. Committee for the prevention of disasters.
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CPR 12E. Second edition. Committee for the prevention of disasters.
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hazardous materials (liquids and gases) – Yellow book CPR 14E (Part
1). Third edition. Committee for the prevention of disasters. The Hague:
1997.
30) TNO. Methods for the calculation of physical effects – due to releases of
hazardous materials (liquids and gases) – Yellow book CPR 14E (Part
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32) U.S. Department of Defense. – MIL-STD-882D. Standard
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termodinâmica clássica. São Paulo, Edgard Blücher, 1976.
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Normas ABNT
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Princípios para apreciação de riscos. Rio de Janeiro,
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• ABNT. ABNT/ISO/IEC Guia 73: Gestão de riscos –


Vocabulário – Recomendações para uso em normas.
1a Edição 2005.

Outras Especificações
• BSI BS OHSAS. BS OHSAS 18001: 2007 – Occupational
health and safety management systems -
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Normas IEC

• IEC 60300. 1992. Dependability Management – Application


Guide: Risk Analysis of Technological systems. International
Electrotechnical Commission, Geneva.
• IEC 60812. 1985. Analysis Techniques for System Reliability –
Procedures for Failure Mode and Effect Analysis (FMEA).
International Electrotechnical Commission, Geneva.
• IEC 61025. 1990. Fault Tree Analysis (FTA). International
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• IEC 61078. 1991. Analysis Techniques for Dependability –
Reliability Block Diagram Method and Boolean Methods.
International Electrotechnical Commission, Geneva.
• IEC 61882. 2001. Hazard and Operability Studies (HAZOP
Studies) – Application Guide. International Electrotechnical
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