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Modulo Identificação de Perigos e Avaliação de Riscos Final
Modulo Identificação de Perigos e Avaliação de Riscos Final
Módulo Identificação de
Perigos e Avaliação de Riscos
Prof. RENATO FERREIRA NICOLAU - Especialista
Docente
• Consultor sênior, professor e coordenador de pós graduação, auditor líder e perito judicial, com
passagem executivas na PETROBRAS e ODEBRECHT com vivências internacionais.
UCP - IPETEC 2
Ementa / Conteúdo Programático da Disciplina
UCP - IPETEC 4
• Conceitos de risco, perigo, atividade, tarefa;
• Revisão de Segurança;
• Gerência de Riscos: Análise e avaliação de riscos;
• Tratamento de riscos;
• Prevenção, eliminação ou redução, retenção ou transferência;
UCP - IPETEC 5
Conceituação
Perigo:
MESMOS
RISCOS
QUAIS SÃO OS RISCOS ???
MESMOS
RISCOS
QUAIS SÃO OS RISCOS ???
MESMOS
RISCOS
QUAIS SÃO OS RISCOS ???
NOVOS RISCOS
QUAIS SÃO OS RISCOS ???
NOVOS RISCOS
INTENSIDADE DOS RISCOS
EXEMPLO DE MAPA DE RISCOS
DEFINIÇÃO QUANTITATIVA DE RISCO
R=FXC
FREQUÊNCIA DE
OCORRÊNCIA & DANOS
EVENTO: VIAGEM RIO - SÃO
DANOS
(D) PAULO
DA A (RISCO NO TRANSPORTE
AÉREO)
C (RISCO NO TRANSPORTE
DC TERRESTRE)
FREQUÊNCIA
FA (F)
FC
FREQUÊNCIA DE
OCORRÊNCIA & DANOS
DANOS
(D)
ESPAÇO DE “RISCO REAL”
(FREQUÊNCIA E DANOS
FREQUÊNCIA
SIGNIFICATIVOS)
NÃO
SIGNIFICATIVA
FREQUÊNCIA (F)
FREQUÊNCIA DE
DANOS
OCORRÊNCIA & DANOS
(D)
FREQUÊNCIA DE
OCORRÊNCIA (F)
F ANÁLISE DE RISCOS
R
E
Q
U
Ê
N
C PROTEÇÃO
I
A
PREVENÇÃO
CONSEQUÊNCIA
RISCO = FREQUÊNCIA X CONSEQUÊNCIA
Processo de Avaliação e
Gerenciamento de Riscos
Ações reativas
P – Plan – Planejar
D – Do – Implementar
C – Check - Verificar
A – Act – Atuar
corretivamente
28
Pressupostos gerais
CONHECIMENTO
AMBIENTE INTERNO
Centralidade do conceito de risco
Fonte: Renn, Ortwin. “Concepts of Risk: a classification.” In: Social Theories of Risk.
Sheldon Krimsky, Dominic Golding (Eds). Wesport (Connecticut) / London: Praeger,
1992, Cap. 3.
Conceito de risco
Sentido amplo
33
33
Conceito de risco
Tipos de Risco
RISCO
36
Modelo genérico de determinação dos
RISCOS (multicausal)
Como pode O que pode acontecer?
acontecer?
(explicações)
Fontes de
EVENTO CONSEQUÊNCIAS
risco
Incidentes perigosos
Impactos sobre a
Exposições excessivas
Segurança e
Sobrecargas de
Saúde dos
fatores de risco trabalho
Trabalhadores
37
(Baseado na ISO 31000:2009 + Diagrama de Ishikawa)
RISCO = função da probabilidade e gravidade da Consequência
P
R RISCO ELEVADO:
O NÃO ACEITÁVEL
B
A
B
I RISCO
L
I
D
A
RISCO BAIXO
D
ACEITÁVEL
E
GRAVIDADE
38
Matrizes de Risco: priorizar ações e
subsidiar a tomada de decisão
39
Tratamento / Controle de riscos
[ISO 31000:2009]
Consequência 2
Consequência 4
Causa 3
Controles de Controles de mitigação
prevenção e recuperação
(IEC/ISO 31010:2009)
CONTROLE DE RISCOS
Fonte de risco ou Perigo
Risco
Controle técnico
Controle administrativo
Evitar o risco
Eliminar o risco (remoção da fonte de risco)
Redução do risco
Alteração da probabilidade
Alteração da consequência
Compartilhar o risco com outra parte ou partes
(incluindo contratos e financiamento do
risco)
Reter o risco (por uma decisão consciente e bem
embasada)
[ISO 31000:2009]
43
Gestão de risco
[ISO 31000:2009]
44
Gestão de risco [ISO 31000:2009]
UCP - IPETEC 46
Processo de Avaliação e
Gerenciamento de Riscos
2. Inspeção de segurança;
UCP - IPETEC 49
3. Lista de verificação;
UCP - IPETEC 50
4. Método “E se…?”;
UCP - IPETEC 51
5. Análise preliminar de riscos;
UCP - IPETEC 52
6. Estudos de riscos e operabilidade;
UCP - IPETEC 53
Segundo Awazu (1993, p. 3200-3215), a melhor ocasião para a
realização de um estudo de riscos e operabilidade é a fase em
que o projeto se encontra razoavelmente consolidado.
UCP - IPETEC 54
7. Tipos de ruptura e análise de riscos das consequências;
As falhas podem ter diversas causas, mas aqui parte-se dos modos de falha – por
exemplo, os modos de falha de uma válvula manual podem ser:
- Falha para fechar, quando requisitada;
- Falha ao abrir, quando requisitada;
- Emperrada;
- Ajuste errado para mais ou para menos;
- Ruptura no corpo da válvula.
UCP - IPETEC 58
10.Análise de causas e consequências;
UCP - IPETEC 59
Gerenciamento de Riscos
Arvore de decisão:
Gerenciamento de Riscos
Operabilidade da planta
de processo
Segurança
de
Processo
Segurança do
Trabalho
(Não Processo)
APR: Análise
Preliminar de Riscos
APR - Análise Preliminar de
Riscos
Causas
Detecção
Perigos
Trabalhadores
e Instalação
Efeitos
População e Recomendações
Meio Ambiente
APR - Análise Preliminar de
Riscos
Escopo:
Todos os eventos perigosos cujas causas tenham
origem no interior da instalação analisada,
englobando tanto as falhas intrínsecas de
componentes ou sistemas, como eventuais erros
operacionais ou de manutenção (erros humanos).
PERIGOS
CAUSAS
EFEITOS
APR - Análise Preliminar de
Riscos
APLICAÇÃO:
Premissas de projeto;
Especificações técnicas de projeto;
Especificações de equipamentos;
Instalações Arranjo (layout) das instalações;
Fluxogramas de processo (PFD’s);
Fluxogramas de Engenharia (P&ID’s);
Manual de Operação.
Informações necessárias
para realização da APR
Nome ou marca comercial, composição (quando o produto for
constituído por mais de uma substância), designação química,
sinonímia, fórmula bruta ou estrutural;
Número da ONU (UN number) e do CAS (Chemical Abstracts
Service dos EUA);
Reatividade: (instabilidade, incompatibilidade com outros
materiais, condições para decomposição e os respectivos produtos
gerados, capacidade para polimerizar descontroladamente);
Propriedades toxicológicas: (ação sobre o organismo humano
Substâncias pelas diversas vias - respiratória, cutânea, oral; atuação na forma
de gás ou vapor, névoa, poeira ou fumo; IDLH, LC50; LD's;
potencial mutagênico, teratogênico e carcinogênico).
Propriedades físicas: (massa molecular, estado físico, aparência,
odor, ponto de fusão, ponto de ebulição, pressão de vapor,
densidade relativa ao ar e à água, solubilidade em água e em
outros solventes);
Propriedades relativas a incêndio ou explosão: (ponto de fulgor,
ponto de auto-ignição, limites de inflamabilidade, atuação como
agente oxidante);
APR - Perfil desejado na
equipe
• A APR deve ser realizada por uma equipe
estável, contendo entre 05 (cinco) e 08 (oito)
pessoas no máximo.
• 01 (um) profissional com experiência em
segurança de instalações industriais e
conhecedor do processo envolvido.
APR: Composição
Recomendável numa Equipe.
Função Atribuição
Pessoa responsável pelo evento que tem por competências:
•Reunir a equipe;
•Reunir informações atualizadas, tais como: PFD’s / P&ID’s,
especificações técnicas de projeto, etc.
Coordenador •Distribuir material para a equipe;
•Programar as reuniões;
•Encaminhar aos responsáveis as sugestões e modificações
oriundas da APP.
Pessoa conhecedora da técnica, sendo responsável por:
•Explicar a técnica a ser empregada aos demais
participantes;
Líder •Conduzir as reuniões e definir o ritmo de andamento das
mesmas;
•Cobrar dos participantes as pendências de reuniões
anteriores.
APR: Composição Recomendada numa Equipe
Função Atribuição
Priorização das medidas propostas para redução dos riscos da instalação analisada.
APR – Apresentação da
Técnica
• Definição dos objetivos e do
escopo da análise.
• Subdivisão da instalação em
módulos/trechos de análise.
APR - Análise Preliminar de
Perigos
APRESENTAÇÃO DA TÉCNICA
Realização da APR propriamente dita
(preenchimento da planilha).
Elaboração das estatísticas dos cenários
identificados por categorias de freqüência e
de severidade.
Análise dos resultados e preparação do
Relatório.
PREENCHIMENTO DA PLANILHA
ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCOS (APR)
Unidade: Subsistema: Referência: Data Revisão:
Perigo Causas Modos de Detecção Efeitos Cat. freq. Cat. Sev. Cat. Risc. Recomendações/Observações Cenário
Análise Preliminar de Perigos (APP)
Exemplos de PERIGOS:
-Pequena liberação de líquido inflamável;
-Grande liberação de líquido inflamável;
-Pequena liberação de gás inflamável;
-Grande liberação de gás inflamável;
-Pequena liberação de gás tóxico;
-Grande liberação de gás tóxico;
-Reação Descontrolada (Runaway reaction);
-Sobrepressão no equipamento;
-Transbordamento de tanque de armazenamento.
Análise Preliminar de Perigos (APP)
Exemplos de EFEITOS:
Categorias
de Freqüência Denominação
A categoria de freqüência refere-se
à freqüência do perigo. A freqüência E Freqüente
do perigo é obtida da combinação D Provável
boolena das freqüências das causas.
Por simplicidade, como a APP é uma C Pouco provável
técnica qualitativa, para não ter que
fazer os cálculos, atribui-se ao perigo B Remota
a freqüência da causa mais freqüente. A Extremamente remota
APR - Análise Preliminar de
Riscos
Análise Preliminar de Perigos (APP)
Categorias
de Severidade Denominação
IV Catastrófico
III Crítica
II Marginal
I Desprezível
APR - Análise Preliminar de Perigos
Análise Preliminar de Perigos (APP)
C: Risco crítico;
M: Risco moderado;
NC: Risco não crítico.
APR - Análise Preliminar de
Riscos
Análise Preliminar de Perigos (APP)
UCP - IPETEC 94
Modelos ou diretrizes para a gestão de
riscos (SST)
Há várias alternativas
• Estabelecidos na legislação de SST
• Acordos ou negociações
• Iniciativas voluntárias
• Programas Setoriais Ex. “Atuação responsável” da
indústria química
• Sistemas corporativos (ex. multinacionais)
• Sistemas de Gestão propostos por organismos
normatizadores ex. BS 8800, OHSAS 18000
• Sistemas de gestão oferecidos por empresas de
consultoria
• Governamentais (ex. VPP – Programa de Proteção
Voluntária – US OSHA)
• Diretrizes da OIT 95
95
Aspectos em comum: estrutura para a
gestão da SST
• Comprometimento da administração
• Política de SST
• Concepção ou revisão da estrutura para a
gestão de riscos (SST)
• Planejamento e implementação
• Acompanhamento (monitoração) e análise
crítica da estrutura
• Revisão periódica
96
96
Aspectos em comum: atividades ou
processos de gestão de riscos
• Definição de critérios/ferramentas e
responsáveis pela avaliação de risco
• Avaliação de riscos (abordagem gradual)
• Identificar riscos
• Analisar riscos
• Julgar e priorizar (valorar)
• Prevenção e Controle / Tratamento de riscos
• Escolha de opções
• Implementação e operação
• Monitoração e ação corretiva
• Comunicação e consulta
97
97
Aspectos em comum: documentação
mínima
98
98
Gestão de Riscos (SST) em organizações
de pequeno porte X grande porte
A proteção da segurança e saúde dos
trabalhadores não pode ser flexibilizada. A
prevenção e controle deve ser compatível
com os riscos existentes em qualquer local
de trabalho.
99
99
Estágios ou níveis de maturidade da
gestão de riscos (SST) nas organizações
101
101
Prevenção de acidentes e doenças relacionadas
ao trabalho X maturidade da gestão de riscos
Mudanças na transição do nível II para III
Fator cultural –
• pouca importância da SST atribuída pelo Estado,
Empregadores e Trabalhadores.
109
109
ISO 45001: SISTEMAS DE GESTÃO DE
SAÚDE E SEGURANÇA OCUPACIONAIS
• A ISO 45001 é a nova norma internacional para um
SGSSO. Embora seja semelhante à OHSAS 18001, a nova
norma ISO 45001 adota a estrutura superior do Anexo SL,
presente em todas as normas de sistemas de gestão ISO.
111
111
ISO 45001: SISTEMAS DE GESTÃO DE
SAÚDE E SEGURANÇA OCUPACIONAIS
• A intenção da ISO 45001 é fornecer à organização um alto nível de
compreensão das questões que podem afetar (positiva ou
negativamente) a forma como esta gere as suas responsabilidades
de saúde e segurança ocupacional em relação aos seus
colaboradores.
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112
ISO 45001: SISTEMAS DE GESTÃO DE
SAÚDE E SEGURANÇA OCUPACIONAIS
LIDERANÇA EM SSO
INFORMAÇÕES DOCUMENTADAS
Outras Especificações
• BSI BS OHSAS. BS OHSAS 18001: 2007 – Occupational
health and safety management systems -
Requirements. July. 2007.
Normas IEC