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Tecnologia da Construção – CCE 00364

Unidade 6 - Alvenaria, revestimentos e acabamentos.


6.1 Tipos de Alvenaria
6.2 Argamassas, madeiras, revestimentos cerâmicos
6.3 Pintura
6.4 Desempenho acústico de alvenaria e pisos
6.4 Esquadrias
ALVENARIA

Vedações Verticais Subsistema do Edifício

• Dividem ambientes internos;


• Suporte;
• Proteção;
• Proporcionam condições de habitabilidade;
• Controlam a ação de agentes indejáveis.

Painéis de
Esquadrias Vidros diferentes
materiais
ALVENARIA

Conjunto
Elemento
Unidades Monolítico
de Ligação
e estável

Blocos e Argamassa de
assentamento
tijolos
ALVENARIA - TIPOS
ALVENARIA CICLÓPICA

• Blocos ou unidades sem padronização de


dimensões;
• Argamassa de cimento, cal e areia ou de barro
ALVENARIA - TIPOS
ALVENARIA DE VEDAÇÃO

• Fechamento de vãos ou delimitação de áreas;


• Sem função estrutural
ALVENARIA - TIPOS
ALVENARIA ESTRUTURAL

•Tem função de suportar os esforços estruturais da


edificação;
• Padronização é extremamente importante;
• NBR 10.837 – Base de cálculo
ALVENARIA - PROPRIEDADES
Propriedades que devem ser observadas na execução, considerando as
várias opções encontradas no mercado

Ergonomia
• Tamanho, textura e peso podem influenciar na produtividade;
• Desgaste físico do trabalhador;
• Bloco maior X bloco menor

Regularidade Dimensional

• Uniformidade no elemento final


• Economia do material de assentamento
ALVENARIA - PROPRIEDADES

Absorção de água
• Baixa absorção de água compromete a penetração da nata de cimento
– aderência da argamassa
• Umedecer os blocos em condições de temperatura elevada

Desempenho térmico e acústico


Peso específico
• Influencia no dimensionamento estrutural do edifício

Outros
• Capacidade de suporte e fixação
PROJETO DE ALVENARIA DETALHE
DE
S
RA
CI
EXECUÇÃ
O LIZ ONA-
AÇÃ
O

• Tipo do elemento de alvenaria;


• Projeto das fiadas dos
elementos;
• Dimensão dos vãos;
• Posição dos elementos
embutidos;
• Detalhes das vergas e
contravergas;
• Ligação entre a alvenaria e o
elemento estrutural;
• Detalhes construtivos gerais;
• Especificação detalhada de
todos os materiais empregados;
• Descrição do processo de
execução das paredes
TIPOS DE ELEMENTOS DE ALVENARIA
Cada tipo possui características específicas com diferentes aplicações, mas
todos possuem características em comum, tais como cuidados no
armazenamento, assentamento, nivelamento, prumo, estruturação

BLOCOS CERÂMICOS

Arg Extru
Seca
em
ila dada forno
Apo
io
laje de
BLOCOS CERÂMICOS exe
cuç e
ã
ve r o d e
ga s
BLOCOS DE CONCRETO
TIJOLO CERÂMICO COMUM (MACIÇO)

Sem to
s t imen
rev e

Maior
ade
capacid e
rt
de supo

Argil Mol Seca Cozido


em
a dado ao sol forno
BLOCO SILICOCALCÁRIO

• Possui alta resistência – alvenaria estrutural não armada;


• Alvenaria aparente.
BLOCO DE CONCRETO CELULAR

• Leve, resistente e de fácil manejo;


• Vedação, alvenaria estrutural não armada, enchimento de lajes

Cim Arei Alumín

ento Cal s
io em

BLOCO CERÂMICO PARA ALVENARIA
ESTRUTURAL

DIFERENTES dos tijolos cerâmicos furados convencionais:


• tolerância de desvios de medidas mais rigorosa
• controle de qualidade de produção mais apurado
• atenção para o embutimento das instalações
BLOCO CERÂMICO PARA ALVENARIA
ESTRUTURAL

• Menor utilização de formas e armação;


• Produtividade controlada;
• Menor desperdício de material;
• Obra mais racionalizada;
• Consumo altamente quantificável;
• Maior possibilidade de supervisão
ARGAMASSA DE ASSENTAMENTO

CIMENTO
+
CAL HIDRATADA
+
AREIA
EXECUÇÃO DAS ALVENARIAS
•SEGUIR RIGOROSAMENTE O PROJETO, TRAÇOS DAS ARGAMASSAS, VÃOS E DEMAIS
DETALHES;
• FIADA: UMA CAMADA DE ALVENARIA
• JUNTA DE ASSENTAMENTO: 1 A 2 CM DE ESPESSURA;
• JUNTA FRISADA OU RETA;
• ADOTAR IMPERMEABILIZAÇÃO QUANDO EXPOSTAS À UMIDADE

AMARRAÇÃO: distribuir
adequadamente as tensões,
movimentações térmicas
EXECUÇÃO DAS ALVENARIAS
LOCAÇÃO DAS PAREDES

• Conferir a posição de cada componente estrutural


• Marcar os eixos da primeira fiada
• Alinhar a face do lado da execução
• Lançar medidas: trena de aço
• Esquadro de 90°
• Iniciar marcando os cantos
LOCAÇÃO DAS PAREDES

• Graduação de cada fiada:


depende da altura de cada tijolo
utilizado + largura da argamassa
• Marcar as alturas das fiadas no
pilares
LIGAÇÃO DA ALVENARIA COM PILARES
DE CONCRETO

TELA GALVANIZADA
LIGAÇÃO DA ALVENARIA COM PILARES
DE CONCRETO
NO MOMENTO DA CONCRETAGEM:
PRECISÃO RIGOROSA NO
POSICIONAMENTO

ADESIVOS À BASE DE EPÓXI

FERRO DE ESPERA
LIGAÇÃO DA ALVENARIA COM PILARES
DE CONCRETO
CONSIDERAR OS MÓDULOS DE DEFORMAÇÃO E COEFICIENTE DE DILATAÇÃO
TÉRMICA

QUANDO A ALVENARIA
ABSORVE AS
MOVIMENTAÇÕES
=
FERROS DE ESPERA
SOLDADOS
LIGAÇÃO DA ALVENARIA COM PILARES
DE CONCRETO

QUANDO ALVENARIA NÃO ABSORVE AS


MOVIMENTAÇÕES
=
JUNTA DE TRABALHO EVITANDO A
ADERÊNCIA DA ALVENARIA COM A
ESTRUTURA
AMARRAÇÃO ENTRE FIADAS

UMA PAREDE ESTARÁ ENGASTADA OU LIGADA COM OUTRA PAREDE


VERGAS E CONTRAVERGAS

i ma de
Ac
m
1, 20

Ultrap
assar
40cm
TIPOS DE DESENHOS

1 - De CONJUNTO: plantas, elevações, cortes, vistas, perspectivas.


Feitos na escala mais conveniente.

2 - FORMAS: plantas, cortes e elevações das peças da estrutura.


Feitos na escala 1: 50 ou 1 : 100.

3 - ARMADURAS: todos os dados necessários à boa execução da


armadura na escala 1:50. Detalhes de seção, em escala maior

4 - ESCORAMENTOS: obedecem NR 18 – Norma Regulamentadora


das Condições de Trabalho na Construção Civil e NBR 7190 – Norma
de projeto de de estruturas madeira .

5 - DETALHES: para melhor representação possível.


LANÇAMENTO DE ESTRUTURAS NO
PROJETO ARQUITETÔNICO
• O projeto estrutural se inicia pelo pavimento tipo. Depois os
outros pavimentos.

• Fixa-se inicialmente a posição das vigas e pilares no pavimento


tipo, depois se verifica se a posição de seus pilares pode ser
mantida nos outros pavimentos.

• Caso não seja possível, se faz necessário estudar novas posições


que satisfaçam as necessidades de cada pavimento.
LANÇAMENTO DE ESTRUTURAS NO
PROJETO ARQUITETÔNICO
• Procura-se coincidir as vigas com as paredes. Exceto quando os cômodos
forem muito pequenos, quando se procura eliminar pilares e vigas ou em caso
contrario quando os cômodos são grandes em que se projeta um vigamento
aparente.

• Sempre que possível procuramos embutir as vigas nas paredes ou esconder


entre a laje e o forro falso (se houver). As vigas devem ter a mesma largura
dos tijolos das paredes internas (10 cm para paredes de 15 cm e 8 cm para
paredes de 10 cm).

• Deve se procurar colocar vigas em todas as bordas de laje, evitando-se


cálculos especiais. Minimizar os balanços desnecessários com um arranjo
adequado.
LANÇAMENTO DE ESTRUTURAS NO
PROJETO ARQUITETÔNICO
• Estudar adequadamente os acessos. Verificar se a área reservada comporta
a quantidade de degraus calculados.

• Se houver patamar intermediário deve-se estudar como será o seu apoio


(talvez seja necessário criar uma viga intermediaria).
PROJETO
DESIGNAÇÃO DAS PEÇAS
Será feita mediante os seguintes símbolos, seguidos do
respectivo número de ordem:

a) lajes
s .............. L .............. L e) diagonais
e) diagonais ...... D .....
b) vigas
as ............ V ............ V f) sapatas
f) sapatas ......... S ........
c) pilares
res .......... P .......... P g) blocos
g) blocos ........... B ..........
d) tirantes
ntes ......... T ......... T h) paredes
h) paredes ........ PAR .......

Toda peça deve ficar perfeitamente definida no desenho


(dimensões, locação e posição em relação a eixos ou
linhas de referência relevantes).
PROJETO: FUNDAÇÃO E ESTAQUEAMENTO
NUMERAÇÕES DAS PEÇAS E INDICAÇÃO DE MEDIDAS

A numeração em sequencia, da esquerda para a direita e, de cima para baixo.


PROJETO: PILARES
Numerar desde as fundações aos diversos níveis de lajes.

A numeração
deve ser
seqüencial,
começa da
esquerda
para a direita
e, de cima
para baixo.

Em cada pilar devem ser indicadas as medidas da seção.


PROJETO: VIGAS
Iniciar a numeração a partir das vigas horizontais.

Em cada nível, numeração seqüencial, começando da


esquerda para a direita e, de cima para baixo

Depois se numeram vigas verticais, de cima para baixo e


da esquerda para a direita, separando cada nível de laje.

São indicadas as medidas da seção de cada viga, que


pode ser feita na planta, não prejudicando a clareza do
desenho.
PROJETO: LAJES

Numerar as lajes separadamente para cada nível.

Em cada nível deve ser numerada da esquerda para a


direita e, de cima para baixo, em linhas sucessivas.

Para o primeiro nível (L101, L102, ...).

Para o segundo nível (L202, L203,...).

Devem ser indicadas medidas da espessura de cada laje.


Os rebaixos ou elevações devem ser indicados com o
sinal de (+ ou -), inscrito em pequeno círculo.
DESENHO DE FORMAS
• O desenho de formas representa as peças estruturais em
um plano horizontal com suas dimensões e posições.

• Todas as formas da estrutura são formadas de lajes, vigas


e pilares dispostas em planta e, devidamente cotadas.

• Na planta da forma, ao contrário da planta da arquitetura, é


passado um plano horizontal a meia altura do pé direito e
olhamos de baixo para cima.
DESENHO DE FORMAS
Podemos usar os seguintes traços para melhor visualização da forma:

• Espessura 0.6 mm  traço cheio para os elementos cortados.

• Espessura 0.2 mm  traço cheio para elementos vistos

• Espessura 0.2 mm  traço tracejado para linhas não vistas

• Espessura 0.1 mm  traço cheio para linhas de cota.

A A
DESENHO DE FORMAS
ARMAÇÕES • São constituídas de barras de aço
e visam absorver os esforços de
tração.
• Os aços são caracterizados por
sua resistência característica à
tração, cuja notação é (fyk).
• A indicação é feita pelas letras CA
(concreto armado), seguidos de no
que caracteriza o (fyk) em Kgf/mm2.
• Segue-se letra maiúscula A ou B,
indicando se o aço teve Tratamento
Térmico ou é encruado a frio.

Tratamento Térmico é um ciclo de O fenômeno que ocorre no metal com


aquecimento e resfriamento aumento da dureza devido à deformação
realizado nos metais com o plástica (só ocorre a frio). O encruamento
objetivo de alterar as suas causa modificações nas propriedades
propriedades físicas e mecânicas, mecânicas do material.
sem mudar a forma do produto. 
FUNÇÃO DO AÇO
Numa estrutura de CA, o aço tem como função básica resistir aos esforços de
tração.

Isso ocorre pois o concreto não possui resistência à tração para absorver os
esforços solicitantes.
Na realização do cálculo estrutural, as regiões sujeitas aos esforços de tração
devem ser armadas. Por ex. no caso de lajes simplesmente apoiadas, sob a ação
de cargas verticais dirigidas de cima para baixo, a armadura deve ser colocada na
face inferior da laje.
TIPO DE AÇO PARA ARMAÇÃO
• Os aços CA 25 são fornecidos lisos e tem maior utilização em armaduras
transversais (estribos)

Os aços CA 50 são fornecidos com superfície nervurada para maior aderência ao


concreto

Os aços CA 60 B existem para fios, e fornecidos em bobinas


ARMAÇÕES
•As armaduras dimensionadas para resistir aos esforços são longitudinais à direção principal
à peça e recebem armaduras transversais auxiliares para composição estrutural da armadura.

- Cada barra é desenhada separadamente


indicando seu no, quantidade e diâmetro.

Longitudinais - l - No caso de séries de estribos basta


desenhar um deles e indicar ao lado dados
referentes aos demais e seu espaçamento.

- A numeração das peças obedece à feita nos


desenhos de formas
Transversais - t
- Há uma tabela com dados de cada barra
(estribos) (diâmetro, quantidade, comprimento, peso).

- As tabelas obedecem a disposição: (Lajes /


Vigas / Pilares / Fundações).
C0NSIDERAÇÕES
• A superfície da armadura deve estar livre de ferrugem e substâncias que possam
afetar de maneira adversa o aço, o concreto ou a aderência entre esses materiais.

•Armaduras que apresentem materiais destacáveis na sua superfície em função de


corrosão devem passar por limpeza superficial. Após a limpeza deve ser avaliada
as condições da armadura, em especial de eventuais reduções de seção.

• Armaduras levemente oxidadas por exposição ao tempo em ambientes de


agressividade fraca a moderada, por períodos de até 3 meses, sem produtos
destacáveis e sem redução, podem ser empregadas em estruturas de concreto.
MONTAGEM ARMADURA
• A montagem da armadura deve ser
feita por amarração, utilizando arames.

• A distância entre pontos de


amarração das barras deve ser no
max. 35 cm. • No caso de aços soldáveis a
montagem pode ser feita por pontos
de solda.
COBRIMENTO
• O cobrimento especificado para a armadura
no projeto deve ser mantido por dispositivos
adequados ou espaçadores.

• É permitido usar espaçadores plásticos


ou metálicos com as partes em contato
com a forma revestida com material
plástico ou similar.
É permitido usar espaçadores de concreto ou argamassa, desde
que apresentem relação água/cimento menor ou igual a 0,5.
DETALHAMENTO DE ARMADURAS - NBR 7191
• Os desenhos para execução da armadura na escala 1:50
• Detalhes em escala maior.
11 cm
• Quando houver uma série de estribos de
mesmo diâmetro com as mesmas características
pode-se desenhar um só e indicá-los em tabela.

20 cm
Quando seu espaçamento for constante, basta
indicá-lo com a letra C, com o valor em cm.

20 cm
68 cm

20 cm
• A numeração das peças obedece à feita nos
desenhos de formas. Cada tipo diferente de
barra será designado por um no. 2 cm / COBRIMENTO

19 cm

• Cada tipo de barra é desenhada fora da


representação da peça devidamente identificadas,
com cotas de dobramento e indicações de quantidade
e diâmetro.
DETALHAMENTO DE ARMADURAS - NBR 7191

• Cada tipo diferente de barra será designado por um


número cuja indicação se fará na representação isolada da
barra e eventualmente na da peça.

Piso
N 2 - 6 O 1/4 c 3 0- 174

N 1 - 12 O 3 /4 - 3 60
Piso

• Usa-se o símbolo  para o diâmetro das barras;


• Em feixes de barras é adotada a notação (n x m), onde n é
o número de feixes e m quantidade de barras de cada feixe.
TABELA DE ARMADURAS
• Haverá uma tabela com os dados referentes a cada tipo de barra, a
saber: tipo / diâmetro / quantidade / comprimento de cada barra e
comprimento total.

• São elaboradas obedecendo às seguintes disposições:

Comprimento Peso
Tipo  Quantidade
Unitário Total Unitário Total

LISTA DE FERROS
Aço N  Q Comprimento ( m )
(pol) Unit Total
CA 50 B 1 3/4 6 3,6 21,6
CA 25 2 1/4 10 1,74 17,4
TABELA DE ARMADURAS

• É facultativa a indicação do peso da armadura.

Comprimento Peso - (kg)


(mm) (m) Unit. Total
3/4 21,6 1,6 34,56
12,5 17,4 0,2 2,78 T

Total
• Embora recomendável para efeito de orçamento.
34,56
2,78 TOTAL = 37,34 Kg
EMENDAS
Devem ser feitas de acordo com o projeto estrutural podendo ser executadas:
•Por trespasse
•Por luva com preenchimento metálico
•Por solda

Emenda por traspasse (lv)


Emendas por luvas rosqueadas
(NBR
(NBR6118
6118 - -item
item 6.3.5.2)
6.3.5.2)

lv Emendas por solda


 15 cm lv
lv  10 
 0,6 x Compr. Ancor.
• Nas regiões de grande densidade de armaduras, como no trespasse de pilar, o
projeto deve prever detalhamento que garanta o espaçamento necessário
entre barras para a execução da concretagem.
ARMADURA DAS LAJES
Podem-se representar as barras dentro ou fora do desenho de cada laje,
conforme for mais conveniente.
A distribuição das armaduras será feita em faixa normal à posição ocupada
pelas barras.

Quando a armadura superior for independente da inferior, recomenda-se


desenhos separados para cada uma delas.
ARMADURA DAS LAJES

As armações das lajes se fazem através de uma malha, ou seja, ferros


colocados lado a lado nas duas direções.

A armadura positiva é aquela que vai absorver os esforços na área central


(momento positivo) dos painéis de laje, sendo representada por traço cheio.
ARMADURA DAS LAJES

A armadura negativa, que absorve os esforços nos apoios dos painéis


(momento negativo), é representada por linha tracejada.
ARMADURA DAS LAJES
• A representação da armadura deve ser sempre com traço de maior
espessura (0,6mm), diferenciando dos traços da forma, que devem ser
finos (0,2mm).
• Os tipos mais comuns de lajes são: Lajes mistas e Lajes maciças.

• Nas lajes maciças os ferros positivos são dispostos com um espaçamento


constante formando uma malha.
ARMADURA DAS LAJES
Nas lajes mistas, as barras positivas são colocadas nas nervuras de concreto
da laje, também nas duas direções.

A armadura negativa nos dois casos, podem ou não existir, dependendo da


condição de bordo de um painel em relação ao outro (engaste ou apoio).

Estas barras serão dispostas segundo um espaçamento constante.


POSICIONAMENTO DAS ARMADURAS

Colocação cuidadosa das


ARMADURAS NEGATIVAS

Em cruzamento de armaduras,
dispor a mais leve sobre a
mais pesada
ARMADURA DAS VIGAS
A armação das vigas é composta por barras longitudinais e transversais.

As LONGITUDINAIS vencem esforços de tração:


• momento positivo no centro do vão na parte inferior da viga
• momento negativo nos apoios na parte superior da viga

As TRANSVERSAIS que formam os estribos, distribuídos com espaçamento


determinado no projeto, têm a finalidade de vencer os esforços de cizalhamento
(corte) ao longo da viga.
ARMADURA DAS VIGAS
A representação é feita por seções transversais indicando barras e seus
diâmetros;

Quando houver várias camadas, a representação longitudinal será feita


reproduzindo esquematicamente a posição relativa dessas camadas;

Sempre que necessário, será feita a representação de seções transversais.


ARMADURA DAS VIGAS

Em cada prancha, será anexado um quadro,


contendo índice numérico das vigas com detalhes.

LISTA DE FERROS
N  Q Comprimento ( m )
(pol) Unit Total
B 1 3/4 6 3,6 21,6
5 2 1/4 10 1,74 17,4
ARMADURA DOS PILARES
A armação dos pilares é composta por barras
longitudinais e estribos

Longitudinais - l

Transversais - t
(estribos)

As longitudinais tem a função principal de ajudar o concreto a absorver as cargas


de compressão.

Os estribos têm como principal função manter as barras longitudinais na correta


posição e evitar sua flambagem.
ARMADURA DOS PILARES
A representação será feita por seções transversais
Ao lado de cada seção será feita a representação do respectivo
estribo;

É obrigatória a representação esquemática dos diferentes tipos de


armaduras longitudinais;

Em caso de pilares inclinados e pórticos, a representação será feita


conforme para vigas.
ARMADURA DAS SAPATAS E BLOCOS DE COROAMENTO

Com a finalidade de transmitir as cargas da estrutura para a


fundação, as estruturas tomam a forma necessária para conter a
estaca ou o grupo de estacas em cada ponto de carga da obra.

Cada peça é armado de uma forma, com armadura principal, estribos


horizontais e verticais.
ARMADURA DAS SAPATAS E BLOCOS DE
COROAMENTO

Deve ser indicada


a distribuição das
barras por posição
com o respectivo
espaçamento;
ARMADURA DAS SAPATAS E BLOCOS DE
COROAMENTO
ARMADURA DAS SAPATAS E BLOCOS DE
COROAMENTO
A peça é armada com uma malha de barras de aço
positiva com espaçamento determinado na parte inferior
ARMADURA DAS SAPATAS E BLOCOS DE
COROAMENTO
Posicionamento das armaduras de espera conforme recomendações.

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