equipamento que tem a finalidade de elevar os grãos (ou sementes) a uma altura suficiente, para despejá- los em uma altura pré determinada. É composto de uma correia ou corrente sem fim, onde se fixam as caçambas ou canecas uniformemente espaçadas, que se movimenta numa direção vertical, ou quase, sobre polias ou rodas dentadas superior e inferior. São equipamentos silenciosos, de vida útil elevada e consomem baixa potência por volume transportado. Sendo que a velocidade linear não deve ser muito alta para que a correia ou corrente não provoque dano mecânico aos grãos e sementes. CLASSIFICAÇÃO EM FUNÇÃO DA DESCARGA
1- CENTRÍFUGOS- Realizam a descarga das caçambas por ação da
força centrífuga, (caçambas espaçadas de 15 a 30 cm) 2- POSITIVOS- Geralmente usam correntes com velocidade linear muito baixa e a cabeça do elevador onde se realiza a descarga, é desenhada de modo que os grãos e sementes descarregam por ação da gravidade. São muito usados para sementes. Chamados também de elevadores de descarga perfeita. 3- CONTÍNUOS - Com caçambas montadas muito próxima uma das outras não possuindo fundo, (a cada 8 caçambas vazadas 1 com fundo). Caçambas com forma especial de maneira que na descarga dos grãos e sementes estes correm sobre a lateral da caçamba de baixo. São elevadores de baixa velocidade linear da correia e de alta capacidade. PARTES CONSTITUINTES CABEÇA DO ELEVADOR
Parte onde se realiza a descarga dos grãos e sementes
( boca de descarga lado da perna descendente das caçambas ). O desenho da cabeça deve seguir a trajetória que os grãos e sementes tomam na descarga por ação da força centrífuga. PARTES CONSTITUINTES: A) Acionamento; B) Freio de retrocesso; C) Plataforma de manutenção. CORPO DO ELEVADOR
Parte compreendida entre a cabeça e o pé,
composto das pernas ascendente e descendente das caçambas. O corpo é modulado, sendo que os módulos são flangeados em suas extremidades e com comprimento variáveis. Vistas mostrando a localização certa e errada das entradas de um elevador A. Correta. A entrada fica no lado ascendente do elevador e acima do centro da polia. Facilita o recolhimento de sementes pelas caçambas.
B. Errada. A entrada fica no lado ascendente do elevador e abaixo do
centro da polia. As caçambas tendem a lançar as sementes de volta à entrada. Dificulta a alimentação do elevador e diminui sua eficiência.
C. Correta. A entrada está localizada no lado descendente do elevador
e pode ficar abaixo do centro da polia. CORREIA A velocidade linear das correias elevadoras devem variar entre 1,5 a 3,0 metros/segundo PARAFUSOS DE CAÇAMBAS CAÇAMBAS DETERMINAÇÃO DA ALTURA DO ELEVADOR
Altura acima do piso = B+D+E+M
Altura entre eixos = Hc
Altura de descarga acima do piso = B+D
Altura total = Altura acima do piso
+ Profundidade do poço (A) O poço do elevador deve ter dimensões que permitam a manutenção.
Recomenda-se o seu recobrimento com chapas
por motivo de segurança.
Os elevadores externos devem ser estaiados com
cabos de aço para aumentar a sua estabilidade. FÓRMULA DE CÁLCULO DA CAPACIDADE DO ELEVADOR
60 Cc V Q A
Q = capacidade em m3/h de grãos;
Cc = capacidade de caçamba em m3; V = velocidade linear da correia em m/mim; A = espaçamento entre caçamba em metros; µ = fator de enchimento das caçambas variável entre 1 e 0,75.