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RESÍDUOS DA INDÚSTRIA ARROZEIRA

Tratamento de Resíduos

Discentes: Roberto Schimitz Rodrigues e Guilherme Figueira Oliveira

Alegrete, 22 de outubro de 2022.


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SUMÁRIO
• Introdução;
• Objetivos;
• Origem dos resíduos;
• Potencial de risco;
• Padronização do efluente líquido e sólido;
• Classificação dos resíduos;
• Referências Bibliográficas.

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INTRODUÇÃO
No Brasil, o arroz é cultivado por meio de dois tipos de sistema de
produção: o irrigado por inundação com cultivo tradicional e em
várzeas controladas, e o de terras altas.

O arroz ao passar pelo processo de industrialização, resulta na


denominação de produtos arroz beneficiado, arroz parabolizado,
entre outros. Após estes processos, é necessário realizar uma gestão
dos resíduos provenientes da indústria, se não utilizados, necessitam
de destino adequado priorizando a redução dos impactos ambientais.
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OBJETIVOS

• Aliar o gerenciamento da origem e a classificação dos resíduos;

• Estabelecer os tipos de componentes tóxicos, quanto a concentração


do efluente, expressando os potenciais de risco;

• Citar possíveis soluções para o descarte ou reaproveitamento dos


resíduos estabelecidos

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ORIGEM DOS RESÍDUOS (fonte geradora)

Conforme os autores Alves et al (2019) o resíduo efluente da


parbolização do arroz é proveniente do processo produtivo do arroz na
fase industrial.

Segundo Souza (2019), o resíduo casca de arroz é obtido através do


processo de industrialização, quando passa pela processamento na
etapa de descascamento.

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POTENCIAL DE RISCO
Conforme os autores Alves et al (2019), o resíduo efluente da
parbolização do arroz, após o tratamento em tanques de decantação,
melhora alguns parâmetros físicos. O tratamento inadequado, quando
lançado em corpos hídricos, pode causar eutrofização (níveis altos de
nutrientes), tornando á água imprópria para o consumo humano.
O resíduo da casca de arroz, se não descartado devidamente, causa
grandes impactos ambientais devido a sua lenta degradação, devido a
presença de patógenos, nematoides e plantas daninhas (SOUZA, 2019
apud NUNES et al., 2017).

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PARÂMETROS PARO DESCARTE
Conforme a Resolução CONSEMA nº 355/2017, (Art. 10), os efluentes líquidos de fontes
poluidoras, devem atender os seguintes padrões de emissão para serem lançados em corpos
d’água, mostrados na Tabela 1, Tabela 2 e Tabela 3.
Tabela 1 – Parâmetros x padrão de emissão.

Fonte: CONSEMA (2017). 7


PARÂMETROS PARA DESCARTE
Tabela 2 – Parâmetros x padrão de emissão.

Fonte: CONSEMA (2017).

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PARÂMETROS PARA DESCARTE
Tabela 3 – Parâmetros x padrão de emissão.

Fonte: CONSEMA (2017). 9


PARÂMETROS PARA DESCARTE
Conforme a Resolução CONSEMA nº 355/2017, (Art. 17), ficam estabelecidos os
seguintes padrões de emissão em função da vazão mostrados na Tabela 4, para
efluentes líquidos de fontes poluidoras, exceto efluentes líquidos sanitários.
Tabela 4 – Efluentes líquidos de fontes poluidoras em função da vazão.

Fonte: CONSEMA (2017).


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CLASSIFICAÇÃO DOS RESÍDUOS
Conforme Mondardo (2018), os resultados obtidos dos parâmetros físico-químicos
do efluente de parabolizarão de arroz, são mostrados na Tabela 5. (FARIA et al. 2006).
Tabela 5 – Parâmetros físico-químicos do efluente de parbolização de arroz.

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