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Immanuel Kant ou Emanuel Kant

(Königsberg, 22 de Abril de 1724 —


Königsberg, 12 de Fevereiro de 1804) foi
um filósofo alemão, geralmente
considerado como o último grande
filósofo dos princípios da era moderna,
indiscutivelmente um dos seus
pensadores mais influentes.
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 Nascimento 22 de Abril de 1724 Königsberg, Prússia
 Falecimento 12 de Fevereiro de 1804 Königsberg, Prússia
 Escola/tradição: Iluminismo
 Principais interesses :Teoria do conhecimento, Epistemologia,
Metafísica, Ética
 Idéias notáveis : Criticismo; Idealismos transcendentais; Imperativo
categórico
 Influências: Berkeley, Descartes, Hume, Leibniz, Locke, Spinoza,
Montaigne, Pietismo
 Influenciados :Hegel, Habermas, Nietzsche, Peirce, Sartre,
Schelling, Schopenhauer, Marx

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Kant é famoso sobretudo pela
sua concepção conhecida como
transcendentalismo: todos nós
trazemos formas e conceitos a
priori (aqueles que não vêm da
experiência) - relativismo
conceptual
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 "Só a crítica pode cortar pela raiz o
materialismo, o fatalismo, o ateísmo, a
incredulidade dos espíritos fortes, o fanatismo
e a superstição, que se podem tornar nocivos
a todos e, por último, também o idealismo e o
cepticismo, que são sobretudo perigosos para
as escolas e dificilmente se propagam no
público"
 Kant, Crítica da razão pura, B XXXIV[1].
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O seu interesse na ciência também o levou a
propor em 1755 que o sistema solar fora
criado a partir de uma nuvem de gás na qual
os objetos se condensaram devido à
gravidade. Esta Hipótese Nebular é
amplamente reconhecida como a primeira
teoria moderna da formação do sistema solar
e é precursora das atuais teorias da formação
estelar.
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O livro mais lido e mais influente de
Kant é a Crítica da Razão Pura (1781).
(...) despertar do sono dogmático, a
saber: Kant se perguntou como são
possíveis juízos sintéticos a priori?
Para responder a essa pergunta,
Kant escreveu esse livro
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Tente imaginar alguma coisa que existe
fora do tempo e que não tem extensão
no espaço. A mente humana não pode
produzir tal idéia. Nada pode ser
percebido excepto através destas
formas, e os limites da física são os
limites da estrutura fundamental da
mente. Assim, já vemos que não
podemos conhecer fora do espaço e do
tempo.
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Assim, como são possíveis juízos
sintéticos a priori? São possíveis
porque há uma faculdade da razão -
o entendimento - que nos fornece
categorias a priori - como causa e
efeito - que nos permitem emitir
juízos sobre o mundo.
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 Analisando a faculdade de conhecer, Kant,
distingue duas formas de conhecimento: o
Empírico ou a posteriori, e o Puro ou a priori.
O conhecimento empírico refere-se aos
dados fornecidos pelas experiências
sensíveis.

Ex.: "A janela está aberta". Tal proposição


vincula-se a dados captados pelos sentidos.
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O conhecimento puro, pelo contrário,
não depende de qualquer experiência
sensível.

Ex.: "A linha reta é a distância mais curta


entre dois pontos". Não há necessidade
de constatar esse fato através de uma
experimentação, pois ele já se encontra
no próprio pensar puro.
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 Nascimento: 3 de Maio de 1469 Florença, Itália
 Falecimento: 21 de Junho de 1527
 Nacionalidade Italiana :Magnum opus O Príncipe
Escola/tradição: Republicanismo Clássico,
Renascimento
 Principais interesses Política, História, Literatura,
Música
 Influências : Dante Alighieri, Tito Lívio, Aristóteles,
Cícero e Tácito, Políbio
 Influenciados: Thomas Hobbes, James Harrington,
Rousseau, David Hume, Spinoza, Montesquieu, Hegel,
Benedetto Croce, Antonio Gramsci e Antonio Negri
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Do capítulo 1 ao 15,
descreve as formas de
poder e os dois principais
tipos de governo: as
monarquias e as repúblicas
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No capítulo 15, Maquiavel escreve sobre
como um príncipe deve proceder ante
seus súditos e amigos, explicando que
para manter-se adorado é necessário
que o líder saiba utilizar os vícios e das
virtudes necessárias, fazendo o que for
possível para garantir a segurança e o
bem-estar.
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No capítulo 16 é explicado ao príncipe
como cuidar de suas finanças, para não
ser visto como gastador, e levar o povo à
pobreza, cobrando muitos impostos
para manter-se rico. diz que o melhor é
ser visto como miserável, pois com este
julgamento ele poderá ser generoso
quando bem entender, e o povo irá se
acostumar com isso.
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No capítulo 17, defende que é
melhor um príncipe ser temido do
que amado, mostrando que as
amizades feitas quando se está bem,
nada dura quando se faz necessário,
sendo que o temor de uma punição
faz os homens pensarem duas vezes
antes de trair seus líderes.
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Diz também que a morte de um bandido
apenas faz mal a ele mesmo, enquanto a
sua prisão ou o seu perdão faz mal a
toda a comunidade. O líder deve ser
cruel quanto as penas com as pessoas,
mas nunca no caráter material “as
pessoas esquecem mais facilmente a
morte do pai, do que a perda da
herança”.
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 No capítulo 18, argumenta que o governante deve
ser dissimulado quando é necessário, porém nunca
deixando transparecer sua dissimulação. Não é
necessário, a um príncipe, possuir todas as
qualidades, mas é preciso parecer ser piedoso, fiel,
humano, íntegro e religioso já que as vezes é
necessário agir em contrário a essas virtudes,
porém é necessário que esteja disposto a modelar-
se de acordo com o tempo e a necessidade.

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No capítulo 19, defende que o
príncipe faça coisas para não
ser odiado, como não
confiscar propriedades, não
demonstrar avidez ou
desinteresse
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Do capítulo 20 ao 23, o líder
deve controlar e o que deve
fazer para manter seu povo
feliz, mantendo distância dos
bajuladores, e controlando
seus secretários.
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os fins justificam os meios,
significando que não importa
o que o governante faça em
seus domínios, desde que seja
para manter-se como
autoridade,
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