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A é t i c a e a

rg o n h a n a c a r a
ve
é rg i o C o r t e l l a
Mari o S
d e B a r r o F i l h o
Clóv i s
Sumário
01 A ética da conveniência
06 Uma questão de escolha

02 A ilusão moral no foco do resultado


07 A corrupção e o sistema político

Qual é resultado que torna

03 justo o caminho ?
08 A corrupção e a família

04 Ética como instrução


09 É vergonhoso não ser querido

Não há vida sem escolha, e não há

05 escolha sem valor corrupção


10 Glossário
A ética da
convivência
Tem a ver com você ser humildade e
saber ter vergonha na cara, como o
espanhol Ivan Fernández anaya, ajudou
o queniano, ganhar a corrida de 3mil
metros em Londres, ele foi questionado
do porque ter deixado o queniano
ganhar, o espanhol falou q o queniano,
já ia ganhar e seria errado, ele ganhar
de tal forma, e disse q ficaria
envergonhado de falar a sua mãe q
ganhou de tal forma, trapaceando
A ilusão moral do foco no
resultado
u m a
o m a r
o s t v a i
o s s a m v o c ê
r a q p n to s,
t e p a ti m e e pr a
o r t a n a s e n r id a d
im p n v o l v m a t u e
É e m e d e e n c i a
sã o s r a li da p a r ê a i s
d e c i r m o t r a n s de m
a r te m te r a n t e s
is é rt
prec r e t a m b
ã o im p o
t ip o d e
e c i di õe s s lg o
d e c is ss e a o u e u
d e , d s e fo a n d
s ti d a o m o ã e m
hon e d i r, c h a m
d e c i o m i n
p r a c o m r
e i r a , o l h e
c a d e s c
brin
s u l t a d o q u e t o r n a
Qua l é o r e
j u sto o c a m i n h o
q b l e ma
e um p r o
a l a s ob r a ção
ít u l o f co n s a g r
Este cap t a n do q u e é a
u ta
e n fr e n a l c o n d
estamos id a d e , qu
e d a l e gitim a d e ?
da ló g ic a l e git i m id
a g ir c o m o p o der
me fa z m e n to d
v el, o a u
M a q u ia p a r a e le
o ca s o do e c o n d u ta
N f o r m ad u ea
e l h o r lem a é q
foi, a m e gun d o p ro b
ad a,
u m s n te rp re t
Mas tem v e zes é m a l i
t a m u it a s
l e m a q su a
condu v ê a p r ob
u it o s ñ fa lo u e m
e para m g u al S t e v e J obs
t e r , i
s c o lh a por ra fia
e b io g
su a
Capítulo 4-
Ética como instrução

"A nossa formação, dentro de uma sociedade e cultura, se dá a partir daquilo


que temos como espelhamento de conduta, crianças e jovens, em grande
medida, se formam eticamente a partir daquilo que observam como conduta
prática correta do pai e da mãe. Daí a dificuldade de se admitir que o cinismo
possa
existir no seio da família; porém, é exatamente dentro dela, mais do que na
empresa, que ele tem lugar."

“Mas como vou preparar meu filho como alguém que tem uma
conduta ética saudável para um mundo que é inclemente, que é um
combate contínuo? Ele ficará despreparado”

O ponto é: você deseja que seu filho construa junto de seus


semelhantes outro mundo ou, que ele se adapte, que ele se
conforme com oque existe?

Termina Cortella.
Em seguida, Clóvis menciona o trecho de ROUSSEAU
"Ele explica: o gato nasce gato e, ao nascer, nasce sabendo viver como
gato. Ele já tem no seu instinto todas as respostas para uma vida de
gato. Assim, um gato com fome não come alpiste, não está programado
para isso, tanto quanto um pombo não come filé. Gatos e pombos são
regidos pelo próprio instinto."
Basicamente ele quer transmitir a nós que não somos como gatos ou
pombos porque o homem não nasce sabendo, resta a ele aprender a
viver.

O homem transcende a sua natureza. Ele inventa, cria, improvisa, inova,


empreende, pensa em soluções nunca antes pensadas para situações
nunca
antes vividas. E se não se entende isso, a ideia de
ética se tornar pobre. Porque a ética surge por isso.
5-Não há vida sem escolha,e
não escolha sem valor
• Cortella:A ética implica a
capacidade de escolher, implica
“necessariamente conduzir a si
mesmo”;
• Rousseau: falava sobre a
desigualdade e o contrato social,
mas teria abandonado os filhos;
• Autenticidade: capacidade de ser
único, sem perder a inteireza e a
integridade;
• Ética com a autenticidade:
coerência.
• Clóvis: o homem passou a julgar-se como superior à natureza devido à sua
capacidade de escolha;
• Esta capacidade de escolha não é um privilégio, pois escolher envolve
abandonar outras alternativas e conviver com angústia de pensar que poderíamos
ter tomado uma decisão melhor.Sartre: “somos condenados a ser livres”;
• Complexidade: inúmeros complicadores para a escolha;
• Confiança: “certeza sobre as coisas que não podemos demonstrar nem
verificar”- Tomás de Aquino.
• A desconfiança também é útil para a proteção, mas é necessário se arriscar,
decidir apesar da complexidade;
• Não podemos ficar parados diante do desafio da escolha,é preciso atitude.
• Não escolher pode trazer certo conforto,mas a
impossibilidade de escolha desaponta e é prejudicial;
• Discussão: há um critério para a escolha correta? De onde
vem este critério?
• É necessário ter um ideal, apesar do mundo relativista em
que vivemos-onde tudo é considerado como “bom, se traz
felicidade”;
• Três ideologias principais:
• Grega-cósmica:parte de uma ideia dominante;
• Cristã:ideia de salvação e enfrentamento dos medos;
• O homem tem a responsabilidade de decidir entre o certo e
o errado.
O conclusão a que Clóvis e Cortella
chegaram é que,nos dias de hoje,não há
um padrão a ser seguido pela sociedade
- e muitas vezes as
pessoas ,preocupadas com os
resultados, não pensam nos meios.
Capítulo 6-

Corrupção: consequência do sistema?

Cortella inicia o capítulo seja qual for o sistema, sempre haverá a possibilidade de
dizendo que corrupção é dizer: “Este jogo eu não jogo”. Não me venham querer fazer acreditar que as
uma questão do condições de vida possam ser tais que eu me veja impedido, em última
relativimos moral e da instância, até mesmo de recusar-me a participar do jogo.
ética de conveniência, de Dizer,
fato é. Quando uma portanto, que o sistema constrange à corrupção sem que haja nenhuma
sociedade fúnebre de ética, possibilidade de questionamento me parece extremamente confortável para
a corrupção encontra todos aqueles que buscam, muitas vezes, tirar de si a responsabilidade pelas
terreno propício para escolhas ddiárias.
inserir seus tentáculos.
Aqui ele faz menção ao sistema, colocando seu posicionamento deque não existe sistema
que tire o seu direito de não aceita lo.
"Mas nada disso elimina o meu ponto de
partida: ainda existe no último
instante a possibilidade de dizer não.
Sempre existirá."

-Clovis de Barros Filhos.


"Ao dizer que nunca deixaremos de ter corrupção, não quero afirmar que ela
é obrigatória, mas sim que é uma possibilidade. E como é uma possibilidade
de nossa escolha livre.... A corrupção não é uma obrigatoriedade porque
ela reserva, como você lembrou, Clóvis, o campo da escolha, da decisão, do
juízo. Mas, sendo uma possibilidade – porque senão não haveria escolha, ela
deixaria de ser ética, seria uma norma de conduta obrigatória "
Clóvis menciona a definição de Mark Warren de corrupção " é a
exclusão sistemática de certos grupos da real vida política de uma
sociedade"

ele trás um exemplo real para explicar a teoria :


Vamos imaginar que, numa comissão de questões econômicas numa casa
legislativa, determinado banco tenha as suas teses permanentemente
entendidas
como vitoriosas, e tal maneira que aquele ponto de vista costuma ganhar.
Ora, a vitória do ponto
de vista desse banco tem uma consequência óbvia, que é o desatendimento
sistemático dos interesses contrários."
A corrupção seria exatamente isto: a
exclusão sistemática e permanente de certos
segmentos da sociedade em
proveito de outros. o problema é que ela não
vincula necessariamente a corrupção a um ato de
ilegalidade. É perfeitamente
possível que tudo aconteça dentro da mais
perfeita legalidade."
Capitulo 7-
Uma questão de escolha
o capítulo tem como proposta de que um indivíduo não corrupto é aquele que não se corrompe e também não busca
corromper, oq faz referência ao título do capítulo " uma questão de escolha" porque é uma escolha se deixar ser
corrompido ou não e escolher corremper.

em seguida, faz
" a corrupção política é comparações entre a
tanto mais provável corrupção existente no
quanto mais pobre for a Brasil, onde passou a ser
"A ideia de que percebida como algo
sociedade ... em uma cultura normal, fazendo parte da
sociedades mais submissa e vida coletiva ao povo
pobres, a corrupção é sueco que tem grande
excessivamente controle desses desvios, e
mais presente que em respeitadora de aos suíços que é a nação
sociedades mais ricas. hierarquias é uma com menor presença de
isso nos coloca numa corrupção, mas que abriga
cultura que empresas que corrompem
posição muito difícil favorece os demais países.
porque todos nós comportamentos análise: do ponto de vista
sabemos o quanto é corruptos"
ético, corruptor e corrupto
se distinguem em quê?
complicado enriquecer"
Para finalizar e dar mais uma vez, sentido ao tema.

" a ocasião faz o ladrão só quando há


uma decisão por ser ladrão, não é a
ocasião, mas o possível ladrão que
decide. portanto, a decisão continua a
ser determinada pelo indivíduo e não
pela circunstância"
8-A Corrupção e o
Sistema Político

• Quem pode corromper? Aquele que tem algo a oferecer


(geralmente, capital financeiro) e quer receber algo em
troca;
• Na política,quanto quanto menos dinheiro for
gasto,menor é o sentimento de dever para retribuir o
valor - como é o caso das campanhas políticas;
• A corrupção acontece quando o foco deixa de ser os
cidadãos e passa a ser uma troca de favores entre os
políticos;
• Finalmente, a origem dos partidos é um fator
determinante para que haja ou não a corrupção.
09 - A corrupção e a família

Cortella : Não há vivência sem Cortella : A corrupção é aprovada desde


convivência, viver é conviver ! Existe bebê, se não for ensinado a conduta
vários tipos de vida e a ética delas, tem correta a probabilidade da negociação
a vida do indivíduo e a vida pública de corrupta é maior, os pais precisam ser
natureza estatal.Um dos fatores da vida exemplos, também tem os pais que
pública privada é a relação em enfrentar ensinam aos seus filhos a seguinte frase
a família que poderia ser algo flexível. pra se defender “ eu pago seu salário” .
A ditadura corrompe porque ela
apodrece o direito de escolha do
Clovis : Concordo. indivíduo.
Clovis : Oque une gerações numa mesmo sociedade são
os costumes, critérios, valores, relações, posições, em
geral, o modo particular pelo qual existe incluindo os
valores morais,como a tradição, aprendizados passados de
pai para filho, porém com o tempo isso foi se perdendo e
ficando à mercê da educação, exigindo dos professores
ensinar aos filhos a inovação e o futuro. Mas porque se
esforçar para manter as regras e os desejos se todo esse
modo de vida perece a olhos vistos ?
Th a n k
you

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