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0.3. Metodologia...............................................................................................................1
1. Contextualização...............................................................................................................2
1.1. Aborto........................................................................................................................2
1.2. Corrupção..................................................................................................................3
4. Consequências do Aborto.................................................................................................5
5. Corrupção..........................................................................................................................6
6. Conclusão........................................................................................................................10
7. Bibliografia.....................................................................................................................11
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0. Introdução
O diploma ministerial № 60/2017 é aprova as normas clínicas sobre Aborto Seguro,
Cuidados Pós-Aborto e define as condições em que a interrupção voluntária da gravidez deve ser
efectuada nas Unidades Sanitárias do Serviço Nacional, em anexo que é parte integrante do
presente diploma ministerial.
Nos termos do presente Diploma Ministerial, a gravidez só pode ser interrompida numa
Unidade Sanitária acreditada e certificada por um médico ou profissional de Saúde capacitado
para o efeito, nos casos em que: Ponha em risco a vida da mulher; Coloque em risco a saúde
física da mulher; Constitua um risco para a saúde mental da mulher; Resulte de violência sexual,
incluindo violação ou incesto, etc.,
A presente pesquisa enquadra no trabalho científico que foi proposto da cadeira de , cujo
tema é Consequência da violação dos Valores Morais (Aborto e Suborno). Com esse trabalho
não pretende-se trazer um estudo acabado mais sim dar a conhecer sobre os pressupostos gerais
desse tema.
0.3. Metodologia
Segundo Gil (2008, p. 50) A pesquisa bibliográfica é desenvolvida a partir de material já
elaborado, constituído principalmente de livros e artigos científicos. Para a materialização dos
objectivos deste trabalho, definiu-se o: Método bibliográfico.
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1. Contextualização
1.1. Aborto
Aborto é muito mais que uma questão médica, ou uma questão ética ou uma questão legal.
É, acima de tudo, uma questão humana, que envolve o homem e a mulher como indivíduos, como
casal e como membros das sociedades. (Tietze, 1978)
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), aborto é a interrupção da gravidez até a
20ª ou 22ª semana e com produto da concepção pesando menos que 500g, classificação esta para
Países Desenvolvidos. Em Países Subdesenvolvidos como o nosso, considera-se aborto até as 28
semanas de gravidez. Isto é devido as nossas condições de atenção neo-natal aos fetos com
menos de 28 semanas que são considerados inviáveis.
As Conferências das Nações Unidas reconhecem os direitos sexuais e reprodutivos. A IV
Conferência Mundial sobre Direitos Humanos, Viena (1993) definiu que os direitos das mulheres
e raparigas são parte inalienável, integral e indivisível dos Direitos Humanos universais, e a
violência de género, inclusive a gravidez forçada, é incompatível com a dignidade e o valor da
pessoa humana.
A Conferência Internacional sobre População e Desenvolvimento (ICPD), Cairo (1994) e
Conferência Mundial sobre a Mulher, Beijing (1995): definiram que os direitos reprodutivos são
constituídos por Direitos Humanos reconhecidos nos diversos tratados e convenções
internacionais e incluem o direito de toda pessoa a ter controlo e decisão sobre as questões
relativas à sua sexualidade e reprodução, livres de coerção, discriminação e violência, e de
dispor de informações e meios adequados que lhes garantam o mais elevado padrão de saúde
sexual e saúde reprodutiva; deste modo o tema do aborto inseguro deve ser tratado de forma
humana e solidária.
As Conferências de População e Desenvolvimento (ICPD) em Cairo (1994) e a IV
Conferência Internacional sobre a Mulher em Beijing (1995) definem como Saúde Reprodutiva:
“um estado de completo bem-estar físico, mental e social, e não de mera ausência de
enfermidade ou doença, em todos os aspectos relacionados com o sistema reprodutivo, suas
funções e processos”.
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1.2. Corrupção
A Lei n.º 6/2004, nos artigos 7 e 9, define a corrupção em dois sentidos: primeiro, a
corrupção passiva como sendo a solicitação de vantagem patrimonial ou não patrimonial por
funcionário ou agente do Estado para realizar ou omitir acto contrário ou não contrário ao dever
do seu cargo; e corrupção activa como sendo o oferecimento de vantagem patrimonial ou não
patrimonial a funcionário ou agente do Estado para realizar um acto contrário aos deveres do seu
cargo.
4. Consequências do Aborto
Fala-se muito de aborto, poucas vezes, porém, se fala de suas complicações, seus danos e
consequências.
Antes do matrimónio: muitos jovens perdem a estima pela jovem que abortou, diminuindo a
possibilidade de casamento; depois do casamento: hostilidade do marido contra a mulher, se não
foi consultada sobre o aborto; hostilidade da mulher contra o marido, se foi obrigada a abortar
(Silveira, 2012, p.114). O relacionamento dos esposos pode ficar profundamente comprometido.
É evidente que as consequências, a longo prazo, sobre a saúde da mãe podem complicar
seriamente a estabilidade familiar. (Idem)
Entre a mãe e os filhos:
Muitas mulheres temem a reacção dos filhos por causa do aborto provocado; Perigo de filhos
prematuros e excepcionais, com todos os problemas que isso; representa para a família e a
sociedade. (Silveigra, 2012, p.107).
5. Corrupção
A Lei n.º 6/2004, nos artigos 7 e 9, define a corrupção em dois sentidos: primeiro, a
corrupção passiva como sendo a solicitação de vantagem patrimonial ou não patrimonial por
funcionário ou agente do Estado para realizar ou omitir acto contrário ou não contrário ao dever
do seu cargo; e corrupção activa como sendo o oferecimento de vantagem patrimonial ou não
patrimonial a funcionário ou agente do Estado para realizar um acto contrário aos deveres do seu
cargo.
De acordo de Aristóteles, apud Martins (2008, p 13), “[...] todos os seres vivos nascem,
crescem, desenvolvem o seu corpo, atingem o ápice e depois começam um processo de
decadência e degeneração corporal que culmina com a morte.” Nesse ciclo, salienta-se a forma e
a celeridade com que a degeneração do corpo ocorre, em razão de doença, que leva à morte.
Nesse estágio, denominado de corrupção, surge primeira acepção naturalística do termo. O verbo
utilizado pelos gregos para indicar o termo corrupção é diaphthora que, nas palavras de Martins
(2008, p. 29), “[...] é a destruição, a ruína, danos aos valores e a ordem”.
a) Actos que impliquem violação dos deveres do seu cargo ou omissão ou demora de acto
que tenha o dever de praticar, será condenado na pena de prisão até dois anos e multa até um
ano;
b) Actos não contrários aos deveres do seu cargo e cabendo nas suas funções, será condenado
na pena de prisão até um ano e multa até um mês.
2. Se os actos ou omissões ou demora nos actos previstos nos números anteriores visarem
obter ou forem idóneos a causar uma distorção da concorrência ou um prejuízo patrimonial para
terceiros, o autor da corrupção activa será condenado na pena de prisão de dois a oito anos e
multa até dois anos.
3. Cessam as disposições deste artigo nos casos previstos nos números 4 dos artigos 501 e
502 se o autor da corrupção activa, voluntariamente, aceitar o repúdio da promessa ou a
restituição do dinheiro ou da vantagem patrimonial que havia feito ou dado.
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4. O autor da corrupção activa é isento de pena nos casos em que provar que o cometimento
do crime resultou de solicitação ou exigência de outrem, como condição para a prática de actos
da respectiva competência e participar o crime às autoridades competentes.
Este procedimento forma uma rede ou organização, em que a prática apenas se realiza com
componentes já integrantes, inviabilizando a incorporação de novos adeptos. Della Porta e
Vennucci, apud Rose-Ackerman (2001, p. 16), defendem que “[...] los funcionarios públicos
puede que limiten sus tratos a personas dentro del circuito, a amigos de confiazan y a familiares
para evitar ser descubiertos.
Outro ponto é a má distribuição de renda, efectuada pelo poder executivo, responsável pelos
baixos salários e por alguns crimes. Dois factores são influentes para a má distribuição de renda
e pela desigualdade social: primeiro, a abertura económica, no sistema capitalista, cujas
diferenças fazem parte da constituição desse sistema; segundo, a ineficiência do sector público
em atender os critérios de desenvolvimento humano, isto é, de suprir as necessidades básicas no
âmbito económico, social e cultural dos cidadãos carentes. Ainda pode-se acrescentar:
6. Conclusão
As altas taxas de mortalidade materno-infantil em decorrência do aborto têm chamado a
atenção para a magnitude do problema, originado de procedimentos ilegais cometidos por
mulheres que não desejam gerar esse filho por inúmeras causas.
Constata-se que o aborto pode ser acometido por diversas variáveis em condições precárias
em locais que realizam a prática de abortos, causando as mulheres sintomas perigosos para
saúde, efeitos que podem ser caracterizados como: hemorragia, infecções, perfuração do útero.
A ilegalidade do aborto não inibe a prática quando a mulher está determinada a realizá-lo,
sendo muitas vezes executado de forma insegura, não tendo consciência das repercussões físicas
e psíquicas desse ato.
A corrupção activa ou Suborno é um crime comum podendo ser praticado por qualquer
pessoa. Previsto no artigo 500 do Código Penal se da pelo oferecimento de dinheiro ou bens para
que o agente público faça algo que dentro de suas funções não deveria fazer ou deixar de fazer
algo que deveria fazer. Um exemplo de corrupção activa é oferecer ao guarda de trânsito
dinheiro para que ele não lhe de uma multa. O simples facto de oferecer suborno ao guarda já
configura o crime de corrupção activa, independente de o guarda aceitar ou não a oferta.
Em Moçambique é punido nos termos da lei a uma pena de 2 a 8 anos de prisão em atenção
ao Art. 318 (corpo) do CP; prisão até 1 ano de acordo com o Art. 9 da Lei Anti-corrupção
(6/2004) e multa até 2 meses em atenção ao Art. 8 do mesmo diploma legal.
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7. Bibliografia
Arruda, Igor. (2014). Considerações gerais acerca do aborto. Recuperado em
http://www.abrapso.org.br/siteprincipal/images/Anais
Diniz, Debora. (2008). Aborto e saúde pública: 20 anos de pesquisas no Brasil; Brasília, Brasil:
UnB;
Fernandes, Adilson. (2014). Aborto Provocado: Aspectos Éticos e Legais. Faculdade promove
de Brasília, 16-107. Recuperado em http://www.facenf.uerj.br/v21esp2/v21e2a07.pdf>
Johnston. M. (1982) Political corrupriol1 al1d pllhlic policy il1 Alllerica. Monterey.
Brooks/Cole.
Lei n. 6/2004, de 14 de Junho.
Martins, José António (2008). Corrupção. São Paulo, Brasil: Globo.
Perez, Barbara. (2012). Aborto Provocado: Representações Sociais Da Mulher.Rio de Janeiro,
Brasil: UERJ
Rose-Ackerman, Susan (2001). La Corrupción y Los Gobiernos: causas, consecuencias y
Reforma. Argentina: Siglo Ventiuno.
Silveira, Carlos. (2012). Prática do aborto na sociedade contemporânea: perspectivas jurídicas,
Morais, económicas e religiosas. Rio Grande, Brasil: UERJ