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BACHARELADO EM ENFERMAGEM
CERES-GOIÁS
2017
LUCAS CORREIA GONÇALVES
CERES-GOIÁS
2017
SUMÁRIO
1 ABORTO
incorreto e acabam contraindo graves infecções. Mas esse caminho gera dúvidas porque alguns
acreditam que será maior a taxa de aborto na gravidez indesejada.
Baseando-se no Princípio de Não Agressão (PNA) proposto pelo
economista e filósofo americano Murray Rothbard em seu livro: The Ethics of Liberty (A Ética
da Liberdade) de 1982,
“Toda pessoa é a proprietária de seu próprio corpo físico assim como
todos os recursos naturais que ela coloca em uso através de seu corpo
antes que qualquer um o faça; esta propriedade implica no seu direito
de empregar estes recursos como lhe convém até o ponto que isto afete
a integridade física da propriedade de outro ou delimite o controle da
propriedade de outro sem seu consentimento. ”
Tal postura convenientemente ignora o fato de que dentro da mãe jaz uma entidade que
é completamente distinta dela. (O argumento de que o aborto é legítimo porque a criança
depende da mãe para sua sobrevivência não precisa ser limitado ao útero; ele pode facilmente
ser estendido a crianças recém-nascidas e até mesmo a incapacitados e idosos). Portanto, está
havendo uma troca de liberdades e direitos. A mãe está ganhando direitos e privilégios
especiais ao mesmo tempo em que a criança está perdendo seus direitos. Um lado está ganhando
à custa do outro. Esse arranjo em nada difere das várias outras invenções esquerdistas e
estatistas que prejudicam alguns para o benefício de outros.
É de se pensar como exatamente esse arranjo é libertário e pró-liberdade. Ao dar às
mulheres o direito aprovado pelo estado de terminar uma gravidez está-se ignorando os direitos
e interesses das outras partes envolvidas na questão. Primeiro, essa medida anula
completamente o poder de decisão do homem na questão (ainda que reconhecidamente a
maioria dos homens que engravidam essas mulheres nada mais são do que "doadores de
esperma", por assim dizer, mas esse nem sempre é o caso). Segundo, há uma anulação completa
da vida da criança em gestação, em meio a evidências cada vez mais conclusivas de que aquilo
que está no útero é de fato uma vida. Mas como esse bebê foi concebido em um momento
inoportuno, azar o dele. Ele simplesmente não tem direitos. Esse não parece ser um conceito
muito libertário.
E quanto à liberdade pessoal e à responsabilidade? Mais uma vez, percebe-se que
aqueles que defendem o aborto em termos da liberdade pessoal estão vendo apenas um lado da
história. Eles não têm qualquer problema em negar o direito à vida e à liberdade da criança que
está no útero — baseando-se, atenção, não em filosofia, ciências biológicas ou na razão moral,
mas apenas em argumentos políticos e sociológicos.
Já é hora de os defensores da liberdade e da responsabilidade pessoal colocarem mais
pressão sobre as pessoas promíscuas e sexualmente irresponsáveis para que elas tomem
medidas adequadas para evitar a gravidez. Um feto não surge magicamente em um útero como
uma acne brota na testa. Querer liberdade individual para se fazer o que quiser, mas sem ter de
arcar com as consequências disso é libertinagem. Querer exterminar uma vida que surge em
consequência de um ato impulsivo é a negação máxima da responsabilidade individual. É a
irresponsabilidade hedonística levada ao paroxismo.
É moral e intelectualmente injusto fazer com que uma criança indesejada carregue o
fardo pelas ações irresponsáveis de terceiros. Ao passo que os libertários diriam corretamente
que não é função do estado tentar corrigir o comportamento e as atitudes equivocadas dos
outros, também não faz sentido que o estado sancione leis agressivas e contra a vida que irão
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punir inocentes pelos erros de seus pais. Isso não é nada libertário. Trata-se de uma liberdade
seletiva, que utiliza agressão contra crianças indefesas.
Isso nos leva à consideração final: o aborto viola o princípio da não-agressão. A mãe
(ou os pais), normalmente como resultado da própria irresponsabilidade, toma (tomam) a
decisão unilateral de acabar com uma vida. A criança obviamente não tem voz nessa questão.
Os pais abortistas e o estado tomam a decisão pela criança, e prematuramente terminam sua
vida, sem qualquer chance de defesa para ela.
3 TRANSPLANTE DE ÓRGÃOS
Se o preço máximo da comida no Brasil fosse zero, quem ofertaria comida? Ficaríamos
todos na fila da caridade, morrendo de fome. É isso que acontece com a demanda por órgãos.
É permitido transacionar órgãos e sangue no Brasil, desde que o preço seja zero. Ao mesmo
tempo, as filas de doentes à espera de doadores demoram para andar; pacientes morrem na
espera. Não é coincidência.
Todo mundo paga dinheiro para cortar cabelo; alguns vendem cabelo. Muitos furam
suas orelhas para pendurar adereços, ou injetam tinta sob a pele. Paga-se altas somas para esticar
superfícies, sugar gordura, implantar silicone, corrigir narizes. Vende-se sexo e trabalho braçal.
Por que o corpo pode ser objeto de comércio para esses usos, e não quando vidas estão em jogo?
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se permitir que a pessoa venda seus órgãos, não se a está obrigando a nada; apenas dando-
lhe mais uma opção para aliviar sua pobreza.
É ruim viver com um rim a menos. Pior ainda é morrer pela falta do transplante. Se um
lado quer o rim e tem o dinheiro, e o outro quer o dinheiro e está disposto a ficar sem o rim,
deixe que se ajudem.
Muitos pobres venderiam seus órgãos? É possível. Mas se eles próprios preferem alguns
milhares de reais ao órgão funcionando (e aí cabe difundir a informação correta sobre os efeitos
futuros), é porque julgam que estão melhor assim. E não precisamos ser tão radicais: muita
gente gostaria, por exemplo, de dar sangue periodicamente para complementar a renda. Privá-
los de uma opção de ganhar dinheiro não ajuda em nada; só agrava sua pobreza.
Cabe lembrar que estamos falando de um mercado que já existe. O comércio de órgãos
opera ilegalmente e, como toda atividade que é empurrada para a ilegalidade, tende para a
violência e falta de informação. Legalizar o comércio é tirá-lo das mãos de criminosos, de
pessoas que são boas em coagir, defraudar e matar e não em prestar serviços que atendam a
necessidade de seus clientes.
Em 2012, um chinês pobre e menor de idade, do meio rural, vendeu um rim para
comprar um iPad. Péssimo negócio; talvez ele nem estivesse ciente do que estava abrindo mão.
Mesmo assim, mesmo com a insegurança do mercado atual, dado que a venda voluntária é uma
realidade difundida e duradoura, conclui-se que muitas vezes ela beneficia o vendedor; são os
milhões de casos que não viraram notícia.
Se um indivíduo em dificuldade pode melhorar de vida via transplante de uma parte que
não lhe é necessária, ou melhor, que vale menos para ele do que o dinheiro a ser recebido, é
ótimo que ela possa optar.
Por fim, para você que permanece indignado com a ideia da venda de órgãos, que acha
que trocá-los por dinheiro viola a dignidade humana (embora dá-los de graça seja legítimo e
até admirável), e que tem certeza de que nada justifica essa profanação do corpo, a solução é
fácil: não venda. E quando você ou um ente querido estiver na longa fila de doações,
aguardando a morte chegar, não compre.
4 PENA DE MORTE
Nos últimos anos, poucos assuntos geraram tanta comoção entre o público geral do que
a questão da pena de morte. Por todo o país, e principalmente nas áreas urbanas, uma crescente
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onda de crimes violentos, assaltos e homicídios geraram uma efervescente pressão popular pela
restauração da pena de morte para os homicídios.
Mesmo que unicamente por essa razão, o movimento libertário deve abordar
diretamente a questão da pena capital, pois somente se abordarmos honesta e diretamente os
assuntos do dia é que poderemos tornar o libertarianismo relevante para o público. Não há
dúvidas de que a esmagadora maioria das pessoas, independente de credo ou ocupação, apoia
veementemente o retorno da pena de morte, pondo um fim à abolição que havia sido
implementada por intelectuais de esquerda e seus simpatizantes judiciais.
Mesmo a altiva Suprema Corte dos Estados Unidos já oscilou. Em 1972 ela baniu toda
e qualquer pena capital com base na nova e curiosa doutrina constitucional de que isso violava
a proibição imposta pela Oitava Emenda de “punição cruel e atípica”. Em 1976 e 1977,
entretanto, ela recuou a ponto de autorizar a pena de morte para homicídios apenas (e não para
estupro ou sequestro), mas somente onde sua imposição não havia sido tornada compulsória
pela legislatura local. Atualmente, trinta e três estados americanos possuem estatutos para a
pena de morte, os quais continuam sendo testados nos tribunais.
O Partido Libertário, vem tentando se esquivar da questão da pena de morte até que um
consenso mais amplo sobre a teoria da punição seja obtido dentro do movimento libertário. As
opiniões dentro do movimento variam ampla e abertamente, indo desde a visão ultra pacifista
de que todo o tipo de punição deve ser abandonado, até a posição do “juiz carrasco”, que diz
que qualquer violação da propriedade privada de alguém, por menor que seja, demonstra que o
criminoso não possui qualquer respeito pelos direitos de propriedade e que, portanto, esse
pequeno agressor deve ser executado. Independente das opiniões, o fato é que não podemos nos
dar ao luxo de continuar adiando um posicionamento acerca da questão da pena de morte. Esta
tornou-se uma questão premente na vida política, deixando de ser apenas mais um fascinante
problema da eminente teoria libertária. Precisamos antes resolver esse problema dentro de
nossos quadros para, só então, promovermos nossa visão no debate público.
Não se trata de uma mera casualidade o fato de haver muito pouco apoio entre o público
para a pena de morte que não seja para o crime de homicídio — ainda que na Inglaterra do
século XVIII, por exemplo, a pena de morte tenha sido empregada com prestimosa naturalidade
para vários tipos crimes. Creio que os instintos do público estejam corretos quanto a esse
quesito: ou seja, que a punição deve ser de acordo com o crime; que a punição deve ser
proporcional ao crime praticado. A justificativa teórica para tal é que um agressor perde seus
direitos à medida que ele viola os direitos de outro ser humano. Se A rouba $10.000 de B, então
ele não apenas deveria ser obrigado a devolver esses $10.000 (sendo essa a posição
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“restitucionista”, com a qual a maioria dos libertários concordaria), como também deveria
perder o direito de ter $10.000 para si próprio; ou seja, ele deveria ser forçado a pagar à vítima
$10.000 por sua agressão.
Porém, se A perde seu direito de ter $10.000, deveria B, a vítima, também ter o direito
de executar A pelo seu crime? É claro que não, pois desta forma a punição seria grosseiramente
desproporcional. O criminoso perderia, desta forma, uma importante parte de seus próprios
direitos, e B — a vítima anterior — e seus cúmplices estariam agora cometendo seu próprio ato
de agressão contra A.
É relativamente fácil determinar punições monetárias no caso de roubo. Mas e quanto a
crimes como homicídio? Neste caso, o assassino perde precisamente o direito do qual ele privou
outro ser humano: o direito de ter sua vida preservada e protegida da violência de outra pessoa.
O assassino, portanto, merece ser morto em troca. Ou, colocando de forma mais exata, a vítima
— neste caso seu representante, na forma de herdeiro ou testamenteiro — deveria ter o direito
de executar o assassino em troca. Os libertários não podem mais se dar ao luxo de adiar uma
abordagem quanto à pena de morte. A questão tornou-se um problema urgente demais.
A tese esquerdista de que a pena de morte é brutal porque é condescendente com o
assassinato é falaciosa porque tira do contexto o isolado ato de matar o assassino: o contexto
do assassinato anterior que o agressor cometeu. Já estamos familiarizados com o fato de que os
esquerdistas, ao derramarem lágrimas pelo assassino condenado, deliberadamente ignoram a
violência muito mais trágica que este assassino cometeu contra sua vítima.
Outra reclamação comum dos esquerdistas é a de que a pena de morte não desestimula
novos homicídios de serem cometidos. Todas as estatísticas são seguidamente torturadas na
tentativa de “provar” ou refutar essa alegação. Embora seja impossível provar seu grau de
dissuasão, parece ser incontestável o fato de que alguns homicídios seriam desencorajados pela
pena de morte. Algumas vezes o argumento esquerdista aproxima-se perigosamente da
alegação de que nenhuma punição pode impedir crime algum — uma visão manifestamente
absurda que poderia ser facilmente testada: remova todas as punições legais para o não
pagamento do imposto de renda e observe se haveria alguma redução nos impostos pagos.
Ademais, o próprio assassino certamente será “dissuadido” de repetir seu crime — e de modo
bem permanente.
Porém, em todo caso, observe que não formulei meu argumento em termos utilitaristas,
como a dissuasão de futuros crimes; meu argumento foi baseado em direitos básicos e na
exigência de justiça. O libertário posiciona-se a favor dos direitos individuais não simplesmente
tendo por base suas consequências sociais, mas mais enfaticamente tendo por base a justiça que
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é devida a cada indivíduo. Alguns estados americanos autorizam a pena de morte apenas para
assassinos de policiais ou guardas penitenciários, e não para quaisquer outros casos de
homicídios. Ao libertário resta apenas considerar tais estatutos uma obscenidade. Impor a pena
de morte exclusivamente para assassinos de funcionários do governo, e não também para os
assassinos de cidadãos comuns, é algo que pode ser considerado no mínimo uma grotesca
caricatura de justiça. Afinal, isso significa que o propósito do governo é o de proteger
integralmente apenas os direitos de seus próprios membros e os de mais ninguém?
Até aqui estive ao lado dos proponentes da pena de morte, aliando-me aos instintos do
público em geral e contra os sofismas da elite intelectual esquerdista. Porém, há uma importante
diferença. Enfatizei durante todo esse tempo o direito da vítima, e não o da “sociedade” ou do
estado. Em todos os casos, deveria ser a vítima — e não a “sociedade” ou “seu” promotor
público — quem deveria fazer as acusações e decidir se irá ou não exigir alguma punição. A
“sociedade” não tem direito algum e, portanto, não tem o que palpitar no caso em questão. O
estado hoje monopoliza a oferta dos serviços de defesa, de justiça e de punição. Enquanto
continuar fazendo isso, ele deveria agir como nada mais nada menos que um agente voltado
para a guarda e cumprimento dos direitos do cada indivíduo — nesse caso, os da vítima.
Se, portanto, um crime for cometido, deveria ser função da vítima prestar queixas ou
decidir se a restituição ou punição devida a ela deve ser impingida pelo estado. A vítima deveria
ter a possibilidade de dizer ao estado para não prestar queixas ou para não punir a vítima na
totalidade em que tem direito. Assim, suponha que A pratique uma agressão contra B; porém,
se B for um pacifista ou não acreditar em punições por algum motivo qualquer, então o estado
não deveria poder, como pode hoje, continuar processando A em nome da “sociedade”, mesmo
com a vítima insistindo para que isso não ocorra. Ou, de modo similar, o criminoso deveria
poder negociar com a vítima um preço para não ser processado ou punido. Pois, neste caso, a
vítima concordou voluntariamente em permitir que o criminoso pague a ela uma restituição
monetária em lugar de outras sanções contra ele.
Em suma, dentro dos limites de seu direito proporcional à punição, a vítima deveria ser
a única a decidir o quanto de seu direito ela quer exercer — e se ela quer exercê-lo. Porém, e
isso já foi dito, como podemos deixar a decisão para a vítima no caso de assassinato,
precisamente o único crime que remove a vítima totalmente do cenário? Podemos realmente
confiar que seu herdeiro ou testamenteiro irá cumprir total e sinceramente os interesses da
vítima, especialmente se permitirmos ao criminoso pagar pela anulação da punição, ao lidar
diretamente com o herdeiro?
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Este, entretanto, não é um problema insuperável. A resposta para esse impasse é lidar
com o problema da mesma maneira que os desejos de uma pessoa falecida são cumpridos: por
meio de um testamento. O falecido pode instruir herdeiros, tribunais e terceiros em como ele
gostaria que um eventual assassino seu fosse tratado. Nesse caso, pacifistas, intelectuais
esquerdistas e afins poderiam deixar cláusulas em seus testamentos instruindo as autoridades a
não matar, ou até mesmo a não processar um criminoso na eventualidade de seu assassinato; e
as autoridades seriam obrigadas a obedecer.
Como uma questão prática, aqui e agora, e até que tais desejos se tornem uma prática
comum, os libertários podem entrar na arena política com a seguinte e bem definida posição,
uma posição que não apenas endossa os ardorosos instintos do público em geral, mas que
também os instrui ainda mais nos princípios libertários, a saber: defendemos a pena de morte
para todos os casos de homicídio, exceto para aqueles casos em que a vítima deixou um
testamento instruindo seus herdeiros a não impor a pena capital em qualquer possível assassino
seu. Desta forma, aqueles que possuem uma consciência pacifista, progressista ou complacente
podem descansar em paz sabendo que nunca tomaram parte da pena de morte. Enquanto isso,
o resto de nós pode usufruir a pena capital que gostaríamos de aplicar em assassinos, livres da
interferência de esquerdistas inoportunos e intrometidos.
5 ALIMENTOS TRANSGÊNICOS
A engenharia genética é uma das tecnologias mais recentes disponíveis para produzir
traços desejáveis em plantas e animais utilizados para alimentação, mas não apresenta riscos
únicos para a saúde que também não podem surgir de métodos de reprodução convencional e
outros métodos de alteração genética. Qualquer um desses métodos pode resultar em mudanças
não intencionais na composição dos alimentos. O relatório conclui que todos os alimentos
alterados devem ser avaliados caso a caso antes de serem vendidos ao público para determinar
se mudanças involuntárias na composição dos alimentos podem prejudicar a saúde humana. A
vigilância após um alimento no mercado também pode ser necessária em alguns casos.
Cada relatório é produzido por um comitê de especialistas selecionado pela Academia
para abordar uma declaração específica de tarefa e está sujeito a uma revisão rigorosa e
independente por pares; enquanto os relatórios representam pontos de vista do comitê, eles
também são aprovados pela Academia.
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5.2 MENSAGENS-CHAVE
Todas as novas variedades de culturas, raças de animais e cepas microbianas possuem DNA
modificado que difere das cepas parentais. Os métodos para modificar geneticamente plantas,
animais e micróbios são mecanicamente diversificados e incluem atividades naturais e
mediadas por seres humanos.
Embora os métodos analíticos atuais possam fornecer uma avaliação detalhada da composição
dos alimentos, existem limitações na identificação de diferenças específicas na composição e
na interpretação de sua significância biológica.
As técnicas de perfil analítico são apropriadas para estabelecer diferenças de composição entre
os genótipos, mas também devem levar em consideração a modificação do perfil obtido por
interações genótipos por meio do meio ambiente (a influência do meio ambiente na expressão
de um genótipo particular).
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falaciosas assim como os benefícios que foram engenhosamente projetados para estes alimentos
terem, também são superexpostos negligenciando os resultados não esperados, que em alguns
estudos que dão base as teorias conspiratórias, têm demonstrado a ligação muitas vezes indireta
de malefícios com a produção de alimentos transgênicos.
O fato conclusivo é que a essas modernas tecnologias agrícolas quando são utilizadas
de maneira irresponsáveis pelos meios de produção a qualidade dessas técnicas e o cultivo como
um todo acaba sendo comprometido. Logo o sistema político financeiro tem influenciado este
cenário através do corporativismo entre grandes produtores e o estado que cria restrições no
mercado competitivo de produção bem como monopólios de empresas lobbistas que estão cada
vez mais interessadas em promover o protecionismo político, que impede a livre concorrência
do que melhorar a qualidade de suas técnicas agrícolas, sem a participação do estado na
economia não haveria como estes produtores que utilizam os mecanismos políticos para
permanecerem no topo, pois em uma situação de livre mercado o incentivo é que apenas as
empresas que forneçam produtos com engenharia genética de qualidade e com um custo
benefício menor do que a concorrência para seus consumidores é que conseguiriam permanecer
liderando o mercado por um brilhante processo de qualis econômico por seleção natural dos
cliente aos melhores produtos como normalmente ocorre no setor de empreendimentos
desregulamentado que gera grande enriquecimento da população.
6 BIOPIRATARIA
Entretanto, são inúmeros os casos em que a patente é feita, mas o país de origem sequer chega
a ver a cor do dinheiro.
A biopirataria acontece em qualquer país do mundo que possua recursos naturais com
potencial de comercialização e poucos investimentos em pesquisa e regulamentação,
principalmente relacionada a medicamentos. Mas no Brasil o tema ganha uma dimensão
enorme devido ao fato de este ser o país com a maior biodiversidade do planeta e de que aqui
ainda há um potencial muito grande e inexplorado. Estima-se que o Brasil perca cerca mais de
5 bilhões de dólares por ano com o tráfico de animais, produtos da flora e de conhecimentos
das comunidades tradicionais.
Geralmente associa-se a biopirataria com as indústrias farmacêuticas e princípios ativos
de medicamentos. Mas, embora esse comércio movimente as maiores cifras (o mercado de
remédios baseados em plantas medicinais lucra algo em torno de U$400 bilhões por ano; e do
Brasil saem anualmente e de forma ilegal, mais de 20 mil extratos de plantas nativas), ele não
é a única forma de exploração. A extração ilegal de madeira também figura como biopirataria.
A reação brasileira ainda é incipiente. Por enquanto há apenas uma Medida Provisória (N.
2.186) sobre o assunto, criada logo após a conclusão da CPI (Comissão Parlamentar de
Inquérito) de 2003 que investigou a biopirataria no Brasil, porém sem grandes sucessos.
Entretanto, é difícil dizer se essa MP ajudou ou piorou ainda mais a situação. A biopirataria
ainda não é considerada como crime e a partir da MP o acesso a qualquer recurso genético
depende da autorização da União. Ou seja, a MP não pune os praticantes da biopirataria e ainda
tornou mais difícil o acesso dos pesquisadores brasileiros aos recursos genéticos.
Alguns dos recursos brasileiros pirateados por indústrias de outros países são os
seguintes: o caso mais clássico é o do açaí, que chegou a ser patenteado pela empresa japonesa
K. K. Eyela Corporation, mas que devido à pressão de diversas ONGs e da mídia, teve sua
patente caçada pelo governo japonês (isso depois de mais de um ano...); o segundo caso famoso
é o do veneno de jararaca que teve o princípio ativo descoberto por um brasileiro. Mas o registro
acabou sendo feito por uma empresa americana (Squibb) que usou o trabalho e patenteou a
produção de um medicamento contra a hipertensão (o Captopril) nos anos 70.
No primeiro caso houve sucesso (mesmo que demorado) porque a patente havia sido
feita recentemente, após a Convenção Sobre Diversidade Biológica. Mas, nos casos como o
segundo, em que as patentes são antigas as chances de que isso ocorra são praticamente nulas
e, como a maior parte dos recursos biopirateados vai para grandes e multimilionárias empresas
e ainda não há legislação no Brasil que defina a biopirataria como crime, recorrer acaba sendo
uma ação dispendiosa e quase sempre infrutífera.
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Aqui é observado um caso clássico em que nesta estrutura social vigente a temática
biopirataria rende um debate inesgotável que não leva a absolutamente nada, é tempo e energia
desperdiçados pela simples razão de que a pauta sobre o assunto é abordada em cima de uma
premissa errada que modela o formato da sociedade, como as pessoas pensam e que está
consolidado a milênios como “correto”. O comercio ou apropriação da biodiversidade não vai
parar de acontecer porque uma classe política de burocrata ou “defensores” do meio ambiente
definem estas transações como erradas ou criminosas, na realidade o resultado disso é uma
selecionamento, vão permanecer apenas os piores envolvidos neste processo de oferta e
demanda, vale ressaltar que na perspectiva libertária os meios utilizados para conter a chamada
biopirataria de recursos naturais como fauna e flora são provenientes de uma estrutura até mais
imoral quanto a quilo que eles próprios estão combatendo.
No tocante aos “direitos” de propriedade intelectual fonte fundamental de boa parte
dessas controvérsias e dos problemas, e que gira em torno do desrespeito as convenções
internacionais que criam patente “proprietários” exclusivo para determinada ideia a questão é
que ao criar um proprietário exclusivo sobre algo que não é escasso como ideias é gerado um
conflito pois deliberadamente outros indivíduos vão fazer uso ou reprodução dessas ideias ainda
que exista uma rigorosa restrição ao uso o que provoca redução na qualidade e utilização das
mesmas além de retardar sua acessibilidade, porém restrições não impedem outros de usa-las,
vale salientar que por exemplo no caso das pesquisas farmacêuticas sobre princípios ativos eles
não são criados eles são descobertos pois estes já existiam como recurso natural o que ocorre
são replicações sintéticas desses elementos com propriedades terapêuticas, não faz sentido o
conceito de propriedade associado as coisas que são abundantes, quem é o proprietário do
oxigênio por exemplo? Ninguém, pois não é configurado como algo escasso, da mesma forma
acontece com as ideias, portanto não há um contexto antiético ou imoral presente e sim
interesses de diversas organizações principalmente empresas corporativistas e entidades
coercivas como o estado em se perpetuarem no poder mantendo o status quo ao invés de
resolverem de fato questões como estas.
7 SIGILO PROFISSIONAL
7.1 DIREITOS
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Art. 82 - Manter segredo sobre fato sigiloso de que tenha conhecimento em razão de sua
atividade profissional, exceto casos previstos em lei, ordem judicial, ou com o consentimento
escrito da pessoa envolvida ou de seu representante legal.
§ 1º - Permanece o dever mesmo quando o fato seja de conhecimento público e em caso de
falecimento da pessoa envolvida.
§ 2º - Em atividade multiprofissional, o fato sigiloso poderá ser revelado quando necessário à
prestação da assistência.
§ 3º - O profissional de enfermagem, intimado como testemunha, deverá comparecer perante
a autoridade e, se for o caso, declarar seu impedimento de revelar o segredo.
§ 4º - O segredo profissional referente ao menor de idade deverá ser mantido, mesmo quando
a revelação seja solicitada por pais ou responsáveis, desde que o menor tenha capacidade de
discernimento, exceto nos casos em que possa acarretar danos ou riscos ao mesmo.
Art. 83 - Orientar, na condição de enfermeiro, a equipe sob sua responsabilidade, sobre o dever
do sigilo profissional.
7.3 PROIBIÇÕES
Art. 84 - Franquear o acesso a informações e documentos para pessoas que não estão
diretamente envolvidas na prestação da assistência, exceto nos casos previstos na legislação
vigente ou por ordem judicial.
Art. 85 - Divulgar ou fazer referência a casos, situações ou fatos de forma que os envolvidos
possam ser identificados.
Nas últimas décadas, de modo crescente, vem se observando problemas éticos na saúde
e nas ciências biológicas, não mais somente no âmbito dos grupos profissionais especializados,
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mas como uma problemática que atinge toda a humanidade. A ética implica em “opção
individual, escolha ativa, requer adesão íntima da pessoa a valores, princípios e normas morais;
é ligada intrinsecamente à noção da autonomia individual. Visa a interioridade do ser humano,
solicita convicções próprias, que não podem ser impostas de fontes exteriores ao indivíduo.
Assim sendo, cada pessoa é responsável por definir sua ética”. Procura os fundamentos
que norteiam o comportamento, partindo da historicidade presente nos valores, como um
mecanismo de regulação das relações sociais do homem, visando garantir a coesão social e
harmonizar interesses individuais e coletivos, tornando-se, cada vez mais, parte fundamental
do exercício de qualquer profissão, em todas as épocas. A bioética, como parte da Ética
aplicada, dirige de modo mais específico a reflexão sobre valores relacionados à vida, à morte,
à saúde humana, com os múltiplos dilemas decorrentes, tendo em vista o direito de cidadania
dos usuários dos serviços de saúde.
O Código de Ética4 reúne normas e princípios, direitos e deveres, pertinentes à conduta
ética do profissional que necessitam ser assumidos por todos os trabalhadores da área, levando
em consideração, prioritariamente, a necessidade e o direito de Assistência de Enfermagem, os
interesses do profissional e de sua organização, bem como a luta por uma assistência de
qualidade sem riscos, nem discriminação, acessível a todos. A assistência prestada necessita ser
humanizada, respeitosa, justa, favorecendo a comunicação e a interação entre a equipe de
enfermagem e os pacientes, de modo que o respeito aos seus direitos como cidadãos seja
assegurado.
Todo paciente hospitalizado tem direito a um atendimento atencioso e respeitoso, à
dignidade pessoal, ao sigilo ou segredo profissional; de conhecer a identidade dos profissionais
envolvidos em seu tratamento; à informação clara, numa linguagem acessível sobre seu
diagnóstico, tratamento e prognóstico; de recusar tratamento e de ser informado sobre as
consequências dessa opção e, também, de reclamar do que discorda sem que a qualidade de seu
tratamento seja alterada.
A informação é um direito do cidadão, é um meio que o indivíduo dispõe para tomar
conhecimento e ter poder de determinação acerca da situação que está vivenciando. Sem a
informação, o cidadão não é capaz de reivindicar e/ou lutar pelos seus direitos, não tem
condições e nem argumentos para questionar, dificultando, dessa forma, o exercício de sua
autonomia: “A informação e o conhecimento são os meios que permitem a perpetuação das
relações democráticas. A falta de informação, caracterizada como ignorância, permite ações
abusivas, de exploração, subjugação e dominação. Para que as pessoas possam cuidar de si,
administrar o seu corpo, faz-se necessário manterem-se bem informadas e lutar pelos seus ideais
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I- Ter o infrator procurado, logo após infração, por sua espontânea vontade e com eficiência,
evitar ou minorar as conseqüências do seu ato.
II- Ter bons antecedentes profissionais.
III- Realizar atos sob coação e/ou intimidação. IV- Realizar atos sob emprego real de força
física.
V- Ter confessado espontâneamente a autoria da infração.
Art.90º - São consideradas circunstâncias agravantes:
I- Ser reincidente.
II- Causar danos irreparáveis.
III- Cometer infração dolosamente.
IV- Cometer a infração por motivo fútil ou torpe.
V- Facilitar ou assegurar a execução, a ocultação, a impunidade ou a vantagem de outra
infração.
VI- Aproveitar-se da fragilidade da vítima. Retirado do Site da ABEn/PE www.abenpe.com.br
VII- Cometer a infração com abuso de autoridade ou violação do dever inerente ao cargo ou
função.
VIII- Ter maus antecedentes pessoais e/ou profissionais.
demonstrado no relato histórico, propôs uma nova concepção em saúde, dissociando a arte de
curar dos preceitos místicos e sacerdotais, através da utilização do método indutivo, da inspeção
e da observação. Não há caracterização nítida da prática de Enfermagem nesta época.
sem atrativos para as mulheres de casta social elevada. Esta fase tempestuosa, que significou
uma grave crise para a Enfermagem, permaneceu por muito tempo e apenas no limiar da
revolução capitalista é que alguns movimentos reformadores, que partiram, principalmente, de
iniciativas religiosas e sociais, tentam melhorar as condições do pessoal a serviço dos hospitais.
As práticas de saúde no mundo moderno analisam as ações de saúde e, em especial, as de
Enfermagem, sob a óptica do sistema político-econômico da sociedade capitalista. Ressaltam o
surgimento da Enfermagem como atividade profissional institucionalizada. Esta análise inicia-
se com a Revolução Industrial no século XVII e culmina com o surgimento da Enfermagem
contemporânea na Inglaterra, em pleno século XIX.
Apesar das dificuldades que as pioneiras da Enfermagem tiveram que enfrentar, devido
à incompreensão dos valores necessários ao desempenho da profissão, as escolas espalharam-
se pelo mundo, a partir da Inglaterra. Nos Estados Unidos a primeira Escola foi criada em 1873.
Em 1877 as primeiras enfermeiras diplomadas começam a prestar serviços a domicílio em New
York. As escolas deveriam funcionar de acordo com a filosofia da Escola Florence Nightingale,
baseada em quatro ideias-chave:
A formação de enfermeiras deveria ser considerada tão importante quanto qualquer
outra forma de ensino e ser mantido pelo dinheiro público.
As escolas de formação deveriam ter uma estreita associação com os hospitais, mas
manter sua independência financeira e administrativa.
As enfermeiras profissionais deveriam ser responsáveis pelo ensino no lugar de pessoas
não envolvidas em Enfermagem.
As estudantes deveriam, durante o período de formação, ter residência à disposição, que
lhes oferecesse ambiente confortável e agradável, próximo do hospital.
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Profissionais de um não tão velho ramo de serviço hospitalar e social, que vêm sofrendo
evoluções de etapa em etapa, até a eclosão de sua atual raia universitária, importa conhecermos
de pleno a história da Enfermagem, através de suas origens, atuação, experiências e
controvérsias, conquistas e promoções, bem como da obra de suas expressões mais sim eiras,
que honraram a profissão, prestando à humanidade os mais relevantes e inestimáveis serviços.
Qualquer profissão, tomado o termo na acepção circulante de atividades especializadas,
permanentemente exercida e institucionalizada, no que diz respeito a funções e status social,
correlaciona-se com O tipo de estratificação social e com o grau de divisão do trabalho atingido
pela sociedade. Os padrões culturais e as interligações das diversas camadas componentes da
comunidade determinam as atribuições de cada profissão, podendo, através dos tempos, pelo
surto de novas condições de vida e advento de novas técnicas, desdobrar-se em novos ramos de
atividades, sugerindo a autonomia de novas profissões.
Bem o disse Ceccilia Sanioto Di Lascio (1) que a Enfermagem nasceu tateando, tão
incerta e desaparelhada quanto qualquer outra atividade humana e profissional. Era natural que
assim fosse: "natura non facit saltus" (a natureza não dá pulos). Ninguém nasce adulto. E os
grandes cursos fluviais também viveram sua origem em humildes filetes d’água, que ao depois
se foram enriquecendo até chegarem à' potência hidráulica que leva aos campos a fertilidade a
opulência!
A mesma autora distingue três fases na evolução da Enfermagem: a fase ativo-passiva,
da qual não participava o doente; a fase da orientação e cooperação, em que o doente podia
aceitar sugestões e tentava cooperar; e a fase da ajuda mútua, em que a recuperação é obra
comum e harmoniosa do paciente e da Enfermeira. O fato que o caminho foi longo, desde a
estreiteza da dimensão paliativa e curativa, passando depois pela ampliação profilática, até o
contexto atual de plena reabilitação, com as luzes da ciência e a ascensão a nível universitário,
que lhe garantiram desafogo, desembaraço e autonomia.
Hoje, nossas Escolas de Enfermagem já não conferem o grau a não ser após sérios
estudos propedêuticos, em currículos de disciplinas as mais variadas e diversas, entre as quais
não se dispensam Sociologia, a Antropologia e outras ciências sociais, uma vez que vamos lidar
com o homem como unidade biossocial e cultural, com ligações ao meio, o que importa
adentrarmo-nos também no estudo da Ecologia Social. Há relações, enfim, entre a Sociologia
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e a Saúde, sabido que problemas de Saúde têm suas implicações de grande vulto em problemas
sociais que afligem as modernas comunidades.
Nossa responsabilidade social na comunidade é, através dessa visão panorâmica, de
elevado teor. Temos que nos preparar convenientemente, harmonizando nosso bem-estar
individual com os interesses da coletividade em que vamos exercer nossa missão, qualquer que
seja o setor de atividades: hospital, casa de saúde, unidade sanitária, entidade pública ou
particular.
12 REFERÊNCIAS
Aborto. Disponível em: <http://etica-medica.info/principios-da-etica-medica/aborto.html>
Acesso em: 29 jun. 2017
Chaves PL, Costa VT, Lunardi VL A Enfermagem Frente Aos Direitos De Pacientes
Hospitalizados Texto Contexto Enferm 2005 Jan-Mar; 14(1):38-43.