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Pode ser diferente consoante as circunstancias da mulher.
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Direito Penal III
Indicação Embriopática
c) Houver seguros motivos para prever que o nascituro virá a sofrer, de forma
incurável, de grave doença ou malformação congénita2, e for realizada nas primeiras
24 semanas de gravidez, excecionando-se as situações de fetos inviáveis, caso em que a
interrupção poderá ser praticada a todo o tempo;
Indicação Criminal
d) A gravidez tenha resultado de crime contra a liberdade e autodeterminação sexual e
a interrupção for realizada nas primeiras 16 semanas.
Completa involuntariedade da mulher em relação a estado de gravidez em que se
encontra.
e) For realizada, por opção da mulher, nas primeiras 10 semanas de gravidez.
2 - A verificação das circunstâncias que tornam não punível a interrupção da gravidez
é certificada em atestado médico, escrito e assinado antes da intervenção por médico
diferente daquele por quem, ou sob cuja direção, a interrupção é realizada, sem
prejuízo do disposto no número seguinte.
3 - Na situação prevista na alínea e) do n.º 1, a certificação referida no número
anterior circunscreve-se à comprovação de que a gravidez não excede as 10 semanas.
4 - O consentimento é prestado:
a) Nos casos referidos nas alíneas a) a d) do n.º 1, em documento assinado pela mulher
grávida ou a seu rogo e, sempre que possível, com a antecedência mínima de três dias
relativamente à data da intervenção;
b) No caso referido na alínea e) do n.º 1, em documento assinado pela mulher grávida
ou a seu rogo, o qual deve ser entregue no estabelecimento de saúde até ao momento
da intervenção e sempre após um período de reflexão não inferior a três dias a contar
da data da realização da primeira consulta destinada a facultar à mulher grávida o
acesso à informação relevante para a formação da sua decisão livre, consciente e
responsável.
5 - No caso de a mulher grávida ser menor de 16 anos ou psiquicamente incapaz,
respectiva e sucessivamente, conforme os casos, o consentimento é prestado pelo
representante legal, por ascendente ou descendente ou, na sua falta, por quaisquer
parentes da linha colateral.
6 - Se não for possível obter o consentimento nos termos dos números anteriores e a
efectivação da interrupção da gravidez se revestir de urgência, o médico decide em
consciência face à situação, socorrendo-se, sempre que possível, do parecer de outro
ou outros médicos.
7 - Para efeitos do disposto no presente artigo, o número de semanas de gravidez é
comprovado ecograficamente ou por outro meio adequado de acordo com as leges
artis.
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Em 1997 houve uma alteração e ajustou-se o português, adicionando o vocábulo «congénita», embora
esta alteração não seja totalmente apoiada em termos de lógica.
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Esta autonomização faz com que tenhamos outro tipo de problema, pois há condutas
que ofendem simultaneamente a integridade física e outras formas de integridade. Surge
assim a questão pois nem sempre se justifica considerar que há concurso, uma vez que o
entendimento tem sido que numa situação destas, prevalece as ofensas à integridade
física, a não ser nas circunstancia em que apear de termos simultaneamente duas
ofensas, a ofensa à integridade física seja essencialmente simbólica ou residual.
Quanto ao tipo objetivo de ilícito, o objeto da ação é o corpo humano, entendido este no
sentido físico e, portanto, temos de determinar o que se considera ser o corpo humano
para entendermos o que é ou não protegido a titulo de integridade física. Uma parte do
corpo deixa de fazer parte dele quando cessa a ligação física.
A questão assume uma faceta diferente quando, em determinadas circunstancia, são
retiradas partes do corpo mas que tem, como objetivo, voltar a ser colocadas (por
exemplo tratamentos médicos).
As próteses consideram-se partes integrantes do corpo, mas depende do que
considerarmos por prótese. Uma prótese refere-se a algo que está ligado ao corpo em
substituição de algum membro ou parte natural do corpo, e que está ligada a este com
caracter de permanência, ou seja, o conceito de prótese não inclui, por exemplo, óculos
ou aparelhos auditivos.
É necessário, para a existência deste ilícito, ter uma ofensas ao corpo de outrem, sendo
que as auto-lesões não são puníveis. Coloca-se também aqui o problema das chamadas
lesões pré-natais, e a maioria da doutrina acha que devem ser consideradas como ofensa
à integridade física as lesões que se manifestem ou que perdurem após o parto, ou seja,
temos aqui uma situação excecional em que, nestas circunstancias, o feto goza de
proteção da sua integridade física ainda antes do seu nascimento, ou seja, ainda antes de
existir uma pessoa aos olhos do direito.
A realização do tipo de ilícito assume duas modalidades, a primeira é de ofensas no
corpo, e a segunda é de ofensas na saúde. Naturalmente que não se trata simplesmente
de uma questão de escolher entre uma ou outra, pois estas podem suceder
simultaneamente.
Um aspeto importante é que para termos uma ofensa à integridade física não é preciso
que exista dor, ou seja, sofrimento físico na outra pessoa. Por exemplo, se A agredir B,
que está alcoolizado e incapaz de sentir dor, A comete igualmente o crime de ofensas à
integridade física.
Não é relevante ao nível do tipo nem o meio utilizado para cometer o crime, nem a
respetiva duração (tempo que perdura a agressão) podendo ser relevados na
determinação da culpa e da pena. O que é importante para efeitos do tipo é que exista
uma atuação direta do agente sobre o corpo da vitima, independentemente do meio.
Ofensa ao corpo de alguém:
É prejudicar essa pessoa, no seu bem estar físico, de forma não insignificante. Dizer de
forma não insignificante permite-nos excluir do tipo legal de crime um conjunto de
circunstancias, nomeadamente as designadas bagatelas penais.
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atividade desportiva, o mesmo dá uma espécie de assentimento para que seja ofendida a
sua integridade física, dentro de certos limites (por exemplo karaté ou box). É relevante
para sabermos a extensão deste assentimento o papel das regras da própria modalidade,
isto é, saber se uma lesão ocorreu no contexto da modalidade mas no seguimento de
uma conduta dentro das regras ou se ocorreu à margem destas.
O tipo legal de crime pode preencher-se quer por ação, quer por omissão, e para isso é
preciso que exista um dever jurídico de garante, no caso da omissão.
O tipo subjetivo diz-nos que estamos perante um crime doloso.
Causas de justificação:
Consentimento: é uma causa de exclusão de ilicitude e tanto pode ser expresso como
presumido. O artigo 149º/ 1 do CP define a integridade física como livremente
disponível, mas diz-nos também, o seu nº2, que o consentimento não pode contrariar os
bons costumes.
A doutrina tem entendido que nesta interpretação sobre saber se o consentimento ofende
ou não os bons costumes, devemos atender à gravidade da lesão que vamos praticar, e
isto leva à conclusão de que, como por definição, as lesões serão sempre de pouca
gravidade nas ofensas a integridade física simples, no caso o consentimento será sempre
válido.
Legitima defesa: as agressões não podem ser insignificantes.
Estado de necessidade: por exemplo, um bombeiro que quer entrar num prédio em
chamas para salvar a vida de alguém, mas não consegue porque há um conjunto de
pessoas a tapar a entrada, é legitimo se ele empurrar as pessoas que estão a obstruir, pois
está sob um estado de necessidade.
Discute-se a existência do chamado direito de correção de crianças, e esta é uma
questão complexa pois convoca vários patamares de analise.
Formas especiais de crime: a tentativa não é punível por aplicação das regras gerais da
tentativa devido à moldura penal das ofensas à integridade física simples. A
comparticipação ocorre nos termos gerais. Em relação ao concurso, haverá concurso
efetivo se o agente lesar a integridade física de várias pessoas.
Embora o artigo 143º e o 148º do CP se excluam um ao outro, pois uma é dolosa e outra
negligente, é possível que haja concurso efetivo entre ambas.
Quanto à pena: a pena de prisão é até 3 anos, e corresponde a um alargamento da
moldura penal originária deste artigo, que resulta da revisão de 1995.
O crime é ilegível para mediação penal, o que significa que pode haver acordo entre as
partes. É um crime semipúblico, logo o procedimento criminal depende de queixa. Não
é semipúblico nos casos do artigo 143º/2 do CP, pois há um interesse publico naquele
procedimento criminal que ultrapassa a vontade do próprio ofendido.
Numero 3 do artigo 143º do CP: há aqui duas hipóteses, a alínea a) em que houve lesões
reciprocas não se conseguindo provar quem é que agiu primeiro. – ideia de não
necessidade de pena, renunciando o estado ao direito de punir; alínea b), casos de
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retorção, ao gente limita-se a responder a uma agressão do ofendido, são situação que
saem fora do âmbito da legitima defesa. Há uma divergência sobre se a agressão da
origem tem que ser física ou de outro tipo, a doutrina considera aplicável esta alínea.
Ofensas à integridade física grave – artigo 144º CP:
O que faz a diferença entre este artigo e o 145º CP, é que a qualificação do 144º é tida
em virtude da gravidade da lesão, o 145º tem em conta o meio utilizado e o facto do
agente poder ter ou não perturbações. Desde logo isto significa que o meio utilizado
para o 144º não tem qualquer importância.
Este é um crime publico, logo há diferença nos efeitos da conduta típica.
Alínea a) do artigo – no fundo, órgão é uma componente de um corpo organizado que
realiza uma função particular; no caso de membro, este também está ligado à logica de
corpo organizado, mas de ligação externa através de articulações.
O corpo humano tem vários membros, e nem todos os membros têm a mesma
importância, é necessário que o membro, em si mesmo, tem de ser importante para este
crime ser agravado.
Coloca-se a questão de saber se deve ser u não atribuído algum peso aos fatores
individuais da pessoa privada. Por exemplo, uma pessoa cuja única função na vida é
estar sentada, talvez o peso dos seus dedos na sua vida é bastante diferente daquele de u
pianista, que vive do uso dos dedos. Aquilo que a lei pretende é uma analise objetivo do
corpo ao membro.
A logica maioritária sobre esta alínea não tem a ver com o destinatário mas sim com a
função do próprio órgão ou membro, pois a privação supõe a logica da separação do
corpo.
Em relação à desfiguração, a primeira coisa é o facto de ter de estar em causa uma
alteração substancial da aparência. A desfiguração tem de er em sentido efetivo, não
pode ser ligeira, ainda que esta tenha muito a ver com razoes de ordem estética (por
exemplo uma modelo que é queimada na cara com ácido).
Quanto à noção de grave, neste sentido tem a ver com a ideia da irreversibilidade da
lesão, sendo que aqui estranhamente é grave também tendo em conta aquilo que é a
logica de relações sociais ou naturais do lesado.
Não se exige que a logica de desfigurar seja em absoluto permanente, mas sim que haja
uma perspetiva dessa desfiguração ter uma duração de tempo indeterminado. Se houver
uma possibilidade de intervenção médica que facilmente é obtida, dificilmente se
consegue obter a logica da permanência.
Alínea b) do artigo – em termos gerais tem a ver com a perda de determinadas
capacidades, abrangendo também as sensações (deixar de ver, ouvir, etc). aqui tanto
cabe a logica da afetação completa dessas capacidades, como a diminuição das mesmas,
desde que seja significativa.
Quer a perda das capacidades, que a diminuição das mesmas terão de ser graves, na
podendo ser transitórias ou minoritárias, é necessária uma logica de permanência.
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Capacidade para o trabalho: este aspeto, no fundo tem a ver com uma ideia de
interrupção da atividade do ofendido relacionada com a sua força laboral (por exemplo,
um professor sofrer uma ofensa à integridade física que lhe retire a voz).
Neste caso, a afetação do trabalho pode ser permanente ou temporário, é apenas
necessário verificar-se a incapacidade para o trabalho, ainda que parcial.
Capacidade intelectual: afetação da inteligência e da vontade, esta afetação pode ser
passageira ou duradoura.
Capacidade de procriação e fruição sexual: uma das coisas que importa dizer é que a
partir do momento em que passamos a ter o artigo 144º, o âmbito de aplicação desta
alínea diminuiu, pois uma pratica que cabia aqui dentro passou a ter norma especifica,
como o caso do artigo 144º - A. Continuam a caber aqui as afetações de procriações ou
funções sexuais que não sejam culturalmente motivadas.
Na parte final desta alínea, fala-se de uma impossibilidade de utilização do corpo, e esta
é uma noção um bocadinho mais vaga que tem de ser percebida da perspetiva funcional,
não bastando aqui a perda de um órgão. Para que estejamos neste âmbito, é necessário e
exigível o sacrifício de uma função concreta biológico, como por exemplo a paralisia,
que gera uma incapacidade de movimento do corpo.
Impossibilidade de utilização de um sentido: por exemplo os casos do gás pimenta, que
pode afetar o olho humano, ou seja, a visão; outro exemplo, uma pessoa que já sofre de
gaguez, se apanhar um susto muito grande e ficar durante algum tempo com a gaguez
muito exacerbada, esta alínea não se aplica, ou seja, é necessário avaliar o momento
anterior à lesão para verificar se é ou não necessário um esforço considerável da parte
do lesado.
Na lógia da linguagem é necessário ter uma compreensão mais vasta, pois a linguagem
é todo o processo de compreensão humana, e não simplesmente a fala. No caso deste
artigo há uma interpretação mais restritiva, pois cabe nesta alínea apena a fala em si.
Alínea c) do artigo: aqui, o legislador valoriza, por um lado, a duração dos efeitos, e por
outro lado a impossibilidade de evitar os efeitos. A gravidade da doença é aferida por
padrões médios objetivos.
Alínea d) do artigo: em relação ao perigo para a vida, aqui estamos a falar da criação de
um perigo em abstrato e não em concreto. Em relação a esta alínea, é necessário que
exista o conhecimento das circunstancias que originem o perigo vida.
Tipo subjetivo de ilícito:
Trata-se de um crime doloso, que abrange o tipo fundamental e as consequências
efetivas.
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Quando exista um risco elevada que se venham a verificar leões para a saúde, só é
possível ajustar o consentimento tendo em atenção os fins e motivos do agente ou do
ofendido.
Artigo 144-A – crime culturalmente motivado – mutilação genital feminina
12/05/2022
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determinada relação em particular, o que desde logo ajuda a delimitar quando acaba um
crime e começa outro.
Além disto, a alínea c) do artigo 132º/ 2 CP é menos abrangente do que a do 152º CP
uma vez que pressupõe apenas um leque restrito de razoes de indefensabilidade.
Há um outro elemento relevante, é que o crime de maus tratos abrange não apenas a
integridade física mas também ofensas psíquicas, o que já não é o caso do crime de
ofensas a integridade física qualifica, que só abrange o aspeto físico.
Em determinadas circunstancias pode haver um concurso aparente, mas o crime de
maus tratos está numa relação de especialidade com as ofensas à integridade física
qualificadas em particular, existindo assim uma subsidiariedade.
Casos em que a especial censurabilidade da conduta resulte de avidez, nos termos da
alínea e) do 132º/ 2, da alínea g) ou da alínea h) do mesmo artigo. O problema de
articulação aqui é com o crime de roubo, previsto do artigo 210º CP, pois o roubo
implica ofensa à integridade física e, simultaneamente, um furto.
É preciso considerar que há apenas concurso aparente, pois há uma relação de
consunção, uma vez que à primeira vista estão preenchidos os elementos do tipo da
ofensa à integridade física e do furto, logo consequentemente deve aplicar-se o crime de
roubo.
Quanto ao tipo de culpa, neste crime, existe uma discussão doutrinal sobre saber se as
circunstancias referidas no 132º/2 se integram nos elementos da culpa ou nos elementos
do ilícito (não tendo relevo pratico) uma vez que em ambos os casos, considerando o
grau elevado de culpa como elemento do ilícito, vamos ter que considerar que existe
uma censurabilidade maior do agente, seja direta ou indiretamente.
Este crime é punível a titulo doloso, bastando em principio o dolo eventual, mas claro
que é preciso entrar em linha de conta no que refere à remissão do artigo 145º/ 2 para o
132º/ 2. Ou seja, nem tudo o que está presente num artigo é possível de ser aplicado ao
outro sem qualquer tipo de modificação.
Há também uma discussão sobre saber se é necessário dolo apenas em relação ao
resultado ou também quanto ao elemento qualificador, ou seja, a circunstancia do crime
que permite qualifica-lo, e a tendência é considerar que basta dolo quanto ao resultado,
aquilo que temos depois é que apreciar autonomamente a circunstancia qualificadora
(da especial censurabilidade ou perversidade).
Quanto às formas especiais do crime, a tentativa é punível e é necessário ter em atenção
que é punível tanto da ofensa à integridade física simples qualificada como a tentativa
de ofensa à integridade física grave qualificada.
Quanto à comparticipação, é possível, mas temos sempre eu ter atenção ao artigo 29º
CP, ou seja, é necessário emitir um juízo de culpa individual ara cada um dos agentes.
Quanto à pena aplicável, isto depende de que ofensa é que estamos a qualificar, se for
simples qualificada, a moldura penal é de 1 mês até 4 anos; se for mutilação genital
feminina no caso de atos preparatórios, a pena é de 1 a 5 anos; se estivermos perante
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Quanto ao tipo objetivo de ilícito, para preenchermos este ilícito é necessário preencher
um dos tipos legais de crime da integridade física simples ou grave. O preenchimento
pode ser feito por ação mas também por omissão, se houver um dever jurídico de
garante e a ofensa à integridade física for dolosa.
O resultado agravante tem que resultar do resultado pretendido na ofensa à integridade
física, pode resultar da conduta?
O resultado agravante tem que ter origem no perigo especifico que foi pretendido e
criado pelo agente com a ofensa inicial, é, aliás, este o fundamento da agravação.
Tem que haver uma ligação direta entre o perigo causado pelo agente e o crime
fundamental doloso, não podendo haver quebra do nexo causal.
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