Fisiologia Humana

PROF. Me. HUDSON PIMENTEL

Biofisica
TRANSPORTES TRANSMEMBRANARES
BIOELETROGÊNESE E EXCITABILIDADE
PROPRIEDADES GERAIS DAS CÉLULAS
EXCITÁVEIS

Prof. Me. Hudson Pimentel Costa

Biomédico
Especialista em Biologia Celular e Molecular
Pós-graduado em Segurança Alimentar e Nutricional
Mestre em Tecnologias Sustentáveis
Doutorando em Biotecnologia
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 Galileu, Newton, Einstein, Lavoisier

 Filósofos gregos (VII-IV a.C.), pré-socrásticos

● Tales de Mileto (água)

Princípio
● Anaxímenes (ar)
de Tudo
● Heráclito (fogo)

phýsis (funcionamento) Física

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 Teoria Celular
 Walter Cannon (1871-1945) Homeostasia

(homeo = igual; stasis = ficar parado)

Homeostase é o equilíbrio dinâmico do meio interno que

é mantido por uma série de mecanismos de regulação
interrelacionados.

Ex: osmorregulação, termorregulação, regulação da

glicemia, regulação da pressão arterial, etc..

Mecanismos: feedback ou retroalimentação (negativa ou

positiva)
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TRANSPORTES TRANSMEMBRANARES
Conceituando
o É o estudo dos mecanismos de transporte dos eletrólitos e de outras substâncias
nos líquidos intra e extracelular através das membranas celulares dos organismos
vivos.
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A Composição celular
As células eucariontes possuem uma composição baseada em alguns
componentes básicos, que dispõem-se nos diferentes compartimentos celulares
e participam dos diversos fenômenos bioquímicos que proporcionam a vida e os
processos metabólicos.
São eles a água, proteínas, lipídios, glicídios e sais minerais
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Principais eventos celulares

• Respiração celular (Mitocôndrias)
• Síntese protéica (R.E.R e
Ribossomos)
• Digestão intracelular (Lisossomos)
• Síntese de lipídios (hormônios,
colesterol, etc)
• Síntese de ácidos nucléicos (DNA e
RNA)
• Divisão celular
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Membrana Celular
Estrutura
• Proteínas
• Fosfolipídeos

Modelo Mosaico Fluido

• Bicamada fosfolipídica
• Proteínas (canais, transportadores e receptores)
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Substâncias lipossolúveis: difundem

pela bicamada fosfolipídica (ácidos
graxos, oxigênio, gás carbônico, etc)

Substâncias hidrossolúveis:
difundem por canais específicos
(sódio, potássio, cloreto, cálcio, etc)
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Fisiologia da membrana plasmática

A membrana plasmática é uma bicamada de lipídeos e proteínas flexivel,
que permite o trânsito de diversas partículas entre os meios extra e
intracelular.

Dependendo das características da

partícula em trânsito (peso molecular,
polaridade, lipossolubilidade etc) será o
seu mecanismo de transporte através
desta bicamada.
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Análise da Composição da MP
A membrana plasmática possui regiões que possuem afinidade com água
(polares), representada pela cabeça dos fosfolipídeos e uma porção que não
possui esta afinidade (apolares), que corresponde à cadeia de ácidos graxos que
“esconde-se” no centro da bicamada de lipídios.

Além disso possui diversas proteínas mergulhadas nesta bicamada que

desempenham diversas funções na célula como:

- Participam dos transportes de partículas

- Podem ser alvos de anticorpos
- Reconhecem outras células ou patógenos
- Alvos de medicamentos
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Análise da Composição da MP
Além disso possui diversas proteínas mergulhadas nesta bicamada que
desempenham diversas funções na célula como:

- Participam dos transportes de partículas

- Podem ser alvos de anticorpos
- Reconhecem outras células ou patógenos
- Alvos de medicamentos
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Transportes Passivos (sem gasto de energia)

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Transportes Passivos (sem gasto de energia)

Ocorrem sem o gasto de energia, haja visto que as partículas em trânsito

movem-se à favor do gradiente de concentrações, ou seja do meio mais
concentrado para o meio menos concentrado. Podem ser de três tipos:

• Osmose (transporte de água)

• Difusão simples (entre os lipídios de membrana)
• Difusão facilitada (através de transportadores)
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Osmose
É o trânsito de água, que ocorre no sentido de manter o equilíbrio de
flúidos entre os meios intra e extra celular.

Ocorrendo sempre à favor dos gradientes de concentrações.

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Difusão simples
Corresponde ao transportes de partículas pequenas e lipofílicas (possuem
afinidade com lipídios) através da membrana plasmática. Movimentando-se do meio
mais concentrado para o menos concentrado até o equilíbrio entre os dois meios.
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Difusão facilitada
Corresponde ao transportes de partículas pequenas e hidrofílicas (possuem
afinidade com água, como a glicose e os sais minerais) através da membrana
plasmática com a ajuda de proteínas transportadoras.
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• Movimentando-se do meio mais concentrado para o menos concentrado até o

equilíbrio entre os dois meios.
• Como exemplo temos o transporte de glicose.
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Transportes ativos (gastam energia)

Mecanismos de transportes em que ocorre o consumo de energia pela
célula, pois nestas situações as partículas movem-se contra o gradiente
de concentrações.

Ou seja do lado menos concentrado

para o mais concentrado ou as partículas
possuem grande tamanho, exigindo uma
deformação na membrana
(Endocitoses).
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Bomba de sódio e potássio

A bomba de sódio e potássio é uma proteína que equilibra os íons sódio
(Na+) e potássio (K+) nos ambientes extra e intracelular. Movimentando
o sódio de dentro para fora da célula contra o gradiente e impulsionando
a entrada de potássio.

• Não existe vida celular sem este controle.

• Elimina três Na+ e captura dois K+
• Saldo interno é negativo (2 - 3 = -1)
• Determina potencial elétrico celular.
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Endocitoses
Transportes de partículas de alto peso molecular através da bicamada de lipídeos, que
deforma-se para assimilar tais substancias consumindo grande quantidade de energia.

Temos a Fagocitose para partículas sólidas e Pinocitose para partículas líquidas.

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BIOELETROGÊNESE E EXCITABILIDADE
• Basicamente, bioeletrogênese nada mais é do que a
capacidade celular de gerar potenciais elétricos pela
membrana plasmática. Essa é a estrutura responsável
por gerar esses potenciais através da entrada e saída de
íons
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Potencial de membrana
Praticamente todas as células do corpo tem o exterior positivo e o
interior negativo e são excitáveis (Como as células nervosas e
musculares), isto é, capazes de auto-gerarem impulsos eletroquímicos
em suas membranas.
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Estabilidade celular e Ação

As células do nosso corpo permanecem estabilizados eletricamente
através de uma proteína localizada em suas membranas celulares
chamada de bomba de sódio e potássio, que mantém um potencial
levemente negativo no meio intracelular (-85 mV).

• Isso cria um estado de repouso na célula.

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Despolarização (Potencial de ação)

O influxo (entrada) de cargas positivas no meio intracelular, faz com
que o neurônio saia do estado de repouso para o estado ativado
através de um potencial de ação, fenômeno conhecido como
despolarização e que está envolvido com a propagação dos impulsos
elétricos, liberação de substâncias e ativação das respostas celulares.
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Hiperpolarização
O influxo (entrada) de cargas negativas no meio intracelular ou a saída de
cargas positivas faz com que o neurônio entre num estado de
refratariedade, onde fica mais difícil a geração de potenciais de ação e,
por conseguinte, ativação das células.
Este fenômeno está envolvido com a desativação celular, sedação e
sono, por exemplo.
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Fases do Potencial de ação

(Despolarização)
• Abertura de canais de sódio proporciona um fluxo intenso de sódio de fora
para dentro das células por difusão simples.

• Como resultado deste fenômeno, o líquido intracelular fica carregado

positivamente e a membrana passa a apresentar um potencial inverso
daquele encontrado nas condições de repouso (- 85 mV).

• O potencial de membrana nesta fase é de aproximadamente + 45mV

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Fases do potencial de ação

(repolarização)
Alguns décimos de milésimos de segundo após a membrana ter ficado
muito permeável aos íons sódio, os canais de sódio começam a se fechar
e os canais de potássio abrem mais do que o normal.

A rápida difusão dos íons potássio para o exterior restabelece o potencial

de repouso negativo da membrana.
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Fases do Potencial de ação

(Hiperpolarização)
• Nesse espaço de tempo a permeabilidade ao sódio volta ao normal e,
simultaneamente ocorre um aumento na saída do potássio, devido ao excesso
de cargas positivas encontradas no interior da célula.

• Os íons sódio em seguida são expulsos pela bomba de sódio e potássio e todo
esse processo faz com que o potencial de membrana celular volte a ser
negativo, em torno de -95 mV (um pouco menos que o potencial de repouso).
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Fases do Potencial de Ação

(Repouso)
É a fase em que a célula volta ao estado anterior ao da excitação. Nesta
fase a permeabilidade aos íons potássio retorna ao normal e a célula
retorna às condições normais (-85 mV).
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Etapas da ativação celular

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Início do potencial de ação

• Deve ocorrer qualquer evento que provoque o aumento inicial do potencial de
membrana de - 90 milivolts para o nível zero.
• Causando a abertura dos canais de sódio, permitindo a entrada rápida de íons sódio,
resultando em maior aumento do potencial de membrana e consequentemente
abrindo mais canais e permitindo fluxo mais intenso de íons sódio para o interior da
fibra;
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Início do potencial de ação

• Limiar de estimulação: - 65 milivots;

• Esse processo continua até que todos os canais de sódio regulados pela voltagem
sejam abertos;

• Em outra fração de milissegundos, o aumento do potencial de membrana causa o

fechamento dos canais de sódio e a abertura dos canais de potássio, e o potencial de
ação termina;
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Em que células ocorre o potencial de

ação?
• Células musculares

- Músculos lisos (peristaltismo)

- Músculo esquelético (movimento)
- Músculo cardíaco (batimentos cardíacos)

• Células nervosas (propagação dos impulsos) *epilepsia

• Células beta (liberação de insulina)

• Células glandulares em geral (liberação de hormônios)
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Atividade
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