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No estudo de anatomia e Fisiologia Animal e Humana:

(a) Tópico I: Introdução a Fisiologia e Anatomia

(b) TópicoII: Organização do corpo humano e dos animais


domésticos

(c) Tópico III: Caracteristica evolutivas do Tegumento Comum


e os Anexos

Profª Doutora Brígida D´oliveira


Introdução e evolução da Fisiologia

 Fisiologia é o ramo da biologia que estuda as múltiplas funções mecânicas,


físicas e bioquímicas nos seres vivos. De uma forma mais sintética, a fisiologia
estuda o funcionamento do organismo.

 A Fisiologia pode ser dividido em:


 Fisiologia viral,
 Fisiologia bacteriana,
 Fisiologia celular,
 Fisiologia vegetal,
 Fisiologia humana
 Fisiologia Veterinária, e outras áreas.
Introdução e evolução da Fisiologia

 Evolução da Fisiologia (História)


 Século XVII-inicio da fisiologia experimental, por William Harvey .
 Século XVI Miguel Servet nasce a fisiologia moderna (circulação
pulmonar).

 A fisiologia tenta explicar os factores físicos e químicos responsáveis pela


origem, desenvolvimento e progressão da vida. Na fisiologia animal,
estamos interessados nas características e mecanismos específicos do
animal que o tornam um ser vivo.
 HISTÓRIA DA FISIOLOGIA

 Como as demais ciências ocidentais, a Fisiologia nasceu na Grécia a


mais de 2500 anos.

 A origem da palavra Fisiologia vem do termo grego Phýsis que
significa natureza.

 Este termo deu origem a palavra Física quanto a palavra Fisiologia.

 Entretanto a distinção entre as duas disciplinas é que uma esta


relacionada ao funcionamento do universo e a outra o
funcionamento dos organismos vivos.
A mais influente figura fisiológica da antiguidade foi Cláudio Galeno (129-
200 d.c), alguns consideram no de pai da fisiologia experimental, devido a
grandes descobertas que realizou por meio de experiencias em animais.

Galeno julgava-se herdeiro intelectual de Hipócrates e da ciência grega e


a sua fisiologia, segundo ele os principais órgãos do corpo humanos são
fígado, coração e cérebro.

O sangue seria produzido no fígado a partir dos alimentos absorvidos nos


intestinos e dai distribuídos para o resto do organismo.
O esquema Galénico dominou os estudos fisiológicos ate serem derrubados
por Williams Harvey (Médico inglês) no sec XVII,
Maior parte dos seus estudos basearam-se no estudo do funcionamento do
coração e da circulação sanguínea onde publicou o livro ‘’Estudo
anatómico do movimento do coração e do sangue nos animais’’ em 1628.

Neste livro Harvey propôs a teoria de que o sangue circula pelo organismo,
impulsionado pelos movimentos de contracção muscular do coração.

A partir desta teoria a concepção do funcionamento do organismo animal


foi radicalmente alterada, desde então a fisiologia passou a tomar a forma
que conhecemos hoje.
A fisiologia como entendemos e praticamos hoje, foi moldada ao longo século XIX,
sobretudo na Alemanha e França.

Figuras como Johannes Muller, alemão, cujo seus discípulos foram responsáveis
pela descoberta da teoria celular.

RELAÇÃO COM OUTRAS CIÊNCIAS


 A fisiologia como tal relaciona-se com varias outras ciências importantes como
 a bioquímica,
 biofísica,
 biologia molecular,
 biomecânica,
 farmacologia entre outras ciências.
CÉLULA E SEU FUNCIONAMENTO
 A unidade viva fundamental do corpo é a célula e cada órgão é um
agregado de muitas células diferentes, mantidas unidas por estruturas
intercelulares de sustentação.

 Cada tipo de célula é especialmente adaptado para a execução de uma


função determinada.

 Por exemplo, os glóbulos vermelhos do sangue, um total de 25 trilhões de


células, transportam oxigénio dos pulmões para os tecidos.

 Embora esse tipo de célula talvez seja o mais abundante, é possível que
existam outros 75 trilhões de células. Todo o corpo é formado, então, por
cerca de 100 trilhões de células.
Embora as inúmeras células do corpo possam, muitas vezes, diferir
acentuadamente entre si, todas apresentam determinadas características
básicas que são idênticas.

Por exemplo, em todas as células, o oxigénio reage com carboidratos, gordura ou


proteína para liberar a energia necessária ao funcionamento celular.

Ainda mais, os mecanismos gerais para a transformação dos nutrientes em


energia são, em termos básicos, os mesmos em todas as células e, igualmente,
todas as células eliminam os produtos finais de suas reacções químicas para os
líquidos onde ficam imersas.

Quase todas as células também têm capacidade de se reproduzir e, sempre que


células de determinado tipo são destruídas por qualquer causa, as células
remanescentes do mesmo tipo regeneram, com muita frequência, novas células
até que seja restabelecido seu número adequado.
ORGANIZAÇÃO DA CÉLULA

Uma célula típica, seus dois constituintes principais são o núcleo e o


citoplasma.

O núcleo é separado do citoplasma pela membrana nuclear, enquanto o


citoplasma é separado dos fluidos circundantes pela membrana celular.

As diferentes substâncias que compõem a célula são chamadas, em


conjunto, de protoplasma.

Esse protoplasma é formado, em sua maior parte, por cinco substâncias


básicas: água, electrólitos, proteínas, lipídios e carboidratos.
Água.
 O principal meio líquido da célula é a água, presente em
concentrações que variam entre 75 e 85%.

 Muitas substâncias químicas celulares estão dissolvidas na água,


enquanto outras ficam em suspensão, sob forma particulada ou
membranosa.

 As reacções químicas ocorrem entre as substâncias químicas dissolvidas


ou nas superfícies limitantes entre as partículas ou membranas em
suspensão e a água
ESTRUTURAS FÍSICAS DA CÉLULA
 A célula não é, simplesmente, um saco cheio de líquido, enzimas e substâncias
químicas;
 também contem estruturas físicas, extremamente organizadas, muitas delas chamadas
organelas, e

 a natureza física de cada uma delas é tão importante para o funcionamento celular
como o são seus constituintes químicos.

 Principais organelos:
 a membrana celular,
 a membrana nuclear,
 núcleo,

 o retículo endoplasmático,
 o aparelho de Golgi,
 as mitocôndrias,
 os lisossomas e os peroxissomas.
SISTEMAS FUNCIONAIS DA CÉLULA
INGESTÃO PELA CÉLULA - ENDOCITOSE
 Se a célula vai viver e crescer, ela deverá obter nutrientes e outras substâncias dos
líquidos que a banham.
 A maioria das substâncias atravessa a membrana por difusão e por transporte ativo,
discutidos em detalhe no Cap. 4.

 Contudo, grandes partículas atingem o interior da célula por meio de função


especializada da membrana celular, chamada endocitose,
 As duas formas principais de endocitose são a pinocitose e a fagocitose.

 Pinocitose significa ingestão de vesículas extremamente pequenas, contendo líquido


extracelular.
 Fagocitose significa ingestão de grandes partículas, tais como bactérias, células ou
restos de tecido em degeneração.
DIGESTÃO DE SUBSTÂNCIAS ESTRANHAS PELAS CÉLULAS

Quase imediatamente após a chegada de vesícula pinocítica ou


fagocítica no interior celular, um ou mais lisossomas se prendem a ela c
despejam seu conteúdo de hidrolases ácidas em seu interior.

Dessa forma, é formada uma vesícula digestiva, onde as hidrolases iniciam


a hidrólise das proteínas, do glicogênio, dos ácidos nucléicos, dos mucopo-
lissacarídios e outras substâncias contidas na vesícula

Os produtos dessa digestão são moléculas pequenas de aminoácidos,


glicose, fosfatos etc que, em seguida, difundem-se através da membrana,
para o citoplasma. O que resta da vesícula, chamado de corpo residual,
representa as substâncias indigeríveis.
Introdução e evolução da Fisiologia

 Teoria de Oparin sobre a origem da vida na terra


 Fases:
 Primeira fase de desenvolvimento químico:
 Segunda fase de desenvolvimento químico:
 Terceira fase de desenvolvimento químico:
 A origem das células do aspecto filogenético:
 Origem dos organismos pluricelulares:

 Primeira fase de desenvolvimento químico:


 origem das moléculas orgânicas (primeiros aminoácidos)
Introdução e evolução da Fisiologia

 Segunda fase de desenvolvimento químico:


 origem de substâncias orgânicas mais complexas
 (proteinas (enzimas) e ácidos nucleicos)
 formação dos coacervatos (aminoácidos – peptidos –
 proteinas – ácidos nucleicos)

 Terceira fase de desenvolvimento químico:


 Origem dos processos metabólicos nos Coacervatos)
 Reprodução – gotas de coacervatos
 Origem dos Eobiontos.
 A origem das células do aspecto filogenético:
 Maior capacidade reprodução dos Eobiontes (adaptação)
 Origem das Células primárias

 Origem dos organismos pluricelulares:


 Origem dos organismos unicelulares, colónia de células e pluricelulares,
 Diferenciação das funções das células
Divisãodos seres vivos
 Segundo o grau da complexidade da sua estrutura, os seres vivos dividem se em:
 1. Sub-celulares;
 2. Unicelulares;
 3. Colónias celulares;
 4. Organismos pluricelulares

 Organismo vivo: é a forma da matéria viva onde a


 actividade de todos órgãos e tecidos é regulada por
 centros superiores funcionais. Todos os organismos são
 compostos por células que representam uma unidade
 coordenada.
Fisiologia celular
 Citologia
 Membrana plasmática;
 2. Citoplasma;
 3. Estruturas citoplasmáticas;
 4. Inclusões celulares
 5. Núcleo.

 Propriedades Gerais dos seres vivos e funções fisiológicas das células


 As células e os seres vivos possuem 5 características importantes pelas quais diferem da matéria
inanimada:
 1. O Metabolismo
 2. A irritabilidade e capacidade de acomodação (adptação);
 3. A Reprodução
 4. Acapacidade de controlo e regulação
 5. A faculdade de acumular informações.
 O Metabolismo:
 1- Processos anabólicos (assimilação)
 2- Processos catabólicos (desassimilação)

 A irritabilidade e capacidade de acomodação (adptação);


 Capacidade do organismo vivo responder as mudanças do ambiente (reagir aos
estímulos externos e internos)
 provocando mudanças metabólicas (qualitativas e quantitativas)

 A Reprodução:
 Formas existentes:
 Não sexual
 Sexual
 Divisão directa (amitose)
 Divisão indirecta (meiose e mitose (profase, metafase, anafase e telofase)
 A capacidade de controlo e regulação
 Regulações
 1. Regulações celulares
 2. Regulações no organismo pluricelular
 3. Regulações das sociedades

 A faculdade de acumular informações.


 1. Sistema cinetico e regulador (proteinas em forma de
 enzimas e coenzimas)
 2. Sistema informativo organizativo (ácidos nucleicos –
 ADN e ARN)
Morte celular

Lesão celular irreverssível (Morte celular) –


 frente a estímulos intensos ou prolongados, a célula pode perder a
capacidade de manter sua estrutura e actividade bioquímica
necessárias, desintegrando-se.

 Exitem dois padrões morfológico:


 Patologica e Natural (morte celular programada = apoptose)
Sistemas de Regulação

 Retroalimentação ou feedback, é o procedimento através do qual


parte do sinal de saída de um sistema (ou circuito) é transferida para
a entrada deste mesmo sistema, com o objectivo de diminuir,
amplificar ou controlar a saída do sistema.
 Retroalimentação negativa
 Retroalimentação positiva
Todos sistemas de regulação consistem em geral
de 3 partes:

 I.Os sensores / receptores / detectores.


 II.O centro de regulação / regulador.
 III.O efector.

 I Os sensores/detectores
 São órgãos sensitivos (receptores sensoriais), que determinam os
valores das bioconstantes (factores), que deve ser controladas.

 Informam o centro de regulação sobre a perturbação (mudança)


no meio-ambiente, permitindo assim um ajuste - adaptação do
corpo à nova situação.
 As estruturas sensitivas são:
 receptores sensoriais do sistema nervoso

 Extero-receptores (na superfície do corpo) - visão, sentidos de pele,


audição, olfacto

 Intero-receptores (dentro do corpo) – pressão arterial (barosensores),


sensores da fome, sede, temperatura corporal, concentrações de
hormonas específicas (quimiosensores)

 Propriosensores (articulações e músculos) movimento e posição dos


membros.
II Centro de Regulação
 Faz a integração e comparação dos valores medidos no corpo.

 Os centros de regulação encontram-se quase sempre no sistema nervoso


central e formam a maior parte do sistema nervoso autónomo

 Isto é, se o valor médio for maior que o valor desejado o centro de regulação
envia um sinal de frenação (sinal negativo) para os orgãos efectores que
mudam a bioconstante – retroalimentação negativa
 Exemplos:
 O centro de termoregulação no hipotálamo; centro cardiovascular no tronco
cerebral.

 Os sinais do centro de regulação atingem os músculos e as glândulas pelas


fibras nervosas motoras ou pela via hormonal.
III Efector
 Efectua as mudanças das bioconstantes no meioambiente interno.
 Os efectores ou as estruturas que executam as ordens do centro
regulador são:
 Músculos (liso e esquelético)
 Glândulas (exocrinas e endócrinas)

 Exemplos:
 músculos lisos na parede dos vasos sanguíneos na pele na regulação
da temperatura corporal;
 o coração na regulação da tensão arterial.
Como funciona o Sistema de regulação?

 A actividade do sistema de regulação forma um círculo


(retroalimentação ou feedback):

 O sensor/receptor transmite a informação ao centro de regulação,


que vai condicionar o efector e

 O Efector causa as mudanças das bio-constantes no meio ambiente


interno.
Homeostase, o que é?
 Homeostase é

 a propriedade de um sistema aberto,

 em seres vivos especialmente,

 que tem função de regular o seu ambiente interno

 para manter uma condição estável,

 mediante múltiplos ajustes de equilíbrio dinâmico controlados por


mecanismos de regulação inter-relacionados.
Conceitos Fisiologia
é o estudo das funções integradas do corpo e das funções de todas as
suas partes,

◦ sistemas,
◦ órgãos,

◦ tecidos,
◦ células e
◦ componentes celulares, incluindo processos bioquímicos e biofísicos
Introdução a anatomia Animal e
Humana
Conceitos Anatomia:
Ciência que trata da forma e da estrutura de todo os organismos.

Cortar separadamente : literal


◦ Ana = partes;

◦ Tomia, tomein = cortar;

◦ então ANATOMIA é a arte de se cortar em partes.


você sabe o que quer dizer a palavra anatomia?!

Ana significa em parte e tomia (temnein) cortar, desta forma,

o estudo da Anatomia deve ser realizado em partes.

O estudo da anatomia óssea do animal se inicia através da morfologia,

◦ a qual pode ser macro, sendo a constituição somada ao


desenvolvimento,

◦ também microscopicamente.
A anatomia sistêmica consiste em todos sistemas que formam o
organismo animal, os quais são:
◦ sistema esquelético,

◦ sistema articular,

◦ sistema circulatório,

◦ sistema linfático,

◦ sistema respiratório,
Anatomia sistêmica

◦ sistema digestório,
◦ sistema endócrino,

◦ sistema urinário,
◦ sistema genital,

◦ sistema nervoso,
◦ sistema sensorial e
◦ sistema tegumentar.
Tópico II: Organização do corpo
humano e dos animais domésticos
Organização do corpo
REFERÊNCIAS ESQUELÉTICAS NUM ANIMAL VIVO

Cabeça Crânio
Face

Pescoço

Torax
Tronco Abdomem
Pelvis Cintura escapular
Braço
Antebraço
Toracicos Mão (palma /dorso Cintura pélvica
Membros Coxa
pelvicos Perna
Pé (planta/dorso)
Construção do corpo dos vertebrados
Organização do corpo

Os sistemas anatômicos de referência foram adotados para facilitar a


uniformidade de descrição do corpo.

4 sistemas básicos de referência da organização são considerados:


◦ a direção,
◦ os planos,
◦ as caviades e
◦ as unidades estruturais.

Profª Doutora Brígida


Direção
O corpo na posição anatômica está erecto, olhando para a frente
com os braços lateralmente dispostos e as palmas voltadas para a
frente,

todas as descrições de localização ou posição obedece o princípio de


que o corpo esteja na postura anatómica.

As seguntes drecções são usualmente consideradas:

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Superior: a parte que esta acima, por exemplo, a cabeça é superior ao
pecoço;

Inferior: a parte que está abaixo; o pé é inferior ao tornozelo.

Anterior: situa a frente, ventral; a glandula mamária é anterior as


costelas

Posterior: situada atrás, dorsal; a coluna vertebral é posterior ao tubo


digestivo.

Profª Doutora Brígida


Cefálica: situada mais próximo á cabeça; a cavidade toráxica está na
posicão cefálica ou superior á caviade abdominal.

Medial: o que está mais próximo/ perto da linha mediana; a ulna está
na porção medial do antebraço.

Lateral: mais próximo ao lado do corpo ou afastando-se da linha


mediana; o rádio é lateral a ulna.

Profª Doutora Brígida


Proximal: o que está mais perto do ponto de inserção ou de
origem; o cotovelo é proximal ao punho.

Distal: a porção que está longe do pnto de inserção ou de


origem; o punho é distal ao cotovelo.

Profª Doutora Brígida


Direcção Caracteristica
Superior a parte que esta acima Ex:cabeça superior ao pescoço
Anterior Situado no ventre/frente ventre, ex:a mana na parte do
toráx
Posterior Situado atras,dosal, ex:a coluna vertebral e posterior ao tubo
digestivo
Cefálica Situado mais proximo a cabeça. ex:cavidade toraxica esta
em posição
Medial o que esta perto da linha medial do corpo ex:a unha esta
na posição medial ao antebraço
Lateral Afastando-se da linha medial ex:o radio e lateral a unha
Proximal O que esta proximo do do perito de inserção e da origem.
ex:o cotovelo e proximal ao punho
Distal Porção longe do ponto de inserção de origem. ex: o punho
e distal ao cotovelo
Planos

O corpo também é discutido no que diz respeito aos planos que


passam através do mesmo.

Sagital mediano- o plano que divide vertivalmente o corpo em


metades direita e esquerda.

Sagital – qualquer plano paralelo ao sagital mediano que divide


verticalmente o corpo rm porções dieita e esquerda.

Profª Doutora Brígida


Planos
Horizontal- (tranversal) – qualquer plano divide o corpo em porcões
◦ superior e
◦ inferior.

Frontal ( coronal)- qualqer plano que divide o corpo em porções


◦ anterior (ventral) e
◦ posterior (dorsal) em ângulos rectos ao plano parassagital.

Profª Doutora Brígida


Planos seccionais
Plano Caracteristicas
Sagital mediano Divide o corpo em 2 metades: direita/esquerda

Sagital Qualquer plano ao sagital mediano,divide verticalmente o


corpo em porções direita/esquerda
Horizontal(transversal) Qualquer plano que divide o corpo em porções
superior/inferior
Frontal Plano que divide o corpo em porções anterior/posterior
Tangenciais Exemplos
Superior Tecto do cerebro
Posterior Região glutea e posterior a publica
Anterior Região publica e anterior a glutea
Inferior O atlas e o axis (vertebras) são inferiores a base do crậneo
Lateral Os menbros superiores sao laterais ao tronco; Os rins são
laterais; coluna vertebral
Cavidades
é o termo usado para descrever o 3º sistema referencial de organização.

O corpo tem duas caviades pincipais, cada uma subdivide em duas


cavdades:

◦ Torácico

◦ pelvino

◦ os órgãos numa cavidade são colectivamente chamados de vísceras

Profª Doutora Brígida


(1) Cavidade ventral
Toráxica
◦ cavidades pleurais e
◦ Cavidade pericádica

Abdominopélvica
◦ Abdominal
◦ Pélvica
(2) cavidade dorsal
◦ Craniana
◦ Espinhal

Profª Doutora Brígida


Cavidade
Cranial

Cavidade
Dorsal
Cavidade
espinhosa
Cavidades
Cavidade
Cavidade
Pleural
Toráxica

Cavidade Cavidade Cavidade


Ventral Abdominal Pericardia

Cavidade
Pélvica
Cavidade ventral :
◦ os órgãos da cavidade ventral estão envolvidos na
manutenção K do meio interno ou
◦ homeostase.

caviade toráxica é dividida em cavidade


◦ pericádica, alojando o coração, e
◦ as cavidades pleurais, circundando cada pulmão.

O mediastino é um espaço entre as caviades pleurais, contendo


◦ cavidade pericárdica e
◦ o coração,
Profª Doutora Brígida
outras estruturas são

◦ esôfago,
◦ a traquéia,

◦ o timo,
◦ os grandes vasos saguíneos,

◦ vasos linfáticos e
◦ nervos.

Profª Doutora Brígida


A caviade abdominal contém os órgãos inferiores ao diafragma, acima deste,
urogenital,

◦ os rins,
◦ o estômago,
◦ os intestinos delgado e

◦ grosso,
◦ o baço,
◦ o fígado,
◦ a vesícula bilar,

◦ o pâncraeas etc
◦ Cavidade Pélvica
◦ os ovários,
◦ o útero ,
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Cavidade dorsal.
contém estruturas do sistema nervoso que servem para coordenar as
funções do corpo de uma forma uniforme.

Ela está dividida em uma porção


◦ craniana, contendo o cérebro , e
◦ espinhal, contendo a medula espinhal.

O termo parietal refere-se ás paredes de uma cavidade, por exemplo, o


peritônio parietal reveste a parede abdominal.

O termo visceral refere-se ao revestimento dos órgãos; peritônio visceral


reveste os órgãos abdominais.
Profª Doutora Brígida
Filogenia de dentição
No processo evolutivo verificou-se que os vertebrados não apresentavam o
mesmo nº de dentes:

◦ nos peixes,
◦ anfibios e
◦ répteis existe > nº em relação ao homem

nos animais inferiores os dentes apresentam irregularidade, os 1º seres que


apareceram na água (era pré-câmbrica), a 2500 milhões de anos.

Nos mamiferos existe variedade de dentição emtermos funcionais,


◦ nos inferiores os dentes surgem ao mesmo tempo,

◦ nos superiores aparece um de cada vez


Filogenia de dentição

Os placentários iniciais tinham 44 dentes

3I+ 1C+4PM+3M
= 44Dentes
3I+1C+ 4PM+3M
Filogenia de dentição

com evolução no período paleocínico, os dentes reduziram-se a 40 dentes.

2i+1C+ 4PM+ 3M
= 40 Dentes
2i+ 1C+4PM+ 3M
os primatas perderam um molar e no total 36 dentes.

Houve redução dos 4 dentes pré-molares, razão pela qual


ficaram com 32 dentes.

Estudos feitos revelam que a dentição humana venha a


ter a seguinte formula:
Futura formula da dentição humana:

2i+1C+ 2PM+ 2M
= 28 Dentes
2i+ 1C+2PM+ 2M
Répteis- são vertebrados terrestres com

◦ pele seca,
◦ escamosa e
◦ impermeável que impede a perda de água no corpo.

As escamas tem nos répteis funções epidérmicas e nos peixes as


escamas tem origem dérmica.
Reptéis tem fecundação interna e respiração é pulmonar ao contrário
dos peixes e anfíbios.

A fecundação externa dos peixes e anfíbios tem desvantagens tais


como,

◦ perda de material, mas que

◦ é recompensada pela elevada produção de gâmetas o material.


Mamíferos e Aves
Os mamíferos e as aves apresentam as seguintes características:

◦ Presença de glândulas mamárias que segregam leite,


◦ pêlos,
◦ são vivíparos (fecundação interna) mas entre eles existe diferença

◦ tem filhotes com um período de incubação,


são conservados numa bolsa protectora para permitir o seu
desenvolvimento,

diferem no tamanho, na forma do corpo e no habitat.

penas como armações epidérmicas que em grande


quantidade protege o individuo.
Tópico III:
Características evolutivas do Tegumento Comum (Pele)
e os Anexos (penas, unhas, glândulas, cornos, chifres…..)
Partes das Penas
Referências Bibliográficas

GUYTON: Fisiologia Humana,6ª edição guanabara koogan,1988


STANLEY : Anatomia e fisiologia, 5ª edição rio de Janeiro, 1982
VANDER, SHERMAN, LUCIANO: Fisiologia Humana, 3ª edição, universitay of Michigan, 1981

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