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Heloisa Peixoto

Recordando...

Indicador

São medidas-síntese
com informação
relevante sobre
atributos e dimensões
do estado de saúde e
do desempenho do
sistema de saúde
Medem:

 uma situação ou um risco

 a diferença entre a situação

esperada e a encontrada
Expressão dos Resultados:

• Números Absolutos
• Frequências relativas: proporções e taxas

• Índices
Atributos do indicador

sensibilidade especificidade mensurabilidade

Homogeneidade
Poder discriminatório de parâmetros

compreensível
aos usuários da informação
O que é
mesmo
um
Índice?
Índice
Expressa situações multidimensionais, porque
incorpora em uma única medida
diferentes aspectos ou diferentes indicadores.
Encontrar uma
metodologia para medir o
desempenho do SUS
Fundamentos – Experiências
Anteriores

 Programa Nacional de Avaliação dos Serviços de Saúde (PNASS)


 Pacto pela Saúde
 Rede Interagencial de Informações para a Saúde (Ripsa)
 Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS)

 Projeto Desenvolvimento de Metodologia de


Avaliação do Desempenho do Sistema de Saúde
Brasileiro (PRO-ADESS)
Site do PRO-ADESS http://www.proadess.icict.fiocruz.br
Primeiras definições:

 usar as quatro dimensões do PRO-ADESS com os


indicadores mais adequados e disponíveis atualmente;

 pontuar os resultados de cada indicador a partir de


parâmetro ou meta estabelecida em sua ficha técnica;

 estabelecer o SUS que atende aos residentes de


cada município, como a base para a avaliação do SUS
regional, estadual e federal.
Encaminhamentos:
 consulta pública sobre a metodologia do IDSUS (abril -
junho de 2011)
 adesão da Comissão Tripartite (composta pelo Ministério e
por representantes dos Conselhos dos Secretários Estaduais-CONASS e
Municipais de Saúde –CONASEMS)
 escolha dos indicadores realizada por dirigentes e
técnicos do MS, a partir das considerações e críticas da
academia, gestores, trabalhadores e usuários do SUS

Indicadores
testados
Período analisado:

 2007 a 2009: Indicadores com dados de nascidos


(SINASC), das doenças (SINAN) e de óbitos(SIM)

 2008 a 2010: indicadores com dados dos


atendimentos - SIA e SIH

 2010: dados de Mamografia, de equipes (CNES) e


de Imunização (SI-PNI)
Modelo de Avaliação do
Desempenho do SUS:
Grupos Homogêneos dos municípios
Grupamentos segundo semelhanças:
 Sócioeconômicas
3 Dimensões do
 Perfil de mortalidade infantil e
Pro-ADESS
 Estrutura do sistema de saúde
recurso de análise dos resultados,
não para avaliar ou pontuar o desempenho do SUS
Análise comparativa entre:
 municípios homogêneos do mesmo grupo
 municípios de diferentes grupos homogêneos
Grupo de indicadores Grupos de municípios
Medidas do IDSUS
Parâmetros dos Indicadores
 Parâmetros são referenciais, com algum valor
atribuído, necessários para julgar
determinados fatos.
 Não representam apenas uma referência
técnica, mas aonde se quer chegar.
Parâmetros dos Indicadores
 Não são valores definitivos, mas objetivos possíveis com
possibilidade de alteração futura, na medida em que forem
alcançados.
Notas e pesos no IDSUS
A pontuação ou nota é uma proporção do
resultado em relação ao parâmetro.

É igual ao resultado do indicador, em cada


município, dividido pelo seu respectivo
parâmetro.

Esse quociente forma uma nota de 0 a 10


para cada indicador simples.
Notas
Mostra a distância entre a situação atual e
a situação desejada.
Índices e pesos no IDSUS
As notas, obtidas para cada indicador
simples, por meio da ponderação pelo
método PCA, resultam em índices :

 acesso potencial ou obtido


 efetividade
dos diferentes níveis de atenção
IDSUS.
Métodos estatísticos
Análise
Análise de
de Componentes
Componentes Principais
Principais ––
PCA
PCA (Principal
(Principal Component
Component Analysis)
Analysis)

sumariza
sumariza os
os dados
dados que
que contém
contém muitas
muitas variáveis
variáveis
por
por um
um conjunto
conjunto menor
menor dede variáveis
variáveis compostas
compostas
derivadas
derivadas do
do conjunto
conjunto original
original de
de variáveis
variáveis
Usada
Usada para
para transformar
transformar variáveis
variáveis originais
originais em
em outras
outras
variáveis
variáveis de
de mesma
mesma dimensão
dimensão com
com menor
menor perda
perda possível
possível
da
da informação.
informação.
OO peso
peso dos
dos indicadores
indicadores simples
simples nos
nos seus
seus respectivos
respectivos
indicadores
indicadores compostos
compostos foi
foi dado
dado pela
pela metodologia
metodologia de
de
PCA
PCA

Resultado: cada indicador tem um valor diferente na estrutura


de ponderação do IDSUS, com base a resultados decorrentes da
aplicação de Análise de Componentes Principais (APC)
24
14 10
* Índice de Saúde Bucal
Indicadores de Acesso ao
SUS

Indicadores por Nível de Complexidade e Nível de


Atenção

Indicadores de Efetividade do SUS


Etapas de construção do IDSUS

Métodos
estatísticos
Métodos Estatísticos utilizados

Padronização Indireta
por Faixa Etária e Sexo:
eliminar a influência da
composição quantitativa
diferenciada por idade e sexo das
populações dos municípios

Bayes Empírico
eliminar o efeito da variação do
resultado de indicadores em
pequenas populações.
Para obter a confiança dos usuários na informação produzida :
A Atenção Básica de
Santa Catarina sob a ótica do
Índice de Desempenho do SUS
IDSUS segundo UFs, Brasil, 2010
Avaliação por cores

Verde Melhores Notas

Amarelo Notas Intermediárias

Rosa Piores Notas


Índice da Atenção Básica

Índice de Índice de
Índice da
Acesso da Efetividade
Macrorregião de Saúde Atenção
Atenção da Atenção
Básica
Básica Básica

Santa Catarina 7,72 7,61 8,90


Extremo Oeste 8,86 8,88 8,57
Planalto Serrano 8,45 8,39 8,77
Sul 8,36 8,31 8,53
Vale do Rio Itajai 7,81 7,74 8,57
Meio Oeste 7,80 7,71 8,72
Foz do Rio Itajaí 7,66 7,56 9,01
Grande Florianópolis 7,64 7,49 9,17
Planalto Norte 7,48 7,39 8,52
Nordeste 5,99 5,66 9,78
Índice da Atenção Básica,
segundo macrorregiões de saúde,
Índice da Atenção Básica, segundo macrorregiões de saúde,
SantaSanta Catarina,
Catarina, 2010 2010

Santa Catarina 7,72


Extremo Oeste 8,86
Planalto Serrano 8,45
Sul 8,36
Vale do Rio Itajai 7,81
Meio Oeste 7,80
Foz do Rio Itajaí 7,66
Grande Florianópolis 7,64
Planalto Norte 7,48
Nordeste 5,99
Índice de Acesso da Atenção Básica,
segundo
Índice macrorregiões
de Acesso Potencial de Básica,
ou Obtido da Atenção saúde, segundo
SantadeCatarina,
Macrorregiões 2010 2010
Saúde, Santa Catarina,

Santa Catarina 7,61


Extremo Oeste 8,88
Planalto Serrano 8,39
Sul 8,31
Vale do Rio Itajai 7,74
Meio Oeste 7,71
Foz do Rio Itajaí 7,56
Grande Florianópolis 7,49
Planalto Norte 7,39
Nordeste 5,66
Pretende avaliar a capacidade do sistema de saúde em garantir o
cuidado necessário à população em tempo oportuno e com
recursos adequados neste nível de atenção.
Composição do
Índice de Acesso da Atenção Básica,
Composição do Índice de Acesso da Atenção Básica

Cobertura
Equipes Básicas
de Saúde
52%

Cobertura
Índice de Saúde
Pré-natal
Bucal
9%
39%
Índice de Acesso da Atenção Básica

%
Cobertura nascidos
Macrorregião populacional vivos de Cobertura
Média da ação
Índice de estimada pelas mães com populacional Proporção de
coletiva de Índice de
Acesso da Equipes 7 ou mais estimada pelas exodontia em
escovação Saúde
Atenção Básicas de consultas Equipes relação aos
dental Bucal
Básica Saúde de pré- Básicas de procedimentos
supervision
natal Saúde Bucal

Santa Catarina 7,61 7,85 8,20 7,73 2,65 8,93 7,15


Extremo Oeste 8,88 9,19 8,70 9,79 2,15 8,83 8,50
Planalto Serrano 8,39 8,62 7,46 9,87 1,04 8,05 8,27
Sul 8,31 8,90 7,46 8,25 4,17 8,69 7,71
Vale do Rio Itajai 7,74 7,86 8,37 7,53 5,32 9,06 7,43
Meio Oeste 7,71 7,55 8,11 9,04 2,26 7,80 7,84
Foz do Rio Itajaí 7,56 7,88 9,09 7,11 2,28 9,62 6,76
Grande Florianópolis 7,49 7,98 8,02 7,31 0,77 9,68 6,68
Planalto Norte 7,39 7,10 8,35 8,47 3,54 7,42 7,58
Nordeste 5,66 5,69 8,30 4,70 2,15 9,37 5,01
Cobertura Equipes Básicas de Saúde
(Nº médio anual de
equipes da saúde da
Parâmetro:
família + nº médio 100%
anual de cargas
horárias de 60h cobertura
semanais da clínica considerando
médica, ginecologia e
pediatria) x por 3 mil uma equipe
÷ população residente para 3 mil
habitantes.
Fontes: CNES/IBGE
Cobertura populacional estimada
das Equipes Básicas de Saúde,
segundo
Cobertura macrorregiões
populacional deBásicas
estimada pelas Equipes saúde,de Saúde,
segundo Macrorregiões de Saúde, Santa Catarina, 2010
Santa Catarina, 2010
Santa Catarina 7,85
Extremo Oeste 9,19
Sul 8,90
Planalto Serrano 8,62
Grande Florianópolis 7,98
Foz do Rio Itajaí 7,88
Vale do Rio Itajai 7,86
Meio Oeste 7,55
Planalto Norte 7,10
Nordeste 5,69
Proporção de Nascidos Vivos de mães com 7
ou mais consultas de Pré-natal
(Nº de nascidos vivos de
mães com sete ou mais
Parâmetro:
consultas de pré‐natal
em determinado
90%
município e período ÷ das mães com
pelo nº de nascidos
vivos, no mesmo sete consultas
município e período) x
por 100.
de pré‐natal
ou mais.
Fonte:SINASC
Proporção de Nascidos Vivos de mães com
7 ou + Consultas de Pré-Natal,
por macrorregiões de saúde,
Proporção nascidos vivos de mães com 7 ou mais consultas de pré-
Santa
natal, segundo Catarina,
Macrorregiões 2010Catarina, 2010
de Saúde, Santa

Santa Catarina 8,20


Foz do Rio Itajaí 9,09
Extremo Oeste 8,70
Vale do Rio Itajai 8,37
Planalto Norte 8,35
Nordeste 8,30
Meio Oeste 8,11
Grande Florianópolis 8,02
Planalto Serrano 7,46
Sul 7,46
Índice de Saúde,
por macrorregiões de saúde,
Índice de Saúde Bucal, segundo Macrorregiões de Saúde,
Santa Catarina, 2010
Santa Catarina, 2010

Santa Catarina 7,15

Extremo Oeste 8,50

Planalto Serrano 8,27

Meio Oeste 7,84

Sul 7,71

Planalto Norte 7,58

Vale do Rio Itajai 7,43

Foz do Rio Itajaí 6,76

Grande Florianópolis 6,68

Nordeste 5,01
Composição do
Índice de Saúde Bucal

Cobertura populacional
estimada pelas Equipes
15% Básicas de Saúde Bucal

Média da ação coletiva de


15%
escovação dental
supervisionada
70%

Proporção de exodontias
em relação aos
procedimentos
Cobertura Equipes Básicas de Saúde Bucal
(Nº médio anual de Parâmetro:
equipes de saúde bucal
da saúde da família + o 50%
nº médio anual de
cargas horárias de 40h cobertura
semanais de dentistas) considerando
multiplicado x por 3
mil ÷ pela população uma equipe
residente no para 3 mil
município.
habitantes.
Fontes: CNES/IBGE
Cobertura populacional estimada
das Equipes Básicas de Saúde de Saúde Bucal,
segundo macrorregiões de saúde,
Cobertura populacional estimada pelas Equipes Básicas de Saúde
Santa
Bucal, segundo Catarina,
Macrorregiões de Saúde, 2010
Santa Catarina, 2010

Santa Catarina 7,73


Planalto Serrano 9,87
Extremo Oeste 9,79
Meio Oeste 9,04
Planalto Norte 8,47
Sul 8,25
Vale do Rio Itajai 7,53
Grande Florianópolis 7,31
Foz do Rio Itajaí 7,11
Nordeste 4,70
Média da ação coletiva de escovação
dental supervisionada
(Nº de pessoas Parâmetro:
participantes na ação
coletiva de escovação 8
dental supervisionada
realizada em procedimentos por
determinado local em 100 habitantes.
12 meses ÷12 ÷ pela
população no mesmo
local e período) x 100.

Fontes: SIA/IBGE
Média da ação coletiva de
escovação dental supervisionada,
segundo Macrorregiões de Saúde,
Média da ação coletiva de escovação dental supervisionada, segundo
Santa
Macrorregiões Catarina,
de Saúde, Santa Catarina, 2010

Santa Catarina 2,65


Vale do Rio Itajai 5,32
Sul 4,17
Planalto Norte 3,54
Foz do Rio Itajaí 2,28
Meio Oeste 2,26
Extremo Oeste 2,15
Nordeste 2,15
Planalto Serrano 1,04
Grande Florianópolis 0,77
Proporção de exodontias em relação aos
procedimentos
Nº total de extrações Parâmetro:
dentárias em
determinado 8%
município e período ÷
pelo nº total de exodontias
procedimentos clínicos
individuais
preventivos e curativos
selecionados no
mesmo local e
período.
Fontes: SIA/IBGE
Proporção de exodontias
em relação aos procedimentos,
segundo Macrorregiões de Saúde,
Proporção de exodontias em relação aos procedimentos,
SantadeCatarina,
segundo Macrorregiões Saúde, Santa Catarina, 2010

Santa Catarina 8,93


Grande Florianópolis 9,68
Foz do Rio Itajaí 9,62
Nordeste 9,37
Vale do Rio Itajai 9,06
Extremo Oeste 8,83
Sul 8,69
Planalto Serrano 8,05
Meio Oeste 7,80
Planalto Norte 7,42
Índice de Efetividade da Atenção Básica,
segundo Macrorregiões de Saúde,
Índice de Efetividade da Atenção Básica,
SantadeCatarina,
segundo Macrorregiões Saúde, Santa Catarina, 2010

Santa Catarina 8,90


Nordeste 9,78
Grande Florianópolis 9,17
Foz do Rio Itajaí 9,01
Planalto Serrano 8,77
Meio Oeste 8,72
Extremo Oeste 8,57
Vale do Rio Itajai 8,57
Sul 8,53
Planalto Norte 8,52
Indicadores de efetividade mostram o grau com que
serviços e ações atingem os resultados esperados.

Índice de Efetividade da Atenção Básica Parâmetros

Proporção de Internações Sensíveis a Atenção Básica 28,6%

Taxa de Incidência de Sífilis Congênita 1 por 1000 nv

Proporção de Cura de Casos Novos de Tuberculose 85%

Proporção de Cura de Casos Novos de Hanseníase 90%

Cobertura com a vacina Tetravalente em < 1 ano 95%


Composição do
Índice de Efetividade da Atenção Básica

= % ISAB, subtraída da soma dos descontos:

(i)0,15 ponto para cada ponto perdido da nota 10


da Taxa de Incidência de Sífilis e da Proporção
de cura de casos novos de Tuberculose
Bacilífera e

(ii) 0,1 ponto para cada ponto perdido da nota 10


da Cobertura da Tetravalente e da Proporção
de cura de casos novos de Hanseníase.
Proporção de
Internações Sensíveis a Atenção Básica,
segundo Macrorregiões de Saúde,
Santa Catarina,
Proporção de Internações Sensíveis a Atenção Básica,
segundo Macrorregiões de Saúde Santa Catarina, 2008-2010

Santa Catarina 9,28


Nordeste 9,92
Foz do Rio Itajaí 9,85
Grande Florianópolis 9,82
Meio Oeste 9,08
Planalto Serrano 9,05
Planalto Norte 8,88
Extremo Oeste 8,87
Sul 8,83
Vale do Rio Itajai 8,70
“As Condições Sensíveis à
Atenção Primária em Saúde
são agravos à saúde cuja
morbidade e mortalidade pode
ser reduzida através de uma
atenção primária mais eficaz.

Embora outros fatores,


inclusive os culturais, possam
interferir nos indicadores de
internação hospitalar, a
capacidade dos serviços de
atenção primária na prevenção
de hospitalizações
desnecessárias, tem sido
tomada como indicador de
qualidade da assistência à
saúde“ (STARFIELD, 2002).
Internações por Condições Sensíveis à Atenção
Primária em Saúde – ICSAP
Portaria MS 2008
 Grupo 1: Doenças preveníveis por  Grupo 11: Insuficiência Cardíaca
imunização e condições sensíveis
 Grupo 2: Gastroenterites Infecciosas e
 Grupo 12: Doenças
complicações Cerebrovasculares
 Grupo 3: Anemia  Grupo 13: Diabetes mellitus
 Grupo 4: Deficiências Nutricionais  Grupo 14: Epilepsias
 Grupo 5: Infecções de ouvido, nariz e  Grupo 15: Infecção no Rim e Trato
garganta
Urinário
 Grupo 6 : Pneumonias bacterianas
 Grupo 7: Asma
 Grupo 16: Infecção da pele e tecido
subcutâneo
 Grupo 8: Doenças Pulmonares
 Grupo 9: Hipertensão
 Grupo 17: Doença inflamatória
 Grupo 10: Angina órgãos pélvicos femininos
 Grupo 18: Úlcera gastrointestinal
 Grupo 19: Doenças relacionadas ao
Pré-natal e Parto
No IDSUS: Lista dos diagnósticos selecionados para as
Internações Sensíveis à Atenção Básica ISAB
Condições Sensíveis Lista CID 10
A37 -A379,A36 -A369,A33 -A359,B26 -B269,B06 -B069,B05 -B059,A95 -
A959, B16 -B169,G000,A170,A19 -A199,A15 -A159,A16 -A169,A171-
1. Doenças preveníveis por imunização A179,A18 -A189, I00 -I029,A50 -A509,A51 -A539,B50 -B549,B77 -B779
2. Gastroenterites Infecciosas e complicações A00 -A099; E86 -E869
3. Anemia D50 -D509
4. Deficiências nutricionais E40 -E469,E50 -E649
5. Infecções de ouvido, nariz e garganta H66 -H669,J00 -J009,J01 -J019,J02 -J029,J03 -J039,J06 -J069,J31 -J319
6. Pneumonias bacterianas J13 -J139,J14 -J149,J153-J154,J158-J159,J181
7. Asma J45 -j459
8. Bronquites J20 -J229,J40 -J429
9. Hipertensão I10 -I109,I11 -I119
10. Angina I20 -I209
11. Insuficiência cardíaca I50 -I509
12. Diabetes melitus E10 -E149
13. Epilepsias G40 -G409
14. Infecção no rim e trato urinário N30 -N309,N34 -N349,N390
15. Infecção da pele e tecido subcutâneo A46 -A469,L01 -L019,L02 -L029,L03 -L039,L04 -L049,L08 -L089
16. Doença Inflamatória órgãos pélvicos femininos N70 -N709,N71 -N719,N72 -N729,N73 -N739,N75 -N759,N76 -N769

Somente internações clínicas (excluídas as cirúrgicas


Proporção de Internações Sensíveis a
Atenção Básica - ISAB
ISAB sem UTI de residentes
dividido pelo total de Parâmetro:
internações clínico-cirúrgicas
sem UTI por residentes em
um determinado município
28,6%
por período considerado.
de ISAB em
Taxa da população de referência
x pelo ajuste específico do
relação a
município, pelo Bayes
empírico (*) e padronização todas as
faixa etária e sexo.
internações.
Fontes: SIH/IBGE
Fatores que podem influenciar o resultado da assistência
mensurada pela ótica das ISAB:
 a determinação social dos agravos sensíveis a atenção básica
 a ampliação do acesso aos serviços de saúde, aumenta a demanda e a
ocorrência de internações
 a disponibilidade de recursos e da prática médica (macrorregiões com maior
oferta de leitos podem sugerir maior disposição médica em internar e induzir
municípios a investir menos em atenção básica)
 coberturas diferenciadas de planos de saúde privados
 aspectos relacionados à qualificação das equipes básicas de saúde, à
disponibilidade e regularidade de suprimentos, equipamentos e
medicamentos essenciais, às deficiências dos sistemas de apoio diagnóstico e
às dificuldades para manter sob controle os níveis glicêmicos e a hipertensão
arterial
 obstáculos para a referência e contra referência, resultando aumento de
patologias que por falta de diagnóstico e controle oportunos seriam
agravados, tendo sua atenção adequada apenas no nível hospitalar
 o padrão de morbidade, o comportamento de procura por cuidado à saúde e o
estilo de vida dos pacientes. Este último fator reforça a necessidade das
equipes básicas de saúde avançarem na busca de estratégias que garantam a
transformação de hábitos e condutas da população para garantir maior
efetividade da atenção básica.
 Indicador influenciado pela forma de pagamento por
procedimento da PPI

 A unificação da Tabela SIASIH reuniu uma série de


procedimentos análogos, tendo influenciado o aumento das
ICSAA em todos os Estados brasileiros

 A mensuração das “internações evitáveis” de maneira


percentual está mais relacionada com alocação de recursos
(leitos, AIH). A análise relacionada à APS deve ser por taxa,
forma de avaliação indica o risco sobre uma determinada
população.
Passos executados
 Captura dos resultados do IDSUS por município no
site do MS
 Criação dos arquivos necessários para tabulação dos
resultados no TabWin: DBF, DEF e CNVs
 Tabulação dos dados de cada macrorregião para
cálculo dos indicadores por macrorregião com
ponderação populacional
 Elaboração da planilha de excel com os resultados
(tabelas e gráficos)
 Elaboração do documento com a análise dos resultados
 Elaboração da apresentação

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