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Envio da informação

O ENVIO consiste na transmissão dos impressos/


fichas de resumo para o nível superior,
por exemplo: Do SDSMAS para o DPPC da DPS para o DIS. Também o en
vio é feito de
forma electrónica para o nível superior, através de envio de disquetes c
ontendo informação. A transmissão
deve ocorrer dentro dos prazos estabelecidos
O envio da informação consiste nos seguintes passos

 Inclusão dos resumos num envelope onde não exista computador, ou


exportação da informação para flash ou envio directo através de
e‐mail com anexo (das US para SDSMAS e daqui para as DPS).
 Preenchimento correcto do endereço do destinatário;
 Entrega ao meio de transporte escolhido (no caso em que este meio
for uma pessoa que não é trabalhador da saúde ou dos correios, é
necessário explicar a importância do documento e da entrega. Se
possível o receptor deveria assinar uma nota de recepcao para ser
entregue ao emissor.)
O envio deve
Seguir percursos pré‐ fixados (ex.: do SDSMAS ao DPPC da DPS);
Respeitar os prazos estabelecidos (ex.: transmissão dentro da primeira
semana do mês seguinte)eUtilizar meios de transporte ou mensageiros
definidos (por ex.: não se pode enviar um relatório anual duma
província através duma pessoa não
pertencente ao SNS simplesmente pelo facto de que esta se desloca à c
apital).
Deve ser responsabilidade do SDSMAS ou DPS contratar serviços com
agências destinadas ao
transporte de correios onde exista possibilidades para evitar perda de
relatórios.
Aspectos importantes relativos à actividade de envio

(i)‐ dados a serem enviados para o nível superior (enviar apenas o que é necessário enviar)
(ii)‐ periodicidade de envio.
Neste contexto, nem todos os dados registados no nível periférico devem ir ao nível
intermediário e/ou central. O SIS ideal teria que ser representado como um cone e não como
um cilindro. Isto significa que só uma parte dos dados e da informação produzida por um
certo nível são enviados para o nível superior. Portanto, as DPSs, por ex., recebem e
recolhem dados e informações de numerosos distritos e não devem ficar inundadas de
papéis inúteis; por sua vez, as DPSs transmitem aos Órgãos Centrais do MISAU só uma
parte da informação. Por essa razão, que tratando‐se de dados agregados foram
desenvolvidas fichas resumos. Cada nível deve receber apenas os dados e a informação de que
precisa para cumprir com as suas funções.
Exemplos
É indispensável enviar informação sobre a cobertura do PAV dum
distrito até o nível central, porque um dos objectivos do PAV é
aumentar as coberturas, mas é inútil enviar o número de injeções realizadas numa US para o nível
superior; é indispensável enviar informação sobre a
TOC das enfermarias, porque esta informação, junto às outras, permite
decidir onde é necessário aumentar o número de camas e onde se podem
diminuir, mas o número de lençóis (disponíveis, em stock, lavados, etc.)
pode ficar para gestão da US e SDSMAS; é indispensável enviar informação
sobre a taxa de mortalidade materna intra
hospitalar, porque esta informação, junto com as outras, permite reconhecer a
eficiência dos serviços bem
como alocação de recursos e apoio técnico, mas o n.º de refeições servidas pode
ficar na US e SDSMAS .
DIREITO A RETROINFORMAÇÃO
A informação deve ser fornecida como retroinformação aos funcionários dos níveis
subordinados que enviaram os dados. Este é uma função
crucial para poder esclarecer as
dúvidas e orientar rumo as tendências do Distrito e da Província.
A retroinformação consiste em fornecer na entrada do sistema elementos da função de
saída, para que o processamento adapte‐se aos objetivos a atingir. Geralmente a
retroinformação (retroalimentação) funciona como forma de controlo através da fonte
de envio da informação. Por outras palavras pode‐
se dizer que retroinformação é um dado
de saída que, ao ser retornado para um ou vários
membros (pessoas ou processos) da organização, avaliam, refinam e corrigem os dados
de entrada.
Com que periodicidade se deve enviar retroin
formação?
A frequência de envio de retroinformação depende da rapidez de mudança de uma
certa situação e da necessidade mais ou menos urgente de tomar decisões. Por
exemplo: a incidência de diarreia pode variar rapidamente e um aumento pode
significar o início dum surto de cólera; portanto, a frequência de envio dos dados
sobre casos de diarreia deve repetir‐
se em curtos espaços de tempo (diaria e semanalmente através do BES);
É evidente que o envio dos dados não teria sentido sem que as consequentes decisõe
s fossem tomadas com rapidez.

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