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UM ESTUDO DOS ASPECTOS

SOCIOCULTURAIS DO TERRITÓRIO
SANTANA PARA PROMOÇÃO À SAÚDE
DOS BAKAIRI
JÚLIO CÉSAR LIMA DE CASTRO

NAYARA BEGALLI SCALCO VIEIRA


DSEI CUIABÁ
Turma 5
2022
APRESENTAÇÃO

Júlio César, graduado em Medicina pela Universidade Católica Boliviana San Pablo -
UCB- SB desde 2018 e graduado em Direito pela Universidade de Cuiabá - UNIC-
desde 2007
O DSEI CUIABÁ
• No rol destes 34 DSEIS, está o DSEI Cuiabá, território que atuo,
• Possui uma extensão territorial de 3.472.817 (três milhões e quatrocentos e setenta e dois
mil, oitocentos e dezessete) hectares, com uma população aproximada de 9.220 (nove mil
duzentos e vinte) indígenas, que ocupam 175 (cento e setenta e cindo) aldeias dispersas em
28 terras indígenas, em 18 municípios, com acesso por meio de transportes terrestre e fluvial
(SIASI, 2021).
• A saúde da população indígena exige um modelo complementar e diferenciado de serviços
voltados para a proteção, promoção e recuperação da saúde. Neste sentido, há dois
dispositivos legais indispensáveis para pensarmos em políticas públicas de assistência a
saúde indígena, o primeiro, a Lei nº. 9.836, de 23 de setembro de 1999 e o segundo, o
Decreto nº. 7.336, de 19 de outubro de 2010.
• Ao longo das últimas décadas, há uma preocupação para o fortalecimento e a proteção à
cultura indígena. Para garantir a existência destes povos, criar políticas de proteção e
preservação à cultura indígena é fundamental.
O DSEI CUIABÁ

• Em vista disso, institui-se a Secretaria Especial de Saúde Indígena - SESAI-


integrada ao Ministério da Saúde. A partir da SESAI, criou-se os Distritos Sanitário
Especial em Saúde Indígena- DSEI.
• Atualmente a SESAI é estruturada em 34 Distritos Sanitários Especiais Indígenas
responsáveis por organizar a Atenção Básica (AB)
• Está inserido em um bioma de cerrado, com 100% de cobertura e com uma
fitofisionomia em contato com savana-floresta estacional com cobertura de 17.04% e
savana com cobertura de 82.96%. As regiões das aldeias são banhadas por
inúmeros rios que as circundam, sustentadas pelos sub-bacias do estado: Sub-bacia
do Guaporé, Sub-bacia do Aripuanã, Sub-bacia do Juruena-Arinos, Sub-bacia do
Teles Pires e Sub-Bacia do Xingu. Os rios pertencentes à Bacia Amazônica drena 2/3
do território mato-grossense.
O DSEI CUIABÁ
• Insta salientar que as atividades econômicas desenvolvidas pelos indígenas estão
relacionadas à agricultura familiar, turismo e agricultura extensiva. É certo relatar
que alguns membros de determinadas comunidades promovem sua economia
familiar por meio da pecuária, trabalhos artesanais e terceirizados em fazendas aos
arredores das Terras Indígenas (TI).
• Alguns, pela proximidade das aldeias com as cidades, desenvolvem diversos
trabalhos no comércio e em casas privadas. Atualmente a maior fonte de renda
entre eles são os auxílios do governo, que para muitos, é a única forma de ter o que
comer e vestir em suas casas. Algumas etnias aprenderam sobre a agricultura e
pecuária e vivem desses meios de produção. os Parecis da região de Sapezal – MT
plantam e vendem produtos agrícolas, além de administrarem um pedágio permitido
pelo Governo federal nas estradas que liga Mato Grosso ao norte do país.
A SAÚDE NO DSEI CUIABÁ
• As etnias que ocupam o território do DSEI Cuiabá perfazem um arcabouço histórico de
conquistas, guerras, e sobrevivência, com suas peculiaridades e especificidades, porém,
galgadas em suas crenças espirituais e territorialistas.
• Vale ressaltar que o órgão de controle social, o Conselho Distrital de Saúde Indígena –
CONDISI Cuiabá, criado em consonância com as propostas, diretrizes e políticas estabelecidas
pela Lei Arouca (9.836, de 23 de setembro de 1999), dispondo sobre o Subsistema de Atenção
à Saúde Indígena do SUS (SasiSUS), instituído nos termos da Lei nº 8.142, de 28 de dezembro
de 1990 e Portaria Ministerial GM/MS nº 3.021 de 04 de novembro de 2020 e da Resolução
CNS/MS nº 453, de 10 de maio de 2012, nos informa que sua natureza e de um órgão
colegiado, deliberativo e permanente para o exercício do controle social das ações de
atenção à saúde indígena, vinculado jurídica e administrativamente ao Distrito Sanitário
Especial Indígena - DSEI Cuiabá.
A SAÚDE NO DSEI CUIABÁ

• É garantido a participação de indígenas nos órgãos colegiados de formulação, no


acompanhamento e avaliação das políticas públicas de saúde deve ocorrer por intermédio
dos Conselhos Locais de Saúde Indígena (CLSI), totalizando com isso 19 CLSI, e do Conselho
Distrital de Saúde Indígena (CONDISI), sendo este um total de 34 conselhos.
• Insta salientar que os recursos para o desenvolvimento dos processos pertinentes a estes
órgãos devem ser garantidos pela conveniada para a realização das reuniões dos CLSI,
CONDISI e a capacitação de seus conselheiros em que pese a responsabilidade ser da
SESAI/DSEI, que opta por fazer o repasse via conveniada.
ALDEIA SANTANA
• Aspectos socioeconômicos e culturais
• A aldeia Santana é constituída por três pequenos grupos locais (territórios), sendo
Santana, também conhecido por Yemâriri, Nova Canaã e Santa Luzia. Segundo os dados
do censo do Distrito Sanitário Especial Indígena e dados do Sistema de Informação da
Atenção à Saúde Indígena, computam atualmente uma totalidade de 179 (cento e
setenta e nove) indígenas, destes há quarenta e duas famílias.
• Estas famílias são formadas por aproximadamente 05 (cinco) integrantes, pai, mãe e
uma variável de 03 (três) filhos, que habitam em casas construídas de pau a pique, com
paredes em bambu e barro de reboco, telhas de folha de Buriti dobrado, para não
chover. O telhado é trocado a cada cinco anos aproximadamente. O chão, na maioria
das casas, é de terra, em que eles molham e socam para assolar. As famílias constroem
uma casa com duas "peças" desmembradas, uma com quatro repartições, a peça da
frente e a outra, aos fundos, fica a cozinha.
ALDEIA SANTANA
ALDEIA SANTANA
• Aspectos socioeconômicos e culturais
• Os Bakairi têm como atividade econômica a agricultura, permeada pelas fazendas que ladeiam o
território indígena recorte. Além da agricultura, recebem auxílio de programas do governo, como
o bolsa família, que contribuem para os insumos necessários à sobrevivência da aldeia.
• Edineia Tavares Lopes (2012) em sua tese de doutorado menciona que a acessibilidade à
educação por povos indígenas teve, no Brasil, quatro momentos. 1⁰. período colonial que
aniquilou culturas e usou da mão de obra indígena para o trabalho; 2⁰. periodo, é marcada pela
criação dos Serviços de Proteção aos Índios, tendo como intuito o ensino da leitura bíblica aos
indígenas; 3⁰. no final da década de 1960, quando cria-se Núcleo de Educação Indígenas; 4⁰.
partir da década de 1980, marcada pela luta e reivindicação indígena por um ensino de
qualidade e que valorizasse a cultura deles. Segundo Lopes, "Essas mudanças demarcaram o
início de um novo relacionamento entre o Estado e os povos Indígenas, firmados nos princípios
constitucionais, nos quais está inserido o direito social à educação. Portanto, é inegável que tais
conquistas são frutos de um grande movimento social que aglutina lideranças indígenas de todo
o país com o apoio de intelectuais e religiosos, ao longo dos anos de 1980." (LOPES, 2012, p.
48).
ALDEIA SANTANA

• Aspectos socioeconômicos e culturais


• No livro O ser Bakairi (Lopes): antes e após estudar, descreve algumas entrevistas feitas com
os Bakairis para compreender o que mudava quando eles vão para a escola, um Bakairi que
estudou e tornou-se professor respondeu: "pelo fato de ter saído da aldeia para estudar fez
com que perdesse alguma coisa da comunidade, da nossa cultura, acrescentou que não
sabe fazer artesanato, fazer casa e cobertura de palha de buriti. Quem vive junto com o pai
e com a mãe aprende porque acompanha diariamente. Desse modo quando alguém
pergunta sobre esta parte da cultura, eu falo que não sei... porque não sei mesmo, ah é
assim, isso que diferencia."
ALDEIA SANTANA
Aspectos socioeconômicos e culturais
• Neste contexto, é evidente as transformações que ocorrem dentro da aldeia. A comunidade
é contemplada com uma escola. É mantida pela Secretaria Municipal de Educação - Nobres-
MT.
• O corpo docente é composto por uma diretora indígena, e mais quatro professores, um
responsável pelo ensino do primeiro ciclo do ensino fundamental, e os demais, pelo
segundo ciclo e pelo ensino médio.
• As turmas são organizadas por ciclos de formação humana e funcionam de forma agrupada,
ou seja, duas fases diferentes em uma mesma sala de aula.
• “O aspecto que torna o currículo da Escola diferenciado é a presença da língua materna
enquanto disciplina obrigatória com carga horária específica dentro da grade de disciplinas
regulares em todas as fases do Ensino Fundamental e Médio.”
ALDEIA SANTANA
• Aspectos socioeconômicos e culturais
• Além de oferecer o ensino institucionalizado, o Estado também proporciona a Aldeia o
atendimento médico para saúde preventiva e de tratamento à população de Santana.
Hodiernamente, a Equipe Multidisciplinar é formada por um médico, um enfermeiro, uma
técnica de enfermagem, um dentista, um auxiliar de saúde bucal, três AIS e dois AISAN.

• Mesmo com atendimento pela EMSI, os Bakairi fazem uso de práticas medicinais tradicionais,
conforme aprenderam com suas experiências e ancestrais, a exemplo do uso de plantas, das
quais eles consideram como medicinais. Eles tem o hábito de tomarem raizadas e chás para
a cura de doença do corpo e do espírito.
ALDEIA SANTANA
• Aspectos socioeconômicos e culturais

Descrevo um relato de uma entrevista que fiz com um indígena, auxiliar de saúde bucal.
“Eles acreditam muito na cultura do pajé, e o médico seria um elemento secundário. Informa
que o médico não pode ver a doença espiritual e que após a pajelança, caso o pajé autorize, o
médico pode intervir para tratar a doença do “branco”. Então nesse sentido, os indígenas
buscam tratamento nas plantas medicinais e rituais feitos pelo pajé. Explica que num
determinado momento, a esposa do irmão sofria um processo de incorporação onde necessitou
chamar o pajé. Diz que em detrimento disso, não avisaram nem a equipe, já que eles não
estavam em área. Com a chegada do pajé, foram realizados vários rituais espirituais com a
cunhada Erika e que com esse tratamento, houve a necessidade de outras seções mensais
para que o espírito fosse totalmente retirado dela. Utilizou ainda plantas manipuladas para que
a auxiliasse no desprendimento desse espírito maligno.” (BORGES, entrevistado, 2021).
ALDEIA SANTANA

• Aspectos Demográficos
• A população Bakairi é constituída por 179 (cento e setenta e nove) indivíduos, destes há 90
(noventa) são homens e 89 (oitenta e nove) são mulheres. Assim, há uma predominância
masculina comparada às mulheres no quesito quantidade, contudo, como se observa não é
uma diferença expressiva. Podemos afirmar ainda que a população é jovem, visto que há o
maior número de pessoas concentrado entre os 15 e 40 anos de idade. É uma aldeia com o
baixo índice de idoso. Após os 60 anos, há uma redução drástica de pessoas.
ALDEIA SANTANA
• Aspectos Epidemiológicos
• A população Bakairi é constituída por 179 (cento e setenta e nove) indivíduos, destes 90
(noventa) são homens e 89 (oitenta e nove) são mulheres. Assim, há uma predominância
masculina comparada às mulheres. Podemos afirmar ainda que a população é jovem, visto
que há o maior número de pessoas concentrado entre os 15 e 40 anos de idade. É uma aldeia
com o baixo índice de idoso. Após os 60 anos, há uma redução drástica de pessoas, dos 179
(cento e setenta e nove), apenas 14 (catorze) são idosos. Isso significa que os Bakairis têm a
expectativa de vida baixa.
• Os aspectos demográficos estão intimamente relacionados a outros fatores, como a taxa de
natalidade, fecundidade, mortalidade infantil, expectativa de vida e agravos à saúde.
• Sobre a taxa de fecundidade
• Em 2020 sobre os Bakairis, havia 62 (sessenta e duas) mulheres em idade fértil e houve 02
nascimentos, assim o percentual de fecundidade era de 3,23%, (três inteiros e vinte e três
décimos por cento).
ALDEIA SANTANA
• Aspectos Epidemiológicos
• Sobre a taxa de natalidade
Houve 02 (dois) nascimentos e 179 (cento e setenta e nove) habitantes, o que resulta em 11,17%
(onze inteiros e dezessete décimos) de nascidos a cada mil habitantes.

• Sobre a taxa de mortalidade da população


01 (um) óbito em um ano, em uma população de 179 (cento e setenta e nove) habitantes, assim,
há 5,59% (cinco inteiro e cinquenta e nove décimo) de óbitos por cada 1000 indivíduos Bakairis.

• A taxa de mortalidade e natalidade estão intimamente ligadas ao crescimento populacional de


um território, logo, se interpretarmos os dados obtidos sobre estes indicadores, pode-se concluir
que há um baixo crescimento populacional na aldeia.
ALDEIA SANTANA
• Aspectos Epidemiológicos

• Sobre taxa de mortalidade infantil


No período de 2020, houve 02 (dois) nascimentos, ambas as crianças saudáveis e sobreviventes
até completarem 01 ano, isto é, 0% (zero por cento) de mortalidade infantil.

• Com relação ao aspecto nutrição, todas apresentaram estarem com pesos adequados para a
idade. Para a avaliação, usamos o quantitativo de crianças abaixo de 05 anos de idade e
fizemos o IMC, obtive um total de 12 (doze) crianças, destas, todas com pesos adequados.
ALDEIA SANTANA
• Aspectos Epidemiológicos
Sobre os indicadores das DCNTs
• há 03 (três) casos de diabéticos, 2,46% (dois inteiros e quarenta e seis décimos por cento)
da população são diabética;
• 33 (trinta e três) de hipertensão arterial 27,05% (vinte e sete inteiros e cinco décimos por
cento), da população são hipertensas;
• 29 (vinte e nove) casos de obesidade, 23,77% (vinte e três inteiros e setenta e sete décimos
por cento) da população são obesa.

Para realizar o nosso cálculo, usamos a partir dos 20 anos e não 18, conforme sugere o autor.
Ao analisar os indicadores, observamos que o nível de hipertensão e diabetes está alto, deste
modo será preciso dar atenção aos casos para diminuírem e não agravar
O CENÁRIO DA OBESIDADE NA ALDEIA SANTANA: REDE
EXPLICATIVA E PLANOS DE SOLUÇÕES
• Em virtude de uma peculiaridade existente na aldeia, com relação a condição de sobrepeso,
pois há uma valorização estética dos corpos femininos em condição de sobrepeso no
território de Santana.
• Em decorrência disso, propõe-se abordar sobre o problema saúde doença em torno da
obesidade. Para atuar frente a esta situação é indispensável definir as linhas de cuidados,
pois elas são subsidiárias ao nosso atendimento, visto que é preciso delinear a demanda
destas mulheres para que junto à EMSI consigamos encontrar um meio alternativo para que
não aumente os casos de obesidades na aldeia.
• Nos levantamentos que fizemos, registrou-se 29 (vinte e nove) casos de obesidades, destes
17(dezessete) são mulheres e 22 (vinte e dois) são homens. Segundo o exposto no quadro, há diversas
causas que resultam em casos de obesidade a população indígena.
O CENÁRIO DA OBESIDADE NA ALDEIA SANTANA: REDE
EXPLICATIVA E PLANOS DE SOLUÇÕES

• Destaca-se, segundo relatos obtidos, em conversas com as assistidas, existe estima das mulheres por
se encontrarem em situações de sobrepeso, pois dentro da comunidade, há o apreço por mulheres
que estejam acima do peso, sendo estas as mais desejadas entre os homens, o que faz com que elas
busquem hábitos que lhes proporcionem o estereótipo de mulheres acima do peso, ainda que saibam
que podem estar incorrendo em um caso de má qualidade de vida. Há uma prevalência de obesidade
de 23,77% (vinte e três inteiros e setenta e sete décimos por cento) na população da aldeia Santana.
EDUCAÇÃO EM SAÚDE NA ALDEIA SANTANA

• O plano de ação recai sobre uma abordagem de conscientização dos Bakairis com a intenção de expor o
que é a obesidade e o que isso pode acarretar para suas vidas, com base no manual do Ministério da
Saúde sobre Doenças Crônicas não Transmissíveis. Para a realização desta ação os membros da Equipe
Multidisciplinar em Saúde Indígena, se reuniram para decidir sobre as atividades que seriam feitas e
como abordariam a questão com os assistidos.
• Decidido o público alvo, as mulheres Bakairis e demais integrantes que dispusesse participar, elencamos
as possíveis ações que poderiam ser feitas, como palestras, realização de hemogramas para verificação
da condição da saúde em que estas se encontrariam, avaliar a massa corporal destas mulheres e propor
alternativas para assegurar um corpo saudável. Feitos os planejamentos caminhamos para as ações que
seriam desenvolvidas, nos primeiros meses do ano de 2022.
EDUCAÇÃO EM SAÚDE NA ALDEIA SANTANA
Em primeiro momento, organizamos as palestras. Usamos de registros de pacientes em condição de
sobrepeso. Citamos complicações de saúde que algumas apresentam, sem referir-se de quem era os dados,
mas citamos casos existentes na aldeia, apenas para exemplificar o que um diagnóstico de obesidade pode
acarretar para a saúde, como alteração de glicemia, no perfil lipídico; além disso demonstramos os efeitos
cardiovasculares que poderia acarretar a longo prazo com o sobrepeso.
EDUCAÇÃO EM SAÚDE NA ALDEIA
SANTANA
EDUCAÇÃO EM SAÚDE NA ALDEIA
SANTANA
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Diante de tudo que foi exposto nos capítulos deste trabalho, pode-se afirmar a íntima relação
dos problemas saúde e doenças com os mais diversos aspectos, sobretudo, situações como
condição econômica e social de uma comunidade, no que tange ao espaço físico onde
habitam os assistidos do Sistema Único de Saúde; hábitos culturais e comportamentais.
Pontua-se a necessidade de compreender a cura, como um corpo saudável para além da
ideia de doença e paciente. Pois a promoção à saúde está também relacionada ao processo
de educação, para incentivar cada paciente adotar medidas e hábitos que possam reduzir os
riscos de saúde.

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