MANCHA DE

MICOSFERELA EM
MORANGUEIRO
Mycosphaerella fragariae (Tul.) Lindau (anamorfo: Ramularia brunnea Peck, syn. R.
tulasnei Sacc)
INTRODUÇÃO

 A principal doença foliar da cultura do morangueiro é a Mancha de Micosferela

Também ocorre em:

Fonte: Bernardo Ueno

 Frutos
 cálices
 pedúnculos
 pecíolos
 estolhos
AGENTE CAUSAL
 A principal doença foliar da cultura  Causada pela fase anamorfa
do morangueiro é a Mancha de (Ramularia brunnea) do fungo
Micosferela Mycosphaerella fragariae
Fonte: Bernardo Ueno
AGENTE CAUSAL
 Conidióforos de Ramuraria brunnea  Conídios de Ramuraria brunnea
(telomorfo = Mycosphaerella (telomorfo = Mycosphaerella
fragariae) fragariae)

Fonte: Bruce Watt

Fonte: Bruce Watt
ETIOLOGIA E CICLO DO PATÓGENO
 Sobrevive em restos culturais  Ciclo do patógeno:
 Disseminação:

Vento

Respingos de chuva

 Clima:

Fonte: MAAS, 1998.

22ºC á 26ºC

Alta umidade relativa

do ar

 Nutrição:
Excesso de Nitrogênio
SINTOMAS E SINAIS
 Sintomas:

Fonte: Bernardo Ueno.

Fonte: Bernardo Ueno.

Fonte: Bernardo Ueno.

Lesões em folhas são As manchas ficam com diâmetro de Essas lesões, quando em
inicialmente pequenas, cor 3 mm a 6 mm, o centro da lesão fica grande número, podem
púrpura-escuro, arredondadas branco-acinzentada, e, finalmente, coalescer, ocupando grande
branca. A borda em torno da lesão
ou irregulares ganha cor púrpura-avermelhado a
parte do limbo foliar, e podem
marrom-ferrugem até causar a seca da folha.
SINTOMAS E SINAIS
 Sinais:
ESCALA DE SEVERIDADE DA DOENÇA
Balardin, Verona & Rebelo (1991) :
1. Ausência de sintomas visíveis
2. Folíolos com pequenas pontuações escuras;
ocupando até 5% da área foliar;
3. Folíolos com formação de lesões ocupando de

Fonte: BALARDIN; VERONA; REBELO, 1991.

6 a 12% da área foliar;
4. Folíolos com formação de lesões ocupando de
12 a 25% da área foliar aparecendo lesões nos
pecíolos
5. Folíolos com mais de 25% da área foliar
danificada, lesões nos pecíolos, coalescência de
lesões e morte generalizada das folhas.
PRINCÍPIOS DE CONTROLE
 EXCLUSÃO: Uso de mudas advindas de viveiros certificados e livres do patógeno;

 REGULAÇÃO: Manejo de forma que se evite o aumento da umidade e o molhamento das folhas, evitar

excessos de adubação nitrogenada, evitar o uso de cobertura de solo;

 IMUNIZAÇÃO: Uso de produtos cúpricos; seleção ou melhoramento genético ainda não é uma realidade;

 ERRADICAÇÃO: podas para retirar as folhas infectadas da área de cultivo.

 TERAPIA: Controle químico - são permitidos no Panará o Agata, Agrotop, Altima etc;
REFERÊNCIAS
ANTUNES, L. E. C.; REISSER JUNIOR, C.; SCHWENGBER, J. E. (ed.). MORANGUEIRO. Brasília, DF: Embrapa; Pelotas: Embrapa Clima Temperado, 590p,
2016. https://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/item/179724/1/Luis-Eduardo-MORANGUEIRO-miolo.pdf#page=413

AMORIM, L.; REZENDE, J.A.M. & BERGAMIN FILHO, A. eds. Manual de Fitopatologia. Volume 1 - Princípios e Conceitos. 5ª Edição. Editora Agronômica
Ceres Ltda. São Paulo. 2018. 704p.

BALARDIN, R. S.; VERONA, L. A.; REBELO, J. A. Escala para avaliação da severidade de mancha de micosferela em morangueiro. Ciência Rural [online].
1991, v. 21, n. 3 [Acessado 11 Novembro 2022] , pp. 433-436. Disponível em: <https://doi.org/10.1590/S0103-84781991000300011>. Epub 25 Set 2014. ISSN
1678-4596. https://doi.org/10.1590/S0103-84781991000300011.

FORESTRY IMAGES. Mycosphaerella fragraria. Disponível em: < https://www.forestryimages.org/search/action.cfm?q=mycospharella%20fragaria>

EMBRAPA. Agência Nacional de Informação Tecnológica. Morango. Brasília: 2011. < https://www.embrapa.br/agencia-de-informacao-tecnologica
/cultivos/morango>

Maas, J. L. Compendium of Strawberry Diseases., American Phytopathological Society, St. Paul, Minn., 98 pp. 1998

REIS, A.; COSTA, H. Principais doenças do morangueiro no Brasil e seu controle. Brasília: Embrapa Hortaliças (Circular Técnica, 96), 9p., 2011. <
https://www.embrapa.br/busca-de-publicacoes/-/publicacao/916685/principais-doencas-do-morangueiro-no-brasil-e-seu-controle>

TÖFOLI, J. G.; DOMINGUES, R. J. Morango, controle adequado. Revista Cultivar, Pelotas, p. 1-8, nov. 2005.