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CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA

SAÚDE
Departamento de Ciências Fisiológicas

INSEGURANÇA ALIMENTAR ASSOCIADA À ANEMIA EM


CRIANÇAS ATENDIDAS PELA ESTRATÉGIA DE
FORTIFICAÇÃO DA ALIMENTAÇÃO – NUTRISUS EM CRECHES
PÚBLICAS DA REGIÃO METROPOLITANA DE SÃO LUÍS (MA).

Bolsista: Vanessa Rodrigues Freire (PIBIC-Voluntário)


Orientadora: Prof.ª Dr.ª Sueli Ismael Oliveira da Conceição (DCF)
INTRODUÇÃO

• A prevalência da Insegurança Alimentar e Nutricional (IAN)

Maranhão - 60,9% (IBGE, 2014)

• 30,8% nos domicílios com crianças < 4 anos de idade


(IBGE, 2014)
• A IAN pode estar associada à anemia
(PARK et al., 2009)

• Maranhão – Anemia - 51,6 % crianças < 5 anos de idade

(FROTA, 2013)
OBJETIVO

• Avaliar a IAN associada à anemia em crianças de dois a cinco anos de


idade, matriculadas em creches públicas e Unidades de Ensino Básicas
(UEBs) de São Luís.
METODOLOGIA “Avaliação da Estratégia de
Fortificação da Alimentação
• Estudo Transversal Infantil com Micronutrientes em
• Aninhado à pesquisa transversal. Pó - NutriSUS em creches
públicas da Região
Metropolitana de São Luís –MA”

População do estudo São Luís


População: 12.534 crianças
- Crianças de 2 a 5 anos e 29 dias; Creches e UEBs: 87

-Matriculadas em creches e Paço do Lumiar


Unidades Básicas de Ensino População: 1.503 crianças
públicas (Zona urbana e rural); Creches e UEBs: 23
- Municípios de Paço do Lumiar e Total = 14.037 crianças
São Luís Creches e UEBs: 110
METODOLOGIA

• Amostragem por conglomerados;

• Estratificação: área de localização dos estabelecimentos de


ensino.

 Sorteadas 12 escolas: 6 em cada município

3 creches e UEBs – Urbana


3 creches e UEBs – Rural
METODOLOGIA

• Cálculo do tamanho amostral :


• N= tamanho da população de crianças;
• P= prevalência esperada;
(UFRJ, 2019)
• Q= 1-P;
• CV= coeficiente de variação das estimativas de
prevalência dentro do estrato.

Prevalência de anemia – 8,4%


Coeficiente de variação – 4%
Tamanho da amostra – 267 crianças
Sorteio: 9 crianças/turma
• Prevendo perdas = 12%
27 crianças por creche ou UEB
300 crianças: 150 em cada município
METODOLOGIA
COLETA DE DADOS

• Período de junho a agosto de 2022


•Formulários estruturados aplicados às mães e/ou responsáveis

• Dados sociodemográficos: cor/raça, tempo de estudo da mãe ou


responsável, chefe da família e tempo de estudo, dentre outros

 Classe econômica CCEB: Categorizado em A/B, C e D/E.


(ABEP, 2022)

• Condição de SAN Escala Brasileira de Insegurança Alimentar e


Nutricional (EBIA)
METODOLOGIA

• 14 perguntas fechadas resposta positiva - escore 1


resposta negativa, valor 0

Classificação da SAN

Segurança alimentar – 0 pontos;


IAN leve – 1 a 5 pontos;
(SEGALL-CORREA, 2009)
IAN moderada – 6 a 9 pontos;
IAN grave – 10 a 14 pontos.
METODOLOGIA
• Colheita de sangue punção capilar e leitura por meio do
hemoglobinômetro portátil HemoCue Hb 301®

• Diagnóstico de anemia - concentração de hemoglobina < 11,0 g/dL


(WHO, 2001)
Classificação da severidade da anemia

< 7,0 g/dL = anemia grave;


7,0 – 8,9 g/dL = anemia moderada
9 – 10,9 g/dL= anemia leve (DE MAYER, 1989)
METODOLOGIA
Análise estatística

• Teste Exato de Fischer – Associação entre as variáveis


significância de 5%.

• Aprovação pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade


Federal do Maranhão, sob pareceres consubstanciados números
4.022.985 e 5.246.89
• Todas as mães ou responsáveis assinaram o TCLE
RESULTADOS

65,5%
RESULTADOS
CONCLUSÃO
• Elevada prevalência de IAN e de anemia entre as crianças

Moderada

• Necessidade de ações de intervenção na saúde

Combater e controlar a anemia nas crianças

Medidas de proteção social às suas famílias


REFERÊNCIAS
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. NutriSUS:
guia de evidências: estratégia de fortificação da alimentação infantil com micronutrientes (vitaminas e
minerais) em pó. Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Básica.
Brasília: Ministério da Saúde, 2015a. 50 p.

GALINDO, E. et al. Efeitos da pandemia na alimentação e na situação da segurança alimentar no Brasil.


Food for Justice Working Paper Series, no. 4. Berlin: Food for Justice: Power, Politics, and Food
Inequalities in a Bioeconomy, 2021. Disponível em: https://refubium.fu- 16
berlin.de/bitstream/handle/fub188/29813/WP_%234_final_version.pdf?se quence=2&isAllow
ed=y .Acesso em 19 de abril 2021.

INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICAS (IBGE). Pesquisa Nacional por Amostra de


Domicílios (PNAD). Segurança Alimentar: 2013. Rio de Janeiro:IBGE, 2014. 134p. Disponível em:
https://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/livros/liv91984.pdf. Acesso em 15de abril de 2021.
SEGALL-CORRÊA, AM; MARIN-LEON, L. A segurança alimentar no Brasil: Proposição e Usos da Escala Brasileira
de Medida da Insegurança Alimentar e Nutricional (EBIA) de 2003 a 2009. Segurança Alimentar e Nutricional.
Campinas, v. 2, n.16, p.1-19, Dez. 2009.
REFERÊNCIAS
UFRJ. Universidade Federal do Rio de Janeiro. Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil – ENANI-
2019: Resultados preliminares – Prevalência de anemia e deficiência de vitamina A entre crianças brasileiras de 6 a
59 meses. Rio de Janeiro: UFRJ, 2020. 28 p. Disponível em: https://enani.nutricao.ufrj.br/index.php/relatorios/ .
Acesso em: 30 abr. 2021.

WORLD HEALTH ORGANIZATION. Iron deficiency anaemia: asse ssment, preventionand control, a guide for
programme managers. Geneve: WHO, 2001. 114p.

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