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A
convencional
Baixa sustentabilidade
Novo modelo
Sistemas Agroflorestais
(SAF)
Alternativa revolucionária
Título da apresentação 3
Introdução
De acordo com o INEA (2016), o Estado do Rio de Janeiro possui significativo
potencial para o desenvolvimento de práticas agroflorestais sustentáveis. É o
estado da Região Sudeste com maior percentual de Mata Atlântica ainda
preservada e os maiores remanescentes se localizam em área de unidades de
conservação e o restante fragmentado nas propriedades rurais. A Resolução INEA
n° 134 de 14 de janeiro de 2016, de forma a reorganizar os procedimentos,
simplificar o acesso pelos produtores rurais e regularização das atividades
existentes..
Título da apresentação 4
Introdução
Este trabalho pretende apontar possíveis soluções para a problemática, a partir da
identificação de regiões em que há potencial dos SAF serem implantados no
entorno de Unidades de Conservação e assim contribuírem para a conservação da
biodiversidade no Estado do Rio de Janeiro.
Título da apresentação 5
Introdução
A problemática apontada é o possível desconhecimento das oportunidades e
demais informações a respeito dos procedimentos de regularização de SAF
fornecidos pela Resolução nº 134/2016 como também a possível ausência de
ações de extensão e assistência técnica e segurança jurídica dos agricultores do
Estado do Rio de Janeiro que tem interesse em práticas de agricultura
sustentáveis, como os sistemas agroflorestais. Nesse sentido, tal problemática se
intensifica com a ausência da difusão da resolução nº 134/2016 do INEA.
Título da apresentação 6
Introdução
A adoção de Sistemas Agroflorestais em propriedades rurais no entorno de
Unidades de Conservação do Estado do Rio de Janeiro tende a mitigar os
eventuais problemas causados pela agricultura convencional. Dessa maneira, os
SAF desempenham um papel de forma que a sociedade consiga equilibrar suas
demandas de consumo e a produção de alimentos, com menos pressões sobre os
recursos naturais e este trabalho pretende contribuir para diminuição da distância
entre a legislação e os agentes interessados.
Título da apresentação 7
Potencial inovação
Identificar lacunas e apontar soluções que ampliem a adoção de sistemas
agroflorestais no entorno de unidades de conservação no Estado do Rio de Janeiro
baseado na Resolução nº 134/2016 do INEA
Título da apresentação 8
Objetivo Geral
Avaliar o potencial dos Sistemas Agroflorestais no Rio de Janeiro na proposição de usos do
solo mais adequados à conservação da biodiversidade, a partir da resolução 134/2016 do
INEA.
Objetivos específicos
4.2.1 Selecionar as áreas de Unidade de Conservação no estado do Rio de Janeiro que podem
orientar a adoção de Sistema Agroflorestais.
Título da apresentação 11
Referencial teórico
SAF e a Conservação da Biodiversidade
13
Referencial teórico
SAF e os benefícios econômicos e sociais
14
Referencial teórico
SAF e Restauração Ecológica
15
Referencial teórico
SAF e Restauração Ecológica
16
Referencial teórico
Restauração Ecológica
17
Referencial teórico
Restauração de ecossistemas
18
OS PRINCÍPIOS DA
DÉCADA DE
RESTAURAÇÃO DA
ONU E OS SISTEMAS
AGROFLORESTAIS
Título da apresentação 19
Os princípios da década de
restauração da ONU e os Sistemas
Agroflorestais
20
Princípios ONU Palavras-chave
1 Contribuição global:
Agrofloresta
ODS
Metas
2 Engajamento amplo:
Agrofloresta
Comunidades tradicionais
Inclusiva
Agrofloresta
Restauração
Bem estar
Fonte: Autoral
21
6 Integração de conhecimento:
Agrofloresta
Integração
Conhecimentos (saberes)
Fonte: Autoral
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Princípio 1 –
Contribuição Global:
1
Neste sentido, a restauração com SAF
contribui nas metas globais com o combate à
desertificação, a conservação do solo,
restauração da fertilidade e estrutura do solo, a
sombra e criação de microclimas, o aumento de
produtividade animal por bem-estar(sombra) e
qualidade nutricional das pastagens, os
corredores ecológicos e favorece a
biodiversidade de forma geral, incluindo a
preservação de polinizadores (MICCOLIS 2016).
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Princípio 2 –
engajamento amplo :
2
Dessa maneira, as partes interessadas são: 1) os
próprios agentes comunitários, representados por
algumas de suas lideranças locais, pertencentes às
populações, produtores familiares agroecológicos, ,
quilombolas, parteiras, benzedeiras, mestre de
saberes entre outros; 2) pesquisadores acadêmicos;
3) alguns agentes públicos municipais, tais como
secretarias de agricultura, de saúde, de assistência
social; 5) organizações sociais não governamentais;
além de 4) representantes do poder público, como
por Ministério Público Estadual (FLORIANI e
FLORIANI 2020).
24
Princípio 3 –Várias tipos de atividades: A
restauração de ecossistemas inclui um continuum
de atividades
3
Os Safs contribuem para a atividade restaurativa
e gera ganhos para a sociedade como um todo, no
entanto, a parcela rural da população do Estado
do Rio de Janeiro como também experimentos de
SAFs na parte urbana da cidade, constituem a
parcela que seria mais beneficiada se adotassem
esse modelo agroflorestal. Além dos benefícios
ambientais, mencionados no princípio um.
25
Figura 1: Diferentes ações de manejo podem ser consideradas como parte do continuum restaurativo, desde ações de
26
reabilitação até a restauração ecológica stricto sensu. Fonte: McDonald et al. (2016).
Princípio 3 –Várias tipos de atividades: A
restauração de ecossistemas inclui um continuum
de atividades
3
Como apontado anteriormente, o termo SAF engloba
uma ampla gama de significados, e por isto, se faz
necessário definir e caracterizar os diferentes tipos de
SAF para buscar estratégias de melhor posicioná-los ao
longo do continuum restaurativo, identificando o
potencial desses para a RPF. Ou seja, quais tipos de
SAFs podem ser classificados como atividade
restaurativa, e quais desses podem ser considerados
como uma ação de restauração ecológica
(TUBENCHLAK, 2018)
Título da apresentação 27
Princípio 4 –Benefícios para a natureza
e as pessoas
4
Neste sentido, de acordo com o Órgão das Nações
Unidas (2021) ressalta que:
4
Em seu estudo, Santos (2017) investigou o potencial
dos Sistemas Agroflorestais (SAFs) para incrementar a
biodiversidade e a provisão de serviços ecossistêmicos
na Mata Atlântica. O autor afirma que os sistemas
agroflorestais biodiversos, têm a eficácia de ampliar os
níveis de biodiversidade e de provisão de serviços
ecossistêmicos no que se refere aos sistemas
agroflorestais simples e aos sistemas convencionais no
bioma Mata Atlântica.
Título da apresentação 29
Princípio 5 – Causas da degradação
5
Dessa maneira, quais seriam as causas indiretas da
degradação dos ecossistemas, aquecimento global, e
porque não até mesmo a falta de informação e a atual
consciência coletiva que culminam nesses problemas,
sendo assim podemos considerar a educação ambiental
uma causa indireta que deve ser promovida segundo a
este princípio com “ ... o propósito de prevenir, deter
ou reverter a degradação do ecossistema e devem
incorporar fatores ecológicas, culturais” (ONU, 2021).
Título da apresentação 30
Princípio 6 – Integração do Conhecimento
6
identificação de hiatos de conhecimento, pesquisa
estratégica e prioridades de desenvolvimento de
capacidade. A admissão de conhecimento indígena,
local e tradicional deve acatar aos princípios do
consentimento livre, prévio e informado. (ONU 2021).
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Princípio 7 – Metas Mensuráveis
7
a comunicação clara dos resultados esperados,
estabelecerá as bases para o co-desenvolvimento de um
plano de implementação e concederá o monitoramento,
avaliação e gestão adaptativa.
As compensações entre objetivos e metas ecológicas,
culturais e socioeconômicas necessitam ser abordadas e
aliadas por meio de negociações justas e transparentes,
e de uma forma que não comprometa a recuperação do
ecossistema (ONU 2021).
Título da apresentação 32
Princípio 8 – Contexto locais e de paisagens
terrestres/marítimas
8
local descomplica o alinhamento dos objetivos e metas
do projeto com as necessidades locais. Outrossim, a
restauração bem-sucedida necessita de uma abordagem
adequada dos fatores do nível da paisagem terrestre e
marítima, abrangendo ameaças da paisagem terrestre
ou marinha mais ampla, trocas de energia e organismos
através dos limites do ecossistema, conectividade
ecológica e hidrológica e efeitos transfronteiriços
(ONU, 2021).
Título da apresentação 33
Princípio 9 – Monitoramento e
Gestão
No Brasil, existe a real perspectiva das agroflorestas
9
suprirem inclusive as exigências da Lei de Proteção
da Vegetação Nativa (LPVN) – Lei 12.651 de 25 de
maio de 2012, como um caminho adaptado às
normas vigentes no seu uso para a restauração de
Área de Preservação Permanente - APP e Reserva
Legal - RL (MICCOLIS et al., 2016), no entanto é
fundamental maior aprofundamento para assim
encontrar indicadores de monitoramento de
restauração ecológica para SAF que ponderem o
valor cultural, social, humano e ancestral, integrados
aos indicadores de monitoramento já conhecidos,
aceitos pela comunidade científica e pelos atores da
Título da apresentação 34
restauração.
Princípio 9 – Monitoramento e
Gestão
SANSEVERO et al. (2017) ressaltam que a inclusão
9
de abordagens sociais e econômicas é extremamente
recomendada, de acordo com o impacto de projetos de
restauração ecológica no bem-estar humano, geração
de renda e o compromisso de conciliar a conservação e
produção. Para compreender de forma adequada os
saberes tradicionais se faz necessário entender a
sabedoria local, que é construída em uma complexa
inter-relação entre as crenças, os conhecimentos e as
práticas (STANISK, 2015).
Título da apresentação 35
Princípio 10 – Integração de
políticas
Neste sentido, a escolha do melhor mecanismo de
10
comercialização deve levar em a importância a oferta,
condições climáticas e comportamento sazonal do
produto. Colla et al. ( 2008) indicam as feiras-livres
como um canal de distribuição relevante na
comercialização de produtos provenientes da
agricultura familiar, devido a apresentarem uma
relação mais próxima com o consumidor e uma melhor
lucratividade dos produtos comercializados.
Título da apresentação 36
METODOLOGIA
“
Quando o homem compreende a sua realidade, pode levantar
hipóteses sobre o desafio dessa realidade e procurar soluções.
"
Assim, pode transformá-la e o seu trabalho pode criar um
mundo próprio, seu Eu e as suas circunstâncias.
Paulo Freire 2013 p 16
ETAPAS
Título da apresentação 39
Área de estudo
• Cada núcleo abrange um conjunto de Unidades de Conservação, (i) NGI Paraty abrange: Área de
Proteção Ambiental de Cairuçu, o Parque Nacional da Serra da Bocaína e a Estação Ecológica de
Tamoios, o (ii) NGI Teresópolis abrange: Parque Nacional da Serra dos Órgãos de Petrópolis, Reserva
Biológica Tinguá, Área de Proteção Ambiental e a ESEC Guanabara, o (iii) NGI Mico-Leão-Dourado é
composto pela Área de Proteção Ambiental da Bacia do Rio São João/Mico-Leão-Dourado, a Reserva
Biológica Poço das Antas e a Reserva Biológica da União, e no último NGI selecionado, (iv) NGI
Paraíba do Sul é composto pela Área de Proteção Ambiental da Bacia Hidrográfica do Rio Paraíba do
Sul e pela Área de Relevante Interesse Ecológico da Floresta Cicuta.
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Área de estudo - Justificativa
Este recorte de pesquisa será realizado nos Núcleos de Gestão Integrados, ou seja,
conjunto de Gestores de UC’s afim de obter um diagnóstico de percepção ambiental mais
coerente e representativo. Na segunda etapa será realizada uma na análise e descrição do
material de campo (MC), dados oriundos tanto do questionário semiestruturado aplicado
nos NGIs sobre esta temática, para avaliação do potencial mercado de produtos
agroflorestais.
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Segundo Faggionato (2002) a percepção ambiental
pode ser definida como:
Título da apresentação 43
De acordo com Melazo (2005), a percepção se desenvolve de forma constante na mente aliada aos sentidos, que são
instigados por experiências, valores e expectativas do indivíduo. Esse esquema pretende elucidar o processo de
percepção (FIGURA 1).
Figura 1: Esquema teórico do processo perceptivo. Fonte: Rio (1996 apud Melazo 2005) 44
Desta maneira, Penna (1969), a percepção é construída através
dos sentidos, situações e símbolos. Desse modo, esses dados
sensoriais esculpem a percepção, e demonstram de que forma
as ações serão realizadas com o assunto percebido. O que
corrobora que a vivência de forma geral é determinante para
que a percepção possa ser amplamente contemplada.
Resultados esperados:
• 6. RESULTADOS ESPERADOS
• 6.1 Um Diagnóstico da compreensão de o Núcleos de Gestão Integradas das UC’s que abrangem o
Estado do Rio de Janeiro, sobre a resolução nº 134/2016 do INEA.
6.2 A identificação de benefícios ecológicos, econômicos e sociais, incluindo mercados e produtos
oriundos, de Sistemas Agroflorestais no entorno de Unidades de Conservação de Proteção Integral no estado
do Rio de Janeiro.
Título da apresentação 46
Resultados Parciais:
Foram enviados 15 questionários para avaliar a percepção ambiental dos Gestores de Unidades de Conservação
no estado do Rio de Janeiro, no entanto, até o presente momento só foram obtidas 7 repostas com diversos tipos
de atuação como o Chefe de UC’s, servidora pública, Analista Ambiental, Gestor de UC.
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Fonte: gráfico gerado pelo Google forms .
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Com qual UC você está vinculada(o)?
• 7 respostas
• APA da Bacia do Rio São João, Rebio Poço das Antas e Rebio União
• Área de Proteção Ambietal da Bacia do Rio São João/Mico-Leão-
Dourado
• Rebio União
• Refúgio de Vida Silvestre Estadual da Serra da Estrela
• Parque Estadual Cunhambebe
• Reserva Ecológica Estadual da Juatinga
• APA de Tamoios
Fonte: respostas coletadas do Google forms .
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Fonte: gráfico gerado pelo Google forms .
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Fonte: gráfico gerado pelo Google forms .
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Fonte: gráfico gerado pelo Google forms .
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Existe um mapa de caracterização do Uso do Solo da Zona de Amortecimento? Qual a principal
atividade (pecuária, agricultura familiar, grandes culturas, turismo, outra) predominante no interior
ou na Zona de Amortecimento da UC?
• Sim, considerando a APA como ZA das duas rebio. Predomina agricultura familiar e pecuária de pequeno a
grande porte.
• Existe mapa de uso do solo no plano de manejo da APA, item 2.2.4..Segundo informação contida no plano de
manejo, as pastagens constituem a classe de uso dominante na APA, com cerca de 30% da área da APA. Já a
agricultura representa menos de 4% da área da UC. Porém, estes dados possuem pequenas variações ao longo
dos anos, pois é comum o uso para fins agrícolas por alguns anos, deixando depois virar pastagem e depois
• A melhor qualidade ambiental, o aumento da cobertura vegetada. O ICMBio deve estimular e ser parceiro nessas
iniciativas.
• Recentemente tive conhecimento do resultado da pesquisa realizada por Paola Maia Lo Sardo sobre restauração ecológica
em sistemas agroflorestais na APA da Bacia do Rio São João. De acordo com o trabalho: Os resultados mostraram que os
SAFs permitiram a regeneração natural e que podem ser utilizados como uma estratégia de restauração ecológica,
principalmente para restabelecer processos e serviços ecossistêmicos, possuem potencial para a conservação da
biodiversidade, a partir da inclusão cada vez maior de espécies nativas, e como um importante componente no contexto das
paisagens multifuncionais. Portanto, os resultados aqui obtidos indicam o uso potencial dos SAFs como uma estratégia de
restauração ecológica, que concilia objetivos conservacionistas com as necessidades dos agricultores envolvidos.
• Melhoria na renda, proteção da biodiversidade, proteção do solo, nascentes etc
• impactos positivos a gestao da área protegida
• Seriam os impactos positivos, como: conservação do solo (na recuperação de áreas degradadas, por exemplo), presença de
espécies nativas do bioma Mata Atlântica no entorno da UC, favorece a conservação da fauna por meio da oferta de
alimentos propícios, produção de água, resultando da utilização de menos produtos químicos.
• melhora na regeneração de áreas degradas, aumento da conscientização ambiental dos moradores do entorno. Aproximação
entre moradores e UC
• Inúmeros. Acredito no potencial de variabilidade ecológica(agrobiodiversidade), geração de renda, apoio e incentivo a
restauração e recuperação ecológica, aumento e/ou manutenção da fauna.
Fonte: respostas coletadas do Google forms .
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Os SAF são considerados uma possibilidade de ação para a recomposição de Áreas de Preservação
Permanente e Reserva Legal, de acordo com a Lei 12.651/2012. Você acredita que os SAF
contribuam efetivamente com a restauração florestal? Conhece alguma SAF aprovado para recompor
APP e RL no atendimento de passivos no contexto do Cadastro Ambiental Rural (CAR)?
Objetivos Específicos
2 Elaboração do questionário
2 Aplicação do questionário 1