Você está na página 1de 2

Disciplina: Curso Planejamento Adaptativo em Unidades de Conservação - EB-103 – 2021

Profª: Kátia Torres Ribeiro Dupla: Gabriela Rodrigues e Renata


Artigo 16: Indigenous fire ecologies, restoration, and territorial sovereignty in the Brazilian
Cerrado: The case of two Xavante reserves

Relacionando o artigo com o conteúdo da disciplina


O artigo aborda diversos assuntos que perpassam pelo conteúdo da disciplina.
Primeiramente abordando no Bioma do Cerrado os alvos de conservação como: Savana e os
diferentes tipo de vegetação(Cerradão, Mata Ciliar, Mata de Galeria, Campo Limpo, Campo
cerrado), o Patrimônio histórico (Comunidades Tradicionais), Flora, Espécies Cinérgicas,
Espécies endêmicas, Recursos hídricos. Vale ressaltar que de por ter diferentes tipos de
vegetação pode ser que sejam adotadas diferentes estratégias de conservação que atendam a
suas respectivas particularidades.
As ameaças descritas no artigo como: Modelo agrícola de “Celeiro” do Brasil, que
ocasiona a conversão de terras para agropecuária e agricultura comercial, espécies de forragens
invasivas para o gado que ameaçam a biodiversidade e tem alto potencial de inflamabilidade, o
baixo índice de precipitação de Junho a Agosto, o que pode contribuir para a propagação das
queimadas e até mesmo os incêndios provocados naturalmente por raios.
A análise do contexto de luta pelos direitos humanos e acesso a terras dos Xavantes,
resultantes de um histórico de colonização, perda de território, e os conflitos existentes, do
movimento de resistência pela luta da sua territorialidade, o preconceito racial, que resulta em
exclusão social, falta de representatividade política e soberania territorial e o desconhecimento
ecológico que sucede a condeção de dessas práticas por grupos ambientalistas e ONG’s que que
defedem indígenas.
E as estratégias de conservação elaboradas a partir dessa sabedoria ancestral das
queimadas ecológicas, como o projeto Cerrado do Jalapão do Ministério do Meio Ambiente,
que tem o propósito da legitimação das práticas como solução fundamentada nos sistemas-
sócio-ecológicos-locais, mudança de publicidade, política fogo zero. Em suma, o aumento de
pesquisas e publicações sobre as queimadas ecológicas dos Xavante podem constatar que está
experiência e o detenção desse conhecimento, tem um grande potencial de beneficiar outros
indígenas e unidades de conservação, regiões com histórico de incêndios e exclusão ou
desmatamento no Cerrado e no Brasil, promovendo a articulação de partes interessadas e
especialistas não institucionalizados e formas culturalmente distintas especializadas em ecologia
do fogo.

Você também pode gostar