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Trovadorismo, Humanismo e

Classicismo
Resumo
TROVADORISMO (1198-1434)
CONTEXTO HISTÓRICO
•INICIA-SE NO FINAL DO SÉCULO XII, COM
O AVANÇO DO CRISTIANISMO,
ESTENDENDO-SE ATÉ O SÉCULO XV;
•PRIMEIRO MOVIMENTO LITERÁRIO NO
MUNDO OCIDENTAL A REPRESENTAR A
REALIDADE DE SEU TEMPO;
TROVADORISMO (1198-1434)
CONTEXTO HISTÓRICO - CONT.
•PRIMEIRO MOVIMENTO LITERÁRIO DA LÍNGUA
PORTUGUESA. SEU SURGIMENTO OCORREU NO
MESMO PERÍODO EM QUE PORTUGAL COMEÇOU A
DESPONTAR COMO NAÇÃO INDEPENDENTE;
•FEUDALISMO – SISTEMA DE PODER BASEADO NA
POSSE DA TERRA;
•SUPREMACIA DO CLERO (TEOCENTRISMO) E DA
NOBREZA (SENHORES FEUDAIS, PATRIARCALISMO).
CARACTERÍSTICAS LITERÁRIAS
PREDOMÍNIO DA LITERATURA ORAL, ASSOCIADA À
MÚSICA E À DANÇA, AS CANTIGAS.
TIPOS DE CANTIGA
⮚DE AMOR: EU-LÍRICO MASCULINO, PRESTANDO
“VASSALAGEM AMOROSA” À MULHER, À SENHORA: O AMOR
CORTÊS.
⮚DE AMIGO: EU-LÍRICO FEMININO, SENSUAL E POPULAR, O
LAMENTO PELA AUSÊNCIA DO AMIGO/AMANTE.
⮚DE ESCÁRNIO: CRÍTICA PESSOAL E/OU SOCIAL INDIRETA,
IRÔNICA.
⮚DE MALDIZER: CRÍTICA PESSOAL E/OU SOCIAL DIRETA.
CANTIGA DA RIBEIRINHA
No mundo non me sei pareiha,
Mentre me for como me vai,
Ca já moiro por vós – e ai!
Mia senhor branca e vermelha,
Queredes que vos retraia
E, mia senhor, dês aquel di’, ai!
Quando vos eu vi em saia!
Me foi a mim mui mal,
Mau dia me levantei,
E vós, filha de don Paai
Que vos enton non vi fea!
Moniz, e bem vos semelha
D’haver eu por vós guarvaia,
Pois, eu, mia senhor, d’alfaia
Nunca de vós houve nen hei
Valia d’ua Correa.
(Paio Soares de Taveirós)
CANTIGA DA RIBEIRINHA - “TRADUÇÃO”
No mundo não conheço quem se compare
A mim enquanto eu viver como vivo,
Pois eu morro por vós – ai!
Pálida senhora de face rosada,
Quereis que eu vos retrate
Quando eu vos vi sem manto!
Infeliz o dia em que acordei, E, minha senhora, desde aquele dia, ai!
Que então eu vos vi linda! As coisas ficaram mal para mim,
E vós, filha de Dom Paio
Moniz, tendes a impressão de
Que eu possuo roupa luxuosa para vós,
Pois, eu, minha senhora, de presente
Nunca tive de vós nem terei
O mimo de uma correia.
(Paio Soares de Taveirós)
CANTIGA DA RIBEIRINHA - CURIOSIDADES
A chamada “Cantiga da Ribeirinha” ou “Cantiga da Guarvaia”, do
trovador Paio Soares de Taveirós, é considerada a mais antiga
composição poética documentada em língua portuguesa, a data de sua
redação foi provavelmente 1189 ou 1198.

Essas datas, no entanto, são motivos de muita discussão entre os


filólogos que se dedicam a esses estudos, e há quem prefira dizer que o
poema não pode ter sido feito antes de 1200.
CANTIGA DA RIBEIRINHA - CURIOSIDADES
A “Ribeirinha” a que se refere um dos nomes da cantiga é Maria Pais Ribeiro, amante de
D. Sancho I, rei de Portugal entre 1185 e 1211. O poema foi provavelmente dedicado a ela
(que seria a “filha de don Paai Moniz”) e tem todas as características típicas de uma
cantiga de amor.

Há, no entanto, alguns detalhes do texto que merecem ser pensados: o trovador identifica
sua dama, fato que fere o código do amor cortês; além disso, o texto fala de um momento
em que a dama foi vista na intimidade (“em saia”, isto é, sem o manto), para, em seguida,
expor uma reclamação: mesmo sendo a dama uma mulher de condição elevada, não foi
capaz de dar a seu poeta um pequeno presente.
CANTIGA DA RIBEIRINHA - CURIOSIDADES
Além disso, o próprio texto ainda não foi definitivamente fixado, havendo variantes
interpretativas que chegam a permitir ver no poema uma cantiga de amor ou uma
cantiga de escárnio e maldizer. Somam-se a isso mais um motivo de dúvidas, sendo
provável que o texto originalmente apresentasse uma terceira estrofe, hoje perdida. Há
até uma hipótese recente que contesta a autoria de Paio Soares de Taveirós, atribuindo
a cantiga a Martim Soares.
INFORMAÇÕES RETIRADAS (SOBRE A CANTIGA) DISPONÍVEIS NO ENDEREÇO:
https://blog.portaleducacao.com.br/cantiga-de-ribeirinha-na-literatura-portuguesa/
PROSA MEDIEVAL

O gênero em prosa, na literatura medieval, se


manifestou por meio das Novelas de
Cavalaria em que predominava o heroísmo de
origem religiosa e feudal.
VOCABULÁRIO

TEOCENTRISMO (s.m.): Atitude de colocar


Deus e aqueles investidos da autoridade
religiosa no centro de qualquer visão do
mundo e de qualquer interpretação da
história.
HUMANISMO (1434 - 1527)
CONTEXTO HISTÓRICO
PERÍODO DE TRANSIÇÃO ENTRE A IDADE MÉDIA E O
RENASCIMENTO, MARCADO POR DIVERSAS
TRANSFORMAÇÕES, DAS QUAIS PODEMOS CITAR:
➔ A EXPANSÃO MARÍTIMA;
➔ AS INVENÇÕES DA BÚSSOLA E DA PÓLVORA;
➔ O APERFEIÇOAMENTO DA IMPRENSA;
➔ O DESENVOLVIMENTO DO COMÉRCIO;
➔ TRANSIÇÃO DO FEUDALISMO PARA O MERCANTILISMO;
HUMANISMO (1434 - 1527)
CONTEXTO HISTÓRICO - CONTINUAÇÃO
➔DESAPARECIMENTO DO MISTICISMO MEDIEVAL,
COMPREENDENDO-SE O HOMEM COM MAIS
NATURALIDADE;
➔CRISE DO TEOCENTRISMO E ASCENSÃO DO
RACIONALISMO HUMANISTA, COM A LAICIZAÇÃO DA
CULTURA.
FOI UM MOVIMENTO QUE TINHA POR OBJETIVO
PRINCIPAL A CONTESTAÇÃO DO TEOCENTRISMO,
DANDO ESPAÇO AO ANTROPOCENTRISMO.
HUMANISMO
CARACTERÍSTICAS LITERÁRIAS
•DIVULGAÇÃO DOS CLÁSSICOS DA
ANTIGUIDADE GRECO-LATINA;
•POESIA PALACIANA RECOLHIDA POR
GARCIA DE RESENDE NO
CANCIONEIRO GERAL (POESIAS DE
AMOR, DE SÁTIRA E RELIGIOSAS);
HUMANISMO
CARACTERÍSTICAS LITERÁRIAS
•TEATRO POPULAR, DE INFLUÊNCIA
MEDIEVAL, MAS CRÍTICO, SATÍRICO,
POLÊMICO DE GIL VICENTE;
•CRÔNICAS E HISTÓRIAS DOS REIS E DO
POVO PORTUGUÊS (DESENVOLVIMENTO
DA PROSA) – FERNÃO LOPES.
GIL VICENTE
Pai do teatro português, Gil Vicente também foi músico, ator e
encenador. Sua obra trata de muitos temas, sempre com uma
abordagem caracterizada pela transição entre a Idade Média e
o Renascimento. Ou seja: do pensamento teocêntrico
(marcado por elementos de religião, como céu e inferno) ao
humanista (marcado pelo antropocentrismo e pelo
racionalismo).
O TEATRO POPULAR – GIL VICENTE
O AUTO DA BARCA DO INFERNO
O AUTO DA BARCA DO INFERNO TEM COMO
CENÁRIO FIXO DUAS EMBARCAÇÕES, NUM
IMAGINÁRIO PARA ONDE VÃO AS ALMAS NO
INSTANTE EM QUE MORREM. UMA BARCA É
REPRESENTADA POR UM ANJO, SIMBOLIZANDO
O PARAÍSO E A OUTRA É REPRESENTADA PELO
DIABO, SIMBOLIZANDO O INFERNO.
O TEATRO POPULAR – GIL VICENTE
O AUTO DA BARCA DO INFERNO
A AÇÃO SE DESENROLA A PARTIR DA
CHEGADA DOS PERSONAGENS NO PORTO,
PROCURANDO ENCONTRAR A PASSAGEM
PARA A VIDA ETERNA. NA PEÇA, OS
PERSONAGENS SERÃO JULGADOS
SEGUNDO AS OBRAS QUE REALIZARAM
EM VIDA.
O TEATRO POPULAR – GIL VICENTE
O AUTO DA BARCA DO INFERNO
A OBRA SE APRESENTA COM VERSOS
REDONDILHOS, RIMAS, SÍMBOLOS E METÁFORAS.
OS PERSONAGENS SÃO CONSIDERADOS TIPOS
SOCIAIS – A NOBREZA, O CLERO E O POVO. ALÉM
DA OPOSIÇÃO DO BEM X MAL, CÉU X INFERNO, O
ANJO E O DIABO ASSUMEM POSTURAS TAMBÉM
OPOSTAS, FAZENDO COM QUE A SIMPATIA E A
IRONIA DO DIABO DOMINEM TODA A PEÇA.
O AUTO DA BARCA DO INFERNO - TRECHO
DIABO: Quem vem aí? Oh! Santo sapateiro honrado, Como vens tão
carregado!...
SAPATEIRO: Mandaram-me vir assim... (cheio de objetos (*) Os objetos
que as personagem carregam representam os pecados que cometeram em
vida.]
E para onde é a viagem?
DIABO: Para o lago dos danados.
SAPATEIRO: E os que morrem confessados, Onde têm a sua passagem?
DIABO: Não digas tais linguagem! Esta é a tua barca, esta!
(...)
O AUTO DA BARCA DO INFERNO - TRECHO
Tu morreste excomungado! Mesmo sem o saberes. O que esperavas depois de viver,
Fazendo dois mil engano… Tu roubaste em trinta anos, O povo com a tua mestria.
(com o teu ofício) Embarca, esta barca é para ti, Que há já muito que te espero!
SAPATEIRO: Pois digo-te que não quero!
DIABO: Mas hás de ir, sim, sim!
SAPATEIRO: Quantas missas eu ouvi... Não me hão elas de agora prestar? (valer)
DIABO: Ouvir missa, depois roubar... É caminho para aqui.
SAPATEIRO: E as ofertas que servirão? (as esmolas) E as horas dos finados?
DIABO: E os dinheiros mal cobrados, Que foi da tua satisfação?
VOCABULÁRIO
ANTROPOCENTRISMO (s.m.):
Filosofia que considera o homem
como o centro do universo.
CLASSICISMO (1527-1580)
CONTEXTO HISTÓRICO
É A FACE LITERÁRIA DO RENASCIMENTO,
MOVIMENTO DE RENOVAÇÃO CIENTÍFICA,
ARTÍSTICA E CULTURAL QUE MARCA O FIM DA
IDADE MÉDIA E O NASCIMENTO DA IDADE
MODERNA NA EUROPA. O RENASCIMENTO É FRUTO
DO CRESCIMENTO GRADATIVO DA BURGUESIA
COMERCIAL E DAS ATIVIDADES ECONÔMICAS
ENTRE AS CIDADES EUROPEIAS.
CLASSICISMO (1527-1580)
CONTEXTO HISTÓRICO - CONT.
•GRANDES NAVEGAÇÕES E DESENVOLVIMENTO DO
ANTROPOCENTRISMO;
•REFORMA PROTESTANTE;
•NASCIMENTO DA CIÊNCIA MODERNA;
•O RENASCIMENTO ENVOLVEU UM MOVIMENTO
INTELECTUAL QUE INCENTIVOU A RECUPERAÇÃO DE
VALORES E MODELOS DA ANTIGUIDADE CLÁSSICA
GRECO-ROMANA. ISSO DESENCADEOU IMPORTANTES
TRANSFORMAÇÕES POLÍTICAS E ECONÔMICAS NA
SOCIEDADE.
CLASSICISMO - CARACTERÍSTICAS
RACIONALISMO: A RAZÃO PREDOMINA SOBRE
O SENTIMENTO, OU SEJA, A EXPRESSÃO DOS
SENTIMENTOS ERA CONTROLADA PELA RAZÃO.
UNIVERSALISMO: OS ASSUNTOS PESSOAIS
FICARAM DE LADO E AS VERDADES
UNIVERSAIS (DE PREOCUPAÇÃO UNIVERSAL)
PASSARAM A SER PRIVILEGIADAS.
CLASSICISMO - CARACTERÍSTICAS
PERFEIÇÃO FORMAL: MÉTRICA, RIMA,
CORREÇÃO GRAMATICAL, TUDO ISSO PASSA A SER
MOTIVO DE ATENÇÃO E PREOCUPAÇÃO.
PRESENÇA DA MITOLOGIA GRECO-LATINA.
HUMANISMO: O HOMEM DESSA ÉPOCA SE
LIBERTA DOS DOGMAS DA IGREJA E PASSA A SE
PREOCUPAR COM SI PRÓPRIO, VALORIZANDO A
SUA VIDA AQUI NA TERRA E CULTIVANDO A SUA
CAPACIDADE DE PRODU-
CLASSICISMO - CARACTERÍSTICAS
ZIR E CONQUISTAR. PORÉM, A
RELIGIOSIDADE NÃO DESAPARECEU POR
COMPLETO.
OUTRAS CARACTERÍSTICAS
●SUBSTITUIÇÃO DA MEDIDA VELHA
MEDIEVAL PELA MEDIDA NOVA;
●POESIA LÍRICA E POESIA ÉPICA.
CLASSICISMO NA LITERATURA PORTUGUESA
LUÍS VAZ DE CAMÕES foi o maior
ícone da literatura em língua portuguesa,
não somente do período clássico. Ele foi o
autor de um dos mais conhecidos poemas
épicos: Os Lusíadas, que retrata a história
de Portugal; possui um “herói coletivo”, o
povo português.
SOBRE OS LUSÍADAS
Provavelmente concluída em 1556, foi publicada pela primeira
vez em 1572, dedicada ao Rei D. Sebastião. A obra é composta de
dez cantos, 1102 estrofes (8816 versos) que são oitavas
compostas por versos decassílabos, em sua maioria heróicos
(acentuados nas sextas e décimas sílabas), sujeitos ao esquema
rímico fixo AB AB AB CC – oitava rima real. São dez cantos,
com aproximadamente 110 versos.
TRECHO DE OS LUSÍADAS
PRIMEIRA ESTROFE DO CANTO I
As/ ar/mas/ e os/ ba/rões /a/ssi/na/la/dos A
Que,/ da /o/ci/den/tal /praia/ lu/si/ta/na, B
Por/ ma/res/ nun/ca/ de an/tes/ na/ve/ga/dos A
Pa/ssa/ram/ a/in/da além /da /Ta/bro/ba/na*, B
Em/ pe/ri/gos/ e/ gue/rras/ es/for/ça/dos, A
Mais/ do/ que/ pro/me/ti/a a/ for/ça hu/ma/na, B
E en/tre/ gen/te/re/mo/ta e/di/fi/ca/ram C
No/vo/ rei/no,/ que/ tan/to/ su/bli/ma/ram. C
*conhecida hoje como Sri Lanka
VOCABULÁRIO
A REFORMA PROTESTANTE foi apenas uma das
inúmeras Reformas Religiosas ocorridas após a Idade
Média e que tinham como base, além do cunho
religioso, a insatisfação com as atitudes da Igreja
Católica e seu distanciamento com relação aos
princípios primordiais.
Durante a Idade Média a Igreja Católica se tornou muito mais
poderosa, interferindo nas decisões políticas e juntando altas somas
em dinheiro e terras, apoiada pelo sistema feudalista. Desta forma,
ela se distanciava de seus ensinamentos e caía em contradição,
chegando mesmo a vender indulgências (o que seria o motivo
direto da contestação de Martinho Lutero, que deflagrou a Reforma
Protestante propriamente dita), ou seja, a Igreja pregava que
qualquer cristão poderia comprar o perdão por seus pecados.
Outros fatores que contribuíram para a ocorrência das Reformas foi o fato
de que a Igreja condenava abertamente a acumulação de capitais (embora
ela mesma o fizesse). Logo, a burguesia ascendente necessitava de uma
religião que a redimisse dos pecados da acumulação de dinheiro.
Junto a isso havia o fato de que o sistema feudalista estava agora dando
lugar às Monarquias nacionais que começam a despertar na população o
sentimento de pertencimento e colocam a Nação e o rei acima dos poderes
da Igreja.
Desta forma, Martinho Lutero, monge agostiniano da região da
Saxônia, deflagrou a Reforma Protestante ao discordar publicamente
da prática de venda de indulgências pelo Papa Leão X.
Leão X (1513-1521) com o intuito de terminar a construção
da Basílica de São Pedro determinou a venda de indulgências (perdão
dos pecados) a todos os cristãos. Lutero, que foi completamente
contra, protestou com 95 proposições que afixou na porta da igreja
onde era mestre e pregador.
Em suas proposições condenava a prática vergonhosa do
pagamento de indulgências, o que fez com que Leão X
exigisse dele uma retratação pelo ato, o que nunca foi
conseguido. Leão X então, excomungou Lutero que em
mais uma manifestação de protesto, rasgou a Bula Papal
(documento da excomunhão), queimando-a em público.
Então, enquanto Lutero era acolhido por seu protetor, o príncipe
Frederico da Saxônia, diversos nobres alemães se aproveitaram da
situação como uma oportunidade para tomar os inúmeros bens que a
igreja possuía na região. Assim, três revoltas eclodiram: uma em 1522
quando os cavaleiros do império atacaram diversos principados
eclesiásticos a fim de ganhar terras e poder; outra em 1523, quando a
nobreza católica reagiu; e, uma em 1524, quando os camponeses
aproveitando-se da situação começaram a lutar pelo fim da servidão e
pela igualdade de condições. Mas, esta última tam -
bém foi rechaçada por uma união entre os católicos,
protestantes, burgueses e padres que se sentiram ameaçados
e exterminaram mais de 100 mil camponeses. O maior
destaque da revolta camponesa na rebelião de 1524 foi
Thomas Münzer. Suas ideias dariam início ao movimento
“anabatista”, uma nova igreja ainda mais radical que a
luterana.
Por Caroline Faria (Infoescola)
REFERÊNCIAS

WIKIPEDIA - http://pt.wikipedia.org
MANUAL DE LITERATURA – GUIA PRÁTICO DE
LÍNGUA PORTUGUESA
DICIONÁRIO ONLINE DE PORTUGUÊS
http://www.dicio.com.br
INFOESCOLA http://www.infoescola.com

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