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PARASITOLOGIA

VETERINÁRIA
DRA. EDUARDA ROBERTA DA SILVA
MÉDICA VETERINÁRIA
CRMVPR 12.806
PARASITOLOGIA

 ESTUDODO PARASITA – UMA ESPÉCIE, O PARASITA


SE BENEFICIA DE OUTRA (O HOSPEDEIRO).

CICLO DO PARASITA
MORFOLOGIA DO PARASITA
FISIOLOGIA DO PARASITA
PROFILAXIA
GRUPOS DE PARASITAS

 PROTOZOÁRIOS (PARASITOLOGIA CLASSICA) EX: TOXICOPLASMOSE, MALÁRIA,


GIARDIASE – VIRUS E BACTERIAS NÃO ENTRAM NA PARASITOLOGIA CLASSICAS
(MICROBIOLOGIA / VIRUS E BACTERIAS SÃO PARASITAS CELULARES)
 PLATEOMINTOS (ACHATADOS – TENIA)
 NEMATEOMINTOS (CILINDRICO – LOMBRIGA)
 ARACNEDEOS (SARNA)
 INSETOS (PIOLHO, MOSCAS)
 NEMATOMORFA (SEMELHANTE AOS NEMATEOMINTOS – VERMES EM INSETOS)
 https://www.youtube.com/shorts/xo9kpSuNAho
CONCEITOS

 ECTOPARASITAS = FORA DO HOSPEDEIRO


 ENDOPARASITAS = DENTRO DO HOSPEDEIRO
 ORGÃO DE ELEIÇÃO = ONDE VIVE O PARASITA ADULTO E ACASALA
 CICLO MONOXENO = APENAS UM HOSPEDEIRO
 CICLO HETEROXENO = MAIS DE UM HOSPEDEIRO
 HOSPEDEIRO DEFINITIVO = ABROGA O HOSPEDEIRO ADULTO
 HOSPEDEIRO INTERMEDIÁRIO = ABRIGA O PARASITA IMATURA
 FORMA INFECTANTE = ESTÁGIO QUE INFECTA (L2, L3...)
 PORTADOR = NÃO TEM SINTOMA, MAS “TRANSMITE”
CONCEITOS
 PARASITO OBRIGATÓRIO = NÃO VIVE FORA DO HOSPEDEIRO
 PARASITO FACULTATIVO = PODE VIVE FORA DO HOSPEDEIRO
 PARASITO ACIDENTAL = PARASITA OUTRO HOSPEDEIRO
 PARASITO ERRATICO = PARASITA OUTRO ORGÃO
 PARASITO PERIÓDICO = PARASITA COM INTERVALOS
 HEMOPARASITAS = VIVE NO SANGUE
 DIMORFISMO SEXUAL = MACHO / FEMEA DIFERENTES
 VETOR = TRANSMITE O PARASITO ENTRE OS HOSPEDEIROS
 VETOR BIOLOGICO = PARASITO SE MULTIPLICA
 VETOR MECANICO = PARASITO NÃO SE MULTIPLICA
CONCEITOS
 RESERVÁRIO = ONDE O PARASITO SE MANTEM
 PARASITÓIDE = NO FINAL, MATA O HOSPEDEIRO
 PARASITEMIA = CARGA PARASITARIA NO SANGUE
 PATOGENIA = NIVEL DE AGRESSÃO NO HOSPEDEIRO
 PROFILAXIA = CONTROLE, PREVENÇÃO ERRADICAÇÃO
 EPIDEMIA = ESTUDA OS DIFERENTES FATORES DA DOENÇA
Por definição, Espécie compreende um grupo de organismos
semelhantes capazes de se reproduzirem em condições
naturais e produzirem descendentes férteis. Logo acima da
espécie temos o Gênero, que compreende um grupo de
espécies semelhantes. Após o gênero, temos a Família, que
agrupa um conjunto de gêneros semelhantes. Na sequência,
temos a Ordem, correspondente a um grupo de famílias com
características similares. Acima da ordem está a Classe,
definida como um grupo com ordens bastante semelhantes.
Logo em seguida, temos o Filo agrupando classes
semelhantes. E, para finalizar, temos o Reino, o mais
abrangente de todos e definido por um conjunto de filos.
PROTOZOÁRIOS

 LESHIMANIOSE
 BABESIOSE
 TOXIPLASMOSE
 GIARDIA
LESHIMANIOSE
LESHIMANIOSE
Tipo de doença
 Infecção parasitária
Principais sintomas da leishmaniose canina
 Descamação, infecção e lesões na pele, unhas espessas e em
formato de garras, feridas que não saram, problemas oculares,
anemia, diarreia, vômito, sangue nas fezes, nódulos, perda de
apetite, lesões em órgãos internos
Tratamento para leishmaniose canina e cura
 Não há cura para a leishmaniose, mas existe um medicamento
para a cura clínica (não elimina o parasita)
Como prevenir
 Vacinação, uso de coleiras com inseticidas, repelentes, telas de
LESHIMANIOSE
A Leishmaniose canina é uma infecção parasitária causada por
protozoários que atacam o sistema imunológico do animal. É uma
doença (zoonose) que pode ser transmitida de animais para humanos
e vice-versa, sendo o mosquito o vetor. Aliás, é uma grave zoonose
que pode levar ao óbito tanto o humano quanto o cachorro
infectado. Por isso, essa enfermidade é uma questão de saúde
pública que exige cuidado de todos no combate e prevenção.
Quando em contato com seu hospedeiro (nesse caso, o cachorro), o
parasita do tipo Leishmania começa a atacar as células fagocitárias
(os macrófagos – responsáveis por proteger o organismo de corpos
estranhos). Ele se liga a essas células e começa a se multiplicar,
atacando mais células. Nessa propagação, podem atingir órgãos
como fígado, baço e medula óssea.
LESHIMANIOSE

Há dois tipos de leishmaniose: a cutânea e a visceral. A


cutânea é causada por dois tipos de parasitas, a leishmania
braziliensis e a leishmania mexicana. A leishmaniose visceral
é originada pelos parasitas leishmania donovani, infantum e
chagasi. Mas é importante saber que em 99,9% das vezes em
que o tema é leishmaniose em cães, é da leishmaniose
visceral canina que se trata. Isso porque a cutânea não tem o
cachorro como seu principal alvo, e a visceral, sim.
LESHIMANIOSE
Os sintomas mais comuns da leishmaniose canina:
 Lesões, descamação e coloração branca prateada na pele
 Nas patas pode ocorrer infecção (pododermatite)
 Pele grosseira por excesso de produção da queratina (hiperqueratose dos
coxins)
 Unhas espessas e em formato de garras (onicogrifose
 Machucados que não saram nunca e feridas na orelha
 Problemas oculares: Secreção persistente, piscadas excessivas e incômodo
nos olhos
O cachorro ainda pode apresentar nódulos e caroços, que são características
típicas dessa enfermidade. Geralmente, eles aparecem porque o sistema de
defesa do organismo age contra o ataque da leishmania. Isso acaba aumentando o
volume dos gânglios linfáticos – em várias partes do corpo do animal ao mesmo
tempo ou de forma localizada.
BABESIOSE
BABESIOSE

A babesiose é uma das vertentes da famosa doença do


carrapato. Ela é causada pelo protozoário Babesia canis e
Babesia gibsoni, transmitido pelo carrapato marrom ao
entrar em contato com o sangue do cachorro. Após instalada,
a babesiose invade os glóbulos vermelhos e os destrói quando
se reproduz lá dentro.
BABESIOSE
BABESIOSE
Tipo de doença
 Infecção causada por protozoário
Principais sintomas da babesiose
 Febre, mucosas amareladas (gengiva, olhos e interior dos
genitais), fraqueza, depressão, falta de apetite e perda de peso
Tratamento para a babesiose e cura
 Uso de antiparasitários específicos para o protozoário e
eliminação do carrapato marrom
Como prevenir
 Limpeza dos locais onde vive o animal e utilização de
antiparasitários contra carrapatos regularmente
BABESIOSE
Os glóbulos vermelhos são responsáveis pela circulação do
oxigênio no sangue e, por isso, com a babesiose o cachorro fica
anêmico, com as mucosas (gengiva, olhos e interior dos genitais)
amareladas ou pálidas, fraco e deprimido.
Assim que o sangue contaminado se espalha pelo organismo, algo
que leva 1 ou 2 dias, a infecção se torna praticamente invisível.
Durante 10 a 14 dias esses micro-organismos desaparecem do
sangue do cachorro. Isso passa a falsa sensação de alívio ou
exames clínicos equivocados. Quando reaparecem, iniciam a
segunda fase da infecção, mais intensa e disposta a chamar
atenção.
BABESIOSE
Sintomas
 Geralmente, a babesiose não apresenta sintomas – pelo menos de imediato. O que
pode entregar a babesiose são sinais manifestados após exercícios físicos, como
cansaço demasiado ou mesmo a diminuição da atividade, por decorrência da infecção.
 Quando o quadro de infecção na segunda fase se instala, a tendência é que o cachorro
apresente alguns distúrbios. Em geral eles aparecem em funções ligadas à saúde
sanguínea, como mucosas (gengiva, olhos e interior dos genitais) amareladas ou
pálidas, fraqueza, falta de apetite e abdômen inchado (resultado do aumento do
baço). E, já que os glóbulos vermelhos foram atacados pela babesiose, é natural que
alguns sintomas de uma anemia apareçam.
 Outros sintomas decorrentes da infecção são febre de moderada a alta, urina escura
(também pela destruição dos glóbulos vermelhos) e um enorme abatimento. Como o
sangue perde sua capacidade de carregar o oxigênio com a babesiose, o cachorro se
mostra menos propenso à vida ativa, cansado e visivelmente afetado. E, em muitos
casos, pode apresentar insuficiência renal, o que causa a diminuição da quantidade de
urina e a capacidade dos rins de eliminar as toxinas do organismo.
BABESIOSE
Causas
As Babesias, causadoras da babesiose, podem ou não nascer com
o carrapato marrom. Assim como ele pode ser apenas um um
meio de transporte e disseminação do protozoário, ele também
pode absorver a babesia ao picar um cachorro infectado e então
passar aos seus filhotes (se for fêmea) – além de transmitir a
outros cachorros que picar depois.
Mas é importante ter em mente que nem todos os carrapatos têm
a babesia. Isso depende de eles herdarem isso de sua mãe ou de
picarem um cachorro com o protozoário. Os que têm vão
transmiti-la por suas glândulas salivares ao entrarem em contato
com o sangue do animal.
BABESIOSE
O diagnóstico da babesiose é feito por exame de sangue, pela
visualização da Babesia canis dentro dos glóbulos vermelhos. Porém, nem
sempre o exame aponta o protozoário: aí é preciso fazer um exame
sorológico que confirme o diagnóstico. Em geral são testes rápidos com
resultados na hora.
O tratamento consiste em usar medicações específicas para matar a
babesiose. Também vai ser preciso corrigir os problemas gerados pela
babesia, o que pode incluir suporte alimentar, fluidoterapia (soro na
veia), entre outras formas de tratamento de apoio.
Em muitos casos, quando há uma anemia muito intensa, uma transfusão
de sangue é necessária – em outros casos, pode-se usar o recurso da
hemodiálise – para auxiliar o organismo, em consequência da
insuficiência renal. Ao agir rapidamente, os problemas hepáticos e renais
são solucionados e a chance de sobrevivência do animal é muito alta. Por
fim, a eliminação dos parasitas também faz parte do tratamento.
BABESIOSE
Como prevenir a babesiose
 O melhor método para prevenir a babesiose é o controle dos carrapatos, que pode ser
realizado com o uso de carrapaticidas ou coleiras que contenham a substância e
higiene do local do animal. Mas eliminar os carrapatos do cachorro ou do ambiente é
verdadeiro desafio.
 Se usar produtos para matar carrapatos no ambiente, lembre-se de tirar cães e gatos
do local por algumas horas para evitar intoxicações. Você pode recorrer a uma
“vassoura de fogo” (um maçarico de limpeza) em pisos frios.
 Esses mesmos produtos não costumam funcionar bem em lugares abertos, como
jardins, onde há matéria orgânica (como a grama). Por isso, o ideal é buscar opções
naturais, como plantas com substâncias que repelem carrapatos. Podar as árvores e
deixar a grama exposta ao sol e sempre curta também ajuda.
 Por fim, aproveite o momento da escovação para verificar se há algum carrapato
preso na pele do cachorro, especialmente após os passeios, por exemplo. Nem sempre
o carrapato responsável pela transmissão fica por muito tempo no animal, então pode
não ser visto até pelas pessoas mais cuidadosas. Por isso é importante ficar atento aos
sintomas e consultar sempre um veterinário.
TOXIPLASMOSE
TOXIPLASMOSE
A toxoplasmose é uma doença infecciosa causada por
um parasita, Toxoplasma gondii, muito comum no
meio ambiente, responsável pela cocidiose dos gatos
e felinos silvestres. É uma zoonose que afeta mais de
200 espécies animais entre mamíferos e aves. Está
entre os dez principais agentes transmitidos pela
ingestão de alimentos contaminados no mundo.
Estima-se que 1/3 da população humana esteja
infectada pelo Toxoplasma atualmente.
TOXIPLASMOSE
 O Toxoplasma gondii apresenta um ciclo biológico de vida com várias
formas evolutivas utilizando dois tipos de hospedeiros: o chamado
definitivo que são felídeos, ou seja, gatos e felinos silvestres (gato do
mato, onça, lince, tigre e outros); e os intermediários, como roedores,
cães, suínos, ovinos, caprinos, aves domésticas, e até mamíferos
aquáticos.
Em cada um dos tipos de hospedeiros, o parasita assume formas diferentes
que poderão dar origem à infecção. No intestino dos felídeos, estas formas
são excretadas pelas fezes e por não serem facilmente destruídas no meio
ambiente, podem permanecer vivas em ambientes úmidos como terra, solo,
areia, baia, pastagem, jardim, e também nos alimentos que entrarem em
contato com fezes desses animais infectados, incluindo água.
TOXIPLASMOSE
 Quando o animal ou o homem ingerem alimento e água ou tiverem
contato com materiais ambientais contaminados com fezes de animais
infectados; estas formas se transformam em cistos que se multiplicam
alojando-se nos músculos, no globo ocular, no sistema nervoso;
provavelmente pelo resto da vida do indivíduo, o que caracterizará a
infecção crônica.
Ocorre também como doença ocupacional para médicos
veterinários e profissionais de que lidam com animais domésticos,
rebanhos de produção e nos abatedouros, tanto pelo contato direto com
animais ou com as suas excreções.
Durante a gestação, podem atravessar a placenta e atingir o feto causando
más formações e/ou abortamento. Em cerca de 40% dos fetos de mães que
adquiriram a infecção pela via transplancentária durante a gravidez nascem
com toxoplasmose ou seqüelas de infecção.
TOXIPLASMOSE
A transmissão direta entre pessoas não ocorre, porém é possível na
transfusão de sangue e transplante de órgãos.
Crianças que brincam em tanques de areia em parques e escolas onde
passeiam gatos errantes que ali defecam, podem vir a adoecer com
toxoplasmose.
A maior ocorrência de casos humanos se dá principalmente pela ingestão de
carne crua e mal cozida de suínos e ovinos e de leite de cabras, quando
infectados ou doentes.
Os sintomas aparecem após 10 a 23 dias da ingestão desses alimentos; de 5 a
20 dias, após ingestão acidental de fezes de gatos.
Nos animais domésticos, gatos e cães, a toxoplasmose ocorre pela ingestão
de cistos presentes em carne crua ou por via transplacentária.
A toxoplasmose em animais de produção ocorre necessariamente pela
coabitação com gatos e felinos selvagens.
TOXIPLASMOSE
Quais são os sintomas da toxoplasmose nos animais?
 Geralmente, os animais não apresentam sinais clínicos
evidentes, ou podem ser muito variados, como febre, gânglios
inflamados e doloridos (ínguas), pneumonia, encefalite,
convulsões e abortamentos. Não foram ainda descritos casos
clínicos de toxoplasmose em bovinos. Nos cães e nos felinos,
pode aparecer juntamente com outras doenças, como a
cinomose e leucemia felina respectivamente. Nos ovinos,
caprinos e suínos, além das manifestações citadas, está
associada aos transtornos reprodutivos, como abortamento e
nascimento de animais fracos.
TOXIPLASMOSE

Diagnóstico
 O diagnóstico da toxoplasmose não é fácil, pois ocorrem sinais clínicos
variáveis, a confirmação depende dos exames laboratoriais. Vários são os
exames laboratoriais a partir do sangue, liquido cefalorraquidiano, saliva,
secreção nasal e ocular empregados para se confirmar a toxoplasmose.
Entretanto, são os testes sorológicos os mais empregados, pois permitem a
detecção de anticorpos que podem auxiliar na diferenciação da fase da
infecção. No Brasil, tem-se notado o aumento no número de notificações de
problemas oculares em crianças e adultos sadios com toxoplasmose crônica,
sendo as lesões de retina as mais frequentes. Exames oftalmológicos de rotina
associados com as outras técnicas mencionadas auxiliam no diagnóstico
diferencial da enfermidade.
TOXIPLASMOSE
Como prevenir a toxoplasmose?
 O controle da toxoplasmose é dificultado pela elevada capacidade do
parasito em se adaptar a ambientes urbanos ou rurais, proporcionando a
manutenção do seu ciclo de vida e aumentando as chances de infecção
acidental de seres humanos e animais. A principal e mais frequente forma
de contaminação para seres humanos é a via oral. A prevenção se faz
evitando o consumo de carnes suína, ovina, caprina ou de caça cruas ou
mal cozidas; ingestão de leite não pasteurizado; de vegetais mal
higienizados; e água não tratada.
 O uso de luvas é fundamental durante procedimentos e avaliação clínica
dos animais, na limpeza dos ambientes e contêineres de dejetos evitando
o contato com fezes. Quando do recolhimento de animais abandonados e
errantes fazer uso de equipamentos de proteção individual, nunca colocá-
los imediatamente junto ao convívio da família e de outros animais sem
que haja uma prévia consulta da médico veterinário.
TOXIPLASMOSE
Como prevenir a toxoplasmose?
 O gato sadio, castrado, vermifugado e devidamente assistido pelo
médico veterinário, raramente se constitui em uma fonte de infecção
para a toxoplasmose e demais zoonoses. Nas propriedades rurais, o
acesso de felídeos aos comedouros e bebedouros dos animais de
produção deve ser evitado. No Reino Unido e França há uma vacina
comercial disponível para ovinos e que demonstra eficácia para suínos,
porém não testada ou regulamentada para uso no Brasil.
 No acompanhamento médico pré-natal das mulheres gestantes, o exame
de toxoplasmose é obrigatório. Alguns países obtiveram sucesso na
prevenção da contaminação intrauterina fazendo testes laboratoriais em
todas as gestantes. Em pessoas com deficiência imunológica, a
prevenção pode ser necessária com o uso de medicação dependendo de
uma análise individual de cada caso.
GIARDIA
GIARDIA

A giárdia, ou Giardia lamblia, é um parasita intestinal que, em


geral, causa diarreia em cães, gatos, aves, coelhos e seres
humanos, por isso é considerada uma zoonose. Continue lendo
este artigo e aprenda mais sobre o protozoário.
Mesmo que a apresentação de sintomas ajude a identificar
problemas de saúde nos pets, alguns deles podem ser
traiçoeiros, como a diarreia, por exemplo. Ela é provocada por
diversos motivos e, às vezes, o tutor não dá tanta importância.
No entanto, esse é o principal sintoma da infecção. Além de
trazer diversos desconfortos aos pets, a doença é de fácil
transmissão.
GIARDIA

Causas da contaminação por giardíase


Vamos falar sobre como os pets se contaminam com esse
parasita intestinal. Quando um animal já está contaminado
pela Giardia lamblia, ela fica no intestino dele. Ao defecar,
ele elimina os cistos do protozoário nas fezes,
contaminando o ambiente.
Extremamente resistente, o protozoário pode sobreviver
por meses nos ambientes, ficando nas fezes encontradas na
rua, na água ou até no pelo dos pets. Com isso, é ingerido
pelos animais e dá início a um novo ciclo da giárdia.
GIARDIA
Alguns sintomas da giárdia ajudam a identificar.
 Fezes líquidas ou pastosas, com cheiro forte e que podem ser
esverdeadas;
 Falta de apetite;
 Perda de peso;
 Pelos sem brilho e com queda acentuada;
 Vômitos;
 Sensibilidade abdominal;
 Flatulência;
 Desidratação;
 Fraqueza.
Em alguns casos, o animal pode apresentar muco, como uma gelatina
recobrindo as fezes, ou sangue nas fezes. Além disso, quanto mais a doença
progride sem tratamento, maior é a chance do pet ficar desidratado.
GIARDIA
Diagnóstico e tratamento de giardíase
Embora os relatos dos sintomas pelo tutor possam ajudar no
diagnóstico, uma das principais formas de ter certeza de que se
trata de giardíase é por meio do exame parasitológico de fezes.
Vale ressaltar que, normalmente, três amostras devem ser
colhidas em dias alternados. Isso porque os cistos não são
eliminados em todas as evacuações. Um exame rápido, como o
de gravidez, pode diagnosticar a doença com precisão.
O tratamento da giardíase é feito com fármacos
antiprotozoários, específicos para o problema. Além disso, é
essencial higienizar corretamente o ambiente e os acessórios do
animal contaminado.
GIARDIA

Pessoas podem contrair giardíase?


Pessoas podem contrair a giárdia de diversas formas, sendo mais
comum a ingestão de água contaminada. Contudo, a
contaminação também ocorre a partir do contato do tutor com
as fezes de animais.
Aliás, esse contato acontece ao levar a mão à boca após
recolher as fezes do pet ou até brincar com ele e ingerir um
cisto do protozoário no pelo ou na caminha do animal. Portanto,
sempre lave as mãos após as atividades.
GIARDIA
O que fazer para prevenir a giárdia
 Atualmente, os cães e os gatos podem contar com a vacina, que, apesar de não
ser 100% eficaz, ajuda a tornar os sintomas da giárdia mais brandos em caso de
contaminação.
 A vacina também controla a contaminação ambiental ao diminuir o número de
cistos do parasita excretados no ambiente, bem como o tempo em que o pet os
excreta pelas fezes.
 Além disso, algumas medidas de higiene podem ser de grande ajuda na profilaxia
da giardíase. Por esse motivo, veja algumas dicas para evitar o contato direto
com o parasita.
 Nunca deixe seu pet cheirar ou lamber as fezes de outros animais na rua;
 Quando chegar em casa, lave bem as mãos e tire os sapatos, já que eles podem
trazer doenças da rua para o ambiente interno;
 Mantenha o ambiente em que seu pet vive e come sempre limpo;
 Ofereça somente água filtrada ou fervida para o pet;
 Durante o tratamento do pet com a enfermidade, use produtos à base de amônia
quaternária no ambiente para eliminar os cistos e evitar uma nova contaminação;
GIARDIA

O que fazer para prevenir a giárdia


 Atualmente, os cães e os gatos podem contar com a vacina,
que, apesar de não ser 100% eficaz, ajuda a tornar os
sintomas da giárdia mais brandos em caso de contaminação.
 A vacina também controla a contaminação ambiental ao
diminuir o número de cistos do parasita excretados no
ambiente, bem como o tempo em que o pet os excreta pelas
fezes.
 Além disso, algumas medidas de higiene podem ser de grande
ajuda na profilaxia da giardíase. Por esse motivo, veja
algumas dicas para evitar o contato direto com o parasita.
GIARDIA
O que fazer para prevenir a giárdia
 Nunca deixe seu pet cheirar ou lamber as fezes de outros animais na rua;
 Quando chegar em casa, lave bem as mãos e tire os sapatos, já que
eles podem trazer doenças da rua para o ambiente interno;
 Mantenha o ambiente em que seu pet vive e come sempre limpo;
 Ofereça somente água filtrada ou fervida para o pet;
 Durante o tratamento do pet com a enfermidade, use produtos à base de
amônia quaternária no ambiente para eliminar os cistos e evitar uma nova
contaminação;
 Caso tenha mais de um pet, é importante que todos façam exames de fezes e
tratamentos quando um deles apresentar sinais de contaminação;
PLATEOMINTOS

 TENIA
TENIA
TENIA

Tenia solium é também chamada de tênia do porco, uma vez


que esse mamífero é o hospedeiro intermediário dessa
espécie de tênia. Ela apresenta cabeça ou escólex com
ventosas e rostro com dupla coroa de ganchos, estruturas
importantes para a fixação da tênia na mucosa intestinal.
Teníase é uma infecção no intestino causada por
platelmintos da espécie Taenia solium e Taenia saginata.
TENIA
O ser humano é o hospedeiro definitivo dessas espécies e ao
alimentar-se de carne mal passada ou crua, de bovinos (T.
saginata) ou suínos (T. solium), contendo os chamados
cisticercos, ocorre a contaminação pelos parasitas. Após ingerir
os cisticercos vivos, as larvas seguem o trajeto da digestão, até
o escólex de taenia se fixar no intestino delgado e o verme
começar a se desenvolver, alimentando-se dos nutrientes
liberados no processo digestivo.
A Teníase também é conhecida como solitária. Em torno de 60
dias, após fixar-se no organismo humano, libera os primeiros
proglotes que contém cerca de 40 mil ovos cada nas fezes
humanas. Esses ovos sobrevivem muito tempo no meio externo
até serem ingeridos por um porco ou uma vaca (hospedeiros
intermediários) e dando continuidade ao ciclo da tênia.
TENIA

A Teníase pode não apresentar sintomas, mas alguns deles


são: alterações do apetite, dores abdominais, diarreia ou
constipação, perda de peso, tontura, fraqueza,
irritabilidade, cansaço, náusea e vômitos.
Além disso, se o verme obstrui o apêndice, o colédoco ou o
ducto pancreático, a Teníase pode provocar complicações.
TENIA

Quais os Tratamentos para Teníase?


 A Teníase tem cura e, normalmente, o tratamento é iniciado através
do uso de remédios antiparasitários, como Niclosamida, Praziquantel
e Albendazol. No entanto, esses remédios são capazes de eliminar
apenas a versão adulta da tênia nas fezes e não os ovos. Por isso,
mesmo medicada, a pessoa que está fazendo o tratamento pode
continuar infectando outras pessoas até que todos os ovos sejam
eliminados do intestino. Dessa forma, é recomendado que a pessoa
mantenha os cuidados que evitam a transmissão, como: cozinhar bem
os alimentos, evitar beber água contaminada e lavar bem as mãos
após ir ao banheiro.
NEMATEOMINTOS

 VERMES REDONDOS
VERMES REDONDOS
VERMES REDONDOS

Os vermes redondos têm formato cilíndrico, não


têm divisões, sua pele é firme e elástica. As
espécies mais comuns são o Ancylostoma spp e o
Toxocara spp. Sintomas: Os animais adultos podem
não apresentar nenhum sintoma.
VERMES REDONDOS
Os vermes redondos mais comuns em cães e gatos, também
conhecidos como nematódeos, são do
gênero Ancylostoma e Toxocara.
Ancylostoma spp: Aspectos e Contaminação
Os vermes redondos possuem formato cilíndrico, com extremidades
atenuadas e sem divisões, sua pele costuma
ser firme e elástica com tubo digestivo completo e medem de 10 a
15 mm.
Um exemplo é a espécie Ancylostoma sp, comum em cães e gatos que
pode acometê-los independente da raça ou idade causando a
enfermidade Ancilostomíase.
VERMES REDONDOS

A contaminação ocorre quando animais têm contato


direto com ambiente ou alimento que contêm larvas, e podem
também ser infectados através do leite materno, afetando
principalmente o trato digestório do animal.
Os principais sinais clínicos são: diarreia, vômito, perda de
peso, mucosas pálidas e queda de pelos.
A maneira mais prática de evitar que esses parasitas penetrem
no organismo do animal, é vermifugando.
VERMES REDONDOS

Bicho Geográfico: Infecção Humana Causada Pelo Ancylostoma spp


O Bicho Geográfico, também conhecido como Larva Migrans
Cutâneas, é uma infecção humana causada por larvas que habitam
o intestino de cães e gatos.
Os principais parasitas são Ancylostoma braziliense e o Ancylostoma
caninum (visto no tópico anterior), que deixam os ovos em
fezes espalhados pelo solo, e se desenvolvem em larvas que entram
em contato com a pele humana desprotegida.
Comumente se locomovem pelas mãos e pés, causando um certo tipo
de caminho vermelho, semelhante a um mapa, por isso essas lesões
são chamadas de rastros do Bicho Geográfico.
Bicho geográfico
VERMES REDONDOS
Toxocaríase: Agente Etiológico e Cuidados
A toxocaríase é uma verminose ocasionada
pelos nematódeos (vermes redondos) pertencentes à
família Ascaridae, comumente os Toxocara canis,
responsável por transmitir aos cães, e Toxocara cati,
responsável por afetar os felinos.
São parasitas que frequentemente invadem o
organismo dos pets através de alimentos
contaminados.
VERMES REDONDOS
Toxocaríase

Os sinais clínicos são: apatia, pelo opaco, perda de


apetite, abdômen distendido, inquietação e às
vezes febre.
Em todos os casos de verminoses, são
imprescindíveis medidas
de controle e profilaxia em cães e gatos como a
vermifugação adequada e atentar-se às condições
de transmissão.
ARACNEDEOS

 SARNA
SARNA
SARNA

A Sarna Sarcóptica, ou Escabiose, é causada pelo


ácaro Sarcoptes scabiei, e perfura a pele de cães e
gatos formando túneis. Ela causa muita coceira e
pode resultar em infecções na pele, além de ser
uma zoonose altamente contagiosa, ou seja, pode
ser transmitida aos humanos também.
SARNA

 Doença PARASITÁRIA DE PELE


 DERMATITE MUITO COMUM
 Existem 3 tipos comuns de sarna que afetam cães,
gatos e, em alguns casos, até humanos.
A sarna demodécica, causada pelo ácaro Demodex canis; a
sarna sarcóptica, causada pelo ácaro Sarcoptes Scabiei; e a
sarna otodécica, causada pelo ácaro Otodectes cynotis.
SARNA
Sarna Demodécica, ou Sarna Negra
A Sarna Demodécica, ou Sarna Negra, é causada pelo ácaro Demodex canis,
um ácaro microscópico normalmente presente na pele canina saudável,
próximo aos folículos pilosos. Para se desenvolver, a sarna depende de
fatores como estresse, estado imunológico baixo e condições genéticas. Isso
desencadeia o aumento no número desses ácaros e pode levar a lesões,
queda de pelo e vermelhidão. Diferentemente dos outros tipos de sarna, a
demodécica não coça, exceto quando, além da sarna, o cão desenvolve
infecção secundária por bactérias na pele, que conhecemos por piodermite.
Esse tipo de sarna é hereditário, ou seja, ela é transmitida da mãe aos
filhotes. Quanto mais cedo ocorrer o diagnóstico, mais rapidamente o animal
poderá se recuperar, evitando assim possíveis infecções de pele, o que
chamamos de recidivas. A sarna demodécica não é contagiosa para humanos
e, apesar de não ter cura, pode ser tratada e controlada sob orientações do
médico veterinário, permitindo que o animal tenha uma vida normal.
SARNA
Sarna Demodécica, ou Sarna Negra
A Sarna Demodécica, ou Sarna Negra, é causada pelo ácaro Demodex canis, um ácaro
microscópico normalmente presente na pele canina saudável, próximo aos folículos
pilosos. Para se desenvolver, a sarna depende de fatores como estresse, estado
imunológico baixo e condições genéticas. Isso desencadeia o aumento no número
desses ácaros e pode levar a lesões, queda de pelo e vermelhidão. Diferentemente
dos outros tipos de sarna, a demodécica não coça, exceto quando, além da sarna, o
cão desenvolve infecção secundária por bactérias na pele, que conhecemos por
piodermite.
Esse tipo de sarna é hereditário, ou seja, ela é transmitida da mãe aos filhotes.
Quanto mais cedo ocorrer o diagnóstico, mais rapidamente o animal poderá se
recuperar, evitando assim possíveis infecções de pele, o que chamamos de recidivas.
A sarna demodécica não é contagiosa para humanos e, apesar de não ter cura, pode
ser tratada e controlada sob orientações do médico veterinário, permitindo que o
animal tenha uma vida normal.
SARNA
https://www.facebook.com/watch/?v=645903305811400 VIDEO SARNA
INSETOS

 PULGAS
 CARRAPATOS
 MOSCAS
 PERNILONGOS
PULGA
PULGA
As pulgas são insetos sem asas que se alimentam do sangue de aves e
mamíferos, principalmente cachorros, e podem transmitir perigosas doenças
aos animais.
As pulgas, nome popular dado aos sifonápteros (Siphonaptera), são uma
ordem de insetos sem asas. Parasitas externos, elas se alimentam do
sangue de aves e mamíferos, principalmente cães, podendo perfeitamente
transmitir perigosas doenças, como o tifo e a peste bubónica aos animais.
Sua maior incidência se dá sobre animais de estimação, também
chamados de hospedeiros, como o gato, o cachorro, entre outros. Por
meio deles, as pulgas garantem sua alimentação e segurança, permanecendo
toda a sua vida.
Além das incômodas picadas, elas transmitem vermes, parasita hematófagos
e podem induzir a processos alérgicos, diminuindo a qualidade de vida dos
animais.
PULGA
Devido a sua grande habilidade de saltar, uma pulga é capaz
de pular a um metro de distância (200 vezes o próprio
tamanho), o que lhe permite passar de um hospedeiro a outro
com a maior facilidade. Dependendo da espécie, seu tamanho
pode chegar a 5 mm de comprimento.
É interessante, então, tanto para donos de canis quanto para
os manates de animais, que se saiba tudo sobre as
pulgas, como se alimentam, como é o seu ciclo de vida, como
evitar as infestações, as principais espécies de maior interesse
dos médicos e veterinários e, também, como devem proceder as
medidas de controle desse terrível parasita.
As picadas de pulgas causam irritação e desconforto aos
animais, principalmente aos cães, podendo ocorrer forte
reação alérgica em indivíduos mais sensíveis.
PULGA
Os animais com pulgas ficam irritados, se mordem, arranham a
pele, arrancando pelos e causando lesões na pele, predispondo
à infecções cutâneas. Cada sucção da pulga dura em torno de
15 min.

Pulga: alimentação
Ela se alimenta uma vez ao dia. Tanto os machos como as
fêmeas necessitam sugar o sangue do hospedeiro. O sangue é
essencial para a maturação dos ovos.
PULGA
Pulga: ciclo de vida
Postura de ovos e fase larval da pulga
Uma fêmea chega a colocar 20 a 28 ovos por dia, isso significa
mais de uma centena de ovos durante a vida de cada fêmea.
Esses ovos caem no solo do ambiente aonde o hospedeiro vive,
como fendas no assoalho, tapetes e outros locais.
A incubação do ovo até a forma de larva pode variar de 9 até
cerca de 200 dias e sua alimentação é baseada em substâncias
orgânicas secas e fezes das pulgas adultas. O período de
incubação desses ovos depende de diversos fatores como:
espécie da pulga, temperatura, umidade do ambiente e outros.
PULGA
Estágio pupal da pulga
Após o estágio de larva, segue o estágio pupal. A pupa se desenvolve dentro do
seu casulo.
O período pupal também é influenciado pela temperatura ambiente. Quanto
mais quente, mais rápido ela se desenvolve até chegar na forma adulta.
Em geral, o desenvolvimento completo da pulga, de ovo até adulta, gira em
torno de 1 mês no verão.
No inverno o ciclo pode levar meses.

Tempo de vida da pulga


Temperaturas altas e secas encurtam o período de vida das pulgas. O tempo de
vida de uma pulga adulta é de cerca de 6 semanas, mas podem viver por até 1
ano sob certas circunstâncias.
PULGA
INFESTAÇÕES
Estima-se que para cada pulga encontrada no animal, existam
10 se desenvolvendo no ambiente em que o animal vive.

As pulgas adultas passam a maior parte do seu tempo no animal.


Só em casos de super infestação elas começam a procurar outros
hospedeiros, como o homem.
PULGA
Pulga: principais espécies de interesse médico e veterinário no Brasil
Pulex irritans
Também conhecida como “pulga do homem”. Pode sugar outros hospedeiros e
pode servir de hospedeiro intermediário para Dipylidium caninum.
Xenopsylla cheopis
Pulga dos ratos domiciliares. Transmissora da Peste Bubônica e hospedeiro
intermediário de Hymenolepis diminuta e Trypanossoma lewisi.
Ctenocephalides canis
Pulga de cães e gatos no Brasil. Pode picar outras espécies e serve de
hospedeiro intermediário de Dipylidium caninum e Dipetalonema reconditum.
Ctenocephalides felis
Semelhante a C. canis, esta espécie de pulga pica os mesmos hospedeiros,
mas é mais comum nos climas quentes. É hospedeiro intermediário dos
mesmos parasitas.
PULGA
Pulga: medidas de controle
Para um combate eficiente, precisa-se levar em conta o tipo de
ciclo de vida da pulga. Como ela tem um estágio de amadurecimento
no ambiente, é necessário tratá-lo assim como o animal.
As formas jovens da pulga são muito pequenas, portanto, mesmo que
não se consiga vê-las, é preciso tratar a o ambiente, justamente nos
locais onde o animal passa mais tempo.
Atualmente, já existe no mercado diversos tipos de medicamento à
disposição do consumidor, para a devida aplicação nos animais. Após
usá-los, toda vez que a pulga picar o animal irá ingerir sangue com a
droga e esta irá afetar os seus ovos, tornando-os estéreis.Como esses
ovos não irão incubar, o ciclo de vida da pulga é quebrado, protegendo
o animal e a casa de reinfestações.
CARRAPATO
CARRAPATO

Carrapatos ou carraças são pequenos aracnídeos


ectoparasitas hematófagos, responsáveis pela transmissão de
inúmeras doenças. Registros fósseis sugerem sua existência
há pelo menos 90 milhões de anos, com mais de 800 tipos.
CARRAPATO
Os carrapatos são parasitas que se alimentam de sangue e são
considerados parasitas externos, ou seja, vivem sobre a pele e
pelo dos animais. Existem diversos tipos de carrapatos no
Brasil. A espécie que mais acomete os cães é o Rhipicephalus
sanguineus, popularmente conhecido como “carrapato
vermelho do cão”, e é muito comum em áreas urbanas. Já em
áreas rurais e próximas de matas, temos ainda os carrapatos
chamados popularmente de “carrapato estrela”, do
gênero Amblyomma spp, que também podem infestar os cães.
Os carrapatos gostam de frestas, cercas, paredes, jardim,
carpetes e tapetes etc. Eles intercalam entre o meio
ambiente e os animais e vão para o ambiente para evoluírem
e depois, voltam para os animais para se alimentarem.
CARRAPATO

ERLICHIOSE E BABESIOSE
 São doenças graves transmitidas aos cães pela picada dos carrapatos,
principalmente pelos carrapatos vermelhos do cão, colocando em risco a vida
dos animais. Os cães podem apresentar febre, perda de peso, falta de
apetite, pontinhos vermelhos pelo corpo (chamados de petéquias) e
sangramentos. As doenças afetam as células do sangue e, portanto, os animais
podem sofrer de anemia e baixa de plaquetas (células responsáveis pela
coagulação do sangue).
 Embora pareça difícil de acreditar, as pulgas e carrapatos vistos nos animais
vêm do ambiente. Raramente estes parasitas pulam ou se locomovem de um
animal para outro depois de já estarem instalados.
CARRAPATO
CARRAPATO
MOSCA
MOSCA

As moscas podem transmitir doenças porque estão em contato constante com


materiais em decomposição, como fezes ou sujeira, transportando bactérias
capazes de causar algumas doenças, como micose, berne, bicheira, tracoma e
disenteria, por exemplo.

Descrição
Musca domestica, conhecida pelos nomes comuns de mosca-doméstica, mosca-
de-casa, é uma espécie de díptero braquícero da família Muscidae. É um dos
insectos mais comuns e uma presença habitual na maioria dos climas da Terra.
PERNILONGOS
PERNILONGOS

Culicidae é uma família de insetos habitualmente


chamados de muriçocas, mosquitos ou pernilongos.
As fêmeas em muitas regiões são designadas
vulgarmente como melgas. Como os outros membros
da ordem Diptera, os mosquitos têm um par de asas
e um par de halteres.
PERNILONGOS

Mosquitos e pernilongos são


transmissores de doenças sérias
Os mosquitos podem parecer insetos alados inofensivos. Afinal,
muitas vezes você nem percebe a picada deles. Porém, eles são os
maiores transmissores de doenças do mundo. De pouso em pouso
eles fazem vítimas, até em uma mesma família. Além disso, não
te deixam dormir à noite.
Não é seguro deixá-los soltos por aí! Algumas doenças transmitidas
por mosquitos são: dengue, zika, chikungunya, malária e febre
amarela. Através de vírus, bactérias, fungos eles podem derrubar
um homem e até levá-lo à morte.
PERNILONGOS

Saiba que nem todos os mosquitos são


transmissores de doenças, só aqueles
que se encontram contaminados com
os agentes patógenos.
PERNILONGOS
Pernilongo
A espécie do gênero Culex possui mais de 300 espécies. De hábitos noturnos, o mosquito se abriga durante o dia em locais
úmidos, escuros e protegidos do vento. É fácil de identificar que um pernilongo está perto de você: o barulho que ele
emite é bem característico e sua picada pode causar ulcerações na pele. Consegue alcançar grandes distâncias, podendo
voar até 2,5km em busca de sua vítima.
Tamanho: De 3 a 4 mm de comprimento
Cor: marrom
Reino: Animalia
Filo: Arthropoda
Classe:Insecta
Ordem: Diptera
Família: Culicidae
Espécie: Culex Quinquefasciatus
DIETA: Os machos se alimentam de frutas e néctar das flores. Já as fêmeas são hematófagas, se alimentando de sangue.
HABITAT: O Culex é um mosquito que prefere ambientes sujos como as águas dos esgotos, por exemplo, que possuem
baixo teor de oxigênio e alta carga de matéria orgânica para depositar os seus ovos. Quando adultos, se escondem atrás
de móveis, ambientes como banheiros e locais úmidos e escuros.
IMPACTO: Os sintomas de uma picada do mosquito são: coceira e vermelhidão. Se o inseto estiver contaminado, pode
transmitir doenças como filariose.
PREVENÇÃO: Instalar barreiras físicas como tela de proteção nas janelas, evitar manter frestas e buracos abertos,
eliminar depósito de água suja e parada, utilizar repelentes e roupas compridas no período de “caça” do mosquito: a
PERNILONGOS
Mosquito da dengue
Mosquito que dispensa apresentações, ele é o mais famoso da turma. Em janeiro/fevereiro são certas matérias nos jornais sobre
a principal doença que ele transmite: a dengue. Como o Culex, o Aedes só transmite a doença se estiver contaminado.
Não há como exterminar os mosquitos, mas é possível controlar a sua população. Diferente do Culex, possuem hábitos diurnos,
mas podem ser observados também durante à noite. Principalmente em lugares em que há presença de luz.
Além da dengue, o Aedes aegypti também é vetor das seguintes doenças: zika, chikungunya e febre amarela. Sua população é
aumentada na primavera e verão, épocas que misturam as condições ideais para reprodução do mosquito: chuva e calor
intensos.
Tamanho: De 5 a 7 mm
Cor: preto com listras brancas
Reino: Animalia
Filo: Arthropoda
Classe: Insecta
Ordem: Diptera
Família: Culicinae
Espécie: Aedes Aegypti
DIETA: A alimentação do Aedes aegypti inclui frutas, flores e qualquer alimento açucarado. Para o desenvolvimento dos ovos, as
fêmeas sugam sangue humano.
HABITAT: O Aedes deposita seus ovos em ambiente com água parada e limpa. Geralmente originada de rega de plantas ou da
chuva. Depois de adultos, abrigam-se em domicílios e terrenos.
IMPACTO: O mosquito transmite doenças sérias como a dengue, zika, chikungunya e febre amarela.
PREVENÇÃO: Evitar de deixar água acumulada, encher os pratos de vasos de plantas de areia, ir em um posto de saúde para
PERNILONGOS
Mosquito-prego
O gênero Anopheles possui cerca de 400 espécies de mosquitos. Pode ser encontrado tanto em áreas
rurais como silvestres. São vetores do protozoário Plasmodium, causador da malária. Essa doença
causa a morte de 1 milhão de pessoas / ano no mundo todo.
Tamanho: Entre 6 a 15mm
Cor: parda
Reino: Animalia
Filo: Arthropoda
Classe: Insecta
Ordem: Diptera
Família: Culicidae
Gênero: Anopheles
DIETA: Os machos se alimentam de seiva de plantas com glicose. Já as fêmeas se alimentam de
sangue.
HABITAT: O mosquito possui hábito noturno. Pica as pessoas ao entardecer e à noite.
IMPACTO: O Anopheles causa doenças como malária e filariose.
PREVENÇÃO: Destruir locais de reprodução, utilizar repelente, proteger a casa com telas.
NEMATOMORFAS

 Dioctophyme renale
Dioctophyme renale

 Dioctofimatose, doença causada pelo dioctophyme renale,


o verme gigante do rim.
Dioctophyme renale
 O Dioctophyme renale, maior nematódeo que parasita animais, pode
chegar a um metro de comprimento por 0,4 a 1,2 cm de largura. O
verme gigante do rim conta com hospedeiros intermediários, de
transporte e definitivos. O grupo de hospedeiros definitivos abrange
uma grande diversidade de espécies, como felinos, equinos, suínos,
bovinos e o ser humano. Entre as espécies consideradas domésticas, os
cães são os principais atingidos.
 Os vermes adultos são encontrados no rim de seus hospedeiros
definitivos, onde as fêmeas realizam a postura dos ovos que são
eliminados no ambiente pela urina. No meio aquático, os ovos se
desenvolvem, e o ciclo reinicia.
 Quando o cão é infectado, a larva passa para a cavidade abdominal e se
aloja, geralmente, no rim direito, onde cresce e se desenvolve se
alimentando do órgão. É comum que as infecções resultem em total
destruição renal.
Dioctophyme renale
Contaminação e Sintomas
A contaminação dos hospedeiros definitivos ocorre por meio do
consumo da carne crua ou mal passada dos hospedeiros de
transporte (como sapos, rãs e peixes de água doce) ou por
ingestão de água contaminada com os hospedeiros intermediários
(oligoquetas aquáticos).
A maior parte dos animais afetados é assintomática, ou seja, não
apresenta sinais clínicos. Contudo, quando apresentam, os
sintomas mais frequentes são desconforto ou dor para urinar,
sangue na urina, dor lombar, anorexia, relutância em caminhar,
sede excessiva e depressão.
Os animais infectados não têm a capacidade de passar a doença
para os seres humanos. Ambos são contaminados da mesma forma.
TAREFA PARA CASA

 TRABALHO INDIVIDUAL
 PESQUISA E CATALOGAR 1 TIPO DE PARASITA (TRAZER AMOSTRA)
 CITAR CARACTERISTICAS MORFOLOGICAS, CICLO DE VIDA, HOSPEDEIRO, DOENÇAS
EM POTENCIAL TRANSMISSÃO (SE HOUVER DESCREVER SOBRE A DOENÇA)
 APRESENTAÇÃO PARA A TURMA

FAÇAM O SEU MELHOR!

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