Você está na página 1de 32

Babesia sp.

Classificação, ciclo e patogenia


Membros do
grupo

Beatriz Correa
Carla Vieira
Daniele Balthar
Fernanda Morais
Grasiella Fonseca
Rachel Peres
Victória Romano
Introdução

• Doença parasitária de importância médico-veterinária:


zoonose
• Causada pelos protozoários Babesia spp.
• Transmissão pelos carrapatos Rhipicephalus
sanguineus, Rhipicephalus (Boophilus) microplus,
Dermacentor nitens, entre outros.
• Sintomatologia geral: anemia, febre, icterícia e
problemas neurológicos.
Babesia sp.
Taxonomia

Classe: Piroplasmida
Ordem: Piroplasmorida
Família: Babesidae
Gênero: Babesia
Espécie: Babesia sp.
Babesia sp.
Características

Hemoparasita;
Grande babésia (entre 3 e 5 μm) e pequena babésia
(1,5 a 2,5 μm);
Transmissão:
Transestadial;
Transovariana;
Intraestadial.
Espécies afetadas
Cão
Babesia vogeli, Babesia gibsoni
Rhipicephalus sanguineus
Babesiose canina
Babesia vogeli

Grande babésia Baixa patogenicidade Associada a outros


hemoparasitas
3 a 5 μm de comprimento Provoca poucos sinais clínicos
Ehrlichia canis, Hepatozoon canis
Babesiose canina
Babesia gibsoni

Pequena babésia Vetor em potencial? Pouco identificada


1,5 a 2,5 μm R. sanguineus Não é muito comum no Brasil.
Gato
Babesia felis, Babesia cati, Babesia
leo, Babesia herpailuri, Babesia canis
Rhipicephalus sanguineus
Babesiose felina
Babesia felis, Babesia cati, Babesia leo, Babesia herpailuri, Babesia canis

Pouco estudada e Patogenicidade variada Grupos vulneráveis


documentada
As babésias menores são mais Adultos jovens de até 3 anos;
Gatos são menos infestados por patogênicas. Indivíduos da raça siamês.
carrapatos.
Bovinos
Babesia bovis, Babesia bigemina
Rhipicephalus (Boophilus) microplus
Babesiose bovina
Babesia bovis

Pequena babésia Afinidade por vasos Transmissão por via


viscerais transplacentária
2,0 μm de comprimento
Baço, rins, fígado, coração, Passa da mãe para o bezerro.
pulmão, cérebro, cerebelo e
meniges
Babesiose bovina
Babesia bigemina

Grande babésia Afinidade por vasos Parasitemia


periféricos
Mede de 4 a 5 μm Frequentemente altas.
Não causa aderência de
hemácias aos capilares
Tristeza
Parasitária Bovina
Complexo de doenças parasitárias
Pode ser causada por diferentes agentes em concomitância ou
não (Babesia bigemina, B. bovis, Anaplasma marginale, A.
centrale).

Susceptibilidade
Taurinos (ex: boi Wagyu) são mais suscetíveis, assim como
animais adultos em relação aos filhotes. Gado zebu (ex: nelore)
possui perfil genético mais resistente.

Boi da raça Wagyu, gado taurino


Tristeza
Parasitária Bovina
Altas taxas de mortalidade e morbidade
Impacto econômico social (prejuízo ao bem-estar animal e
perdas econômicas).

Perda econômica bilionária


Perda de 3,5 bilhões de dólares na produção bovina em 2019.

Boi da raça Nelore, gado zebu


Equinos
Babesia equi (Theileria equi), Babesia
caballi

Rhipicephalus (Boophilus) microplus,


Dermacentor nitens
Babesiose equina
Theileria equi (Babesia equi)

Pequeno piroplasma Não é babésia Doença crônica?


Mede de 1,5 a 2,5 μm Infectam outros células que não Não há estudos no Brasil
hemácias. evidenciando a completa
eliminação do parasito nos
animais infectados.
Babesiose equina
Babesia caballi

Grande babésia Sinais clínicos Manifestações clínicas


Mede aproximadamente 3 μm Mesmos sinais clínicos que Raramente são graves.
Theileria equi.
Ciclo biológico
Transmissão, multiplicação e reprodução
Patogenia do ciclo

Hemólise Anemia Hemoglobinemia


Ruptura das hemácias Baixa concentração de Presença de hemoglobina no
hemoglobina no sangue. plasma sanguíneo.

Esplenomegalia Tropismo pelo cérebro, Hemoglobinúria


cerebelo e meninges
Aumento do baço. Presença de hemoglobina na
Obstrução dos capilares urina.
sanguíneos cerebrais.
Alto impacto na saúde animal
Anemia, icterícia, entre outros sinais
clínicos.

Importância Zoonose em potencial

médico- Risco para saúde e consumo humanos.

veterinária

Perda econômica
Animais produzem menos ou vem a óbito.
Controle e
Controle de carrapatos;
Manejo adequado;
Vigilância veterinária;
prevenção Vacinação;
Controle de reservatórios;
Como evitar, controlar e eliminar a Proteção pessoal;
doença Educação.
Referências bibliográficas
MONTEIRO, S. Parasitologia na Medicina Veterinária. 2. ed. Rio de Janeiro:
Editora Roca, 2017.

Trapp S; Morais, H.; Vidotto, O. Babesiose canina. MEDVEP. Rev. cient. Med. Vet. ;
2(7): 211-217, jul.-set. 2004.

Araujo, Y., Camila, M., Anaí, L. Babesiose: um ponto de vista diagnóstico: relato
de caso. Revista de Educação Continuada em Medicina Veterinária e Zootecnia do
CRMV-SP 20 (1), 2022.
Referências bibliográficas
Silva-Santos, M. ., Lima, V. F., Piedade, G. ., Meira-Santos, P. ., & Rocha, L. . (2014).
PREVALÊNCIA DE Babesia spp. EM GATOS ERRANTES DA REGIÃO
METROPOLITANA DE ARACAJU/ SERGIPE. ENCICLOPEDIA BIOSFERA, 10(19).
Recuperado de https://conhecer.org.br/ojs/index.php/biosfera/article/view/2389

SILVA, T. F.; ALVES-SOBRINHO, A. V. .; LIMA, L. F. S. de; ZIEMNICZAK, H. M.;


FERRAZ, H. T.; LOPES, D. T.; SILVA, V. L. D. da; BRAGA, Ísis A.; SATURNINO, K. C.;
RAMOS, D. G. de S. Bovine parasite sadness: Review. Research, Society and
Development, [S. l.], v. 10, n. 1, p. e15410111631, 2021. DOI: 10.33448/rsd-
v10i1.11631. Disponível em:
https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/11631. Acesso em: 18 nov. 2023.

Você também pode gostar