Maio Laranja

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PROTEGENDO NOSSAS CRIANÇAS:

CONSCIENTIZAÇÃO E PREVENÇÃO
DO ABUSO SEXUAL INFANTIL NO
MAIO LARANJA
Dispositivos Eletrônicos para Fumar Cigarros
Eletrônicos

O que é o abuso e exploração sexual de crianças e adolescentes?

O abuso sexual é a utilização da sexualidade de crianças ou adolescentes para prática de qualquer

ato de natureza libidinal ou sexual. É uma forma de violência sexual em que um adulto ou pessoa

mais velha se aproveita da vulnerabilidade de uma criança ou adolescente para satisfazer seus

desejos sexuais. Essa violência pode se manifestar dentro e fora de casa.


EXPLORAÇÃO SEXUAL
A exploração sexual nada mais é que a utilização de crianças
e adolescentes para fins sexuais com vistas ao lucro ou aos
ganhos finaceiros. Ocorre no contexto da prostituição,
pornagrafia, nas redes de tráfico humano ou no turismo com
motivação sexual.

Essa violação dos direitos da criança e do adolescente causa


danos físicos e psicológicos profundos, podendo trazer
consequências devastadoras para as vítimas pelo resto de
suas vidas.
EXPLORAÇÃO SEXUAL ABUSO SEXUAL

Envolve dinheiro ou gratificação, na qual o Não envolve dinheiro ou gratificação;


sexo é objeto de troca;

Crianças ou adolescentes são tratados Acontece quando uma criança ou


como objetos sexuais ou como adolescente é usado para estimulação ou
mercadorias; satisfação sexual de um adulto;

Pode estar relacionada a redes criminosas. Pode acontecer dentro ou fora do ambiente
familiar.
Você sabia
que o abuso
nem sempre
envolve contato
físico?

Confira alguns tipos


ASSÉDIO SEXUAL

Todo o comportamento indesejado de caráter sexual com o


objetivo ou efeito de perturbar ou constranger uma pessoa.
ABUSO SEXUAL VERBAL

Conversas abertas sobre atividades sexuais, destinadas a


despertar o interesse da criança ou adolescente ou chocá-
los.
TELEFONEMAS OBSCENOS

SÃO UMA MODALIDADE DE ABUSO SEXUAL VERBAL.


EXIBICIONISMO

Ato de mostrar os órgãos genitais ou se masturbar em frente


a crianças e adolescentes ou de forma que possa ser visto
por eles.
VOYEURISMO

• Ato de observar fixamente atos ou órgãos sexuais de


outras pessoas quando elas não desejam ser vistas,
obtendo satisfação dessa prática.
GROOMING

Aliciamento de menores através da Internet, com o intuito de


obter benefícios sexuais.
Dados e estatísticas sobre o problema no
Brasil
•ALTOS ÍNDICES

•O Brasil é um dos países com os maiores índices de


abuso e exploração sexual de crianças e
adolescentes na América Latina, com uma estimativa
de 500 mil vítimas por ano.
NÚMEROS DO ABUSO SEXUAL INFANTIL O
BRASIL

Período de 2011-2017
141.105 mil casos de violência contra crianças de
adolescentes

FONTE: Boletim epidemiológico 2018


Ministério da Saúde
Dados e estatísticas sobre o problema
no Brasil

FAIXA ETÁRIA MAIS AFETADA

A maior incidência ocorre entre meninas de 10 a 14 anos de


idade, com a maioria dos casos ocorrendo no ambiente
doméstico, por pessoas próximas.
58.037 mil casos contra crianças
Casos contra crianças
69,2% ocorreram na própria residência

80% DOS CASOS DE ABUSO


INFANTIL ACONTECERAM NO
AMBIENTE FAMILIAR.
83.068 mil casos contra adolescentes
Casos contra adolescentes

• 58,2% ocorreram na própria residência


AGRESSORES SÃO
95,4 HOMENS E 4,6 MULHERES
EM 82,5% DOS CASOS, O ABUSADOR É
CONHECIDO DA VÍTIMA

10%

PAIS OU PADRASTOS
47%
IRMÃOS, PRIMOS OU OUTRO
AVÓS
43%
ONDE O ABUSO OCORRE

63,16% NA CASA DAS VÍTIMAS

24,8% EM LOCAL PÚBLICO

1,39 NA ESCOLA
Dados e estatísticas sobre o problema
no Brasil
SUBNOTIFICAÇÃO DO PROBLEMA

Acredita-se que apenas 10% dos casos sejam efetivamente


denunciados, devido à vergonha, medo e desconhecimento
das vítimas e famílias.
BRASIL OCUPA O 2º LUGAR NO
RANKING DE EXPLORAÇÃO E
ABUSO SEXUAL INFANTIL

A cada 15 minutos, uma criança é abusada


São mais de 500 mil casos por ano
Mas...
90%
DOS CASOS
NUNCA
CHEGAM
A JUSTIÇA
9 SINAIS
DE ALERTA

QUE PODEM
INDICAR

ABUSO SEXUAL
INFANTIL
1. Mudança de Comportamento

Mudança no padrão de comportamento


da criança como alteração de humor
entre retraimento e extroversão,
agressividade repentina, vergonha
excessiva, medo ou pânico.
2. Proximidades Excessivas

O abusador muitas vezes manipula


emocionalmente a criança , que não
percebe estar sendo vítima, com isso,
costuma ganhar a confiança.
3. Comportamentos Infantis Repentino

Se a criança/adolescente voltar a ter


comportamentos infantis, os quais já abandonou
anteriormente, é um indicativo de algo esteja
errado.
4. Silêncio Predominante

É essencial explicar à criança que nenhum adulto ou criança


mais velha deve manter segredos com ela que não possam
ser compartilhados com pessoas de confiança, como pai e
mãe, por exemplo.
5. Mudança de Hábitos Súbitas

Uma criança vítima de violência, abuso ou exploração


também apresenta alterações de hábitos repentinas. O sono,
falta de concentração, aparência descuidada, entre outros,
são indicativos de que algo está errado.
6. Comportamentos Sexuais

Crianças que apresentam um interesse por questões


sexuais, ou que façam brincadeiras de cunho sexual e usam
palavras ou desenhos que se referem às partes íntimas
podem estar indicando uma situação de abuso.
7. Traumatismos Físicos

Os vestígios mais óbvios de violência sexual em menores de


idade são questões físicas como marcas de agressão,
doenças sexualmente transmissíveis e gravidez.
8. Enfermidades Psicossomáticas

Problemas de saúde, sem aparente causa clínica, como dor


de cabeça, erupções na pele, vômitos e dificuldades
digestivas, que na realidade têm fundo psicológico e
emocional.
9. Queda no Rendimento Escolar

Queda injustificada na frequência escolar ou baixo


rendimento causado por dificuldade de concentração e
aprendizagem.
UMA CRIANÇA DIZ TER
SOFRIDO ABUSO:

O QUE FAZER?
OUÇA A CRIANÇA/ADOLESCENTE

Ouça a criança/adolescente atentamente e sem interrupções


em um ambiente seguro e confortável.
MANTENHA A CALMA

• Por mais difícil que seja, manter a calma é essencial para


tranquilizar a criança/adolescente e não assustá-la(o) ainda
mais.
LEVE A SÉRIO

• Leve a sério tudo que for dito. Em momento algum deixe


transparecer para criança/adolescente que duvida do que
ela (e) está falando.
USE LINGUAGEM SIMPLES

É importante conversar com a vítima utilizando um


vocabulário de fácil entendimento para ela. Do contrário, a
criança/adolescente pode omitir informações importantes por
não entender o que está sendo dito.
NÃO PRESSIONE

Não pressione a vítima para obter informações. Escute


pacientemente. Permita que a criança/adolescente fale
livremente.
NÃO CULPE A VÍTIMA

Reforce sempre que possível que a criança/adolescente que


não tem culpa pelo que ocorreu.
NÃO PERGUNTE DETALHES

Não pergunte diretamente os detalhes da violência sofrida,


nem faça a vítima repetir a história várias vezes.
MANTENHA A VÍTIMA SEGURA

Se teme que o agressor cause prejuízos adicionais a


criança/adolescente após o conhecimento sobre a
investigação, comunique as autoridades.
CONHEÇA OS CANAIS DE
DENÚNCIA
VIA TELEFONE
Crianças e adolescente
são 79% das vítimas em
denúncia de estupro
registradas no disque 100

cr
VIA SITE

ouvidoria.mdh.gov.br/
VIA APLICATIVO
PROTEJA BRASIL
APP GRATUITO PARA SE
INFORMAR E DENUNCIAR
VIOLAÇÕES DE DIREITOS
HUMANOS, ALÉM DE
LOCALIZAR OS ÓRGAOS DE
PROTEÇAO NAS PRINCIPAIS
CAPITAIS BRASILEIRAS.
• CREAS SAFERNET
PLATAFORMA DE DENÚNCIAS
ANÔNIMAS DE CRIMES E
VIOLAÇÕES CONTRA OS DH
NA INTERNET, INCLUINDO
PORNOGRAFIA INFANTIL E
ALICIAMENTO DE
CRIANÇAS/ADOLESCENTE ON
LINE.
CONSELHO TUTELAR

• Presente em todos os municípios do Brasil, é o órgão especializado para defender e


proteger a garantia das crianças e adolescentes.

• Trabalha em conjunto com os órgãos municipais, mas possui autonomia para


aplicação de medidas de proteção à criança e ao adolescente evitando que seus
direitos sejam ameaçados e/ou violados.
CRAS

• Órgão público da assistência social destinado ao atendimento de


famílias e indivíduos em situação de vulnerabilidade e risco social que
trabalha com ações preventivas, atendimento psicossocial, rodas de
conversa, não apenas crianças. Caso eles percebam uma violação de
direitos, o caso é encaminhado para o CREAS ou Conselho Tutelar.
CREAS

• O CREAS recebe denúncias direcionadas do disque 100,


encaminhadas do CRAS, ou de ligações da própria comunidade. Eles
fazem visita à residência em questão e encaminham os casos para os
órgãos específicos de direito, sendo responsável por todo o
acompanhamento da vítima e da família, fazendo as análises técnicas
necessárias a cada caso, e formulando relatórios para
encaminhamento para os outros órgãos envolvidos.
DELEGACIA
• Unidade policial fixa para atendimento ao
público.
É responsável por:
Fiscalizar, investigar e instaurar inquéritos e
procedimentos policiais em casos de infrações
penais praticadas contra criança e adolescente
Desenvolver estratégias de repressão em local
público ou privado, como forma de interromper
o ciclo de impunidades dos agressores.
OUTROS CANAIS
POLÍCIA MILITAR – 190
Quando a criança está correndo risco imediato
SAMU – 192
Para pedidos de socorro urgentes
WHATSWAPP DO MINISTÉRIO DA MULHER,
FAMÍLIA E DIREITOS HUMANOS
(61)99656-5008
POLÍCIA MILITAR DO PARANÁ
Sua proteção é o nosso compromisso!

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