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MEIOS DE PROPULSÃO

Força é qualquer acção ou influência capaz de modificar o estado de


movimento ou de repouso de um corpo (ou de uma situação dada), como
também imprimir-lhe uma aceleração modificando sua velocidade. "A força unida é mais
forte".

Os músculos são órgãos responsáveis pelo movimento dos animais. O músculo


funciona aproximando a origem e inserção muscular pela contracção. Os músculos são
constituídos por tecido muscular e caracterizam-se pela sua contractilidade .
Força muscular é a capacidade de exercer força/tensão máxima para um
determinado movimento corporal. O aumento da força é gradual e um factor decisivo
para o seu aumento é a adaptação neural (melhoria da coordenação e eficiência do
exercício físico). O aumento da massa muscular é determinante no aumento da força.

A força muscular é força que determinado músculo utilizada para a realização de


qualquer tarefa física, em graus variados e para membros específicos. Nos indivíduos
idosos, a diminuição da força é um fenómeno que pode levar ao declínio na execução das
actividades diárias normais (levantar-se de uma cadeira, da sanita, carregar compras e
outras) e/ou na intensidade dessas actividades.

Alguns estudos apontam para a redução da força muscular com o avanço da idade,
diferenciada entre os membros inferiores e superiores, devido as alterações
diferenciais nos padrões de movimento no envelhecimento, sendo necessários testes
específicos aos membros.A forma mais utilizada em estudos clínicos e epidemiológicos
para verificar a força de membros superiores é através da pressão manual, conhecida
como dinamómetro. Observando que a potência máxima da extensão das pernas era
correlacionada com a velocidade de se levantar de uma cadeira, Bassey et al foram os
primeiros a demonstrar o valor prático da manutenção da força muscular nas tarefas
diárias. Posteriormente, vários estudos epidemiológicos têm utilizado o tempo gasto pelo
indivíduo idoso para se levantar e sentar-se numa cadeira (número de vezes seguidas)
como uma medida da força de membros inferiores em indivíduos idosos.

Modalidades da Força: A força nunca aparece sob uma forma pura, mas
constantemente como uma combinação, ou mais ou menos como uma mistura de factores
físicos de condicionamento da “performance” (Weineck, 1989:97)

Força Máxima: Caracteriza-se pelo nível de força que o atleta é capaz de alcançar
em consequência da tensão muscular máxima. Dinâmica - Capacidade de desenvolver
tensão máxima no desenvolvimento de um movimento articular.

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Estática - Maior força que o sistema neuromuscular pode realizar por
contracção voluntária. · Força de Explosão: É a capacidade que o sistema
neuromuscular tem de superar resistências com a maior velocidade de contracção
possível (Harre, 1976).
Força de largada - é a capacidade de empregar um número máximo de unidades
motoras no início da contracção e de executar uma força inicial elevada. (Weineck,
1989:100).
Força explosiva - ocorre um aumento da força por unidade de tempo.
Força explosiva de resistência - movimentos repetidos com sobrecarga que
permitem manter, ao mesmo tempo, uma velocidade alta com um número de repetições
elevadas.

Força de Resistência: É a capacidade de resistir a fadiga do organismo, em caso


de performance de força de longa duração (Harre,1976).
Força Absoluta - é a força produzida independentemente do peso corporal.
Força Relativa - é a força produzida relacionada com o peso corporal.

Força Limite - força voluntária máxima + a reserva de força mobilizável pelos


componentes psíquicos (ou drogas).

Em física clássica, força (F) é o único agente do Universo capaz de alterar o


estado de repouso ou de movimento de um corpo, ou de deformá-lo. Para um corpo de
massa constante, a força resultante sobre ele possui módulo igual ao produto entre
massa e aceleração . Tal equação provém da segunda Lei de Newton ou princípio
fundamental da dinâmica (p.f.d.). Mais formal e geralmente, temos que força é a
derivada temporal total do momento linear ou quantidade de movimento .

Isaac Newton, a partir de suas reflexões e análises, interpretou as três leis


básicas do movimento que herdaram o seu nome, em sua homenagem. A primeira lei
responde à pergunta do voo de uma flecha, que atravessa o ar assim que disparada de um
arco, não caindo no chão. Esta lei afirma que «um objecto permanecerá no seu estado de
repouso ou movimento rectilíneo e uniforme, desde que forças externas não actuem
sobre ele». Esta lei também consegue explicar por que os planetas continuam sempre a
mover-se no espaço: iniciaram o movimento quando foi formado o sistema solar e, embora
não exista nada no espaço que os mantenha em movimento, também não existe nada que
os impeça de se moverem. Quando uma força actua, utiliza energia e produz trabalho. Há
várias espécies de forças, tal como há várias espécies de energia. A expansão de um gás,
por exemplo, ao ser aquecido, produz uma força à medida que o seu volume aumenta - é
esta força que origina o movimento do automóvel, avião ou foguete.

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Considerando outro exemplo, a força muscular surge das mudanças químicas
nos músculos que fazem com que as suas fibras se contraiam. Os campos eléctricos e
magnético produzem ambos força.

A gravidade origina uma outra espécie de força que Newton revelou, questionando-se
sobre por que motivo os objectos cairiam no solo. Já Galileu tinha descoberto que os
objectos aceleravam à medida que caíam, ou seja, que sofriam alterações no seu
movimento.) A terceira lei pode ser enunciada da seguinte forma: se um corpo A aplicar
uma força sobre um corpo B, este último aplicará sobre A outra força, simultaneamente,
damesma intensidade, com a mesma direcção, contudo de sentido contrário.

Em suma, a força da gravidade afecta tudo o que existe na superfície da Terra (e no


espaço) - esta força é o peso de todas as coisas.

Uma força não se vê, porém, detectam-se os seus efeitos. Estes podem ser a variação da
velocidade do corpo (por exemplo, quando se dá um chuto numa bola em repouso, esta
passa a efectuar um movimento).

A tracção, é o eixo fundamental de qualquer veículo, para que seja considerado


isso mesmo. Um veículo sem tracção não é um veículo é um imóvel. A tracção pode fazer
parte integrante do veículo, pode ser acessória ou pode ser complementar.
Além destas situações, pode-se admitir ainda o reboque, como forma de mover o veículo.
A tracção pode ser mecânica, eléctrica, eólica ou animal.
Na física chama-se tracção à força aplicada sobre um corpo numa direcção
perpendicular à sua superfície de corte e num sentido tal que provoque a sua rotura, de
forma a determinar o comportamento dos corpos face à força de tracção realiza-se o
chamado ensaio de tracção em que o objecto a estudar é colocado num equipamento
apropriado que o submete a forças sucessivamente mais significativas até obter o
desmembramento do mesmo.

Aplicada nos transportes, tracção refere-se à força necessária para fazer


deslocar um veículo, vencendo assim o atrito existente entre este e a superfície sobre
que assenta.

Factores como as propriedades de cada um dos materiais em contacto com a


rugosidade dos mesmos, a força e área de contacto são
determinantes para a determinação da tracção.Existem diversos
tipos de tracção: Tracção a vapor, Tracção diesel, Tracção eléctrica .

Tracção animal é um termo utilizado para designar que um animal


conduz um veículo (carroça, carruagem, etc.) ex.: Vaca, Asno, Cavalo.

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Carroça é um meio de transporte que antecede ao advento dos veículos ao
carvão. Movida por tracção humana ou animal, a carroça era o meio de transporte mais
utilizado para os deslocamentos de carga de um lugar a outro. Hoje em dia, é pouco
comum o uso de carroças no trânsito de grandes centros urbanos. As carroças são
utilizadas mais frequentemente no meio rural. Podemos encontrar carroças com tracção
humana nos grandes centros, utilizadas para o transporte de material reciclável, ou para
venda.

A carruagem é um meio de transporte de tracção animal. Tem quatro ou duas


rodas com suspensão (uma "carruagem" sem suspensão é uma carroça), é rápida, leve e
confortável. Pode ser aberta ou fechada e foi um veículo que a nobreza e realeza
europeia utilizavam para se apresentar em público. As carruagens surgiram, inicialmente
no século 13 a.C. inventado pelos Hititas com uso militar e não civil, posteriormente as
carruagens apareceram na Roma Antiga, no séc. I a.C.. No entanto não circulavam na sua
maioria dentro das cidades, pois o movimento era tanto que iria gerar muitos problemas.
Estes podiam apenas circular durante a noite dentro das cidades para transporte de
mercadorias. Após a Queda do Império Romano do Ocidente a técnica de fazer
carruagens desapareceu.

Só já no séc. XVI as carruagens começaram a ser utilizadas. As classes mais ricas


eram as únicas que se podiam dar ao luxo de possuir um veículo destes. No séc. XVII as
suspensões melhoraram e por conseguinte as carruagens também. Eram mais rápidas,
leves e variadas. Os construtores começaram a competir entre si para fazer a melhor
carruagem. Estes juntavam carpinteiros, pintores, entalhadores, douradores,
envernizadores e vidraceiros que juntos faziam não só carruagens cerimoniais, como
também carruagens para passeios.

No final do séc.XIX as carruagens quase deixaram de existir com o aparecimento


dos automóveis. Contudo, a aristocracia não deixou de as utilizar para continuar a
aparentar um estatuto social elevado.

Desde o neolítico até ao fim do século XX os carros de bois eram usados como meio de
transporte para cargas pesadas. O feno, as batatas, o pão e todas as colheitas vinham
para as aldeias ao som característico dos carros de bois.
Não sabemos quando começaram a ser utilizados nesta faixa de terra. Mas, desde que
vimos os filmes sobre Júlio César, sabemos que os Romanos usavam carros de bois, para
transportar cargas mais pesadas. Em Trás-os-Montes, lugar resistente às grandes
revoluções, os tractores só no fim do século passado terão substituído por cavalos de
tracção a força dos animais domesticados pelo homem. Durante mais de dois mil anos as
colheitas tinham o ressoar de uma carga transportada com esforço. Era costume, em
certas terras, apertar o eixo, pouco antes de chegar à aldeia, para fazer chiar o carro.
Assim demonstrava-se a todos que era grande a colheita, bom o agricultor, enorme a

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carrada e a fome havia de ficar só para os “laratos” (nome dado aos
preguiçosos) durante o Inverno.

Na Antiguidade: O homem sempre procurou criar instrumentos que atendessem


as suas necessidades de sobrevivência, bem-estar e de conforto: habitação,
indumentária, adornos, recipientes, instrumentos e armas, bem como o transporte.

Os meios de transporte, utilizados para levar bens ou indivíduos de um lugar para


outro, podem ser classificados em aquáticos e terrestres. Segundo Marconi & Presotto
(1986), o primeiro vestígio de transporte aparece no Mesolítico Escandinavo, com um
tipo de canoa. No Neolítico, as provas referem-se apenas aos transportes aquáticos:
canoas e pirogas. A Idade do Cobre apresenta além de barcos maiores, alguns tipos de
transportes terrestres. De início o homem utilizou troncos, cabaças e peles cozidas e
infladas para flutuar ou sustentar-se sobre as águas: o material varia entre troncos de
árvore, bambu, junco, hastes de papiros, folhas de palmeira, cascas de árvore, cortiça e
couro. Surgiram embarcações ligadas ao tipo de actividade económica, ao material
disponível e à predilecção da cultura. No início simples, depois, envolvendo técnicas cada
vez mais complicadas, especialmente as relativas à navegação de alto mar, que requerem
conhecimentos sobre ventos, astros e instrumentos específicos.

No entanto, o meio de locomoção mais antiga e rudimentar é o próprio acto de


caminhar. Utilizando a sua própria força motriz (corpo), o homem vencia longas
distâncias carregando os seus bens e arte fatos sobre os ombros ou arrastando-os. A
princípio, o homem locomovia-se a pé e descalço. No entanto, a sua capacidade inventiva
levou-o a criar artefatos para protecção dos pés (sandália, bota, raquete de neve, esqui).

O primeiro tipo de transporte terrestre utilizado pelo homem parece ter sido o
trenó feito de tronco de árvore em forma de barco, de prancha, toboão e patins sobre
rodas. Os primeiros vestígios apareceram no Mesolítico da Finlândia e também nas
planícies do Oriente próximo, por volta de 3.000 a.C.

Com a domesticação dos animais, tais como cão, cavalo, rena, burro, camelo, boi,
búfalo, elefante, lama, etc, o transporte terrestre cresceu pois o homem percebeu que
poderia usar a força animal para a sua locomoção e o transporte de carga.

Os traveis foi outro tipo de transporte terrestre encontrado entre os índios da


América do Norte e no Velho mundo, da China à Escandinávia e às Ilhas Britânicas.
Puxadas por cães ou por cavalos e na traseiras duas vigas ou traves entre as varas para
embarcar a carga. O grande avanço para os transportes terrestres aconteceu com a
invenção da roda na Mesopotâmia, antes de 4000 a.C., talvez derivada do role-te. De
início sólida, pesada e rudimentar, a roda foi aplicada em carros traccionados por animais
de grande porte. Com a introdução de raios, ganharam maior velocidade e desempenho.

A roda tornou-se uma das tecnologias mais famosas e úteis do


mundo. Os novos veículos, criados à medida que se aperfeiçoava a

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roda, permitiam melhor locomoção do homem e os antigos caminhos eram
transformados em verdadeiras estradas para permitir acesso mais rápido entre cidades.

Segundo Modernell (1989), o historiador grego Heródoto (484 - 425 a.C.) menciona nos
seus escritos que os caminhos de pedras mais antigos de que se tém memória, há mais ou
menos 3.000 a.C., foram assentados pelo rei egípcio Quéops, por onde se transportavam
os imensos blocos destinados à construção das pirâmides. Desta mesma época, foram
encontrados na tumba da Rainha da cidade de Ur um conjunto de quatro rodas ligadas
por eixo do tipo que necessitavam de estradas.

Entre os povos antigos, pelo menos dois realmente construíram estradas


procurando unir todo o seu império: os persas e os romanos. A partir do momento que se
criaram os elementos básicos do sistema viário – os veículos e as estradas, surgiu o
trânsito e os seus problemas.
Foi na Grécia Antiga que aconteceram os mais intensos congestionamentos No
império Romano, havia preocupação em resolver os problemas de trânsito
O historiador Tito Lívio advertia os poderes competentes sobre a necessidade de
disciplinar o uso das ruas, restringindo a circulação de veículos em certas horas do dia,
assim como os estacionamentos. Isso causou-lhe muitas críticas por parte dos senadores
e de figuras do império, que resistiam às mudanças das normas.

A história da tecnologia é a história das ferramentas e das técnicas úteis para


fazer coisas práticas. Relaciona-se intimamente com a história da ciência, que inclui a
maneira como os seres humanos adquiriram o conhecimento básico necessário para
construir coisas úteis. Os esforços científicos, especialmente nos tempos modernos,
dependeram em regra de tecnologias específicas que permitiram aos seres humanos
sondar a natureza do universo, de forma mais precisa do que a permitida pelos nossos
sentidos. Os artefatos tecnológicos são produtos de uma economia, são uma força para o
crescimento económico e constituem uma parte importante da nossa vida quotidiana.

As inovações tecnológicas afectam e são afectadas pelas tradições culturais de


uma sociedade.

O foguete espacial é uma máquina que se desloca expelindo atrás de si um fluxo de


gás a alta velocidade. Por conservação da quantidade de movimento (massa multiplicada
por velocidade), o foguete desloca-se no sentido contrário com velocidade tal que,
multiplicada pela massa do foguete, o valor da quantidade de movimento é igual ao dos
gases expelidos.

Por extensão, o veículo, geralmente espacial, que possui motor de propulsão deste
tipo é denominado foguete, foguetão ou míssil. Normalmente, o seu objectivo é enviar
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objectos (especialmente satélites artificiais e sondas espaciais) e/ou naves
espaciais e homens para o espaço).

Um foguete é constituído por uma estrutura, um motor de propulsão por reacção e


uma carga útil. A origem do foguete é provavelmente oriental. A primeira notícia que se
tem do seu uso é do ano 1232, na China, onde foi inventada a pólvora. Existem relatos do
uso de foguetes chamados flechas de fogo voadoras no século XIII, na defesa da capital
da província chinesa de Henan. Os foguetes foram introduzidos na Europa pelos árabes.
Durante os séculos XV e XVI foi utilizado como arma incendiária. Posteriormente,
com o aperfeiçoamento da artilharia, o foguete bélico desapareceu até ao século XIX, e
foi utilizado novamente durante as Guerras Napoleónicas. Os alemães, liderados por
Wernher von Braun, desenvolveram durante a Segunda Guerra Mundial os foguetes V-1 e
V-2, que foram a base para as pesquisas sobre foguetes dos EUA e da URSS na pós-
guerra. O princípio de funcionamento do motor de foguete baseia-se na terceira lei de
Newton, a lei da acção e reacção, que diz que "a toda acção corresponde uma reacção,
com a mesma intensidade, mesma direcção e sentido contrário" um foguete espacial
possui uma grande quantidade de energia química (no combustível) pronta a ser utilizada
enquanto espera na rampa. Quando o combustível é queimado, esta energia é
transformada em calor, uma forma de energia cinética. Os gases de escape produzidos
impelem o foguetão para cima A propulsão do foguete dá-se quando as substâncias
hipergólicas são misturadas na válvula de ignição entrando em processo de combustão
espontânea, portanto impulsionando o engenho.

Propulsão por combustível sólida: Grosseiramente, os combustíveis sólidos podem


ser definidos basicamente como uma espécie de estopim em pó embalado e comprimido,
onde a carga é uma mistura de combustível seco com o comburente, que também é uma
substância seca, porém rica em oxigénio. Um exemplo entre muitos, é a mistura de
perclorato de amónio e poliisobutano, utilizados em alguns mísseis terra-ar. Este
combustível apesar de seguro e simples, produz um Isp baixo, além da exigência de uma
estrutura muito mais pesada e resistente para a câmara de combustão. Por ser
combustível sólido, o único controlo possível é a taxa da queima, e esta é determinada
pela granulometria do propelente ou da forma da câmara de combustão.

Propulsão por combustível líquido: Os engenhos que utilizam combustível líquido têm
inúmeras vantagens sobre os de combustível sólido. Os funcionamentos e estruturas
internas de ambos diferem bastante. No caso da propulsão por combustível líquido o
propelente e o oxidante são armazenados em reservatórios fora da câmara de
combustão. Ao serem misturados na câmara entram em combustão, sendo expelidos em
altíssima velocidade pelo bocal, propelindo assim o artefacto.
Propulsão por combustível híbrido: É o foguete em que propelente e oxidante
estão em câmaras separadas e em estados diferentes: líquido/sólido ou gasoso/sólido. É
o meio-termo entre a propulsão sólida e a propulsão líquida. Actualmente encontra-se em
estado de testes em países como EUA e Brasil.
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Foguete de fusão: O processo de propulsão por fusão nuclear
comparativamente (em teoria), produz dois milhões de vezes mais energia que o de fissão
para a mesma quantidade de combustível (em massa) nuclear. Ainda não foram, ao que se
sabe, experimentados na prática sistemas que utilizam a fusão nuclear. As possibilidades
são apenas teóricas e as simulações efectuadas virtualmente.

Naves espaciais terão propulsão nuclear: A NASA (agência espacial americana)


construirá naves espaciais nucleares, de acordo com seu projecto Prometheus, que
contarão com um pequeno reactor. O equipamento permitirá produzir energia suficiente
para cobrir grandes distâncias, desenvolver actividades no espaço e enviar os dados à
base na Terra.

A ideia é fabricar um reactor refrigerado a gás para alimentar um motor de tipo


magneto-hidrodinâmico. Até agora as sondas espaciais possuem motores com painéis
solares ou radioisótopos, e funcionam com efeito de propulsão ligada à gravidade dos
planetas e satélites próximos propulsão nuclear, com potência centenas de vezes
superior à dos painéis solares, permitirá um ampla liberdade de movimento e a
possibilidade de realizar trajectórias mais longas e com mais velocidade, Sem a energia
nuclear, o salto no espaço interestelar não será possível sem energia nuclear, algumas
organizações ambientalistas, no entanto, já tornaram pública sua preocupação,
principalmente após a tragédia da Colômbia. Perguntam-se o que teria acontecido se
fosse uma nave dotada de um reactor nuclear.

O mar representa há séculos uma importante fonte económica, seja para a pesca,
o transporte ou o comércio. No início da conquista dos mares, os barcos eram movidos
pela força humana por meio de remos. Embarcações dotadas de mastro com vela
quadrada, também chamada de redonda pela sua aparência com o vento, começaram a
aparecer no Egipto, Grécia e Roma.

O surgimento da vela permitiu que o ser humano se afastasse da costa e construísse


embarcações maiores com propulsão mista, vela e remos, pois a vela quadrada só permite
vento a favor. Esta limitação só desapareceu com o surgimento da vela latina que
permitiu travessias maiores, iniciando propriamente a navegação marítima, longe da
costa.

Durante muito tempo, a vela foi o principal meio de propulsão das embarcações,
até ao surgimento do motor a vapor no século XIX. No início, novamente uma solução
híbrida foi adoptada, a vela era utilizada durante o cruzeiro e o vapor para atingir
velocidades maiores. Enquanto os ventos eram gratuitos, os motores a vapor exigiam
grandes quantidades de carvão, o que ainda diminuía a carga útil do navio. Inicialmente o
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motor accionava uma grande roda na lateral do navio, esta roda atrapalhava o
manuseio das velas e a faina do navio. Este problema só foi resolvido com a invenção da
hélice por John Ericsson. No início do século XX, com o aumento dos navios, a criação de
embarcações totalmente metálicas e a hélice, o motor a vapor firmou-se como principal
meio de propulsão naval.

Propulsão naval é qualquer meio de produção de energia mecânica que permita o


deslocamento de embarcações. Os remos, a vela, o motor a vapor, o motor diesel e a
turbina a gás são os principais meios de propulsão naval. Com o desenvolvimento do motor
a diesel, este substitui o motor a vapor, pois os motores de combustão interna possuem
maior rendimento. Uma menor quantidade de diesel era necessária em peso e volume do
que o carvão, aumentando a capacidade de carga das embarcações.

O nome propulsão nuclear é usado para designar grande variedade de métodos de


propulsão, os quais usam alguma forma de reacção nuclear como fonte primária de
potência. Muitos submarinos militares e um número crescente de grandes navios –
quebra-gelos e porta-aviões, usam reactores nucleares como fonte de potência.

Sistema de propulsão mecânica aplicada a cadeiras de rodas e triciclos em geral. O


objecto desta invenção veio solucionar os problemas e modificar os sistemas de
propulsão já em muito ultrapassados, com a vantagem de acabar com os acidentes
provocados pelo sistema anteriormente usado, também se procurou, além de um custo
barato, um movimento para gerar a propulsão que desse um bom apoio para a coluna, para
que não viesse a dar problema de saúde posteriormente ao usuários deste equipamento,
mas sim, exercitando os dois lados do corpo igualmente para que não se desenvolva em
desigualdade.

Propulsão mecânica movimentação de uma embarcação na água, pode ser explicada


pela Lei de Isaac Newton, conhecida como Lei da acção e reacção.

No caso de barcos a motor a propulsão mecânica é feita pela rotação de uma hélice,
promovida por um motor a diesel. A hélice empurra a água para trás, a água reage e
empurra a hélice para a frente, fazendo com que o barco se movimente.

Nos barcos à vela, a propulsão mecânica é feita através do vento que infla as
velas, cuja área pode ser variável de acordo com a intensidade do vento.

Para propulsão mecânica do navio, existe um motor Diesel MTU de 1000 cavalos de
arranque eléctrico, com caixa redutora e embraiagem, que em águas calmas propulsiona o
navio à velocidade máxima de 9 nós.

A General Motores desenvolveu uma nova configuração da arquitectura de


propulsão eléctrica E-Flex, equipada com o mais recente e, até à data, o mais eficiente
sistema de pilha de combustível a hidrogénio.

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Esta segunda versão do sistema do E-Flex recorre à nova tecnologia
(quinta geração) de propulsão a pilha de combustível da GM e a uma bateria de iões de
lítio, permitindo obter uma propulsão eléctrica, sem petróleo nem emissões poluentes.

Energia cinética do vento também é uma fonte de energia e pode ser


transformada em energia mecânica e eléctrica. Um barco á vela usa a energia dos ventos
para se deslocar na água. Esta é uma forma de produzir força através do vento.
Durante muitos anos, os agricultores serviram-se da energia eólica para bombear água
dos furos usando moinhos de vento. O vento também é usado para girar a mó dos
moinhos transformando o milho em farinha. Actualmente o vento é usado para produzir
electricidade. O vento forte pode rodar as lâminas de uma turbina adaptada para o vento
(em vez do vapor ou da água é o vento que faz girar a turbina).

A turbina tem um sistema de abrandamento para o caso do vento se tornar muito forte,
impedindo assim a rotação demasiado rápida da ventoinha.

Um dos problemas deste sistema de produção eléctrica é que o vento não sopra
com intensidade todo o ano, ele é mais intenso no verão quando o ar se movimenta do
interior quente para o litoral mais fresco. Cada turbina produz entre 50 a 300 Kilowatts
de energia eléctrica. Com 1000 watts podemos acender 10 lâmpadas de 100 watts; assim,
300 Kilowatts acendem 3000 lâmpadas de 100 watts cada.

O caldense João Francisco Jesus construiu um protótipo de um veículo que anda


com energia eólica e energia solar.
Segundo o inventor, o conceito de carros eléctricos é muito usual e por isso o seu
sistema é tornar o veículo totalmente autónomo.

“Carros eléctricos há muitos, agora alimentá-lo sem andar com o fio atrás é difícil. Isso
é que é importante resolver e eu tenho aqui a solução, porque se não houver vento, com a
deslocação do ar há produção de energia e o carro anda”, descreve.
“Este é um carro que quanto mais andar, mais autónomo se torna. Se fizermos uma
viagem de cem quilómetros torna-se totalmente autónomo, nas condições em que está
actualmente”, considera.
O que é a Energia Solar? A Energia Solar é a energia electromagnética
proveniente do sol, onde é produzida através de reacções nuclear e que, propagando-se
através do espaço interplanetário, incide na superfície da Terra. O total dessa Energia
Solar que incide na superfície da Terra num ano é superior a 10.000 vezes o consumo
anual de energia bruta da humanidade.
O aproveitamento da energia do vento data de há alguns milénios, situando-se os
primeiros vestígios nos séculos XVII ou XVIII A.C, em que o vento era utilizado
principalmente na movimentação das águas para a irrigação dos campos de cultivo.

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Um sistema de energia eólica é um mecanismo capaz de transformar a
energia cinética do vento em energia útil, mecânica ou eléctrica.

Turbina eólica é um mecanismo apropriado para capitação e transformação da


força de ventos canalizados que passam no interior de uma volta . O Turbovoile de
Cousteau que se refere o artigo, é um misto de vela e turbo-gerador integrado no
interior da volta vertical. A finalidade do engenho de Cousteau, é fazer resistência ao
vento de modo produzir artificialmente as zonas de vórtices a fim de explorar seus
efeitos de sucção para movimentar uma turbina de baixa pressão posicionada no núcleo
da volta cujo trabalho será convertido em energia eléctrica.

Um aerogerador é um gerador eléctrico integrado ao eixo de um cata-vento cuja


missão é converter energia eólica em energia eléctrica. Este tipo de gerador tem se
popularizado rapidamente devido ao facto de a energia eólica ser um tipo de energia
renovável, diferente da queima de combustíveis fósseis. É também considerada uma
"energia limpa" (que respeita ao meio ambiente), já que não requer uma combustão que
produza resíduos poluentes nem a destruição de recursos naturais.

O vapor continua a ser a forma utilizada para lançar os aviões a mais de 300 km hora em
menos de 2 segundos.

Carro a vapor atribuído a Isaac Newton·A criação desse curioso veículo a


vapor de 1680 é atribuído a ninguém menos que Isaac Newton. Não existe uma
comprovação segura de sua autoria, sendo mais provável a sua citação em livros
didácticos de física como uma ilustração da terceira lei de Newton da dinâmica, onde
uma força sempre gera uma outra força em reacção, de mesma direcção e grandeza, e de
sentido contrário.

O primeiro veículo a vapor que realmente funcionou foi construído por Nicolas
Joseph Cugnot (1725-1804), em 1770. Cugnot, empregado no Arsenal Real em Paris,
recebeu a incumbência de construir uma máquina capaz de rebocar canhões até o
campo de batalha. O seu desajeitado veículo, pesava quatro toneladas, foi capaz de se
deslocar a uma velocidade de 3,6 km/h durante 12 a 15 minutos, antes de precisar de
ser reabastecido com água. Mudanças políticas no ministério fizeram com que ele não
prosseguisse o desenvolvimento de suas máquinas, e daí para a frente foram os ingleses
que assumiram a dianteira no desenvolvimento de veículos a vapor.

O desenvolvimento do navio a vapor foi um processo complexo, o primeiro navio


comercial de sucesso foi o "North River Steamboat" (também chamado de "Clermont")
creditado a Robert Fulton, nos EUA em 1807. Em seguida surgiu na Europa em 1812 o PS
Comet de 45 pés de comprimento. A propulsão a vapor progrediu consideravelmente
durante o século XIX. Os principais desenvolvimentos foram o condensador. O que
reduziu a necessidade de água fresca, e motor de expansão de múltiplos estágios que

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obteve um acréscimo considerável de rendimento. A roda de pás deu lugar ao,
bem mais potente, propulsor de hélice. Desenvolvimentos posteriores resultaram no
desenvolvimento da turbina a vapor marítima por Sir Charles Parsons, que fez a primeira
demonstração da tecnologia no navio de 100 pés "Turbinia" em 1897. Isto facilitou o
desenvolvimento de uma nova geração de navios de cruzeiro de alta velocidade na
primeira metade do século XX.

Turbina a vapor é um equipamento que aproveita a energia calorífica do vapor e


transforma em energia mecânica, sendo um equipamento com boa eficiência quando
utilizado em condições de projecto. Essa energia mecânica pode ser utilizada para mover
equipamentos e quando acoplado um gerador a turbina à vapor, obtêm-se a
transformação da energia mecânica em energia eléctrica

Reactores Nucleares reactor nuclear foi primeiramente desenvolvido para


submarinos e posteriormente equipou navios de superfície. Houve uma época (entre os
anos de 1955 e 1970) em que os estrategas norte-americanos pensaram na possibilidade
de possuir uma frota de alto mar totalmente nuclear. As vantagens óbvias de uma
esquadra nuclear seriam a redução do número de navios de apoio (basicamente navios-
tanque) e a independência em relação a portos para abastecimento de combustível. Na
USN, a primeira embarcação de superfície a ter propulsão nuclear foi o USS Long Beach.
A propulsão nuclear nos NAes obteve mais sucesso. Além das já mencionadas vantagens,
os seguintes factores são positivos: a) fornece potência ilimitada para as catapultas,
enquanto os NAes dotados de caldeiras precisam manter o vapor a toda a carga durante
operações de lançamentos; b) elimina os gases da chaminé em direcção à popa, pois num
NAe não nuclear estes gases geram uma considerável turbulência na popa do navio,
prejudicando o pouso das aeronaves; No entanto, os reactores substituíram apenas as

caldeiras e a energia gerada aquece a água que se transforma em vapor, alimentando


turbinas a vapor (não muito diferente do que ocorre num submarino nuclear)

Turbina é um equipamento construído para captar e converter energia mecânica e


térmica contida num fluido, em trabalho de eixo. Os principais tipos encontrados são:
Turbinas a vapor, Turbinas a gás Turbinas hidráulicas, Turbinas aeronáuticas, Turbinas
eólicas.

Turbinas a vapor: As turbinas a vapor são máquinas de combustão externa. Ou


seja, os gases resultantes da queima do combustível não entram em contacto com o
fluído de trabalho. Por esse motivo, a propulsão fornecida por turbinas a vapor apresenta
uma grande flexibilidade em relação ao combustível a ser utilizado, podendo usar
inclusive aqueles que produzem resíduos sólidos (cinzas) durante a queima. O fluido de
trabalho é a água, utilizada num processo fechado e, portanto, reciclada.

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Durante muito tempo, a vela e o vento constituíram o principal meio de
propulsão das embarcações de guerra das marinhas ao longo do planeta até que no início
do século XIX, surgiu o motor a vapor. A Grã-bretanha adoptou o motor a vapor para as
suas unidades desarmadas de segunda linha por volta de 1820 para depois de introduzir a
novidade nas suas embarcações de combate. O arranjo era um transtorno para o navio e
para as tripulações. O motor fornecia energia para uma roda de pás lateral que, além de
ser extremamente vulnerável ao fogo inimigo, atrapalhava a acção e a manobra das velas.

Turbinas a gás: o nome mais adequado para esse tipo de propulsor é "motor de
combustão interna". Porém, os norte-americanos popularizaram o termo "turbina a gás"
(gas turbine). A propulsão através da turbina a gás nada mais é que a adopção de um
motor a jacto acoplado num eixo naval, girando um hélice. Os britânicos começaram a
trabalhar em turbinas a gás na segunda metade da década de 1940 e lançaram a primeira
embarcação do mundo movida por essa nova propulsão em 1953, Na década seguinte já se
projectavam navios de grande porte exclusivamente movidos por turbina a gás. A
introdução das turbinas a gás permitiu uma redução do espaço ocupado quando
comparadas com as instalações das casas de máquinas das turbinas a vapor e suas
caldeiras. Houve também uma economia em peso

Motores Diesel: o princípio de funcionamento do motor a diesel é largamente


conhecido (combustão interna) e sua versão naval não apresenta grandes mudanças. Uma
quantidade de combustível é queimada, dentro de um cilindro, forçando o pistão a se
deslocar. A energia termal é convertida em energia mecânica primeiro motor diesel foi
desenvolvido na Alemanha na última década do século XIX.

Combinações: Hoje em dia é possível combinar uma série de diferentes plantas


propulsoras num mesmo casco. Reactores nucleares, turbinas a gás, motores diesel e
eléctricos são empregados conjuntamente de forma a aproveitar as melhores qualidades
de cada um deles.

Propulsão eléctrica: A Propulsão eléctrica tem-se vindo a transformar numa


avalanche, em todo o lado em toda a parte ela está incontornavelmente instalada na
nossa época. Todos os caminhos parecem querer dar neste caso não a Roma mas sim a
motorização eléctrica.

Um Motor a Jacto, Motor a Reacção e Reactor) é um motor que expele um jacto


rápido de um fluido para gerar uma força de impulso, de acordo com Terceira Lei de
Newton. Esta ampla definição de motor a jacto inclui turbojactos, turbofans, foguetes e
estato-reactores, etc. Em geral, o termo refere-se a uma turbina a gás que expele um
jacto em alta velocidade, gerando em puxo e, com isto, gerando força propulsora para
diversos usos. Os motores a jacto surgiram, como conceito, no primeiro século depois de

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Cristo, quando Heron de Alexandria inventou o eolípila. Este usava vapor
direccionado através de dois tubos de modo a conseguir movimentar uma esfera no seu
próprio eixo. Como é sabido, o invento nunca foi utilizado como fonte de energia
mecânica, e os potenciais usos práticos da invenção de Heron não foram reconhecidos.
Simplesmente foi considerado como uma curiosidade.

A propulsão a jacto, literalmente e figurativamente, pode ser levada a sério com a


invenção do foguete pelos chineses no século XI. Foguetes inicialmente foram destinados
a simples fins, como no uso de fogos de artifício, mas gradualmente passaram a ser
usados para propelir armamentos de grande efeito moral; neste ponto a tecnologia
estagnou-se por séculos.O primeiro motor viável: O austríaco Anselm Franz da divisão de
motores da Junkers (Junkers Motoren ou Jumo) resolveu estes problemas com a
introdução do compressor axial, essencialmente uma turbina invertida. O ar que entra na
parte dianteira do motor é levado para a secção traseira por uma ventoinha na qual é
comprimido contra uma secção de lâminas não rotativas chamadas estatores (dutos
divergentes). Depois de se resolverem muitas dificuldades técnicas, a produção em
massa do Jumo 004 iniciou-sem em 1944, com vistas a equipar o primeiro avião de
combate à reacção, o caça Messerschmitt Me 262. Por conta de Hitler desejar um novo
bombardeiro baseado no Me 262, o avião chegou muito tarde para trazer qualquer
alteração na posição alemã na Segunda Guerra Mundial. Entretanto o Me 262 seria
sempre lembrado como primeiro avião a jacto operacional. Após a Guerra, os aviões Me
262 foram extensivamente estudados pelos aliados, contribuindo no desenvolvimento dos
primeiros caças a reacção soviéticos e norte-americanos.

Motor Turbo jacto é um tipo de motor de combustão interna normalmente


usado para impulsionar aviões. O ar é sugado por um compressor rotativo e é comprimido,
em sucessivos estágios para maiores pressões antes de passar pela câmara de
combustão. O combustível é misturado ao ar comprimido e é queimado na câmara de
combustão com o auxílio de ignitores. O processo de combustão eleva significativamente
a temperatura do gás, fazendo com que os gases expelidos expandam-se através da
turbina, na qual a força é extraída para movimentar o compressor. Embora este processo
da expansão reduza a temperatura e a pressão do gás na saída da turbina, ambas estão
ainda muito acima das condições naturais.

Motor turbofan Grande parte dos aviões comerciais actuais são equipados com
motores turbofans, nos quais um compressor de baixa pressão age como um ventilador,
levando ar não apenas para o centro do motor, mas também para um doto secundário.
Introdução: Os comboios de levitação magnética ao contrário dos habituais comboios não
têm rodas, eixos, transmissão e linhas aéreas. As rodas e os carris da via-férrea são
substituídos por um sistema electromagnético capaz de suportar o peso do comboio sem

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qualquer contacto físico. Eles não rodam, flutuam: A propulsão do veículo
baseia-se na força de repulsão e atracção induzidas entre os ímans. As bobinas de
propulsão localizadas nas laterais do corredor são alimentadas por uma corrente
trifásica de uma subestação, criando um deslocamento do campo magnético ao longo do
corredor. As bobinas supercondutoras serão atraídas e empurradas por esses campos
magnéticos em movimento, que ira propulsionar o veículo.

Um comboio de levitação magnética ou Maglev é um veículo semelhante a um


comboio que transita numa linha elevada sobre o chão e é propulsionado pelas forças
atractivas e repulsivas do magnetismo através do uso de supercondutores. Devido à falta
de contacto entre o veículo e a linha, a única fricção que existe, é entre o aparelho e o
ar. Por consequência, os comboios de levitação magnética conseguem atingir velocidades
enormes, com relativo baixo consumo de energia e pouco ruído, (existem projectos para
linhas de maglev que chegariam aos 650 Km/h . Embora a sua enorme velocidade os torne
potenciais competidores das linhas aéreas, o seu elevado custo de produção limitou-o,
até agora, à existência de uma única linha comercial, o transrapid de Xangai. Essa linha
faz o percurso de 30 km até ao Aeroporto Internacional de Pudong em apenas 8 minutos.

Tecnologia: Existem três tipos primários de tecnologia aplicada aos maglev. Uma
que é baseada em ímãs supercondutores (suspensão electrodinâmica), outra baseada na
reacção controlada de electroíman, (suspensão electromagnética) e a mais recente e
potencialmente mais económica que usa imãs permanentes (Indutrack).

O Japão e a Alemanha, são os países que mais têm pesquisado esta tecnologia,
tendo apresentado diversos projectos. Num deles o combvoio é levitado pela força
repulsiva dos pólos idênticos ou pela força atractiva dos pólos diferentes dos ímãs.

Sistema de propulsão: Em contraste com o comboio tradicional, o componente


primário de propulsão do sistema transrapid maglev, não está instalado no veículo mas
sim na pista. O motor linear de estator sincronizado do transrapid é usado para
propulsão e travagem. O funcionamento deste pode ser associado ao funcionamento de
um motor eléctrico normal (de rotação), onde o estator foi cortado e estendido ao longo
de ambos os lados da linha (pista), ficando o suporte magnético no veículo a funcionar
como rotor. Assim em vez de um campo magnética rotacional terá um campo magnético
“viajante” criado pelo motor.

Vantagens: Eficiência na energia: Pela utilização da levitação magnética e da


propulsão eléctrica. Por exemplo, o sistema maglev consome cerca de 1/7 da energia
gasta por um boeing 737-300 numa viagem de 202-998Km;
Não utiliza combustíveis fósseis;

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Eficiência mecânica: Resultados da redução drástica do atrito e perdas de
energia por aquecimento na operação do veículo;
Velocidades elevadas; Desgastes e manutenções mínimas
Desvantagens: A maior desvantagem é a utilização de sistemas de refrigeração
para as bobines supercondutoras usadas para levitar o veículo

Aparelho de levitação magnética dá sensação de toque a utilizadores de computador

Cientistas da Universidade Carnegie Mellon, famosa pelo seu departamento de robótica,


apresentaram um novo equipamento háptico (táctil) que utiliza a levitação magnética para
fornecer aos utilizadores de computador uma sensação de toque capaz de transmitir até
mesmo a textura do objecto virtual que está a ser tocado.

Turbina com levitação magnética: a empresa MagLev apresentou na China aquela


que poderá ser a solução tecnológica que faltava para a viabilização económica da energia
eólica. Com um design totalmente diferente dos tradicionais cataventos, a turbina
MagLev utiliza levitação magnética para oferecer um desempenho muito superior em
relação às turbinas tradicionais.

As pás verticais da turbina de vento são suspensas no ar acima da base do equipamento.


Ao invés se sustentarem e de girarem sobre rolamentos, essas pás ficam suspensas, sem
contacto com outras partes mecânicas - e, portanto, podem girar sem atrito, o que
aumenta exponencialmente seu rendimento.

Ímans de neodímio; A turbina utiliza ímans permanentes, e não electroíman, que


poderiam diminuir seu rendimento líquido, já que uma parte da energia gerada seria gasta
para manter esses eletroímans em funcionamento. Os magnetos permanentes são feitos
de neodímio - um elemento contido no mineral conhecido como terras-raras, - largamente
utilizado na fabricação de discos rígidos para computadores. Além de aumentar o
rendimento, os ímãs diminuem os custos de manutenção da turbina, que dispensa
lubrificação e as constantes trocas dos rolamentos

Viabilização económica da energia eólica: Segundo a empresa, a turbina MagLev


consegue gerar energia a partir de brisas de apenas 1,5 metros por segundo e consegue
suportar até vendavais de até 40 metros por segundo - o equivalente a 144 km/h.·
As maiores turbinas eólicas actuais geram 5 MW de potência. Já uma única MagLev
gigantesca poderia gerar 1 GW, suficiente para abastecer 750.000 residências. Isso
acontece porque a nova turbina pode ser construída em dimensões muito grandes, o que
não acontece com os tradicionais cata-ventos.·
Segundo a empresa, a nova turbina gera 20% a mais de energia em relação há turbinas
convencionais e tem um custo de manutenção 50% menor. Ainda segundo as estimativas

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do seu fabricante, uma super-turbina eólica que utiliza levitação magnética
poderá funcionar continuamente por… 500 anos.

Robôs capazes de navegar pelo interior do corpo humano deixaram o reino da


ficção científica e já estão sendo testados em inúmeros laboratórios ao redor do mundo.
Um dos grandes desafios para sua construção é justamente a propulsão, que deve ser
eficiente e consumir pouca energia - se possível retirando a energia do próprio
organismo.

Eficiência dos robôs: Se a energia é tão escassa, é importante usá-la com a maior
eficiência possível. Foi pensando nisso que o professor Dennis Rapaport, da Universidade
Bar-Ilan, em Israel, resolveu fazer uma espécie de "olimpíada" robótica, colocando para
competir robôs miniaturizados dotados de diversos tipos de propulsão. O movimento em
microescala, principalmente em meio líquido, é extremamente complicado devido ao
comportamento diferenciado dos líquidos. Por exemplo, se fosse possível encolher um
golfinho até ele atingir poucos micrómetros de comprimento, ele simplesmente não
conseguiria mais nadar porque, nessa escala, a água é muito pegajosa - o arrasto
resultante é tão grande que cada movimento que golfinho tenta fazer cancela o anterior

Química: De uma forma abstracta, pode definir-se a química como a ciência que
estuda as causas e os efeitos da distribuição, cedência e captura de electrões entre áto-
mos e moléculas e das relações entre os níveis energéticos dos citados electrões nos
átomos e nas moléculas.

A química pode dividir-se em química pura e em química aplicada: Na química pura


integram-se dois grandes ramos, em que, tradicionalmente, se divide: a química orgânica

e a química inorgânica. Outros ramos da química pura ocupam-se tanto de substâncias or-
gânicas como inorgânicas: são a química analítica, a química física, a química preparativa e
a química teórica. A química aplicada emprega diversos processos da química pura para
resolver problemas científicos e técnicos. Compreende domínios como a química agrícola,
a bioquímica, a geoquímica, a cristaloquímica, a química farmacêutica, a química macromo-
lecular, a química coloidal, a química legal e a química tecnológica ou industrial. Desde
tempos remotos que o Homem tem procurado conhecer o mundo que o rodeia utilizando,
para tal, os recursos naturais ao seu dispor, extraindo e fabricando outros materiais
com o objectivo de melhorar as suas condições de vida. Cozia barro, utilizava corantes,
fundia metais e curtia peles. O domínio dos processos de transformação dos materiais,
já evidenciado no antigo Egipto e entre os gregos, conheceu o seu primeiro grande de-
senvolvimento com os alquimistas - químicos da Idade Média. Estes tinham como objecti-
vo procurar a Pedra Filosofal que lhes permitiria transformar metais comuns, como o
chumbo, emouro. No século XVIII, devido aos trabalhos desenvolvidos por Lavoisier e
outros químicos da época, a química surgiu como ciência.

Matemática: A Matemática é a ciência do raciocínio lógico. Ela envolve uma per-


manente procura da verdade. É rigorosa e precisa. Embora muitas teorias descobertas
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há longos anos ainda hoje se mantenham válidas e úteis, a Matemática continua
permanentemente a modificar-se e a desenvolver-se.

Pode também dizer-se que é uma ferramenta uma vez que contém em si mesma a
capacidade de resolução de problemas. Permite organizar, simplificar e interpretar da-
dos, bem como efectuar cálculos necessários em áreas como a científica, dos negócios ou
da economia. Actualmente, com o grande desenvolvimento das calculadoras e dos compu-
tadores, a Matemática tornou-se capaz de resolver com rapidez alguns problemas que
anteriormente eram de resolução muito demorada e trabalhosa ou até impossível.

Historicamente, a Matemática começou por ser apenas o ramo a que hoje se chama
aritmética (o estudo dos números, das relações entre eles e das regras com que se com-
binam uns com os outros). Os factos obtidos pela aritmética permitem vários tipos de in-
terpretações concretas do mundo físico que nos rodeia.

Outros ramos como o cálculo e a análise correspondem a um desenvolvimento do


conhecimento matemático e envolvem conceitos que não aparecem na matemática mais
elementar: o conceito de função e o de limite.

De qualquer forma, as divisões entre os vários ramos da Matemática não têm fron-
teiras perfeitamente definidas sendo, actualmente, mais aceite a divisão em dois gran-
des ramos segundo uma outra perspectiva que não a do "tipo" de matemática que se está
a considerar. São eles o da "matemática pura", no qual se enfatiza o processo

dedutivo intrínseco, e o da "matemática aplicada", que será a parte da matemática que se


desenvolve tendo em vista a resolução de problemas científicos de várias ordens.

Ciclismo: Modalidade surgida no início do século XIX, aquando o


desenvolvimento das primeiras bicicletas, na qual as forças física
e motora desenvolvidas pelos atletas são talvez mais importantes
que a própria máquina (bicicleta). Além de serem usadas como
meio de transporte e de recreação, as bicicletas deram origem
ao ciclismo de competição.
A primeira corrida surgiu na Europa, em 1868, no Parque St.
Cloud, em França. Em Agosto de 1893, a cidade americana de Chicago acolheu os primei-
ros campeonatos mundiais, organizados pela International Cycling Association (ICA). Nos
Jogos Olímpicos de 1900, o ciclismo foi modalidade de exibição e, nesse mesmo ano, foi
formada a União Ciclista Internacional (UCI), o organismo que regula todas as provas
amadoras e profissionais a nível mundial. Portugal tornou-se um país membro da UCI em
1902. Na década de 1920, assistiu-se ao aparecimento das corridas de seis dias, em que
equipas de dois elementos competiam numa prova de 144 horas, sem pausas, com os dois
ciclistas a alternarem por turnos. A partir da Segunda Guerra Mundial, a Europa e os ci-
clistas europeus passaram a dominar o panorama das corridas internacionais, o que ainda
hoje se mantém. A mais prestigiada corrida de estrada é o Tour de França, uma prova
que dura 25 a 30 dias e que foi fundada em 1903 por Henri Desgrange, o editor da revis-
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ta de ciclismo L'Auto. O ciclismo faz parte do programa dos Jogos Olímpicos,
com um total de oito provas de estrada e de pista. Desde 1996, os ciclistas profissionais
podem competir nas Olimpíadas.
Em Portugal, esta é uma das mais populares modalidades desportivas. A Volta a Portugal
realiza-se anualmente em Agosto e é a maior prova do calendário nacional e um dos mais
importantes eventos desportivos do país.

Em resumo:

A bicicleta é um veículo com duas rodas presas a um quadro, movido pelo esforço
do próprio usuário (ciclista) através de pedais. Foi inventada no século XIX na Europa.
Resultante da ideia de Michaux, em 1875 nasce a primeira fábrica de bicicletas do
mundo, a Companhia Michaux, esta começou a fabricar bicicletas em série.

Avião: ou aeroplano, é uma aeronave, mais pesada que o ar e que se sustenta por meios
próprios. Pode possuir um ou mais planos de asa, sendo estas fixas em relação ao corpo
da aeronave, ou seja, que dependem do movimento do veículo como um todo para gerar
sustentação. Avião e barco á vela têm em comum a física, no barco a vela e no avião as
asas, este serve para transportar pessoas e bens mais rapidamente.

Navios são transportes de grandes dimensões utilizados para transporte de todos os


tipos desde mercadorias a passageiros, podem ser de guerra ou submarinos, serem
movidos a diesel, vapor, á vela ou propulsão nuclear, pequenas embarcações podem ser
locomovidas pelo homem.

Um vaivém espacial é o veículo parcialmente reutilizável usado pela NASA como


veículo para missões tripuladas. A nave espacial voou pela primeira vez em 1981.

Desde que começou a evolução humana que o homem tem vindo a melhorar os seus meios
de locomoção, começou por processos rudimentares, domesticou os animais, inventou a
carroça, o barco e dominou os mares, inventou o automóvel, comboio, avião e mais
recentemente as naves espaciais.

Nos seus primórdios o homem usava a força muscular e os seus próprios meios de
locomoção para se deslocar, com a domesticação dos animais passou a usar a tracção
animal, foi angariando mais conhecimentos científicos e passou a usar a propulsão eólica,
uma das suas maiores invenções, no século XIX começou a usar propulsão a vapor,
permitindo-lhe maior conforto, mais autonomia e maior transporte de mercadorias. Com
a descoberta da propulsão mecânica fabricou automóveis em série, abandona a propulsão
a vapor, domina e transforma paisagens, desloca-se com maior regularidade, melhora o
seu modo de vida, tem mais tempo para si, continuando à procura de novos meios de
transporte e descobre o motor a jacto, que lhe permite ultrapassar a barreira do som. É
possível atravessar o Oceano Atlântico em três horas, cria os meios de propulsão nuclear

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que lhe dão maior autonomia tanto em terra, no mar ou até na corrida ao
espaço.

Mas a sua evolução não para e novos meios de transporte se avizinham, os de


levitação magnética que num passado muito recente nos pareciam ficção cientifica, “cita-
se maglev,comboio de levitação magnética” que permite atingir velocidades na ordem dos
650km hora. Este meio de transporte é ainda muito dispendioso mas com o tempo irá
tornar-se o meio de transporte do futuro.

Em conclusão: todas estas evoluções nos meios de transporte, só foram possíveis


devido ás evoluções cientificas começadas na antiguidade, como Arquimedes, grande
cientista matemático e físico, outros lhe seguiram o exemplo, foram criados grandes
laboratórios de física e química aliados á mãe matemática que esta presente em todo
aquilo que nos rodeia. Um exemplo: uma simples esferográfica tem compostos químicos,
físicos e matemáticos.

Estes meios estão hoje a ser testados também na tecnologia espacial que ira
projectar o homem para outros mundos, a este facto não e alheia a teoria de Arquimedes
quando descobriu a alavanca ao dizer: "Dêem-me uma alavanca e um ponto de apoio e eu
moverei o mundo. Nós já mudamos e transformamos o nosso mundo a tal ponto que já só
nos resta preservá-lo e limpá-lo a fim de o ar ser tornar mais respirável e para que isto

acontece é preciso o contributo das novas tecnologias e o aproveitamento de energias


renováveis.

Conclusão: este trabalho permitiu adquirir outros conhecimentos e compreender


melhor como se desenvolveram os sistemas de propulsão ao longo dos tempos.

Este trabalho foi realizado com recurso a pesquisa na Internet, Wikipédia e


Enciclopédia Porto Editora.

Coimbra, 30 de Dezembro de 2008

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José António da Costa Silva

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