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O Reino Mugh

O Reino Mugh é um típico reino do passado, encastelado e soberano sobre si e sobre povos
vizinhos, à medida que lutavam por sua autossuficiência em detrimento de cidades-reino de
menor ou igual poder bélico. Este título descreve um romance de realismo-fantástico baseado
na cultura dos povos e deuses nórdicos, em que um povo luta por sua independência contra
povos e deuses vizinhos, ou estrangeiros. Tem inspirações originadas nas lutas de civilizações
retratadas pelos vikings e outros povos de fábulas, e que a própria Bíblia retrata, embora não
sejam descritos como objetivo central, apenas vislumbram cenários similares e sem propósitos
de serem exatamente iguais; todavia, apenas norteiam os conflitos bélicos, características dos
personagens e rituais.

Os nomes são de origem nórdica ou criados baseando-se apenas na verossimilhança destas


línguas do passado, sem, contudo, quererem retratar fidelidade com a norma culta da ortografia,
semântica e da tradição oral destas línguas nórdicas; até porque os idiomas são vivos e mudam
sua forma de acordo com os tempos. A própria palavra Mugh, inicialmente foi pensada Mügh
(com trema), depois analisei a possibilidade de Muegh, onde “UE” antigamente correspondia ao
“Ü”, com trema; porém, o sentido histórico da língua poderia confundir o leitor com o espanhol.
Assim, deixei Mugh. Lembrando que não há intenção de exatidão em relação às línguas
nórdicas do passado caso os povos difundiram.

A cultura romântica que o tema retrata não traz a conquista e o romantismo de hoje como tema
central e gerador de conflitos, como as peças shakespearianas, pois, o amor ou permissão do
casamento para o homem adquirir a mão da esposa pelos pais, muitas vezes, era concedida
pela conquista de algo (principalmente no que diz respeito à mão de uma rainha órfã de pais) ou
uma mostra de valentia do pretendente, em que só poderiam conseguir ficar juntos depois de
muita luta, por parte do guerreiro, em várias batalhas. Desse modo, o enfoque principal é a luta
pela paz e independência do reino em questão, e sim, sem desdenhar o envolvimento, atração e
arte da sedução que a conquista e o amor recíproco podem ocasionar.

No tocante às situações serem realistas ou não, temos que levar em consideração alguns
fatores: primeiro, que é ficção. Na ficção, o desenrolar de acontecimentos pode destoar-se do
senso comum, obrigando o leitor a compreender a arte da ficção como ela verdadeiramente é,
ou seja, apenas uma ficção sem obrigação com a realidade.

Segundo: o realismo–fantástico cria situações imponderadas, ainda mais do que a própria ficção
simplista. No realismo fantástico, cabe personagens que transgridem a física e o biótipo físico
dos seres, em geral. Assim, haverá quem diga: “mas que coisa sem sentido”, mas quem nunca
falou isto das obras de autores de realismos-fantásticos?

Por último, mas não menos importante, o subtítulo onde o amor consegue prevalecer, denota
um conjunto de situações: a persistência daqueles que, apesar da falta de empatia e
preconceitos arraigados para os de condições inferiores em termos de saúde, aparência ou de
meios de subsistências, ainda conseguem amar e lutar pelos direitos de outrem. Contudo, não
só isto, mas na persistência de lutar e criar situações em que o amor romântico possa
prevalecer

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