TUPINAMBO

Helianthus tuberosus conhecido sobre vrios nomes populares, principalmente, tupin ambo, tupinambor ou tupinambour nos pases latinos e "Jerusalem artichoke" (alcach ofra de Jerusalm) nos anglo-saxnicos, ou ainda, girassol-batateiro em Portugal. Os tupinambos foram cultivados pelos povos amerndios, muito antes da chegada dos europeus. O nome tupinambo proveniente dos tupinambs, antiga tribo indgena do Bras il que falavam a lngua tupi-guarani. Esta raiz chegou a Europa no sculo XVII. A planta rstica, de fcil cultivo e de elevado rendimento, mesmo em solos pouco frte is. muito resistente ao calor e ao frio, sendo exclusivamente resistente a geada , a doenas e a predadores.A multiplicao feita atravs da plantao dos tubrculos em lin A sua flor muito bonita semelhante ao girassol, sendo por isso tambm conhecido p or girassol-batateiro. A parte comestvel o tubrculo que apresenta 20 a 26% de matria slida, da qual 75 a 82 % so hidratos de carbono, 13% celulose e hemicelulose e 6 a 8% de protenas, e tem menos de 1% de gordura. rico em vitaminas e minerais - sensivelmente os mesmos q ue a batata - principalmente ferro, fsforo, potssio, niacina e tiamina. As suas ca ractersticas nutritivas so semelhantes a batata, exceto, no amido que substitudo po r inulina. Cru seu sabor anlogo a batata, mas quando cozido fica com um sabor ado cicado, muito caracterstico, semelhante a alcachofra. Pode ser preparado de muita s maneiras - cozido, assado, guisado, em pur e servir de base para sopas. A farin ha de tupinambo origina um timo po, adocicado e macio, pode ainda ser usada em tod as as receitas que requeiram farinha. O tupinambo ideal para os doentes celacos e diabticos. constitudo por inulina (polmero de frutose), que substitui o amido (polmero de glic ose), e quando se decompe, transforma-se em frutose (que um monossacardeo), substi tuindo desta maneira a glicose responsvel pelas diabetes. A frutose corresponde a 75 a 98% dos acares, sendo o restante glicose, por essa razo uma fonte importante de frutose para a indstria. No contm glten, o que favorece os doentes celacos, e no c aso dos diabticos uma boa substituio da batata. A frutose um substituto da sacarose na alimentao para diabticos, pois penetra no me tabolismo humano sem a liberao inicial de insulina e a sua absoro mais lenta que a g licose. A insulina no necessria no transporte da frutose para os tecidos perifricos do fgado e para sua fosforilao e transformao em glicognio.

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