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Trelicas
Trelicas
6.1. Definio
Denomina-se trelia plana, o conjunto de elementos de construo (barras
redondas, chatas, cantoneiras, I, U, etc.), interligados entre si, sob forma geomtrica
triangular, atravs de pinos, soldas, rebites, parafusos, que visam formar uma
estrutura rgida, com a finalidade de resistir a esforos normais apenas.
A denominao trelia plana deve-se ao fato de todos os elementos do
conjunto pertencerem a um nico plano. A sua utilizao na prtica pode ser
observada em pontes, viadutos, coberturas, guindastes, torres, etc.
Dois mtodos de dimensionamento podem ser utilizados para as trelias:
50
Soluo
(a) Clculo das reaes de apoio
As reaes de apoio em VA e em VB so iguais, pois a carga P est aplicada
simetricamente aos apoios. Portanto,
VA = VB =
P
2
Fy = 0
F1 =
P
P
= cos sec
2 sen 2
Fx = 0
F2 = F1 cos
F2 =
P cos P
= cotg
2 sen 2
Fy = 0
F3 = P
Fx = 0
F4 = F2 =
P
cotg
2
51
Fy = 0
F5 =
P
P
= cos ec
2 sen 2
1
HA
3
2
VA
VB
Soluo
O ngulo formado pelas barras 1 e 2 e pelas barras 4 e 5 deve ser
determinado:
tg =
1,5
= 0,75 = 37 (sen 37 = 0,60 e cos 37 = 0,80)
2
MA =
Fi di = 0
i=1
52
Agora, pode-se utilizar a equao do somatrio das foras verticais para obterse a reao vertical no apoio B.
V A + VB = 20 V A = 7,75 kN
H = 0 H A 6 = 0 H A = 6 kN
(b) Clculo dos esforos nas barras
Inicia-se o clculo dos esforos pelo n A, que juntamente com o n B o que
possui o menor nmero de incgnitas.
Fy = 0
F1 sen 37 = VA
F1 =
7,75
= 12,9 kN
0,6
Fx = 0
F2 = H A + F1 cos 37
F2 = 6 + 12,9.0,8 =16,3 kN
Fx = 0
F4 = F2 = 16,3 kN
Fy = 0
F3 = 20 kN
53
Fy = 0
F5 sen 37 = VB
F5 = 20,42 kN
Exemplo 3
Determinar as foras normais nas barras da trelia dada.
D
E
4
1
A
HA
C
2
VA
VB
Soluo
O ngulo formado pelas barras 1 e 2 e pelas barras 4 e 5 deve ser
determinado:
tg =
1,6
= 53 (sen 53 = 0,80 e cos 53 = 0,60)
1,2
54
MA =
Fi di = 0
i=1
H = 0 H A 6 = 0 H A = 6 kN
(d) Clculo dos esforos nas barras
Iniciando-se o clculo dos esforos pelo n A, determina-se a fora normal nas
barras 1 e 2.
Fy = 0
F1 sen 53 = VA
F1 =
18
= 22,5 kN
0,8
Fx = 0
F2 = H A + F1 cos 53
F2 = 6 + 22,5 .0,6 =19,5 kN
55
Fy = 0
F3 cos 37 = F1 cos 37
F3 = F1 = 22,5 kN
Fx = 0
F4 = (F1 +F 3 ) sen 37
F4 = (2 . 22,5 ). 0,6 = 27 kN
Fy = 0
F7 sen 53 = VB
F7 =
22
= 27,5 kN
0,8
Fx = 0
F6 = F7 cos 53 = 27,5 . 0,6 = 16,5 kN
Fy = 0
F5 cos 37 = F7 cos 37
F5 = F7 = 27,5 kN
56
53
53
2
7
53
53
h
B
Soluo
A altura h determinada atravs da tangente de 53:
h = tg 53 h 1,33 m
Fy = 0
F1 sen 53 +
F1 =
P
=0
2
P
2 sen 53
Fx = 0
F2 + F1 cos 53 = 0
P 0,6
F2 = - F1 cos 53 = .
2 0,8
F2 = + 0,375 P (barra tracionada)
Atravs do corte BB, determina-se as foras nas barras 3 e 4.
ME = 0
1,33 F4 + 2
P
P
= 0 F4 =
2
1,33
Fy = 0
F3 sen 53 =
F3 =
P
2
P
= 0,625 P
2 sen 53
(barra tracionada)
Como a trelia simtrica, pode-se concluir que:
F7 = F1 = - 0,625 P
F6 = F2 = + 0,375 P
F5 = F3 = + 0,625 P
57
58
-0,75 P
-0,625 P
0,625 P
0,625 P
+0,375 P
-0,625 P
0,375 P
Exemplo 5
Determinar as foras normais nas barras da trelia dada.
4
1
A
Soluo
O ngulo determinado atravs de sua tangente.
tg =
2
= 1 = 45
2
M A = Fi di = 0
i=1
59
Fy = 0
F1 sen 45 + 24 = 0
F1 =
24
0,707
Fx = 0
F2 + F1 cos 45 = 0
F2 = - F1 cos 45 = (- 33,95 ).0,707
F2 = + 24 kN (barra tracionada)
Fy = 0
F3 = + 24 kN (barra tracionada)
MD = 0
2 F4 + 24.2 = 0 F4 = 24 kN
(barra comprimida)
Para determinar as foras nas barras 5 e 6, aplica-se o corte CC, e adota-se a
parte esquerda do corte para clculo.
Fy = 0
F5 sen 45 + 24 - 18 = 0
F5 =
6
= 8,49 kN
0,707
(barra comprimida)
ME = 0
2 F6 + 4 . 24 - 18 . 2 = 0 F6 = 30 kN
(barra tracionada)
No corte DD, isola-se o n F, para determinar a fora na barra 7 e 8.
Fy = 0
F7 = + 36 kN (barra tracionada)
Fx = 0
F8 = F6 = 30 kN (barra tracionada)
Fy = 0
F9 sen 45 + 30 = 0
30
= 42,43 kN
0,707
(barra comprimida)
F9 =
60