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MORFOLOGIA ORAL
INDICE
DESCRIÇÃO Página
Embriologia Facial 2
Odontogênese 6
Erupção Dental 14
Esmalte Dentário 18
Dentina 23
Periodonto de Sustentação 28
Periodonto de Protecção 33
Glândulas Salivares 37
Tecidos Glandulares 41
Exercícios 49
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MEDICINA DENTÁRIA 2º ANO 2008
MORFOLOGIA ORAL
EMBRIOLOGIA FACIAL
O embrião começa a adquirir a forma humana quando esses três folhetos começam a proliferar
e a se arranjar espacialmente, de modo a se concentrar nos locais que contêm, no futuro, os diversos
órgãos em seus sistemas. Para a formação do sistema bucal, dois eventos são cruciais: a formação da
crista neural e a migração das células dessa crista em direcção à chamada boca primitiva ou estmodeu.
A crista neural é formada pela multiplicação das células da ectoderme e migração dessas
células sobre o mesoderme. Nessa migração, as células ectodérmicas arranjam-se de modo a formar
duas cristas separadas por uma depressão. Em seguida, as células da crista neural migram para a boca
primitiva e aí se alojam.
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MEDICINA DENTÁRIA 2º ANO 2008
MORFOLOGIA ORAL
As células da crista neural vão originar, no futuro, gânglios sensitivos, neurônios simpáticos, células de
Schwann (as células que recobrem os axônios dos nervos periféricos, originando a bainha de mielina), células
pigmentares (por exemplo, o melanócito, produtor da melanina), meninges e as cartilagens dos arcos branquiais
(os arcos que irão originar a face). Essas células ainda formarão o sistema nervoso, os epitélios da cavidade
bucal e o sistema ocular.
As células da ectoderme originarão a epiderme e seus anexos. Já as de mesoderme dão origem ao tecido
conjuntivo, ao esqueleto e à musculatura lisa, ao sistema circulatório e ao sistema urogenital. Por fim, as células
da endoderme formarão o epitélio do trato digestivo e do sistema auditivo, alguns epitélios do trato urinário e o
sistema respiratório.
O 1º arco branquial dará origem à maxila e à mandíbula; aos músculos mastigatórios e a alguns
músculos faciais; alguns ligamentos e ao nervo trigêmeo.
O 2º arco branquial formará os principais músculos faciais; alguns ligamentos; o nervo facial; o osso
hióide e outras estruturas da região cervical.
O 3º arco branquial também originará o osso hióide (juntamente com o 2º arco branquial); o músculo
estilofaríngeo; o nervo glossofaríngeo e parte da faringe.
O 4º arco branquial formará a faringe (em conjunto com o 3º arco branquial) e a laringe.
O 5º arco branquial é temporário e participa da formação das estruturas citadas, juntamente com os
demais arcos.
O 6º arco branquial originará boa parte da laringe (em conjunto com o 4º arco branquial).
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MEDICINA DENTÁRIA 2º ANO 2008
MORFOLOGIA ORAL
LEMBRETE DE ANATOMIA:
A face é composta por processos ou projecções ósseas. Os processos de interesse para este tópico da
matéria são processo frontal (forma a testa e as têmporas); processo nasal (forma o nariz); processo maxilar
(forma a maxila) e processo mandibular (forma a mandíbula).
Lembre-se de que os processos são bilaterais, ou seja, existe um de cada lado da face. Cada uma dessas
porções se encontra (fusiona) na linha média da face (na porção mais central).
Formação do processo frontal - O processo frontal origina-se do primeiro dobramento sofrido pelo embrião
durante sua formação, conforme explicado anteriormente.
Formação do processo nasal - No processo frontal, surgem dois tubérculos (saliências), um mais próximo da
linha mediana do embrião e outro mais distante. Esses processos são denominados, respectivamente, de
processos nasais mediais (pnm) e laterais (pnl).
Formação dos processos maxilar e mandibular - Os processos maxilares e mandibulares são originados a
partir de um sulco que se forma no 1º arco branquial. A porção do sulco mais cefálica denomina-se processo
maxilar (pmax no desenho de cima à direita) e a mais caudal, processo mandibular (pm, no mesmo desenho).
Formação do lábio superior - Quando o processo maxilar se funde com os processos nasais mesiais e distais,
há a formação do lábio superior.
Formação da língua - porção anterior - O início da formação da língua se dá pela formação de tubérculos
(proliferações) bilaterais na porção posterior do 1º arco branquial. Esses dois tubérculos se juntam na porção
central do 1º arco e proliferam, originando então os 2/3 anteriores da língua.
Formação da língua - porção posterior - Na porção mais profunda do 1º arco branquial, ocorre fusão com o
2º arco branquial, definindo, então, 1/3 posterior da língua. A raiz da língua é formada, consecutivamente, pelos
3º e 4º arcos branquiais.
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MORFOLOGIA ORAL
Formação do palato - O palato é formado pela fusão dos processos maxilares. Essa fusão ocorre, inicialmente,
na porção mais central dos processos, continuando-se, então, para a periferia (porções anteriores e posteriores).
Com isso, a cavidade bucal está definitivamente formada, não se comunicando directamente com a cavidade
nasal.
LEMBRETE DE PATOLOGIA:
Quando há falha nessa fusão dos processos maxilares, o bebé nascerá com uma comunicação entre a
cavidade bucal e a cavidade nasal. À essa falha ocorrida durante a embriogênese dá-se o nome de palato
fendido. O mesmo pode acontecer com o lábio, quando não há fusão entre o processo maxilar e o processo
nasal. Nesse caso, diz-se que o bebé nasceu com lábio leporino ou fenda labial.
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MEDICINA DENTÁRIA 2º ANO 2008
MORFOLOGIA ORAL
ODONTOGÊNESE
Esse capítulo dedica-se a abordar as fases da odontogênese em termos histológicos, dando uma breve
introdução da formação dos tecidos embrionários que participam desse processo. Para uma boa leitura,
recomenda-se uma recordação dos tópicos principais abordados no capítulo de Embriologia Facial.
Vimos também que, durante o desenvolvimento do embrião, formam-se os três folhetos germinativos
(ectoderme, mesoderme e endoderme) e que o ectoderme migra sobre o mesoderme originando a crista neural.
As células da crista neural migram, então, para a boca primitiva, formando um novo tecido denominado
"ectomesênquima".
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MEDICINA DENTÁRIA 2º ANO 2008
MORFOLOGIA ORAL
EVENTOS DA ODONTOGÊNESE
Formação da banda epitelial primária - A boca primitiva, ao ser formada, é revestida pelo epitélio oral
primitivo. Quando se origina o ectomesênquima, esse epitélio prolifera gerando o tecido que revestirá a cavidade
bucal até o nascimento do embrião. A esse epitélio dá-se o nome de banda epitelial primária.
FIGURA FIGURA:
O embrião nessa A banda epitelial
fase, ao se fazer um primária é o epitélio
corte histológico, (faixa roséa no corte
apresenta a histológico) que
cavidade nasal, a recobre a cavidade
cavidade bucal e o bucal como um todo
início da formação
da língua
Banda epitelial primária: camada contínua epitelial originada da proliferação do epitélio oral primitivo sobre o
ectomesênquima
.
1ª fase da odontogênese:
Fase de lâmina dentária
Por volta da 5ª ou 6ª semanas de vida intra-uterina, a banda epitelial primária começa a proliferar e se
divide em duas grandes lâminas: a lâmina vestibular, que originará o fundo de sulco vestibular (sulco que
delimita o lábio superior e inferior do rebordo alveolar, ou seja, do osso no qual se localizam os dentes); e a
lâmina dentária, que originará os germes dentários.
Embrião em vista lateral. A boca primitiva é recoberta pela banda epitelial primária. Esta se
divide em uma primeira lâmina, a lâmina vestibular, delimitando o fundo de sulco e separando
os processos maxilar e mandibular do lábio. Em seguida, da lâmina vestibular parte uma outra
lâmina, a dentária, a qual se estende por todo o processo maxilar e mandibular.
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MORFOLOGIA ORAL
FIGURA:
Destaque da lâmina dentária
2ª fase da odontogênese:
Fase de botão
Em alguns pontos específicos, os quais serão os locais dos futuros germes dentários, a lâmina dentária
começa a se proliferar e o ectomesênquima subjacente se condensa. Surge um formato tecidual que lembra um
botão, formado por tecido epitelial e ectomesênquima condensado.
FIGURA:
Na fase de botão,
distingue-se a lâmina
dentária (1), o
epitélio do botão (2)
e o ectomesênquima
condensado (3)
3ª fase da odontogênese:
Fase da capuz
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MORFOLOGIA ORAL
FIGURA:
1 - Lâmina dentária;
2 - Epitélio externo;
3 - Epitélio interno;
4 - Retículo estrelado;
5 - Papila dentária
Na fase de capuz, são reconhecidas as primeiras estruturas embrionárias específicas para cada
tecido dental: o epitélio interno formará o esmalte e a dentina; o epitélio externo e o retículo
estrelado guiarão a formação da coroa; e a papila dentária formará a polpa dentária.
4ª fase da odontogênese:
Fase de campânula
Por volta da 10ª semana de vida intra-uterina, o germe adquire uma forma de sino pelo aumento da
concavidade em sua porção central. Essa maior concavidade acentua as margens epiteliais, promovendo um
ponto de convergência entre o epitélio interno e o externo.
Nessa fase, há uma parada do crescimento do germe e o início da histodiferenciação, isto é, da
especialização das células localizadas em cada uma das estruturas do germe. Essa especialização levará à
formação dos tecidos dentais propriamente ditos, processo que se inicia na fase seguinte (fase de coroa).
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MEDICINA DENTÁRIA 2º ANO 2008
MORFOLOGIA ORAL
No germe dessa fase, reconhecem-se praticamente as mesmas estruturas da fase de capuz, acrescidas
da alça cervical e do folículo dentário. A alça cervical constitui o ponto de convergência entre o epitélio
interno e o epitélio externo. Essa estrutura originará a raiz do dente. O folículo dentário, por sua vez, é formado
por uma condensação do ectomesênquima ao redor do germe como um todo; essa estrutura é responsável pela
nutrição do dente embrionário, bem como, no futuro, originará o periodonto.
Figura a Esquerda
1 - Lâmina dentária;
2 - Epitélio externo;
3 - Epitélio interno;
4 - Papila dentária;
5 - Retículo estrelado;
6 - Estrato intermediário
O periodonto é formado pelo osso alveolar, pelo cemento e pelo ligamento periodontal, bem como
pelo sulco gengival. São estruturas responsáveis pela proteção e sustentação do dente no interior do
alvéolo (osso).
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MORFOLOGIA ORAL
5ª fase da odontogênese:
Fase de coroa (ou campânula tardia)
FIGURA:
A - ameloblastos; E - esmalte;
D - dentina; O - odontoblastos (HE,
400X).
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MORFOLOGIA ORAL
6ª fase da odontogênese:
Fase de raiz
Na fase de raiz, a alça cervical formada na campânula sofre uma dobra de cerca de 90 graus, originando
o chamado diafragma epitelial. A partir daí inicia seu crescimento, passando a ser denominada de bainha
epitelial de Hertwig.
FIGURA:
1 - Bainha epitelial de Hertwig já
com dentina radicular formada.
2 - Ligamento periodontal.
3 - Osso alveolar. Seta - diafragma
epitelial (HE, 100X).
Nós seres humanos temos duas dentições: uma decídua (de leite) e uma permanente. Para
cada um dos dentes decíduos existe uma sucessor permanente. Mas o contrário não é verdadeiro:
nem todo dente permanente possui um antecessor decíduo, como é o caso dos 1º molares e dos 3º
molares.
Todas as fases da odontogênese aqui descritas se aplicam tanto para os dentes decíduos quanto para os dentes
permanentes.
Os dentes permanentes sucessores de decíduos iniciam sua formação na fase de campânula dos
decíduos. Observa-se, lateralmente ao germe decíduo, uma proliferação local da lâmina dentária, iniciando a fase
de botão do dente permanente.
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MORFOLOGIA ORAL
FIGURA:
Proliferação da lâmina dentária,
provavelmente para início da
formação do germe do
permanente. O decíduo está em
fase de campânula (HE, 100X).
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MORFOLOGIA ORAL
ERUPÇÃO DENTAL
Pelo conceito acima, fica claro que, na erupção, o dente realiza um movimento com tendências verticais
cuja origem é do osso alveolar, o tecido ósseo que envolve completamente o dente até a fase de coroa e que
servirá de suporte ao mesmo no futuro, fazendo parte do periodonto de sustentação.
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MORFOLOGIA ORAL
Inicia quando os dentes antagonistas estabelecem o primeiro contato entre si. A partir daí, realizam
pequenos movimentos até que suas faces oclusais se adaptem mutuamente. Ao mesmo tempo, ocorre a
maturação (amadurecimento) das estruturas de suporte e de proteção do dente, ou seja, do periodonto de
sustentação e de proteção.
Quando o dente aflora na cavidade bucal, sua coroa (composta por esmalte e dentina) já está
completamente formada. Ao entrar em contato com a saliva, o esmalte da coroa também sofre um processo de
maturação, tal qual o periodonto, adquirindo uma estrutura mais resistente. É importante lembrar que a raiz já
está com seu comprimento praticamente finalizado; contudo, o ápice radicular permanece aberto até mesmo
depois da fase de erupção pós-oclusal, indo se fechar em momentos posteriores.
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MORFOLOGIA ORAL
As fases até aqui descritas dizem respeito tanto para os dentes decíduos quanto para os dentes
permanentes. Para estes, contudo, não são o gubernáculo e a via eruptiva que orientam os movimentos do
germe dentário. A referência de erupção para o dente permanente é a raiz do dente decíduo antecessor. A raiz
do decíduo orienta o permanente quando este entra na fase de penetração da mucosa. Observa-se uma
reabsorção da raiz e da coroa do dente decíduo conforme há o deslocamento do permanente. Esse processo
culmina com a exfoliação (saída) do decíduo e o afloramento da cúspide do permanente. Isso acontece para os
dentes permanentes que possuem um antecessor decíduo. Para os dentes permanentes sem antecessor decíduo
(por exemplo, os terceiros molares), o guia de erupção são o gubernáculo e a via eruptiva, tal qual acontece
para os decíduos. A extração prematura de um dente decíduo pode acarretar problemas na erupção do seu
sucessor permanente. Quando, por alguma razão, há necessidade de se retirar um dente decíduo antes de sua
época de exfoliação, coloca-se no lugar desse decíduo um outro dente artificial ou um aparelho ortodôntico
denominado "mantenedor de espaço" até que a época de erupção do permanente.
TEORIAS DA ERUPÇÃO
Boa parte dos fenômenos aqui descritos ainda não foram totalmente explicados. Existem algumas teorias
que tentam decifrar o fenômeno da erupção, como por exemplo, a que diz que o dente promove movimentos
verticais em direção à cavidade bucal devido ao crescimento (em comprimento) da raiz. Contudo, por
observações clínicas, nota-se que existem dentes que erupcionam mesmo sem ter o desenvolvimento radicular.
Uma outra teoria afirma que a formação do ligamento periodontal promove um tracionamento do germe dentário
em direção à cavidade bucal; e por fim teorias que descrevem o folículo dentário como sendo o tecido principal
envolvido com a erupção. De qualquer maneira, esse fenômeno diretamente ligado à odontogênese ainda é bem
estudado e discutido no meio científico.
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O esmalte possui 97% de constituição mineral, composta principalmente por hidroxiapatita (fosfato de
cálcio), carbonato, sódio, potássio, magnésio e cloretos. Cerca de 1% de sua constituição é feita de material
orgânico, principalmente proteínas (enamelinas) e carboidratos (os lipídeos estão em baixa quantidade). Os
restantes 2% são formados por água. Essa constituição predominantemente mineral torna esse tecido
extremamente duro, porém friável (frágil), tal qual acontece com a porcelana: esta é muito dura mas se quebra
facilmente. Por isso é necessário que o esmalte tenha um suporte mais maleável, mais rico em material orgânico,
como é o caso da dentina. Assim, toda a extensão do esmalte é suportada pela dentina.
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Não existem diferenças entre os dois tipos de esmalte. Ambos possuem o mesmo grau de mineralização.
Contudo, o esmalte aprismático é encontrado em espessura maior nos dentes decíduos. É importante
acrescentar também que a camada de esmalte aprismático mais superficial está sujeita ao desgaste quanto
submetida a atrito. Assim, os dentes permanentes praticamente não apresentam esmalte aprismático na porção
superficial de sua coroa.
Lembre-se de que a maioria da camada de esmalte da coroa, tanto dos dentes decíduos quanto
dos dentes permanentes, é formada por esmalte prismático
O processo de Tomes do ameloblasto, com sua face "S" e sua face "N" (para mais informações, consulte
amelogênese e dentinogênese), gera uma estrutura tridimensional mineralizada denominada "prismas". Os
prismas arranjam-se em várias direcções e sentidos, formando então o esmalte prismático.
FIGURA - Nesse corte histológico por desgaste, observa-se o sentido dos prismas (siga a
orientação dos riscos vermelhos e verá uma estrutura sinuosa sobre o esmalte, que consiste
nos prismas posicionados em várias direções)(Dente desgastado, 100X)
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O conjunto dos prismas determina uma estrutura tridimensional composta por uma região
interprismática e uma região central do prisma. Ambas as regiões constituem somente localizações
anatómicas distintas morfologicamente, mas sem qualquer diferença funcional. Os prismas possuem uma
estrutura semelhante a fechadura, sendo reconhecidos uma cabeça, uma cauda e uma bainha. Durante algumas
intervenções odontológicas, às vezes é necessário destruir essa estrutura para se criarem microrretenções em
um preparo cavitário em esmalte.
Em cortes histológicos por desgaste, visualizam-se linhas paralelas mais escuras denominadas estrias de Retzius
(ou linhas incrementais de Retzius). Essas linhas indicam os períodos de aposição da matriz inorgânica do
esmalte durante a formação da coroa. Nessas linhas, ocorre a modificação da orientação dos prismas, dando
esse aspecto de linha escurecida no corte histológico.
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Lamela
A lamela é uma área hipomineralizada que se apresenta como uma rachadura. Essa rachadura vai do
limite amelodentinário até a camada mais superficial, atravessando toda a camada de esmalte. Não constitui uma
rachadura propriamente dita, mas antes uma região com pouca mineralização. Não é considerada uma área
frágil do esmalte.
Tufo
Área hipomineralizada que se projecta como fita a partir do limite amelodentinário e atingindo até 2/3 da
camada de esmalte. Também não constitui região de fragilidade no esmalte, e sim uma característica anatómica.
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Fusos
Uma outra característica que compõe o complexo dentino-pulpar é o fato de os prolongamentos dos
odontoblastos (células presentes na polpa que secretam matriz de dentina) penetrarem na dentina e se
estenderem até o limite amelodentinário. Assim, indirectamente esse prolongamento põe o esmalte em contacto
com a polpa, fazendo com que essa camada também adquira vitalidade.
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DENTINA
A dentina é menos mineralizada e mais hidratada do que o esmalte. Possui 70% de constituintes
minerais, 18% de constituintes orgânicos e 12% de água. A maioria do constituinte mineral é formado por
hidroxiapatita, e o constituinte orgânico é representado principalmente pelo colagéno do tipo I e V.
Anatomicamente, a dentina localiza-se na coroa (dentina coronária) e na raiz (dentina radicular). Esses
dois tipos de dentina possuem as mesmas características morfológicas e funcionais. Contudo, cada uma limita-se
com um tecido diferente: a dentina coronária limita-se com o esmalte (limite amelodentinário) e a dentina
radicular, com o cemento (limite dentinocementário).
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Tipos de dentina
Existem quatro tipos de dentina, formados ou durante a dentinogênese ou quando o dente já é adulto e
está em função. Esses tipos são: dentina primária, pré-dentina, dentina secundária e dentina terciária.
1) Dentina primária
A dentina primária é aquela depositada durante a dentinogênese. Reconhecem-se como dentina primária a
dentina do manto (primeira camada depositada de dentina) e a dentina circumpulpar. A dentina do manto
foi descrita no capítulo de amelogênese e dentinogênese. É aquela que origina o limite amelodentinário. A
dentina circumpulpar compreende o tecido dentinário deposto durante a formação da coroa e da raiz,
delimitando a cavidade pulpar.
A dentina circumpulpar é formada por estruturas tubulares por onde passam os prolongamentos dos
odontoblastos. Esses túbulos, denominados túbulos dentinários, são delimitados por uma dentina bastante
mineralizada (a dentina peritubular). Por entre os túbulos dentinários, localiza-se uma dentina menos
mineralizada (dentina intertubular). Os túbulos podem se comunicar entre si por intermédio de canalículos
(canalículos dentinários), os quais podem inclusive conter partes dos prolongamentos do odontoblastos.
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MORFOLOGIA ORAL
2) Pré-dentina
A pré-dentina é uma dentina que ainda não foi mineralizada. Acompanha todo o trajecto dos
odontoblastos, tendo coloração rosa-claro nos cortes histológicos corados por HE. Surge logo após a dentina do
manto e se mantém por toda a vida do indivíduo. A função da pré-dentina é originar a dentina primária durante
a dentinogênese e, posteriormente, a dentina secundária, conforme o dente adulto assim necessite.
3) Dentina secundária
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MORFOLOGIA ORAL
4) Dentina terciária
A dentina terciária é também denominada de dentina reparativa. Sua função é promover o reparo do
tecido dentinário quando este sofre algum tipo de agressão e posterior destruição (por exemplo, por uma cárie).
Contudo, a morfologia dessa dentina é diferente da dentina primária ou secundária: ela pode ou não ter túbulos
dentinários e sua aparência é semelhante a um tecido ósseo (por isso é também denominada de dentina
osteóide).
Em várias situações clínicas, o cirurgião-dentista vai direcionar seu tratamento para provocar a
formação da dentina terciária, isolando a polpa do meio externo. O uso de hidróxido de cálcio,
um cimento biocompatível, é um dos materiais indicados para isso.
O tecido pulpar é um tecido conjuntivo frouxo, formado principalmente por uma camada de
odontoblastos e por um centro contendo grande quantidade de fibroblastos em vários graus de maturação. É um
tecido rico em matriz extracelular, possuindo grande quantidade de fibrilas colágenas delicadas.
FIGURA: À esquerda: tecido pulpar composto por camada de odontoblastos (O) localizada
na periferia, células indiferenciadas (CI) e fibroblastos maduros (F) localizados no centro
da polpa (HE, 100X). À direita, tem-se, em grande aumento, a porção central da polpa,
evidenciando fibroblastos maduros (HE, 400X)
Uma característica marcante do tecido pulpar é a presença de grande quantidade de vasos sanguíneos e
nervos. Assim, é um tecido extremamente irrigado e inervado, sendo ao mesmo tempo um tecido frágil e
bastante reativo a agentes agressores. É importante acrescentar que é do tecido pulpar que toda a reparação do
tecido dentinário é realizada, sendo feita às custas dos odontoblastos.
A polpa é derivada da papila dentária. As células mesenquimais indiferenciadas presentes nesse tecido
maturam-se à medida que se forma a dentina coronária e radicular, transformando-se então em fibroblastos. A
maturação da polpa se completa assim que o ápice radicular é fechado (ou seja, quando o dente já erupcionou
na cavidade bucal).
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MORFOLOGIA ORAL
O periodonto de sustentação é formado pelo cemento, pelo ligamento periodontal e pelo osso alveolar.
Essas três estruturas teciduais, que diferem substancialmente em termos funcionais e morfológicos, possuem um
objectivo em comum: manter o dente fixo ao osso mandibular e maxilar e minimizar o impacto (tensões e
trações) a que o dente está constantemente submetido quando em função na cavidade bucal. Essas estruturas
são protegidas pelo periodonto de proteção.
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MORFOLOGIA ORAL
Cemento
O cemento é um tecido conjuntivo mineralizado, composto por 60% de conteúdo de mineral e 40% de
fibras colágenas do tipo I. A matriz do cemento é secretada pelos cementoblastos, os quais podem ficar
aprisionados após o procedimento de mineralização, sendo então denominados de cementócitos. O cemento
localiza-se somente na porção radicular, possuindo espessuras variáveis dependendo de sua localização na raiz.
Em geral, é mais espesso na porção apical e na região de furca. Macroscopicamente, o cemento constitui uma
fina camada que reveste a dentina, totalmente translúcida e bem dura. Além disso, é um tecido avascular, com
nutrição originada do ligamento periodontal.
Na região do colo do dente, o cemento se limita com o esmalte. Nesse limite, podem haver três configurações
possíveis: 30% das pessoas presentes na população possuem o esmalte topo-a-topo com o cemento; em 60%
das pessoas, o esmalte recobre o cemento; e em 10%, há um espaço entre o esmalte e o cemento, com
pequena exposição da dentina.
Segundo o tipo histológico, o cemento pode ser dividido em cemento acelular e cemento celular. O
cemento acelular é encontrado no terço cervical da raiz e não possui cementoblastos e cementócitos (daí o
nome acelular). Sua matriz é constituída por fibras que se originaram do ligamento periodontal (fibras
extrínsecas), já que esse tipo de cemento não possui células para secretar essas fibras.
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MORFOLOGIA ORAL
Um outro tipo de cemento é o cemento celular. Este é geralmente observado nos terços médio e apical do
dente, sendo visíveis em sua estrutura os cementócitos e cementoblastos (os cementoblastos podem ser difíceis
de serem reconhecidos em cortes histológicos corados por HE, pois assemelham-se muitos aos fibroblastos; os
cementócitos são mais facilmente visualizados pois ficam aprisionados na matriz de cemento).
O cemento celular geralmente é constituído por fibras mistas (fibras extrínsecas e intrínsecas, as
primeiras originadas do ligamento periodontal, e as segundas produzidas pelos cementoblastos). Quando há
necessidade de reparação no local, o cemento pode adquirir exclusivamente fibras intrínsecas. Nesse caso, até
mesmo sua espessura e conformação mudam.
Em resumo, pode-se dizer que existem os seguintes tipos histológicos de cemento: cemento
acelular de fibras extrínsecas, cemento celular de fibras mistas e cemento celular de fibras
intrínsecas.
Ligamento periodontal
O ligamento periodontal é um tecido conjuntivo frouxo que possui feixes de fibras colágenas densas
denominadas fibras principais do ligamento periodontal. Sua função é unir o cemento ao osso alveolar,
bem como suportar as cargas sofridas pelo elemento dentário durantes os movimentos maxilomandibulares. As
células encontradas no ligamento periodontal são principalmente fibroblastos, havendo também células defesas
(neutrófilos, linfócitos, plasmócitos), cementoblastos quando próximo do cemento e osteoblastos quando
próximo do osso alveolar.
FIGURA: Corte
histológico
evidenciando o
ligamento
periodontal (LP),
tecido conjuntivo
localizado entre a
camada de cemento
(c) e o osso alveolar
(oa). Os núcleos das
células observados
são de fibroblastos
(HE, 100X).
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MORFOLOGIA ORAL
FIGURA:
Microscopia
eletrônica em
que se visualiza
tridimensional a
circulação
existente no
periodonto
(periodonto de
cão; Cortesia do
Prof. Moacyr
Novelli).
Como o ligamento periodontal absorve directamente as tensões e trações sofridas pelo dente, suas fibras
principais dispõem-se de diferentes maneiras para evitar que essas forças destruam o osso alveolar. São
reconhecidas, dessa maneira, cinco grupos de fibras conforme mostra a figura abaixo.
O osso alveolar é a porção do osso maxilar e mandibular que se articula directamente com o dente por
intermédio do ligamento periodontal. É um osso esponjoso extremamente dinâmico, fazendo parte do processo
alveolar.
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MORFOLOGIA ORAL
Por ser extremamente dinâmico, o osso alveolar possui uma camada constante de osteoblastos na sua
face voltada para o ligamento periodontal, pois nessa região geralmente sofre as tensões provocadas por esse
ligamento. Ao mesmo tempo, o osso alveolar apresenta grande quantidade de linhas de aposição, as quais
indicam sua constante renovação.
Quando as fibras principais do ligamento periodontal penentram no cemento e no osso alveolar são
denominadas de fibras de Sharpey, pois suas características mudam, com o por exemplo, tornam-se mais
resistentes.
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MORFOLOGIA ORAL
O cemento e o ligamento periodontal derivam diretamente do folículo dentário, o qual surge na fase de
capuz da odontogênese. Essas estruturas começam a se formar na fase de raiz, quando a bainha epitelial de
Hertwig sofre fragmentação e a dentina radicular, recém-formada, é exposta às células do folículo dentário.
Quando há essa exposição, a dentina radicular induz essas células a se transformarem em cementoblastos e
fibroblastos, respectivamente para originar o cemento e o ligamento periodontal. Assim, à medida que a raiz
cresce, suas estruturas de sustentação vão se formando, de forma a manter sempre o dente fixo ao osso
alveolar. Este, por sua vez, forma-se durante toda a odontogênese a partir do osso mandibular ou maxilar.
Conforme o dente vai crescendo e erupcionando, o osso alveolar vai se moldando.
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MORFOLOGIA ORAL
O periodonto de proteção é formado pela gengiva (mucosa mastigatória), a qual se divide em três
porções: gengiva marginal ou livre, gengiva papilar ou interdentária e gengiva inserida. Essa última é entendida
pelos histologistas como não fazendo parte do periodonto de proteção, sendo considerada uma mucosa
mastigatória sem uma função propriamente de proteção das estruturas de sustentação do dente.
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MORFOLOGIA ORAL
A gengiva inserida é paraqueratinizada e possui coloração rosa pálido. Sua superfície é irregular,
possuindo aspecto de "casca de laranja" quando observada atentamente. Já a gengiva livre ou marginal
constitui uma espécie de colar tecidual que envolve todo o colo do dente, bem no limite amelocementário.
Quando presente entre dois dentes origina a gengiva papilar, que forma a papila interdentária.
A face da gengiva marginal (ou, quando estivermos entre dois dentes, da papila dentária) voltada para o
dente constitui um sulco denominado sulco gengival. Esse sulco é composto por dois tipos de epitélio: o
epitélio do sulco e o epitélio juncional. Já a face voltada para a cavidade bucal é recoberta por epitélio da
própria gengiva marginal, ou seja, por um epitélio que caracteriza uma mucosa mastigatória, sendo retratado
como a vertente externa desse epitélio.
Esquema mostrando os diferentes epitélios que constituem o sulco gengival. A vertente externa da
gengiva marginal não faz parte do sulco gengival, sendo revestida por epitélio pavimentoso
estratificado paraqueratinizado.
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MORFOLOGIA ORAL
Próximo à junção amelocementária, o epitélio juncional possui até três camadas de células. Em
direção coronária, esse epitélio aumenta gradualmente até tornar-se epitélio do sulco. O epitélio juncional
estabelece um mecanismo de adesão à superfície do esmalte e a outras superfícies dentárias ou de materiais
restauradores. Esse mecanismo é denominado de aderência epitelial, realizada por intermédio de proteínas
que promovem a ligação da superfície do esmalte à lâmina basal do epitélio.
Quando se utiliza o fio dental, este projeta-se para dentro do sulco gengival, retirando impurezas e
restos alimentares que porventura fiquem localizados aí. O fio dental pode eventualmente romper a aderência do
epitélio juncional, a qual imediatamente é refeita assim que retirado o fio. Essa limpeza é importante pois
assegura a integridade do epitélio juncional, o qual, com sua adesão aos tecidos dentários, protege o periodonto
de sustentação contra agressões externas.
O epitélio do sulco se estende do limite coronário do epitélio juncional até a borda mais coronária do
sulco gengival. Possui mais camadas de células do que o epitélio juncional e também não é queratinizado. Não
possui aderência com o tecido dentário, sendo preenchido por um líquido rico em células de defesa (neutrófilos e
linfócitos) e células do epitélio juncional. Esse líquido é denominado de líquido crevicular.
Quando entre dois dentes, a gengiva marginal origina a papila interdentária. Em uma vista mésio-distal, a
papila interdentária possui um formato em sela, formato esse denominado col. O col é estabelecido pelo ponto
ou área de contacto entre os dentes, sendo revestido por um delgado epitélio.
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MORFOLOGIA ORAL
O sulco gengival é formado durante a fase de erupção dentária, quando o dente atinge a superfície da
mucosa (fase de penetração e de erupção pré-oclusal). Nessa fase, o epitélio reduzido do órgão do esmalte
funde-se com o epitélio da mucosa oral e invagina, origina um sulco ao redor do dente. Esse sulco é então
denominado de sulco gengival.
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GLÂNDULAS SALIVARES
CARACTERÍSTICAS GERAIS - As glândulas salivares são glândulas do tipo exócrina (secretam seus produtos
para cavidades corpóreas), tubulares ou acinosas (morfologia de sua porção secretora), ramificadas (seus ductos
se ramificam) e merócrinas (secretam somente a saliva) (veja a classificação geral de glândulas).
Como qualquer glândula, a glândula salivar possui um parênquima (parte funcional da glândula) e um
estroma (parte de sustentação da glândula). O parênquima é formado pelas porções secretoras e condutoras
da glândula, enquanto o estroma é constituído por tecido conjuntivo (ora denso ora frouxo, dependendo do tipo
de glândula salivar) que, em geral, exibe grande quantidade de vasos sangüíneos, nervos periféricos, tecido
adiposo etc.
PARÊNQUIMA GLANDULAR
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Porção secretora
A porção secretora de uma glândula salivar pode ter morfologia de dois tipos: acinosa ou tubulosa. A
porção acinosa secreta saliva de constituição serosa, ou seja, rica em proteínas; já a porção tubulosa secreta
saliva rica em carbohidratos, denominada, portanto, de mucosa. Assim, costuma-se dizer que a glândula salivar
pode possuir ou ácinos serosos ou túbulos mucosos, dependendo da morfologia de sua porção secretora e
da constituição da saliva que produz. O reconhecimento, ao exame histológico, de cada uma dessas porções
secretoras é feito principalmente pela coloração (os ácinos serosos são intensamente eosinofílicos, ou seja,
róseos, e os túbulos mucosos, rosa bem pálido) e pela morfologia.
Os ácinos serosos são formados por células piramidais que exibem um arranjo tendendo a esférico. No
centro desse arranjo, existe um pequeno canal ou ducto, o qual recebe a secreção produzida pelas células ao
seu redor. Esse pequeno canal (imperceptível, muitas vezes, nos cortes histológicos) está diretamente ligado à
porção condutora da glândula.
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MORFOLOGIA ORAL
Já os túbulos mucosos são formados também por células piramidais, porém estas exibem agora um
arranjo tubular, exibindo no centro também um canal ou ducto para receber o produto de secreção.
Para facilitar a condução da saliva da porção secretora até o início da porção condutora, existem, por
entre os ácinos serosos e os túbulos mucosos, células contráteis denominadas células mioepiteliais. Essas
células "abraçam" as células da porção secretora e, ao receberem um estímulo nervoso, contraem-se
comprimindo, com isso, o citoplasma das células produtoras de saliva. Com isso, a saliva é eliminada facilmente
para os ductos de condução. A célula mioepitelial é difícil de ser visualizadas nos cortes histológicos de rotina.
Porção condutora
Se a função da porção secretora é produzir e secretar salivar, a função da porção condutora é conduzir
essa saliva até a cavidade bucal. Por ser uma glândula ramificada, os ductos das glândulas salivares possuem
diversos calibres, os quais aumentam conforme há uma aproximação da cavidade bucal. Assim, é possível
distinguir três tipos de ductos:
1. Ducto intercalar
É o ducto de menor calibre observado na glândula. Possui uma parede composta por células epiteliais
cúbicas e está diretamente conectado às porções secretoras das glândulas. Pesquisas recentes têm demonstrado
que, além de conduzir a saliva, os ductos intercalares parecem produzir substâncias que contribuem para a
formação da saliva.
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2. Ducto estriado
O ducto estriado continua-se com o intercalar, possuindo calibre médio. Possui esse nome por ser
possível observar, no citoplasma das células epiteliais que compõem sua parede, várias estriações. Essas
estriações constituem invaginações da membrana plasmática, as quais são observadas nos cortes histológicos de
rotina.
3. Ducto excretor
Os ductos excretores são os mais calibrosos da porção condutora das glândulas salivares, sendo uma
continuação dos ductos estriados. Esses ductos abrem-se diretamente na cavidade bucal. Possuem luz ampla e
estão revestidos por células colunares altas em uma arranjo pseudoestratificado.
Ao se observarem os ductos nos cortes histológicos, estes podem estar em corte transversal ou
longitudinal. Nos cortes longitudinais, é possível se ter uma idéia dessas ramificações sofridas pelos ductos
conforme há o aumento de calibre.
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MORFOLOGIA ORAL
TECIDOS GLANDULARES
Este capítulo direciona-se a abordar os tecidos glandulares, com ênfase em sua morfologia e função.
Princípios explicitados nos textos sobre epitélios em geral e tecido conjuntivo são aqui retomados.
TIPOS DE SECREÇÃO
As secreções produzidas pelos epitélios glandulares podem ser formadas predominantemente por
proteínas, por lipídios ou por carboidratos juntamente com proteínas. Existem glândulas ainda que secretam uma
mistura desses componentes, como é o caso da glândula mamária.
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MORFOLOGIA ORAL
As secreções produzidas pelos epitélios glandulares ficam temporariamente arquivadas no citoplasma das
células sob a forma de vesículas. No momento da secreção, essas vesículas se fundem à membrana plasmática,
liberando o produto para o meio extracelular.
As células dos epitélios glandulares são, em geral, polarizadas, isto é, apresentam duas
extremidades bastantes nítidas: um pólo basal, próximo à região de contato com a lâmina basal,
e um pólo apical, que se encontra em direção oposta ao basal. Em geral, nas glândulas a
secreção é feita pelo pólo apical.
CLASSIFICAÇÃO
As glândulas, quando formadas por uma única célula, são ditas unicelulares. Um exemplo clássico de
uma glândula unicelular são as células caliciformes, encontradas, por exemplo, na traquéia e na mucosa
intestinal.
A maioria das glândulas do corpo humano são pluricelulares, isto é, são formadas por mais de uma
célula, as quais se arranjam de diferentes maneiras.
Célula Glândulas
caliciforme da presentes no
traquéia (seta), esôfago,
um exemplo de formadas por
glândula várias células
unicelular (HE, (pluricelulares)
400X). (HE, 400X).
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MORFOLOGIA ORAL
Se a secreção ultrapassar o tecido epitelial e atingir o interior de cavidades ou mesmo o meio exterior ao
corpo, diz-se que a glândula que a produziu é exócrina. Exemplos são o produto de secreção da da célula
caliciforme da traquéia (que penetra nas vias aéreas) ou a saliva, secreção produzida pelas glândulas salivares
localizadas na cavidade bucal.
Para atingir cavidades ou o meio extracorpóreo, a secreção é conduzida por um sistema de ductos.
Nesses casos, a glândula possui uma porção secretora (na qual se forma a secreção) e uma porção condutora
(formada pelos ductos).
Além das glândulas exócrinas, existem também as glândulas endócrinas, cuja secreção é lançada para
o meio extracelular e cai directamente na corrente sanguínea, sem a presença de ductos.
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MORFOLOGIA ORAL
a) cordonal: comum nas glândulas endócrinas. Nesse formato, as células se dispõem como
cordões entremeados por capilares. Ex.: glândula adrenal, hipófise etc.
b) vesicular: também comum nas glândulas endócrinas. Formam-se vesículas e, no meio delas,
existe um espaço no qual é secretado o produto glandular.
c) acinosa: comum nas glândulas exócrinas. As células possuem formato piramidal e seu
produto de secreção é lançado no centro do ácino. Desse centro, a secreção imediatamente
cai em um ducto e é conduzida.
d) tubulosa: as células são mais globosas e se arranjam formando túbulos (pequenos tubos),
em cujo centro é secretado o produto glandular. Nesse centro, tal qual acontece na acinosa,
também existe um ducto adjacente para recolher e conduzir a secreção. A glândula tubulosa
também é do tipo exócrina.
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MORFOLOGIA ORAL
As formas da porção condutoras (dos ductos) dizem respeito à subdivisão ou não dos ductos. As
glândulas cujos ductos não se subdividem são denominadas de simples. Já as que se subdividem recebem o
nome de ramificadas.
CLASSIFICAÇÃO
As glândulas salivares são divididas, segundo sua função e região anatómica, em maiores ou menores.
As glândulas salivares maiores estão localizadas fora da cavidade bucal propriamente dita e são responsáveis por
boa parte da produção de saliva. Já as glândulas salivares menores localizam-se espalhadas em grande número
no interior da cavidade bucal. Vamos ver cada um desses tipos em detalhes.
São três as glândulas salivares maiores humanas: parótida, submandibular e sublingual. Cada uma delas
aparece aos pares e possui características anatómicas e funcionais particulares. Por serem glândulas com
estroma bastante desenvolvido, seus adênomeros são agrupados em lóbulos e estes, por sua vez, em lobos, os
quais encontram-se circunscritos por uma cápsula.
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MEDICINA DENTÁRIA 2º ANO 2008
MORFOLOGIA ORAL
1. Parótida
As parótidas localizam-se na porção anterior do meato auditivo externo, na altura do ramo da mandíbula.
São glândulas serosas, isto é, secretam saliva do tipo seroso e são formadas por ácinos serosos. Seus canais
excretores abrem-se na cavidade bucal na altura dos segundos molares superiores, onde se localiza um ducto
denominado ducto de Stenon. Possuem estroma que exibe, em geral, grande quantidade de tecido adiposo e
folículos linfóides.
2. Sublingual
Glândula sublingual, exibindo inúmeros túbulos mucosos. À esquerda vemos em detalhes esses
túbulos, os quais estão rodeados por células com formato de semilua, que secretam saliva serosa
(são denominadas semiluas serosas) (HE, 40X e 400X).
3. Glândula submandibular
Localizam-se também no assoalho bucal, na altura do ângulo da mandíbula. Possuem secreção mista (glândulas
mistas) por produzirem saliva serosa e mucosa. Por causa disso, apresentam tanto ácinos serosos quanto túbulos
mucosos. Seus ductos excretores abrem-se na cavidade bucal na altura do freio lingual, às vezes coincidindo com
os ductos de Bartholin da glândula sublingual. Esse ducto é denominado de ducto de Wharton.
Glândula submandibular, exibindo ácinos serosos e túbulos mucosos (HE, 100X e 400X)
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MEDICINA DENTÁRIA 2º ANO 2008
MORFOLOGIA ORAL
As glândulas salivares menores localizam-se abaixo da mucosa, ou seja, na região da submucosa. Seus
ductos atravessam a mucosa e desembocam na cavidade bucal, ultrapassando o tecido conjuntivo (que compõe
a lâmina própria) e o epitélio a mucosa.
Com exceção do palato duro e da gengiva, as glândulas salivares menores são encontradas em todas as
regiões anatômicas da cavidade bucal, principalmente naquelas que contém mucosa de revestimento. A maioria
delas é do tipo túbulo mucosa, produzindo, portanto, secreção mucosa.
Há somente uma glândula salivar menor que possui secreção serosa. Ela está localizada abaixo das
papilas valadas da língua, sendo denominada de glândulas salivares de von Ebner.
Glândulas salivares de von Ebner, localizadas abaixo das papilas valadas. Essas glândulas
são as únicas salivares menores que produzem secreção serosa (HE, 25X e 400X).
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MORFOLOGIA ORAL
Existem situações patológicas que levam à ausência de produção de saliva, condição denominada
xerostomia. Esse quadro é observado principalmente quando há comprometimento direto das glândulas salivares
maiores. Nesse caso, a terapia recomendada é a inserção de saliva artificial na cavidade bucal, para garantir as
funções de lubrificação, digestão e defesa local próprias da saliva.
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MORFOLOGIA ORAL
ODONTOGÊNESE
Parte I – Lâmina dentária ( HE, 25X).
Como se forma a lamina dentaria?
_______________________________________________
_______________________________________________
_______________________________________________
_______________________________________________
_______________________________________________
_______________________________________________
_______________________________________________
_______________________________________________
_______________________________________________ 1 – Cavidade nasal. 2 –
_______________________________________________ Língua. 3 – Boca primitiva.
Parte II – Fase de botão (HE, 400X). Na figura abaixo, está retratada a fase de botão em seus estágios iniciais.
Insira nas setas os nomes das estruturas visíveis nesse momento da odontogênese.
_______________________________________________
_______________________________________________
_______________________________________________
_______________________________________________
_______________________________________________
_______________________________________________
_______________________________________________
_______________________________________________
_______________________________________________
_______________________________________________
Parte III – Fase de capuz (HE, 25X). Com base nos círculos da figura abaixo, desenhe ao lado, no aumento de
400X, a fase de capuz, apontando suas estruturas (epitélio interno, epitélio externo, retículo estrelado, lâmina
dentária e papila dentária).
400X
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MORFOLOGIA ORAL
Parte IV – Fase de campânula tardia (HE, 25X). Na figura abaixo, está retratada a fase de campânula tardia,
em que o germe dentário já está pronto para receber as matrizes de esmalte e dentina. Indique as estruturas
dentarias que serão originadas dos tecidos do germe dentário nessa fase.
_______________________________________________
_______________________________________________
_______________________________________________
_______________________________________________
_______________________________________________
_______________________________________________
_______________________________________________
_______________________________________________
_______________________________________________
_______________________________________________
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MORFOLOGIA ORAL
Parte I - Fase de raiz (Dente de rato, HE, 25X). Com base na observação do dente abaixo, desenhe a fase de
raiz, no aumento de 100X, indicando bainha epitelial de Hertwig, diafragma epitelial, odontoblastos, dentina
radicular e ligamento periodontal.
100X
Fase de
_________________________________
Parte II – Erupção dental (Dente de rato, HE, 25X). As figuras abaixo contêm dois momentos distintos da
erupção dental. Identifique nas linhas abaixo de cada uma das figuras a fase da erupção dental em que se
encontram os dentes. Depois, puxe setas indicando epitélio reduzido do órgão do esmalte, fase de coroa, fase
de raiz, mucosa bucal, dentina da coroa, dentina da raiz, ápice radicular, diafragma epitelial, periodonto, polpa,
odontoblastos.
Fase de Fase de
_________________________________ _________________________________
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MORFOLOGIA ORAL
Parte I – Mucosa de revestimento (Lábio, HE, 40X). Nessa lâmina, o objetivo é observar a transição da pele
(epitélio pavimentoso estratificado queratinizado) para o vermelhão do lábio (epitélio pavimentoso estratificado).
Desenhe, no aumento de 400X, essa transição, apontando onde é a pele e onde é o vermelhão. Além do
epitélio, qual outra diferença morfológica existente entre a pele e o vermelhão do lábio?
__________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
400 X
Parte II – Mucosa especializada (Língua, HE, 40X). Com base na figura abaixo, desenhe uma papila
fungiforme e uma filiforme (aumento de 400X).
400x
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MORFOLOGIA ORAL
GLÂNDULAS SALIVARES
Parte I – Glândula salivar maior. Parótida (Parótida, HE, 40X). Com base na figura abaixo, desenhe, no
aumento de 400X, os ácinos glandulares, indicando o tipo de secreção realizado por essa glândula.
400 X
Tipo de
secreção__________________
Parte II – Glândula salivar maior. Sublingual (Sublingual, HE, 40X). Desenhe, no aumento de 400X, a porção
secretora da glândula sublingual juntamente com um ducto. Indique, embaixo, o tipo de secreção dessa
glândula.
400 X
Tipo de
secreção__________________
D - ducto.
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MORFOLOGIA ORAL
Tipo de
secreção______________
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MORFOLOGIA ORAL
HISTOLOGIA DO ESMALTE
Parte I - Histologia do esmalte (Dente desgastado, 40X). Antes de iniciar os desenhos propriamente ditos das
estruturas do esmalte, faça um esquema geral da lâmina, indicando as estruturas dentárias evidentes e as
partes do dente (coroa e raiz, dentina, esmalte e polpa).
Parte II – Histologia do esmalte (Dente desgastado, 40X). Observe a lâmina e desenhe, no aumento de
100X, a lamela e as estrias de Retzius. Procure identificar também, desenhando no aumento de 100X, os fusos
e o limite amelodentinário.
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MORFOLOGIA ORAL
COMPLEXO DENTINO-PULPAR
Parte I – Dentinogênese e Pulpogênese (Odontogênese - Fase de raiz, 40X). Focalize o dente erupcionado e
analise o complexo dentino-pulpar. No aumento de 400X, desenhe a dentina, a pré-dentina com os
prolongamentos dos odontoblastos e a camada de odontoblastos. No aumento de 100X, desenhe a polpa,
principalmente sua região central, indicando seus constituintes.
Parte II - Histologia da dentina (Dente desgastado, 40X). Observe, no aumento de 100X, o tecido dentinário
com suas características: dentina interglobular (próxima ao limite amelodentinário) e camada granulosa de
Tomes (próxima ao limite dentinocementário).
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MORFOLOGIA ORAL
PERIODONTO DE PROTEÇÃO
Parte I – Periodonto de proteção (Dentina / Polpa/ Periodonto, HE, 25X). Desenhar, no aumento de 100X, a
região do sulco gengival, apontando o epitélio do sulco, o epitélio juncional, o epitélio da gengiva, e as fibras
gengivais.
100X
a) epitélio da gengiva
vertente externa:
a) epitélio juncional
b) epitélio do sulco
vertente interna:
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MORFOLOGIA ORAL
PERIODONTO DE SUSTENTAÇÃO
Parte I – Cemento (Dentina / Polpa / Periodonto, HE, 25X). Desenhar, no aumento de 400X, uma porção do
cemento acelular (observar o terço cervical) e uma porção do cemento celular (observar os terços médio e
apical). Em uma dessas porções, tente localizar os restos epiteliais de Malassez, desenhando-o também. Não
esqueça de incluir parte do ligamento periodontal e da dentina no seu desenho.
Parte II - Osso alveolar e ligamento periodontal (Dentina / Polpa / Periodonto, HE, 100X e 400X). Observar
o osso alveolar, tentando identificar a camada de osteoblastos voltada para o ligamento periodontal, o que indica
a constante remodelação desse osso em função da atividade do ligamento periodontal. A presença dessa
camada de osteoblastos indica ser esse osso extremamente dinâmico.
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CARACTERISTICAS
GERAIS DE TODOS
OS DENTES
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MORFOLOGIA ORAL
B - As coroas afilam-se das áreas de contacto para as linhas cervicais (vistas faciais).
C - Os contornos da coroa no lado distal são mais convexos no lado mesial (vistas faciais)
excepto nos incisivos centrais mandibulares
D - Os ângulos mésio-incisais são mais quadrados (ou agudos) do que os ângulos disto-
incisais que são mais obtusos.
E - As áreas de contacto mesial estão no terço incisal; as áreas de contacto distal estão mais
cervicais (vista facial) excepto nos incisivos mandibulares centrais onde os contactos mesial e
distal estão na mesma altura devido à sua simetria (vistas faciais).
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MORFOLOGIA ORAL
N - As cristas das curvaturas lingual e facial estão no terço cervical (vistas proximais).
O - As linhas cervicais proximais são convexas (curvas) em direcção ao lado incisal E mais
no lado mesial do a nas faces distais (compare a vista distal com a mesial).
P - Os contornos linguais são em forma de “S” com uma fossa lingual côncava e um cíngulo
convexo, com o contorno lingual das cristas marginais mais vertical do que horizontal (vistas
proximais).
Q - As margens incisais terminam mesial e distalmente na parte mais larga da coroa dental
(vistas incisais).
R - Os contornos faciais são menos convexos (mais largos) do que os contornos linguais
(vistas incisais).
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MORFOLOGIA ORAL
D - As raízes dos incisivos maxilares centrais têm coroas e raízes com quase a mesma
extensão. Os incisivos laterais têm proporcionalmente raízes mais longas em relação às
coroas (vistas faciais).
E - Quando as margens incisais estão alinhadas horizontalmente, os cíngulos dos incisivos
centrais maxilares estão fora de centro com as margens distais, em contraste com os
cíngulos dos incisivos laterais que são centralizados (vistas incisais).
F - As cristas marginais mesiais são mais longas do que as cristas marginais distais (nos
incisivos centrais devido ao cíngulo deslocado distalmente, e nos incisivos laterais devido à
inclinação cervical da margem incisal para o lado distal) (vistas linguais).
G - A partir da vista incisal, quando a crista da curvatura do cíngulo está posicionada
directamente para baixo, a margem incisal dos incisivos maxilares centrais tem uma ligeira
torção disto-lingual com o canto disto-incisai mais lingual do que o canto mésio-incisal. As
cristas do incisivo lateral correm mesiodistalmente sem torção (vistas incisal e mesial).
H - As dimensões mésio-distais nos incisivos centrais são consideravelmente mais largas do
que as dimensões fácio-linguais (com formato rectangular). Nos incisivos laterais estas
dimensões são aproximadamente mais iguais (mais próximas de um quadrado) (vistas
incisais).
Troços de Tipo que Distinguem o Incisivo Mandibular Central do Incisivo Mandibular Lateral
Os incisivos mandibulares centrais são muito simétricos em contraste com os incisivos
laterais que não são. Exemplos de assimetria nos incisivos laterais incluem o seguinte:
I - Incisivos laterais têm as áreas de contacto distal mais apicais do que as áreas de contacto
mesial. As áreas de contacto do incisivo central estão no mesmo nível (vistas faciais).
J - Os incisivos laterais têm os ângulos disto-incisais mais arredondados do que os ângulos
mésio-incisais. Nos incisivos centrais os ângulos mésio e disto-incisais são muito
semelhantes (vistas faciais).
K - As margens incisais dos incisivos laterais têm uma ligeira torção disto-lingual (em relação
a uma linha que divide o cíngulo). Os incisivos centrais têm suas margens incisais em
ângulos rectos (sem torção) com esta linha de divisão (vistas incisais).
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L - A coroa do incisivo mandibular lateral se inclina ligeiramente para o lado distal em relação
à raiz (vistas faciais).
Troços de Arco que Distinguem Incisivos Maxilares de Mandibulares
M - As fossas linguais são mais acentuadas nos incisivos maxilares (frequentemente com
uma depressão lingual, especialmente no incisivo maxilar lateral). Os incisivos mandibulares
têm uma anatomia lingual mais uniforme, sem sulcos e depressões (vistas linguais).
N - Os incisivos maxilares têm raízes que são mais arredondadas no corte transversal. Os
incisivos mandibulares têm raízes que são mais parecidas com fitas (i.e., são mais finas
mesiodistalmente e muito mais largas faciolingualmente). Compare as vistas proximais com
as vistas faciais.
O - As margens incisais dos incisivos maxilares são labiais à linha do eixo da raiz. As
margens incisais dos mandibulares são linguais à linha do eixo da raiz (vistas proximais).
P - As coroas dos mandibulares são menores e mais estreitas mesiodistalmente em relação
ao comprimento, em contraste com os incisivos maxilares que são mais largos (vistas faciais).
Q - As coroas dos mandibulares têm contornos mesial e distalmente que são mais achatados
do que nos incisivos maxilares (vistas faciais).
R - (comparado com i). Os pontos de contacto próximal (cristas da curvatura) estão mais
próximos da margem incisal nos incisivos mandibulares (i) do que nos incisivos maxilares (r)
(embora todos os pontos de contacto próximal estejam no terço incisal das coroas) (vistas
faciais).
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B - As cúspides têm cristas mesiais mais curtas do que as cristas distais (vistas faciais).
C - As cristas labiais verticais são proeminentes (mais nos caninos maxilares) (vistas faciais).
F - Os contornos da coroa são mais convexos no lado distal e mais achatados no lado mesial
(vistas faciais).
G - As áreas de contacto mesial estão localizadas no terço incisal da coroa; as áreas de
contacto distal são mais cervicalmente posicionadas (vistas faciais).
H - As raízes afilam-se da linha cervical em direcção ao ápice (vistas faciais e proximais), e
de facial para lingual (que é mais bem visto em um dente ou modelo real).
I - As raízes são mais largas faciolingualmente do que mesiodistalmente (compare as vistas
proximais com as faciais).
J - Quando inclinadas, as raízes mais frequentemente se inclinam em direcção ao lado distal
no terço apical (vistas faciais).
K - As raízes são consideravelmente mais longas do que as coroas (vistas faciais).
L - As coroas diminuem a partir dos contactos proximais em direcção aos linguais (vistas
incisais), de modo que as cristas marginais mesial e distal convergem em direcção ao cíngulo
(Vistas incisais).
M - As linhas cervicais nas faces vestibular (e lingual) são convexas (curvas) em direcção ao
ápice (vistas faciais e linguais).
N - As linhas cervicais proximais são convexas (curvas) em direcção à face incisal, mais na
face mesial do que na face distal (vistas proximais).
O - Os caninos (como os incisivos) são cuneiformes quando vistos a partir da vista proximal.
P - As cristas das curvaturas vestibular e lingual estão no terço cervical (vistas proximais).
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MORFOLOGIA ORAL
Q - Os contornos linguais são em forma de “S” com uma fossa lingual côncava e um cíngulo
convexo; as cristas marginais são orientadas mais vertical do que horizontalmente (vistas
proximais).
R - As margens incisais correm das áreas de contacto mesial para as distais (vistas incisais).
S - Os contornos faciais são menos convexos (mais largos) do que os contornos linguais
(vistas incisais).
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MORFOLOGIA ORAL
Traços de Tipo < de Arco) que Distinguem Canino Maxilar do Canino Mandibular
A - Ambas as coroas dos caninos maxilar e mandibular são oblongas com a dimensão mésio-
distal menor do que a dimensão inciso-cervical, mas a dimensão mésio-distal dos caninos
mandibulares é mais estreita do que nos caninos maxilares (vistas faciais).
B - Os caninos maxilares têm os contornos da coroa mesial variando de convexo a achatado
cervicalmente, em contraste com os caninos mandibulares que têm contornos da coroa
mesial mais alinhados com o contorno da raiz (vistas faciais).
C - Os ângulos das inclinações da cúspide para os caninos maxilares são mais agudos e
medem aproximadamente lO5 em contraste com o ngu1o mais largo no canino mandibular
que mede, em média, 12O (vistas faciais).
D - As cristas linguais, com fossas mesial e distal, são menos proeminentes nos caninos
mandibulares do que nos caninos maxilares (vistas linguais).
E - Os cíngulos nos caninos maxilares são grandes e centralizados mesiodistalmente. Nos
caninos mandibulares eles são muitas vezes ligeiramente distais (vistas incisais).
F - As cristas incisais nos caninos maxilares são mais rectas mesiodistalmente. Nos caninos
mandibulares a crista da cúspide distal se inclina disto-lingualmente (vistas incisais).
G - A metade distal da coroa dos caninos maxilares é comprimida (apertada)
faciolingualmente mais do que nos caninos mandibulares (vistas incisais).
H - A extremidade da cúspide do canino maxilar está na face labial ou labial à linha do eixo
da raiz enquanto a extremidade da cúspide do mandibular é lingual a esta linha (vistas
proximal e incisal).
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MORFOLOGIA ORAL
A - As cristas bucais estão presentes (semelhantes às cristas labiais dos caninos) (vistas
facial e oclusal).
B - Normalmente os pré-molares possuem duas cúspides: uma cúspide bucal e uma lingual
(EXCEÇÃO é o segundo pré-molar mandibular que frequentemente possui duas cúspides
linguais) (vistas proximais).
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MORFOLOGIA ORAL
M - As comas diminuem a partir das áreas de contacto próximal em direcção à face cervical
(vistas faciais).
N - As linhas cervicais são convexas, curvando-se apicalmente nos lados facial e lingual
(vistas facial e lingual).
O - As linhas cervicais se curvam oclusalmente nos lados proximais. com a linha cervical
mesial mais convexa do que a distal (vistas proximais).
P - O terço apical das raízes se inclina distalmente mais do que mesialmente (vistas faciais).
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MORFOLOGIA ORAL
M - Os contornos oclusais dos primeiros pré-molares maxilares são mais assimétricos com a
extremidade da cúspide lingual inclinada mesialmente, e a crista marginal mesial, de recta a
côncava, em contraste com os segundos pré-molares que são mais simétricos de ponta a
ponta (vistas oclusais).
Traços de Tipo que Distinguem o Primeiro Pré-molar Mandibular do Segundo
N - As cúspides bucais do primeiro pré-molar mandibular são mais agudas (110°) em
contraste como segundo pré-malar onde elas são mais obtusas (130°) (vistas faciais).
O - As áreas de contacto próximal (e as cristas marginais) dos segundos pré-malares
mandibulares são mais oclusais do que as áreas de contacto distal (seguindo a regra geral),
enquanto que o contrário é verdadeiro nos primeiros pré-molares mandibulares (EXCEÇAO)
onde as áreas de contacto mesial e as cristas marginais são mais cervicais (vistas faciais).
P - As cúspides linguais dos primeiros pré-molares mandibulares são muito pequenas e não
funcionais. Nos segundos pré-malares as cúspides linguais funcionam e são relativamente
mais longas (vistas proximais).
Q - As cúspides linguais dos segundos pré-molares mandibulares estão posicionadas no lado
mesial (ou, se existirem duas cúspides linguais, a mésio-lingual é a mais proeminente) (vistas
linguais).
R - Os primeiros pré-malares mandibulares têm um sulco mésio-lingual que separa a crista
marginal mesial da cúspide lingual. Os segundos pré-molares não (vistas lingual e mesial).
S - As cristas marginais mesiais dos primeiros pré-molares inclinam-se cervicalmente em
direcção ao lado lingual em um ângulo de aproximadamente 45° a partir da horizontal. Nos
segundos pré-molares elas são mais horizontais (vistas mesiais).
T - As faces da raiz mesial dos segundos pré-malares mandibulares são as únicas faces da
raiz do pré-malar (maxilar e mandibular, mesial e distal) que provavelmente não têm uma
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depressão no meio da raiz (melhor vista nos modelos ou nos dentes verdadeiros, não
marcada em desenhos).
U - Os primeiros pré-molares mandibulares são os únicos pré-molares que têm o ângulo
mésio-lingual, com seu sulco mésio lingual e crista marginal baixa, comprimido ou apertado,
formando um ângulo de aproximadamente 45° com a face lingual. Isto faz com que o
contorno oclusal fique um pouco com o formato de um losango (vistas oclusais).
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B - As coroas diminuem (ficam mais estreitas) de bucal para lingual, i.e., a largura mésio-
distal na metade bucal é maior do que na metade lingual (EXCETO alguns primeiros molares
maxilares com grandes cúspides disto-linguais onde as coroas afilam-se se para bucal, i.e., a
dimensão mésio-distal na metade lingual é maior do que na metade bucal) (vista oclusal).
C - As coroas afilam-se (ficam mais estreitas) de mesial para distal (i.e., a largura buco-
lingual é menor na metade distal do que na metade mesial) (vista oclusal).
D - As coroas afilam-se (ficas» mais curtas) de mesial para distal (i .e., a altura da coroa na
metade distal é menor do que na metade mesial) (vista facial).
E - Como com os pré-molares, as cristas da curvatura bucal das coroas estão no terço
cervical e as cristas da curvatura lingual estão no terço médio (vistas proximais).
F - Os contactos proximais na metade mesial estão na junção dos terços oclusal e médio, ou
próximos dela; os contactos proximais distais estão mais cervicais, no terço médio próximos
do meio do dente (vistas faciais).
G - As cúspides linguais (especialmente a mésio-lingual) são mais longas do que as cúspides
bucais quando os molares mandibulares são orientados em um eixo vertical (vistas facial,
mesial e distal).
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C - Os molares mandibulares, normalmente, têm duas raízes (uma raiz mesial maior e uma
distal menor) em contraste com os molares maxilares que têm três raízes (uma raiz disto-
bucal menor, depois uma mésio-bucal, e uma raiz lingual mais longa) (vistas facial e lingual).
D - Os molares maxilares têm cristas oblíquas que correm em diagonal através do dente, da
cúspide mésio-lingual para a disto-bucal em contraste com os molares mandibulares que,
principalmente, têm duas cristas transversais que correm directamente bucolingualmente
(vistas oclusais).
Traços de Tipo que Distinguem os Primeiros Molares Mandibulares dos Segundos
E - Os segundos molares mandibulares têm quatro cúspides (MB = 1, DB = 2, ML = 3 e DL =
4) com um padrão “cruzado” de sulcos oclusais, em contraste com os primeiros molares que
têm cinco cúspides, as mesmas quatro cúspides que o segundo molar mais uma cúspide
distal menor (D = 5) com um padrão de sulco oclusal em ziguezague (vistas facial ou oclusal;
veja as cúspides numeradas correspondentes, não as marcadas como “e”).
F - As raízes dos primeiros molares são mais divergentes e amplamente separadas em
contraste com as raízes dos segundos molares que são mais paralelas e mais juntas (vistas
facial e lingual).
G - Há uma diminuição (estreitamento) do contacto próximal distal até a linha cervical maior
nos primeiros molares do que nos segundos molares, devido à presença da cúspide distal
nos primeiros molares (vistas faciais).
Traços de Tipo que Distinguem os Primeiros Molares Maxilares dos Segundos
H - Há um afilamento maior (estreitamento) de bucal para lingual nos segundos molares
devido à cúspide disto-lingual menor, em contraste com um afilamento menor nos primeiros
molares maxilares com suas cúspides disto-linguais proeminentes, mais largas (vistas
oclusais).
I - Os primeiros molares mais provavelmente têm uma quinta cúspide, a cúspide de Carabeili
(localizada na cúspide mésio lingual). Os segundos molares raramente têm a cúspide de
Carabeili (vistas oclusal, lingual e mesial).
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J - As raízes dos primeiros molares são mais espaçadas do que nos segundos molares
(vistas facial e proximal).
K - O formato do contorno em paralelogramo dos molares maxilares (com ângulos mésio-
bucal e disto-lingual mais agudos e ângulos disto-bucal e mésio-lingual mais obtusos) é mais
torcido nos segundos molares do que nos primeiros molares (i.e., os ângulos agudos são
mais agudos e os ângulos obtusos são mais obtusos) (vistas oclusais).
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A - As coroas dos molares primários são mais largas mesiodistalmente e mais curtas cérvico-
oclusalmente (vistas bucais).
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algumas vezes ausente, cúspide disto-lingual (4) (vistas oclusais; veja as cúspides
numeradas correspondentes).
L - Uma incisura (distal ao centro) separa a grande cúspide mésio-bucal da cúspide disto-
bucal indistinta (vistas bucais).
M - A coroa é mais larga faciolingualmente do que mesiodistalmente como um pré-molar
maxilar, mas diferente de outros pré molares primários (vistas oclusais).
N - A crista marginal mesial é direccionada distolingualmente (vistas oclusais).
O - Existem três fossas: uma fossa triangular mesial grande, uma fossa central média e uma
fossa distal diminuta (vistas oclusais).
P - Os sulcos formam um “H” padrão (um tanto semelhante a um pré-molar maxilar)
(nenhuma letra; vistos nas vistas oclusais).
Característicos Adicionais Únicos dos Primeiros Molares Mandibulares Primários (Que não se
Assemelham a Nenhum Outro Dente)
Q - A crista marginal mesial é sobreposta, quase se assemelhando a uma cúspide (vistas
bucal e oclusal).
R - O palato oclusal é mais largo mesiodistalmente do que bucolingualmente como nos
molares mandibulares permanentes (vistas oclusais).
S - A face mesial converge para a face lingual com um ângulo mésio-bucal agudo e
proeminente do palato oclusal (vistas oclusais).
T - A cúspide mésio-bucal é a cúspide maior e mais longa que cobre quase dois terços da
face bucal (vistas oclusais), mas não é larga bucolingualmente (vistas oclusais).
U - Uma crista transversal corre entre a cúspide mésio-bucal e mésio-lingual (vistas oclusais).
V - O palato oclusal é maior distal à crista transversal, com uma fossa distal maior e uma
fossa triangular mesial menor (sem fossa central) (vistas oclusais).
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