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EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA
DE MINAS GERAIS
Curso Pró-Técnico
Disciplina:
Matemática
Texto Experimental – 1a Edição
Fonte: http://community.learnnc.org/dpi/math/archives/AlgArt.gif
Geometria
Fonte: http://ww2.wdg.uri.edu:81/testsite/fileadmin/advance_client/mathematics.gif
............................................................................ Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais – Campus VIII - Varginha
MATEMÁTICA I
Prof. Antônio José Bento Bottion
ÍNDICE
1. TEORIA DOS CONJUNTOS .................................................................................................................... 6
1.1. SIMBOLOGIA ....................................................................................................................................... 6
1.2. CONCEITOS PRIMITIVOS ...................................................................................................................... 6
1.3. REPRESENTAÇÕES DE UM CONJUNTO .................................................................................................. 7
1.4. MAIS DOIS POSTULADOS ..................................................................................................................... 8
1.5. DEFINIÇÃO DE SUBCONJUNTO.............................................................................................................. 8
1.6. TEOREMAS ......................................................................................................................................... 9
1.7. COMPLEMENTAR............................................................................................................................... 10
1.8. CONJUNTO UNIVERSO ....................................................................................................................... 10
1.9. UNIÃO .............................................................................................................................................. 11
1.10. INTERSECÇÃO .................................................................................................................................. 12
1.11. DIFERENÇA ...................................................................................................................................... 13
1.12. PAR ORDENADO................................................................................................................................ 15
1.13. PRODUTO CARTESIANO ..................................................................................................................... 15
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4. TÉCNICAS DE FATORAÇÃO................................................................................................................ 34
4.1. EXPRESSÃO ALGÉBRICA .................................................................................................................... 34
4.2. VALOR NUMÉRICO ............................................................................................................................. 34
4.3. FATORAR – DESENVOLVER ............................................................................................................... 35
4.4. CASOS DE FATORAÇÃO ..................................................................................................................... 36
5. POTENCIAÇÃO...................................................................................................................................... 46
5.1. DEFINIÇÃO ....................................................................................................................................... 46
5.2. DEFINIÇÕES ..................................................................................................................................... 47
5.3. SIMPLIFICAÇÃO DE EXPRESSÕES ....................................................................................................... 49
5.4. PROPRIEDADES DAS POTÊNCIAS ........................................................................................................ 50
5.5. EQUAÇÕES EXPONENCIAIS ................................................................................................................ 53
5.6. NOTAÇÃO CIENTÍFICA ........................................................................................................................ 55
5.7. RESUMO .......................................................................................................................................... 56
6. RADICIAÇÃO ......................................................................................................................................... 58
6.1. INTRODUÇÃO .................................................................................................................................... 58
6.2. GENERALIZAÇÃO .............................................................................................................................. 58
6.3. DEFINIÇÃO ....................................................................................................................................... 59
6.4. PROPRIEDADES DOS RADICAIS........................................................................................................... 61
6.5. REDUÇÃO DE RADICAIS AO MESMO ÍNDICE .......................................................................................... 64
6.6. RACIONALIZAÇÃO DE DENOMINADORES .............................................................................................. 65
6.7. POTÊNCIA DE EXPOENTE RACIONAL ................................................................................................... 66
6.8. RADICANDO NEGATIVO ...................................................................................................................... 67
6.9. PROPRIEDADE .................................................................................................................................. 68
9. A FUNÇÃO DO 1° GRAU....................................................................................................................... 89
9.1. FUNÇÃO DO PRIMEIRO GRAU ............................................................................................................. 89
9.2. TEOREMA ......................................................................................................................................... 92
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1.1. Simbologia
Para termos uma linguagem precisa e concisa, serão utilizados os seguintes símbolos:
Símbolo Leia-se
(∀ x ) para todo x
(∃ x ) existe x
(∃ x ) existe um único x
P⇒Q se P, então Q
VERDADEIRA, pois todo número maior que 5 é maior que 3, enquanto que a sentença
( x > 3) ⇒ ( x > 5) é FALSA, pois existem números maiores que 3, que não são maiores que 5.
O ponto de partida da teoria dos conjuntos consiste nos seguintes conceitos primitivos:
− conjunto
− elemento de um conjunto
− igualdade de conjuntos
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Além de se representar um conjunto por uma letra (na maioria das vezes maiúscula), são
usadas as seguintes representações:
− {e1, e2, ..., en}, onde e1, e2, ..., em é a lista dos elementos do referido conjunto
dispostos numa ordem qualquer, com ou sem repetição.
− {x ∈A :S ( x )} , onde S(x) é uma propriedade sobre a variável x, que tem por
finalidade selecionar elementos de A; por exemplo, {x ∈A :x > 5} .
Exemplo 1
Exemplo 2
Resposta: 7.
Exemplo 3
Quais são os elementos do conjunto ℕ dos números naturais que satisfazem à condição
S(x) :x + 2 ≤ 1 ?
x + 2 ≤ 1 ⇒ x ≤ −1
Repare que não há número natural que satisfaz tal condição.
Resposta: Nenhum.
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Para que possamos operar com conjuntos, sem correr o risco de ficar operando com o
“nada”, como no último exemplo, vamos estabelecer que:
Existe um conjunto sem elementos, que chamamos de conjunto vazio e que indicaremos,
sem preferência por { } ou por ∅ (Postulado).
Sendo assim, podemos voltar ao item 2 e obter maior precisão, se ficar estabelecido que:
Dados um conjunto A e uma sentença S(x), na qual a variável x ocorre pelo menos uma
vez sem ser introduzida por “existe x”, nem por “para todo x”, existe sempre um conjunto B tal que
B = {x ∈ A : S ( x )} (Postulado).
Assim,
{x ∈ℕ :x + 2 ≤1} = { } = ∅
A
B
B ⊂ A ⇔ ( ∀x )( x ∈ B ⇒ x ∈ A )
Obs: A representação gráfica usada aqui foi proposta pelo matemático Venn.
Por outro lado, tem-se que B ⊄ A se, e somente se, existir pelo menos um elemento de
B que não é elemento de A.
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Em símbolos:
B ⊄ A ⇔ ( ∃x )( x ∈ B e x ∉ A )
Exemplo 4
Dado o conjunto A = {1, 2,3, {3, 4}} , classificar em verdadeira (V) ou falsa (F) cada uma
das seguintes proposições:
d) {3, 4} ⊂ A ( )
e) {{3, 4}} ⊂ A ( )
O conjunto A possui 4 elementos, a saber, os números 1, 2, 3 e o conjunto binário {3, 4} ;
portanto, tem-se que 1 ∈ A , 2 ∈ A , 3 ∈ A e {3, 4} ∈ A .
{1, 2} ⊂ A , pois 1 e 2 são elementos de A
{3, 4} ⊄ A , pois 4 não é elemento de A
{{3, 4}} ⊂ A , pois {3, 4} é elemento de A
Sendo assim, a única afirmação falsa é a (d).
1.6. Teoremas
Pois, se não o fosse, deveria existir pelo menos um elemento do conjunto vazio que não
pertencesse a A (o que é absurdo).
Repare ainda que a expressão “todo elemento de A” não implica que o conjunto A tenha
elementos. Assim, por exemplo, a afirmação “Toda tarefa deve ser cumprida.” não implica que
haja tarefa.
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Exemplo 5
{ }
{1} {2} {3}
{1,2} {1,3} {2,3}
A
Resposta:
O conjunto das partes de A é
P(A)= {{ }, {1}, {2}, {3}, {1,2}, {1,3}, {2,3}, A}
1.7. Complementar
CBA = {x ∈ A :x ∉ B}
Em qualquer discussão na teoria dos conjuntos devemos fixar sempre um conjunto U, que
contém todos os conjuntos que possam ser envolvidos. O conjunto U será chamado de conjunto
universo.
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A = CA U = {x ∈ U :x ∉ A}
Exemplo 6
O complementar de A em relação a A é CA A = { }.
O complementar de B é B = {0,1, 3,5, 6} .
O complementar de A é A = {0,5, 6} .
1.9. União
A
B
A ∪ B = {x ∈ U :x ∈ A ou x ∈ B}
Exemplo 7
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Propriedades:
A∪B = B∪A
B⊂ A ⇒ A∪B = A
A ∪{ }=A
( A ∪ B) ∪ C = A ∪ ( B ∪ C ) = A ∪ B ∪ C
1.10. Intersecção
A
B
A ∩ B = {x ∈ U :x ∈ A e x ∈ B}
Exemplo 8
Propriedades:
A∩B = B∩A
B⊂ A ⇔ A∩B = B
A ∩{ }={ }
( A ∩ B) ∩ C = A ∩ ( B ∩ C ) = A ∩ B ∩ C ( A ∩ B) ⊂ ( A ∪ B)
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1.11. Diferença
Dados os conjuntos A e B num universo U, chama-se de diferença entre A e B, nesta
ordem, ao conjunto dos elementos de A que não são elementos de B.
A
B
A − B = {x ∈ U :x ∈ A e x ∉ B}
Observe que aqui, ao contrário do que ocorreu na definição de complementar de B em
relação a A, não é exigido que B seja subconjunto de A.
Exemplo 9
Propriedades:
( A − B) ⊂ A
A −{ }=A
{ }−A ={ }
B ⊂ A ⇔ A − B = CBA
A − ( A ∩ B) = A − B
Exemplo 10
A − B = {1, 2}
B − A = {5, 6, 7}
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Exemplo 11
A ∪ B = {a, b, c, d, e, f , g}
A ∩ B = {c, d}
Obter os conjuntos A e B.
a ∉ A ⇒ a ∈ A e a ∉ ( A ∩ B)
Logo, a ∈ ( A − B) .
e∈A ⇒ e∈A e
e ∉ ( A ∪ B)
Logo, e ∈(B − A) .
Analogamente para f, g.
Repare que h e i não pertencem a A nem a B, pois não pertencem a A ∪B.
Exemplo 12
Numa prova de Matemática caíram apenas dois problemas. Terminada a sua correção,
constatou-se que:
300 alunos acertaram somente um dos problemas
260 acertaram o segundo
100 acertaram os dois
210 erraram o primeiro
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Resolução:
Prb-1
Prb-2
x y z
x + z = 300 (1)
y + z = 260 ( 2 )
y = 100 ( 3)
z + w = 210 ( 4 )
Das equações (3) e (2) tem-se que z = 160.
Substituindo z por 160 nas equações (1) e (4), obtêm-se respectivamente, os valores de x
e w; x = 140 e w = 50.
O número total de alunos que fizeram esta prova é x+y+z+w = 450.
No entanto há situações em que é conveniente que haja uma ordem entre a e b. Para isto
existe o conceito de par ordenado.
é fácil concluir que, se a ≠ b , então ( a, b ) ≠ ( b, a ) , pois ( b, a ) = {{b} , {b, a}} , que é diferente
A × B = {( x, y ) : x ∈ A e y ∈ B}
Exemplo 13
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B2 = {( 4, 4 ) , ( 4,5 ) , ( 5, 4 ) , ( 5,5 )}
Repare que o produto cartesiano é uma operação não comutativa, isto é, AXB pode não
ser igual a BXA.
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2. Conjuntos numéricos
2.1. Números naturais e números inteiros
O conjunto dos números naturais {0,1, 2,... , n, ...} será representado por ℕ , e o
conjunto dos números inteiros {..., − 2, − 1, 0,1, 2, ...} , por ℤ . Repare que todo natural é inteiro,
isto é, ℕ éum subconjunto de ℤ .
a
Chamamos de número racional a todo número que pode ser expresso na forma , onde
b
a e b são inteiros quaisquer, com b ≠ 0.
5 −1
Assim, os números 5 = e -0,333333... = são dois exemplos de números
1 3
racionais.
O conjunto dos números racionais é expresso por ℚ.
Como todo inteiro é racional, podemos afirmar que ℤ ⊂ ℚ.
ℤ
ℕ
Exemplo 1
Obter uma representação decimal para os números:
3 9
a) b)
16 7
Resolução:
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b) 9, 7
a) 3, 16 20 1, 285714285714...285714...
30 0,1875 60
140 40
120 50
80 10
0 30
20
Uma vez entendido o exemplo acima, é fácil concluir que todo número racional pode ser
expresso por uma dízima exata (existe um último algarismo à direita) ou por uma dízima periódica
infinita (não existe um último algarismo à direita, mas, sim, uma repetição indefinida de uma
seqüência de algarismos).
Exemplo 2
Representar as seguintes dízimas por frações de inteiros (frações geratrizes):
a) -1,23456
b) 5,644444...4...
c) 5,645454545...45...
Resolução:
−1, 23456 −123456
a) f= =
1 100 000
b) Seja f = 5,644444...4... (I); então, multiplicando por 10, segue que 10f = 56,44444...4... (II).
Calculando a diferença (II) – (I):
10f = 56, 44444...4...
f = 5,644444...4... −
9f = 50,8
50,8 508
e, portanto, f= =
9 90
c) Seja f = 5,6454545454545...45... (I); então, multiplicando por 100, segue que
100f=564,54545454... (II). Calculando a diferença (II) – (I):
100f = 564,54545454...
f= 5, 64545454... −
99f = 558,9
558, 9 5589
e, portanto, f= =
99 990
Resposta:
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Com estes exemplos, podemos perceber que toda dízima periódica é um número racional.
Outro fato que pode chamar atenção é que a dízima periódica 0,999...9... é uma outra
representação do número 1 (um).
Existem dízimas infinitas e não periódicas; são os números irracionais. Como exemplos de
números irracionais, podemos citar:
π = 3,1415926535...
2 = 1, 4142135623...
3 = 1, 7320508075...
a
Os números irracionais não podem ser expressos na forma , com a e b inteiros e
b
b ≠ 0.
A reunião do conjunto dos números irracionais com o dos racionais é o conjunto dos
números reais ( ℝ ).
Dada uma reta, podemos estabelecer uma relação entre seus pontos e os números reais,
de tal modo que a todo ponto corresponda um único real e a todo real corresponda um único
ponto. Desta maneira podemos identificar todos os números reais por pontos da reta dada. A idéia
é construir uma espécie de régua em que constam também os números negativos.
Chamamos esta régua de reta (ou eixo) real.
-0,5
0,5
1,5
-1
2.5. Teoremas
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n
− Sendo m e n naturais quaisquer, tem-se que m+n, m ⋅ n e m são todos naturais. (Lembre-se
0
de que 0 = 1.)
− Sendo h e k inteiros quaisquer, tem-se que h + k, h - k, h ⋅ k são todos inteiros.
r r
− Sendo r e s racionais quaisquer, r + s, r – s, r ⋅ s e são todos racionais. (Em , devemos ter
s s
s ≠ 0 .)
− Sendo r um número racional e x um número irracional, tem-se que r + x é irracional.
− Sendo r, r ≠ 0 , um racional e x um número irracional, tem-se que r ⋅ x é irracional.
1
− Sendo x um irracional qualquer não nulo, tem-se que é irracional.
x
− Entre dois números racionais existem infinitos outros números racionais e infinitos números
irracionais.
− Entre dois números irracionais existem infinitos outros números irracionais e infinitos números
racionais.
Exemplo 3
2 = 1, 41... ⇒ 10 2 = 14,1... e
3 = 1, 73... ⇒ 10 3 =17, 3...
Entre 14,1... e 17,3... existem 3 números naturais, a saber 15, 16 e 17.
Resposta: 3
Exemplo 4
(G. V.) Quaisquer que sejam o racional x e o irracional y, pode-se dizer que:
a) x ⋅ y é irracional
b) y ⋅ y é irracional
c) x + y é racional
d) x − y + 2 é irracional
e) x + 2y é irracional
Resolução:
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Exemplo 5
Resolução:
Seja x = 3+ 2 2 + 3− 2 2 .
Observe que x é um número real positivo.
Segue que:
x2 = 3 + 2 2 + 3 − 2 2 + 2 (3 + 2 2 )(3 − 2 2 )
x2 = 6 + 2 ( 3 + 2 2 )(3 − 2 2 )
x2 = 6 + 2 9 − 8
x2 = 8
E como x > 0, tem-se que x = 2 2 , que é irracional.
Assim, por exemplo, ℝ + é o conjunto de todos os números reais não negativos, isto é, o
conjunto {x ∈ ℝ / x ≥ 0} .
2.7. Intervalos
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[ a, b] = {x ∈ ℝ |a ≤ x ≤ b} (intervalo fechado)
]a, b[ = {x ∈ ℝ |a < x < b} (intervalo aberto)
[ a, b[ = {x ∈ ℝ |a ≤ x < b} (intervalo fechado só à esquerda)
]a, b] = {x ∈ ℝ |a < x ≤ b}
[ a, +∞[ = {x ∈ ℝ | x ≥ a}
]a, +∞[ = {x ∈ ℝ | x > a}
]−∞, a ] = {x ∈ ℝ | x ≤ a}
]−∞, a[ = {x ∈ ℝ | x < a}
Exemplo 6
Resolução:
[ 2,10] :
2 10
]5,12[ :
5 12
[ 2,10] ∩ ]5,12[
5 10
Resposta: ]5,10]
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Dados dois números m e d, dizemos que m é um múltiplo de d se, e somente se, existir
um inteiro k tal que m = k ⋅ d.
Nestas condições, também se diz que d é um fator (ou divisor) de m.
Um número inteiro a é dito par se, e somente se, ele for múltiplo de 2.
Todo número inteiro que não é par é dito número ímpar.
Exemplo 1
Determinar quantos são os múltiplos de 7 compreendidos entre os números -50 e +500.
Resolução:
Se considerarmos estes números em ordem crescente, temos a P.A. (-49, -42, -35, ... , an), cujo
primeiro termo é a1 = -49, cuja razão é r = 7 e cujo último termo é an.
Precisamos obter o maior valor possível de n tal que seja satisfeita a condição na < 500.
Resposta: 79
Exemplo 2
Decompor o inteiro 1995 numa soma de cinco ímpares consecutivos.
Resolução:
Considere a seqüência destes ímpares em ordem crescente e seja x o termo médio. Deste modo,
tem-se que
( x − 4 ) + ( x − 2 ) + x + ( x + 2 ) + ( x + 4 ) = 1995
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Exemplo 3
2
Seja um inteiro tal que a é ímpar. Prove que a é ímpar.
Demosntração:
(Método indireto) Suponhamos que a seja um número par, isto é, a = 2k, com k inteiro.
2 2 2
Segue que a = 4n , ou seja, a é par, o que é ABSURDO, pois contraria a hipótese.
Observações importantes:
Todo número ímpar, isto é, um inteiro não múltiplo de 2, pode ser representado,
indiferentemente, pela expressão 2k + 1, ou por 2k – 1, com k inteiro, pois sempre existem dois
números pares tais que ele seja o sucessor de um deles e o antecessor do outro.
Assim, por exemplo, o número ímpar 17 é o sucessor de 16 e o antecessor de 18.
Consideremos, agora, um inteiro x, não múltiplo de 3.
Repare que há uma diferença entre afirmar que x é da forma 3k + 1 e afirmar que x é da
forma 3k – 1, onde k é um inteiro.
Assim, por exemplo, o número 4 é da forma 3k + 1 e não da forma 3k – 1, enquanto o
número 5 é da forma 3k – 1, sempre considerando k inteiro.
Observe que todo inteiro não múltiplo de 3, ou é da forma 3k + 1, ou é da forma 3k–1.
Verifique a seguinte afirmação, com k inteiro:
- Todo inteiro não múltiplo de 5 é de uma e apenas uma, das seguintes formas:
5k + 1, 5k – 1, 5k + 2, 5k - 2
Exemplo 4
2 2
Sendo a um inteiro, não múltiplo de 5, mostre que o antecessor de a ou o sucessor de a
é um múltiplo de 5.
Demosntração:
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3.3. Teorema
Sejam x, y e d inteiros. Se d é divisor de x, e d é divisor de (x + y), então d é divisor de y.
Justificativa:
Existe um inteiro k1 tal que x = d ⋅ k1
Existe um inteiro k2 tal que x + y = d ⋅ k2
Logo, d ⋅ k1 + y = d ⋅ k2
y = d ⋅ k2 - d ⋅ k1
y = d ⋅ (k2 – k1)
Exemplo 5
Obter os valores inteiros de n de modo que n + 3 seja um divisor de n + 13.
Resolução:
n + 3 é divisor de n + 11
n + 3 é divisor de n + 3 + 8 (*)
n + 3 é divisor de n + 3 (**)
n + 3 é divisor de 8
Portanto,
Exemplo 6
Mostre que um inteiro ℕ com quatro algarismos é múltiplo de 3 se, e somente se, a soma
dos algarismos for múltiplo de 3.
Demosntração:
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3h − 3 ( 333a + 33b + 3c ) = a + b + c + d
Logo, a + b + c + d é múltiplo de 3. (c.q.d.)
Observação:
Um inteiro p é dito número primo, ou simplesmente primo, se, e somente se, ele possuir
quatro e apenas quatro divisores distintos. (Os quatro divisores em questão são 1, -1, p e –p.)
Os números inteiros não nulos que têm mais do que 4 divisores distintos são chamados de
números compostos.
Observações:
3.6. Teorema
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Demosntração:
Suponhamos que exista só um número finito de primos positivos p1, p2, p3, ... , pn e
consideremos o número p = p1 ⋅ p2 ⋅ p3 ... ⋅ pn + 1.
Como p é maior que qualquer um dos números primos enumerados, segue que p é um
número composto e, portanto, um destes primos deve ser o divisor de p.
Seja pk, com 1<k<n, este divisor.
Como pk é divisor de p1 ⋅ p2 ⋅ p3 ... ⋅ pn e pk é divisor de p, conclui-se que pk é divisor de 1,
o que é absurdo, pois os únicos divisores de 1 são os números 1 e -1. (c.q.d.)
Exemplo 7
Verificar se 251 é primo.
Resolução:
O seguinte procedimento de verificar a primalidade de um número é conhecido como o
crivo de Erastótenes.
Constrói-se uma tabela de todos os inteiros maiores que 1 cujos quadrados não superem
o número 251.
2 3 4 5
6 7 8 9 10
11 12 13 14 15 (Note que 162 > 251)
O próximo passo consiste em verificar se um dos números desta tabela é um divisor do
número 251. Isto pode ser feito de maneira relativamente rápida, pois se um dado número não for
divisor, então seus números também não o serão.
Note que 2 não é divisor de 251 e, portanto, os números 4, 6, 8, 10, 12 e 14 também não
serão. Vamos “eliminar” o número 2 e todos os seus múltiplos.
2 3 4 5
6 7 8 9 10
11 12 13 14 15
Note que 3 não é divisor de 251 e, portanto, também podemos “eliminar” todos os
múltiplos de 3.
Prosseguimos desta maneira até encontrar um divisor, ou então até “eliminar” todos os
números da tabela. Se for encontrado um divisor, então o número em questão é composto; caso
contrário, o número é primo.
2 3 4 5
6 7 8 9 10
11 12 13 14 15
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Observação:
Exemplo 8
4 2
Obter todos os inteiros a tais que a + a + 1 seja um número primo.
Resolução:
a 4 + a 2 + 1 = a 4 + 2a 2 + 1 − a 2
= ( a 2 + 1) − a 2
2
= ( a 2 + 1 − a )( a 2 + 1 + a )
Repare que para este produto ser um número primo é necessário (mas não sufuciente) que um
dos seus fatores seja igual a 1 ou igual a -1. Vejamos:
a 2 + 1 − a = 1 ⇒ a = 1 ou a = 0
a 2 + 1 − a = −1 ⇒ a não é int eiro
a 2 + 1 + a = 1 ⇒ a = −1 ou a = 0
a 2 + 1 + a = −1 ⇒ a não é int eiro
Os valores encontrados foram 1, -1 e 0.
4 2
Substituindo, conclui-se que a + a + 1 é primo somente para a = 1 ou a = -1.
Resposta: 1 e -1
Todo inteiro a, não nulo, diferente de 1 e diferente de -1, pode ser expresso na forma:
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onde p1, p2, ... e pn são primos positivos e dois a dois distintos, e os expoentes α1, α2, ...,
αn são números naturais não nulos.
Exemplo 9
Qual a forma fatorada de 528?
Resolução:
528 2
264 2
132 2
66 2
33 3
11 11
1
4
Resposta: 2 ⋅ 3 ⋅ 11
Exemplo 10
3 4
Quantos divisores possui o número 5 ⋅ 11 ?
Resolução:
Consideremos os conjuntos:
D1 = {50 , 51 , 52 ,53 } e
Repare que todo produto do tipo d1 ⋅ d2 com d1 ∈ D1 , d 2 ∈ D 2 e apenas estes produtos são
3 4
divisores positivos de 5 ⋅ 11 .
Para d1, temos (1 + 3) opções, e para d2 há (1 + 4) opções.
Logo, existem (1 + 3)(1 + 4) = 20 divisores positivos.
3 4
Consequentemente há 20 divisores negativos. Há, portanto, 40 divisores de 5 ⋅ 11 .
Resposta: 40
Observação:
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Sendo p1α1 p 2 α2 p 3α3 ...p n αn a forma fatorada de um número natural n, pode-se concluir que
Exemplo 11
Efetuar a divisão de:
a) 29 por 4
b) 29 por -4
c) -29 por 4
Resolução:
a) 29 4 b) 29 −4 c) −29 4
1 7 1 −7 3 −8
Observe que, em cada caso, o resto é não negativo e é menor que o módulo do divisor!
Resposta:
a) quociente 7, resto 1
b) quociente -7, resto 1
c) quociente -8, resto 3
Exemplo 12
Seja d um divisor comum dos inteiros não nulos x e y. Mostre que d é um divisor do resto
da divisão de x por y.
Demonstração:
Sejam q e r, respectivamente, o quociente e o resto da divisão de x por y. Então:
x = y⋅q + r
Sendo x = a ⋅ d e y = b ⋅ d , segue que:
r = x − y = a ⋅ d − b ⋅ d = d (a − b) (c.q.d.)
Exemplo 13
Obter o conjunto dos inteiros positivos menores que 180 e que, quando divididos por 27,
deixam um resto igual ao quociente.
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Resolução:
x = 27r + r com 0 ≤ r ≤ 27 e x < 180
x = 28r
r ∈ {1, 2,3, 4,..., 26}
x ∈ {28,56,84,112,140,168,196,... }
Como devemos ter x < 180, tem-se que o conjunto pedido é: {28,56,84,112,140,168} .
Resposta: {28,56,84,112,140,168}
Exemplo 14
Calcular mdc(1750,1400).
Resolução:
1a maneira:
1750 = 21 ⋅ 53 ⋅ 71 e 1400 = 23 ⋅ 52 ⋅ 71
O maior divisor (ou fator) comum é
21 ⋅ 52 ⋅ 71 = 350 .
Resposta: 350
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Exemplo 15
Calcular mdc(2048,1935).
Resolução:
Resposta: 1
Dois inteiros quais quer são ditos primos entre si se, e somente se, o seu mdc for 1.
Exemplo 16
Os números 2048 e1935 são primos entre si.
Exemplo 17
Verificar se existe um inteiro k tal que 3k + 1 e 2k + 1 não sejam primos entre si.
Resolução:
Seja d, d > 0 um divisor comum; então tem-se que:
3k + 1 = a ⋅ d (−2)
2k + 1 = b ⋅ d (3)
−6k − 2 = −2a ⋅ d
6k + 3 = 3b ⋅ d +
1 = ( 3b − 2a ) ⋅ d
Como d=1, conclui-se que os números 3k + 1 e 2k + 1 são primos para todo inteiro k.
Resposta: não
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Notação: mmc(a,b)
Exemplo 18
Calcular mmc(1750,1400).
Resolução:
1750 = 21 ⋅ 53 ⋅ 71 e 1400 = 23 ⋅ 52 ⋅ 71
O menor dos múltiplos positivos que estes números têm em comum é 23 ⋅ 53 ⋅ 71 .
Resposta: 7000
3.12. Teorema
Exemplo 19
Obter k, dado que o mdc e o mmc de k e 20 são, nesta ordem, iguais a 4 e 160.
Resolução:
20 ⋅ k = 4 ⋅160 ⇒ k = 32 e 1400 = 23 ⋅ 52 ⋅ 71
Resposta: 32 e -32
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4. Técnicas de fatoração
Quando, numa expressão algébrica, cada letra for substituída por um número e as
eventuais operações puderem ser efetuadas, obter-se-á um resultado chamado de valor numérico
da expressão algébrica.
Exemplo 1
2 2
Obter o valor numérico de a – b + ab para:
a) a = 1 e b = 2 b) a = 2 e b = 1
Solução:
a) Substituindo a por 1 e b por 2, obtemos:
12 − 22 + (1)( 2 ) = 1 − 4 + 2 = −1 .
Exemplo 2
Solução:
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Exemplo 3
de a e b.
Solução:
Efetuando os produtos indicados, obtemos:
a 2 b + a + 2ab + 2 − a 2 b − 2ab − a = 2 .
Portanto para quaisquer valores de a e b a expressão terá valor numérico 2.
EXERCÍCIOS
Sendo a = 5 e b = 2, obter os valores numéricos de:
(a + b)
2
1)
2) a 2 + b2
(a − b)
2
3)
(b − a )
2
4)
5) a − b
2 2
Consideremos as expressões:
F = ( x + 2y )( 2x + 3y ) e D = 2x 2 + 7xy + 6y 2
Repare que:
( x + 2y )( 2x + 3y ) = 2x 2 + 3xy + 4xy + 6y 2
= 2x 2 + 7xy + 6y 2
Denomina-se:
• ( x + 2y )( 2x + 3y ) de FORMA FATORADA
• 2x 2 + 7xy + 6y 2 de FORMA DESENVOLVIDA
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a ⋅ b + a ⋅ c = a (b + c)
Observe que no membro esquerdo da igualdade acima h’uma soma (adição ou subtração)
de produtos que, neles, a é um fator comum. No membro direito diremos que o fator comum a foi
colocado em “evidência”.
A igualdade acima pode ser ilustrada da seguinte maneira:
b+c
ab ac
a
b c
Solução:
Como x é fator comum, segue que:
2x + xy − ax = x ( 2 + y − a )
Exemplo 5
Fatorar 8x 2 − 4x .
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Solução:
Observe que 4x é fator comum!
8x 2 − 4x =
= 4x ⋅ 2x − 4x ⋅1
= 4x ( 2x − 1)
Exemplo 6
Fatorar x 3 y 2 − x 2 y3 + x 6 y5 .
Solução:
O fator comum é x 2 y2 :
x 3 y 2 − x 2 y3 + x 6 y5 =
= xx 2 y 2 − x 2 y 2 y + x 4 x 2 y 2 y3
= x 2 y 2 ( x − y + x 4 y3 )
EXERCÍCIOS
Fatorar as seguintes expressões:
7) a 2 + ab − a
8) a ( x + y) + b( x + y)
9) a ( 3x − 2 ) − b ( 3x − 2 )
10) x (a − b) + y (a − b)
11) x (a − b) + b − a
OBSERVAÇÃO
Pode haver aplicações repetidas deste caso. Vejamos um exemplo básico.
ax + ay + bx + by =
= ( ax + ay ) + ( bx + by )
= a ( x + y) + b ( x + y)
= ( a + b )( x + y )
Exemplo 7
Fatorar ax + ay − bx − by .
Solução:
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ax + ay − bx − by =
= ( ax + ay ) − ( bx + by )
= a ( x + y) − b ( x + y)
= ( a − b )( x + y )
Exemplo 8
Fatorar ax − ay − bx + by .
Solução:
ax − ay − bx + by =
= ( ax − ay ) − ( bx − by )
= a ( x − y) − b ( x − y)
= ( x − y )( a − b )
EXERCÍCIOS
Fatorar:
12) ab − a 2 b − a + b
2
14) ap − by + bp − ay
15) x 2 + ax + bx + ab
16) x + ( a − b ) x − ab
2
a 2 − b 2 = ( a + b )( a − b )
2
Assim, por exemplo, 5 – 3 é igual a
2
( 5 + 3)( 5 − 3) (verifique!).
É claro que podemos justificar essa identidade partindo do membro direito e,
desenvolvendo o produto, chegar ao membro esquerdo. Como ficaria se quiséssemos partir do
membro esquerdo e, fatorando, chegar no direito?
a 2 − b 2 = a 2 + ab − ab − b 2
= a (a + b) − b (a + b)
= ( a + b )( a − b )
Veja na seguinte ilustração como podemos verificar a identidade em questão.
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a 2 − b2
a b
( a + b )( a − b ) a-b
a 2 − b 2 = ( a + b )( a − b ) .
Exemplo 9
Fatorar x 2 − 25 .
Solução:
x 2 − 25 =
= x 2 − 52
= ( x + 5 )( x − 5 )
Exemplo 10
Fatorar a 4 − b4 .
Solução:
a 4 − b4 =
= ( a 2 ) − ( b2 )
2 2
= ( a 2 + b 2 )( a 2 − b 2 )
= ( a 2 + b 2 ) ( a + b )( a − b )
2 2
(Observação: No conjunto dos números reais, a expressão a + b não é fatorável!)
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EXERCÍCIOS
a 2 + 2ab + b 2 = ( a + b )
2
a 2 − 2ab + b 2 = ( a − b )
2
Veja:
a 2 + 2ab + b 2 =
= a 2 + ab + ab + b 2
= ( a 2 + ab ) + ( ab + b 2 )
= a (a + b) + b (a + b)
= ( a + b )( a + b )
= (a + b)
2
a 2 − 2ab + b 2 =
= a 2 − ab − ab + b 2
= ( a 2 − ab ) − ( ab − b 2 )
= a (a − b) − b (a − b)
= ( a − b )( a − b )
= (a − b)
2
Ilustrando:
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a b
a a2 ab
b ab b2
a+b
(a + b)
2
a+b
Exemplo 11
Desenvolver ( 2x + 3y ) 2 2
.
Solução:
( 2x + 3y ) 2 2
=
= ( 2x ) + 2 ( 2x ) ( 3y 2 ) + ( 3y 2 )
2 2
= 4x 2 + 12xy 2 + 9y 4
Exemplo 12
2
1
Desenvolver x − .
x
Solução:
2
1
x− =
x
2
1 1
= x2 − 2 ( x ) +
x x
1
= x2 + 2 + 2
x
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Exemplo 13
Solução:
4a 2 + 20ab 2 + 25b 4 =
= ( 2a ) + 2 ( 2a ) ( 5b 2 ) + ( 5b 2 )
2 2
= ( 2a + 5b 2 )
2
EXERCÍCIOS
2
1
24) Desenvolver: x +
x
32) x 2 + 2x + 1 − y 2
x 2 − ( y − 1)
2
33)
4° caso: soma e diferença de cubos
a 3 + b3 = ( a + b ) ( a 2 − ab + b 2 )
a 3 − b3 = ( a − b ) ( a 2 + ab + b 2 )
Justificativa:
( a + b ) ( a 2 − ab + b 2 ) =
= a 3 − a 2 b + ab 2 + a 2 b − ab 2 + b 3
= a 3 + b3
( a − b ) ( a 2 + ab + b 2 ) =
= a 3 + a 2 b + ab 2 − a 2 b − ab 2 − b3
= a 3 − b3
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Exemplo 14
Fatorar x3 + 8 .
Solução:
x3 + 8 =
= x 3 + 23
= ( x + 2 ) ( x 2 − 2x + 22 )
= ( x + 2 ) ( x 2 − 2x + 4 )
Exemplo 15
Fatorar 27x 3 − 1 .
Solução:
27x 3 − 1 =
= ( 3x ) − 13
3
= ( 3x − 1) ( 3x ) + ( 3x )(1) + 12
2
= ( 3x − 1) ( 9x 2 + 3x + 1)
Exemplo 16
Fatorar a 3 − b3 + a 2 − b 2 + a − b .
Solução:
a 3 − b3 + a 2 − b 2 + a − b =
= ( a 3 − b3 ) + ( a 2 − b 2 ) + ( a − b )
= ( a − b ) ( a 2 + ab + b 2 ) + ( a + b )( a − b ) + 1( a − b )
= ( a − b ) ( a 2 + ab + b 2 ) + ( a + b ) + 1
= ( a − b ) ( a 2 + ab + b 2 + a + b + 1)
EXERCÍCIOS
3
34) a) Fatorar x - 1
x3 −1
b) Sendo x = 0,1, obter o valor numérico de
x −1
35) Fatorar:
a) x 9 + y9
b) x 9 − y9
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a 3 + 3a 2 b + 3ab 2 + b3 = ( a + b )
3
a 3 − 3a 2 b + 3ab 2 − b3 = ( a − b )
3
Justificativa:
(a + b) = (a + b) (a + b)
3 2
= ( a 2 + 2ab + b 2 ) ( a + b )
= a 3 + a 2 b + 2a 2 b + 2ab 2 + ab 2 + b 3
= a 3 + 3a 2 b + 3ab 2 + b 3
(a − b) = (a − b) (a − b)
3 2
= ( a 2 − 2ab + b 2 ) ( a − b )
= a 3 − a 2 b − 2a 2 b + 2ab 2 + ab 2 − b3
= a 3 − 3a 2 b + 3ab 2 − b3
Exemplo 17
( 2x + 5 )
3
Desenvolver .
Solução:
( 2x + 5 )
3
=
= ( 2x ) + 3 ( 2x ) ( 5 ) + 3 ( 2x )( 5 ) + 53
3 2 2
( x − 2y )
3
Desenvolver .
Solução:
( x − 2y )
3
=
= x 3 − 3x 2 ( 2y ) + 3x ( 2y ) − ( 2y )
2 3
= x 3 − 6x 2 y + 12xy 2 − 8y 3
Exemplo 19
Fatorar x 3 + 3x 2 + 3x + 1 .
Solução:
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x 3 + 3x 2 + 3x + 1 =
= x 3 + 3x 2 ⋅1 + 3x ⋅12 + 13
= ( x + 1)
3
EXERCÍCIOS
Fatorar as expressões:
37) x 3 + 3x 2 y + 3xy 2 + y3
38) x 3 + 6x 2 y 2 + 12xy 4 + 8y 6
39) x 3 − 9x 2 + 27x − 27
40) a + 3a b + 3ab + b + c
3 2 2 3 3
RESUMO
1. ab + ac − ad = a ( b + c + −d )
2. a 2 − b 2 = ( a + b )( a − b )
3. a 2 + 2ab + b 2 = ( a + b )
2
4. a 2 − 2ab + b 2 = ( a − b )
2
5. a 3 + b3 = ( a + b ) ( a 2 − ab + b 2 )
6. a 3 − b3 = ( a − b ) ( a 2 + ab + b 2 )
7. a 3 + 3a 2 b + 3ab 2 + b3 = ( a + b )
3
8. a 3 − 3a 2 b + 3ab 2 − b3 = ( a − b )
3
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5. Potenciação
5.1. Definição
a n = a ⋅ a ⋅ a ... a
n fatores
O número a é chamado de base e n, de expoente.
Exemplo 1
a) 23 = 2 ⋅ 2 ⋅ 2 = 8
( −2 ) = ( −2 ) ⋅ ( −2 ) ⋅ ( −2 ) = −8
3
b)
Exemplo 2
OBSERVAÇÕES
( −2 ) ≠ −22 pois:
2
1)
( − 2 ) = ( −2 ) ⋅ ( −2 ) = 4 − 2 2 = − ( 2 ⋅ 2 ) = −4
2
e
( −1) = 1 , se n é par
n
2)
( −1) = −1 , se n é ímpar
n
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EXERCÍCIOS
1) Calcular:
a) 1
4
d) 4
3
g) −4 2
2
2
e) ( −4 )
4 2
b) 0 h)
3
2
2
( −4 )
3
c) 4
2
f) i) − −
3
2) Calcular:
( −4 )
2
a) − 32
3
1
b) − ⋅10 4
10
2 2
2 3
c) ⋅ −
3 2
5.2. Definições
5
Considere, por exemplo, a potência 2 , que é 32.
Observe que, ao diminuirmos de 1(uma) unidade o expoente, o valor da potência fica
dividido por 2, que é o valor da base. Veja:
25 = 32 , 2 4 = 16 , 23 = 8 , 22 = 4
1 −2 1
21 = 2 , 20 = 1 , 2 −1 = , 2 = e assim por diante.
2 4
n
−n 1 1
a =a
1
a =1
0
a = n = ,a ≠ 0
a a
Exemplo 3
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1 1
a) 31 = 3 e) 3−2 = =
32 9
1 1
( −3 ) 3−3 =
1
b) = −3 f) 3
=
3 27
1 1
( −3 )
−2
c) 30 = 1 g) = =
( −3 )
2
9
1 1
( −3 )
−3
d) ( −3 )
0
=1 h) = =−
( −3 )
3
27
Exemplo 4
Calcular:
−2 −2
−4 2 2
a) 1 b) c) − d) 2 2 ⋅ 2 −2
3 3
Solução:
1
a) 1−4 = =1
14
−2 2
2 3 9
b) = =
3 2 4
−2 2
2 3 9
c) − = − =
3 2 4
−2 1
d) 2 ⋅ 2 = 2 ⋅ 2 = 1
2 2
EXERCÍCIOS
3) Calcular:
1 −2
1 3
( −5 )
1 1
a) 5 d) g) j)
5 4
0 −2
1 3
( −5 )
0
b) 5 0
e) h) k) −
5 4
−1 −2
1 3
( −5 )
−1 −1
c) 5 f) i) l) −−
5 4
4) Calcular:
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−1 1 −1 2 −2 1 −1
a) 2 + b) − −
2 3 3
Exemplo 5
Simplificar a expressão:
{3 x 4 + ( 6 : 2 − 7 )} + 3
2 1 2 2 0 2
Solução:
{3 x 4 + ( 36 : 4 − 1)} + 3
2 1 2
= {3 x 4 + ( 9 − 1) } + 3
2 1 2
= {3 x 4 + 8} + 3
2 1 2
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{3 x [ 4 + 8]} + 3
2 2
= {3 x12} + 3
2 2
{9x12} + 32
= 108 + 32
= 108 + 9
= 117
EXERCÍCIOS
6) Calcular:
a) { }
20 : 32 + 20 + ( 23 : 8) − 1
b) 3 + {1 − ( 2 − 2 ) : 2 }
−1 4 0 −1 −1
Observe os cálculos:
(A) 24 ⋅ 22 = ( 2 ⋅ 2 ⋅ 2 ⋅ 2 )( 2 ⋅ 2 ) = 2 4+ 2
( B)
( 4 + 2 ) fatores
(A)
24
=
(
2 ⋅ 2 ⋅2⋅2
= 2
)
⋅ 2 = 24− 2 ( B )
2 2
2⋅2 (
( 4− 2) ) fatores
(A) ( 2 ) = (
4 2
2 ⋅ 2 ⋅ 2 ⋅ 2 )( 2 ⋅ 2 ⋅ 2 ⋅ 2 ) = 2 ( B ) 4.2
( 4.2 ) fatores
2
2 2 2 ⋅ 2 22
( A ) = ⋅ =
2
= ( B)
3 3 3 3 ⋅ 3 32
( A ) ( 2 ⋅ 3) = ( 2 ⋅ 3 )( 2 ⋅ 3) = 2 ⋅ 2 ⋅ 3 ⋅ 3 = 22 ⋅ 32 ( B )
2
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Imprimiremos maior rapidez aos cálculos se passarmos diretamente do estágio (A) para o
estágio (B) e vice-versa. Tal passagem é garantida pelas chamadas propriedades das potências.
Para todo a ∈ ℝ , b ∈ ℝ , m e n inteiros, prova-se:
P1. a m ⋅ a n = a m + n
am
P2. = a m−n , a ≠ 0
an
P3. ( a m ) = a m⋅n
n
m
a am
P4. = m , b ≠ 0
b b
P5. ( a ⋅ b ) = a m ⋅ b m
m
Exemplo 6
a) 27 ⋅ 23 = 27 +3 = 210 (P1)
−2 7 + 3+ ( −2 )
b) 2 ⋅ 2 ⋅ 2 = 2 = 28 (P1)
7 3
7 −3
c) 2 : 2 = 2 = 24 (P2)
7 3
d) (2 )
5 3
= 215 (P3)
4
2 24
e) = 4 (P4)
3 3
( 2 ⋅ 5)
3
f) = 23 ⋅ 53 (P5)
Exemplo 7
1. Calcular:
(5 ⋅ 57 ) (10 )
2 −1 3
3 4
3 4 ⋅10−7
a) b) ⋅ 5 c)
518 5 10−10
Solução:
(5 ⋅ 57 ) (5 )
3 2 10 2
520
a) = = 18 = 52 = 25
518 518 5
4
3 4 3 4
4
b) ⋅ 5 = 4
⋅ 5 = 34 = 81
5 5
c)
(10 ) −1 3
⋅10−7
=
10−3 ⋅10 −7 10−10
= −10 = 10 ( ) = 100 = 1
−10 − −10
10−10 10 −10
10
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2. Calcular:
−1
1
1
( 0, 01)
− 3
a) 2 b) 34 ⋅ c) 32
9
Solução:
1 1
− − 1
1
1 1
= (10−2 )
− 2 2 −
a) ( 0, 01) 2 = = 2 2 = 101 = 10
100 10
−1 −1
1 1
34 ⋅ = 34 ⋅ 2 = 34 ⋅ ( 3−2 ) = 34 ⋅ 32 = 36 = 729
−1
b)
9 3
c)
3
32 = 3
( 2 ) = 38 = 6561
3
OBSERVAÇÕES
1) 24 ≠ ( 24 ) , pois 24 = 2
( 4 ) = 216
(2 )
2 2
2 2
4 2
e = 28
( 2 + 3) ≠ 22 + 32 , pois ( 2 + 3) = 52 = 25 e 2 2 + 32 = 4 + 9 = 13
2 2
2)
EXERCÍCIOS
a) 25 ⋅ 2 4 ⋅ 2 −2 d) 84
26
b) e) 84 : 2 −2
2
−3
1
( 23 )
4
c) f) 8 −3 :
2
−200
1
a) 10 ⋅100
3
c) 10 500
⋅
100
(100 )
2
:103
2
b) d) 103
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( 0, 001)
2
⋅1002
a)
0,1
10003 ⋅ ( 0, 001)
2
b)
5200 ⋅ ( 0, 2 )
199
10) A expressão é equivalente a:
1
a) 5 d)
10
b) 10 e) 100
1
c)
5
a) 23 ⋅ 2 4 = 412 ( )
b) 5 + 5 = 5
2 2 4
( )
c) 10 :10 = 10
8 4 2
( )
d) (10 ) 2 3
= 10 6
( )
3
e) 10 = 10
2 8
( )
12) Assinalar V (verdadeira) ou F (falsa)
a) 2 x +3 = 8 ⋅ 2 x ( )
x −1 2x
b) 2 = ( )
2
c) ( 2x ) = 8x
3 3
( )
a) a + b d) a – b
b) a ⋅ b e) 42
c) 6a + 7b
Exemplo 8
2 x = 25 ⇔ x = 5
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Exemplo 9
Resolver em ℝ
a) 32x −1 = 37
Solução:
x 3 2
1 1 1
b) = ⋅
2 2 2
Solução:
x 5
1 1
=
2 2
1 1
Sendo > 0 e ≠ 1 , temos que x = 5.
2 2
Logo: S = {5}
c) 9 ⋅ 9 x = 27
Solução:
91+ x = 27 ∴ ( 32 )
1+ x 1
= 33 ∴ 32 + 2x = 33 ∴ 2 + 2x = 3 ∴ x =
2
1
Logo: S =
2
1
d) x
= 3−2
3
Solução:
1
x
= 3−2 ⇔ 3− x = 3−2
3
Sendo 3 > 0 e 3 ≠ 1 , temos que:
− x = −2 ∴ x = 2
Logo: S = {2}
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OBSERVAÇÃO
Se a base for zero, um ou negativa, não se poderá concluir a igualdade entre os
expoentes. De fato:
1) 14 = 17 e no entanto 4 ≠ 7
2) 03 = 05 e no entanto 3 ≠ 5
( −1) = ( −1) e no entanto 2 ≠ 4
2 4
3)
EXERCÍCIOS
14) Resolver em ℝ
1
a) 5x = 53 f) 9x =
3
b) 5− x = 53 g) 3x = 3 ⋅ 27
c) 5x = 25 h) 8 ⋅ 8x = 4
d) 25x = 125 i) 3x +1 + 6 ⋅ 3x = 27
−x
1
=5
2
e) j) 2x = 42x − 2
5
Todo número N, não nulo, pode ser representado numa das formas:
N = a ⋅10 m ou N = −a ⋅10m
(1 ≤ a ≤ 10 ) e ( m ∈ ℤ )
conforme N seja positivo ou negativo, respectivamente. Essa forma de se escrever um número é
chamada de notação científica e é bastante utilizada na Química, Física, Matemática, etc.
7 7
Por exemplo, os números 3 ⋅ 10 e -3 ⋅ 10 estão em notação científica.
Para se escrever um número em notação científica, devem-se observar as seguintes
propriedades:
1) Multiplicar um número por 10p , p > 0, é o mesmo que deslocar a vírgula para a direita de p
“casas” decimais. Se p é negativo, desloca-se a vírgula para a esquerda.
Assim:
a) 0, 00037 ⋅104 = 3, 7
b) 2500 ⋅10−3 = 2, 5
2) O valor de um número não se altera ao ser multiplicado por 10 p ⋅10 − p . De fato:
10 p ⋅10 − p = 100 = 1 .
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Exemplo 10
EXERCÍCIOS
15) Escrever em notação científica os números
a) 230 e) 8000
b) 23 f) 8237
c) 2 g) -354,2
d) 0,2 h) 0,01
5.7. Resumo
DEFINIÇÕES OBSERVAÇÕES
b ∈ ℝ, n ∈ ℕ
b n = b ⋅ b ⋅ b ... b , n ≥ 2 ( −2 )
2
1)
1) =4
n fatores
2) −2 2 = −4
2) b
1
=b
( −1)
n
3) a) = 1 , se n é par
3) b =1
0
( −1)
n
n b) = 1 , se n é ímpar
1 1
4) b−n = = , b≠0
bn b
PROPRIEDADES OBSERVAÇÕES
1) 22 + 32 = 13
( 2 + 3)
2
A ∈ ℝ, b ∈ ℝ, m e n int eiros 2) = 25
3) (3 )
5 2
= 310
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P1. a m ⋅ a n = a m+ n
2
4) 35 = 325
am
P2. n
= a m−n , a ≠ 0
a
P3. ( a m ) = a m⋅n
n
m
a am
P4. = m , b ≠ 0
b b
P5. ( a ⋅ b ) = a m ⋅ b m
m
NOTAÇÃO CIENTÍFICA
N = a ⋅10 m ou N = −a ⋅10m
(1 ≤ a < 10 ) e ( m ∈ ℤ )
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6. Radiciação
6.1. Introdução
x x
2
A área desse quadrado é dada por x , e pelo enunciado devemos ter:
x2 = 5
Nessas condições, o problema estará resolvido somente quando determinarmos o valor
2
positivo de x que torne verdadeira a sentença x = 5.
2
O número x, não negativo, cujo quadrado é igual a 5, será indicado por 5 , que deve ser
lido: “raiz quadrada de cinco”. Assim,
x=25
2
Portanto, o lado do quadrado mede 5 cm.
6.2. Generalização
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Exemplos
Leitura Radical Índice Radicando
Raiz quinta de
5 5 5 4
4 4
quatro
Raiz terceira ou
3 3 3 8
8 8
Raiz cúbica de oito
Raiz segunda ou
2 2 2 9
9 Raiz quadrada de 9
nove
Observação
2
Devido à raiz quadrada de um número não negativo a, isto é, a , ser utilizada com muita
freqüência, é comum denotá-la simplesmente, por a , suprimindo-se por comodidade, o índice 2.
6.3. Definição
Sendo a ≥ 0 e n ∈ ℕ∗ , tem-se:
n
a = b ⇔ bn = a e b ≥ 0
onde b é um número real chamado raiz enésima de a.
Exemplo 1
Usando a definição temos:
a) 9 = 3 , pois 32 = 9 e 3 ≥ 0
b) 3
64 = 4 , pois 43 = 64 e 4 ≥ 0
c) 4
16 = 2 , pois 2 4 = 16 e 2 ≥ 0
d) 1
7 = 7 , pois 71 = 7 e 7 ≥ 0
2
4 2 2 4 2
e) = , pois = e ≥ 0
9 3 3 9 3
Exemplo 2
3
O volume de um cubo de aresta x é dado por x .
x
x
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3
Calcular a medida da aresta de um cubo de volume 64 cm .
Solução:
x 3 = 64 e x > 0 .
Pela definição de raiz, temos:
x = 3 64 = 4 , pois 43 = 64 e 4 ≥ 0 .
Exemplo 3
2
Obter a medida do lado de um quadrado de área 25 cm .
Solução:
x = 25 = 5
Portanto, a medida do lado do quadrado é 5 cm.
Observação
2
Existem dois valores de x que tornam verdadeira a sentença x =25:
5 ou -5
Assim,
x 2 = 25 ⇒ x = ± 25
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Exercícios
3 9
c) 8 g)
4
4
d) 16
a) 9 =3 ( )
b) 9 = −3 ( )
c) 9 = ±3 ( )
d) x2 = 9 ⇒ x = ± 9 ( )
e) x3 = 8 ⇒ x = ± 3 8 ( )
f) x3 = 8 ⇒ x = 3 8 ( )
P1. n a ⋅ n b = n a ⋅ b
n
a na
P2. n
= b≠0
b b
np
P3. a mp = n a m
( a)
m
P4. n
= n am
P5. n m
a = nm a
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Exemplo 4
P1
a)
3
2 ⋅ 3 5 = 3 2 ⋅ 5 = 3 10
5
8 P2 5 8 5
b)
5
= = 2
4 4
P3
c)
27
59 = 27 ÷9 59 ÷9 = 3 5
( 2)
12 P 4 P3
d) 3
= 3 212 = 3÷3 212 ÷3 = 24
P5
e)
3 4
2 = 12 2
1 P2 3 1 1
f) 3 =3 =
125 125 5
( 8)
P4 5
g)
3
85 = 3
= 25
Exercícios
5) Simplificar as expressões:
3
1
a) 5
2⋅ 3 5
f) 3
2
1
b) 25 2 ⋅ 5 3 g) 3
8
16
c) 25 2 ⋅65 3 h)
9
( 2)
5
3 15
d) 10 : 3 5 i)
( 3)
8
4
e) 18 3 10 : 3 3 5 j)
6) Simplificar os radicais:
3
a)
12
26 c) 53
4
b) 38 d)
3
64
Exemplo 5
Simplificar os radicais:
3 4
a) 320 b) 32 c) 160
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Soluções:
a) Decompondo 320 em fatores primos, temos:
320 2
160 2
80 2
40 2
320 = 26 ⋅ 5
20 2
10 2
5 5
1
Assim,
3
320 = 3 26 ⋅ 5 = 3 26 ⋅ 3 5 = 1 22 ⋅ 3 5 = 4 3 5
32 = 25 = 24 ⋅ 2 = 42 ⋅ 2 = 4 2
Exercícios
7) Simplificar os radicais:
4
a) 12 e) 80
b) 18 f)
5
a13 ( a ≥ 0)
c) 3
40 g)
3
16a 5 ( a ≥ 0)
d) 3
625 h) 8a 3 b6 c9 ( a ≥ 0, b ≥ 0, c ≥ 0 )
Exemplo 6
Efetuar:
a) 2 5+4 5
Como 5 é fator comum às duas parcelas, temos 2 5 + 4 5 = ( 2 + 4 ) 5 = 6 5 .
b) 6 2 −3 2 + 2
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6 2 − 3 2 + 2 = ( 6 − 3 + 1) 2 = 4 2 .
Exercícios
8) Efetuar:
a) 3 5+7 5 d) 9 3 40 + 3 5 − 2 3 625
b) 43 2 − 3 2 e) 5 3 a 4 + 3 64a 4 (a ≥ 0)
c) 5 12 + 2 75 − 27
Exemplo 7
3 4
Reduzir ao mesmo índice os radicais 2, 5 e 3.
Solução:
Tomando como índice comum o mmc(2,3,4)=12, temos:
P3
3
51 = 3⋅4 21⋅4 = 12 2 4
P3
4
51 = 3⋅4 51⋅3 = 12 53
P3
2
31 = 2⋅6 31⋅6 = 12 36
Exemplo 8
3 3
Comparar os radicais: 5 e 2.
Solução:
Entre dois radicais de mesmo índice e radicandos não negativos, será maior aquele que
Exemplo 9
6 4
Comparar os radicais: 3 e 2.
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Solução:
Reduzindo os radicais ao mesmo índice, temos: mmc(6,4)=12
Sendo 12
9 > 12 8 , temos 6
3> 4 2.
Exercícios
3 3 3
9) Escrever em ordem crescente os números 5, 2 e 9.
4 3
10) Escrever em ordem decrescente os números 5, 2 e 3.
Exemplo 10
Calcular 3
2⋅ 3.
Solução:
Reduzindo ao mesmo índice, temos:
3
2 ⋅ 3 = 6 22 ⋅ 6 33 = 6 22 ⋅ 33 = 6 108
Exercício
11) Calcular
3
a) 4
2⋅ 3 b)
3
3
Exemplo 11
Racionalizar o denominador de:
3 3⋅ 2 3⋅ 2 3⋅ 2
a) = = =
2 2⋅ 2 22 2
5 5 ⋅ 3 72 5 ⋅ 3 49 5 ⋅ 3 49
b) = = =
3
7 3 7 ⋅ 3 72 3 3
7 7
Exercício
12) Racionalizar o denominador de:
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3 3
a) d)
5
( a > 0)
5 a2
5 1
b)
4
e)
6
( a > 0)
8 a4
4
c)
3 2
Exemplo 12
Racionalizar o denominador de:
a)
3
=
3 ( 7 −2 ) =
3 ( 7 −2 ) = 3( 7 −2 ) = 3( 7 −2 )= 7 −2
7 +2 ( 7 +2 )(
) ( 7) −2 7−4
7 −2 3 2
2
5 5 ( 2 3 + 1) 5 ( 2 3 + 1) 5 ( 2 3 + 1) 5 ( 2 3 + 1)
b) = = = =
3 − 1 ( 2 3 − 1)( 2 3 + 1) ( 2 3 ) − 1 12 − 1 2
2 11 2
Exercícios
2 3
a) d)
5+2 3 −1
2 1
b) e)
5− 3 3 2+ 3
2 2 +1
c) f)
2 3 +1 2 −1
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Observação
Para a=0 devemos ter m>0.
Exemplo 13
2
a) 5 3 = 3 52
1
b) 9 0,5
=9 = 9 2
−1
c) 6−0,1 = 6 10 = 10 6−1
Exercícios
13) Escrever os radicais abaixo na forma de potência.
a)
4
23 b)
6
28 c) 3 d) 3
a (a ≥ 0)
( −2 )
3
A igualdade = −8 sugere escrever 3
−8 = −2 .
Por isso, define-se
n
a = b ⇔ b n = a , a < 0 e n natural ímpar.
Exemplo 14
a) 3
−64 = −4
b) 5
−1 = −1
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6.9. Propriedade
Se n é um número natural ímpar, então n
−a = − n a .
Exemplo 15
a) 3
−8 = − 3 8
b) 5
−4 = − 5 4
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7. Equação do 2º grau
7.1. Definição
Chamamos de equação do segundo grau na incógnita x a toda equação que pode ser
reduzida à forma ax 2 + bx + c = 0 , a ≠ 0 .
a, b e c são reais chamados de coeficientes.
Exemplo 1
Quais são os coeficientes da equação:
2x 2 − 5x − 2 = 0
Solução:
Comparando a equação com a forma:
ax 2 + bx + c = 0
temos que os coeficientes são a = 2, b = -5 e c = -2.
Exercício
Exemplo 2
Solução:
Substituindo x por 2 temos:
2 ⋅ 22 − 5 ⋅ 2 + 2 = 8 − 10 + 2 = 0
portanto 2 é uma raiz da equação.
Exemplo 3
1
seja uma raiz da equação 2x − 5x + c = 0 .
2
Determinar o coeficiente c de modo que
2
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Solução:
1
Substituindo x por , segue que:
2
2
1 1 1 5
2 ⋅ − 5 ⋅ + c = 0 , isto é, − + c = 0 .
2 2 2 2
1 5
Daí devemos ter c = − + e, portanto, c = 2.
2 2
Exercícios
−b + b 2 − 4ac −b − b 2 − 4ac
x1 = e x2 =
2a 2a
A expressão b 2 − 4ac , normalmente indicada pela letra grega ∆ (delta maiúscula), é
chamada de discriminante da equação.
−b ± ∆
Se ∆ ≥ 0 , podemos escrever de maneira resumida x1,2 = .
2a
Mais adiante veremos que há situações particulares em que podemos obter as raízes sem
ter de recorrer a essa fórmula.
7.5. Observações
∆ > 0 ⇔ A equação possui duas raízes reais distintas.
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Exemplo 4
Resolver em ℝ : 2x 2 − 5x + 2 = 0 .
Solução:
⇒ ∆ = b 2 − 4ac = ( −5 ) − 4 ( 2 )( 2 ) = 9
2
a = 2; b = -5; c = 2
−b ± ∆ 5 ± 3 1
Portanto x1,2 = = ⇒ x = 2 ou x =
2a 4 2
1
S = , 2
2
Exemplo 5
Resolver em ℝ : − x 2 + 4x − 4 = 0 .
Solução:
⇒ ∆ = b 2 − 4ac = ( 4 ) − 4 ( −1)( −4 ) = 0
2
a = -1; b = 4; c = -4
− b ± ∆ −4 ± 0
Portanto x1,2 = = ⇒ x=2
2a −2
Ambas as raízes são iguais a 2 (2 é raiz dupla)
S = {2}
Exemplo 6
Resolver em ℝ : x2 + x + 2 = 0 .
Solução:
Exercícios
4) Resolver em ℝ : x 2 − x − 2 = 0
5) Resolver em ℝ : x 2 + 2x + 1 = 0
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6) Resolver em ℝ : x 2 + 2x + 2 = 0
Exemplo 7
Resolver em ℝ : x 2 − 3x = 0 .
Solução:
S = {0,3}
Exemplo 8
Resolver em ℝ : x2 − 9 = 0 .
Solução:
Exercícios
Resolver em ℝ as seguintes equações:
2 2
7) x – 7x = 0 8) x + 7x = 0
2 2
9) x – 81 = 0 10) x + 81 =0
2 2
11) 2x – 5x = 0 12) 7x + 3x = 0
raízes da equação ax 2 + bx + c = 0 .
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ax 2 + bx + c = a ( x − x1 )( x − x 2 )
Exemplo 9
Fatorar a expressão 2x 2 − 5x + 2 .
Solução:
1
Resolvendo a equação 2x 2 − 5x + 2 = 0 , conclui-se que suas raízes são x1 = e x 2 = 2 ; logo,
2
1
segue que 2x 2 − 5x + 2 = 2 x − ( x − 2 )
2
Exemplo 10
2x 2 − 5x + 2
Sendo x = 3,14, obter o valor numérico de .
2x − 1
Solução:
1
2 x − ( x − 2)
2x − 5x + 2
2
2
Repare que = = x−2
2x − 1 1
2 x −
2
Logo, para x = 3,14, o valor numérico da expressão é 1,14.
Exercícios
Fatorar as expressões
2
13) 2x – 2x – 4
2
14) 3x + 10x + 3
9x 2 + 6x − 8
15) Simplificar a expressão supondo que seu denominador não seja nulo.
6x 2 − 16x + 8
Exemplo 11
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2 5 1
2x - 5x + 2 = 0 1 , 2
2 2
2
x -4=0 0 -4 {-2,2}
Observe ainda que, se quisermos escrever uma equação do segundo grau cujas raízes
Exemplo 12
Solução
Sendo x1 e x2 as raízes, segue que
b 7
a) x1 + x 2 = − =
a 3
c 2
b) x1 ⋅ x 2 = =
a 3
1 3
c) =
x1 + x 2 7
1 1 x 2 + x1 7
d) + = =
x1 x 2 x 1 ⋅ x 2 2
2
7 49
( x1 + x 2 )
2
e) = =
3 9
( x1 + x 2 )
2
f) Lembrando que = x12 + x 2 2 + 2x1x 2 , tem-se que
49 4 37
x12 + x 2 2 = ( x1 + x 2 ) − 2x1x 2 = =
2
− =
9 3 9
Exercícios
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ax 4 + bx 2 + c = 0 , a ≠ 0 .
a, b e c são constantes reais quaisquer.
2
Repare que, se substituirmos x por y, obteremos a equação ay 2 + by + c = 0 .
2
Resolvendo essa última equação, obtemos os possíveis valores de y e, como y = x ,
Exemplo 13
Resolver em ℝ : 4x 4 − 5x 2 + 1 = 0 .
Solução
2
Com x = y, tem-se que 4y 2 − 5y + 1 = 0
Resolvendo esta equação, obtém-se
1
y= ou y = 1
4
1 1 1
x2 = y = ⇒ x=± =±
4 4 2
x 2 = y = 1⇒ x = ± 1 = ±1
1 1
Logo, S = − , , −1,1 .
2 2
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Exemplo 14
Resolver em ℝ : x 4 + 7x 2 − 18 = 0 .
Solução
2
Com x = y, tem-se que y 2 + 7y − 18 = 0
Resolvendo esta equação, obtém-se
y = -9 ou y = 2.
2
Note que a equação x = -9 não tem raízes reais.
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8.1. Função de A em B
Dados dois conjuntos A e B, vimos, na Teoria dos Conjuntos, que uma relação de A em B
é um conjunto qualquer de pares ordenados (x, y), onde x é um elemento de A e y é um elemento
de B. Chamemos, em cada par (x,y), y de conseqüente de x.
Adotaremos a seguinte definição:
Exemplo 1
Seja T um conjunto de pessoas num dado instante e seja ℕ o conjunto dos números
naturais. Ao associar a cada elemento de T a sua idade (que é um número natural), fica
estabelecida uma função de T em ℕ.
Repare que é possível, talvez até provável, que haja em T várias pessoas com a mesma
idade, mas há, pelo menos, dois aspectos matemáticos importantes:
− a todo elemento de T corresponde um elemento de ℕ , já que toda pessoa tem uma idade;
− nenhuma pessoa tem duas ou mais idades.
Em resumo, para cada elemento x de T, corresponde um único elemento y de ℕ.
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Exemplo 2
{( −1,1) , ( 0, 0 ) , (1,1) , ( 2, 4 )}
Sendo x um elemento de A e y o seu correspondente em B, podemos representar a
Exemplo 3
Considere a função f : ℝ → ℝ , f ( x ) = 2x + 3 .
Obter:
a) f ( 0 ) + f (1) + f ( 2 )
b) f ( 0 + 1 + 2)
Resolução:
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a) f ( 0 ) = ( 2 )( 0 ) + 3 = 3
f (1) = ( 2 )(1) + 3 = 5
f (1) = ( 2 )( 2 ) + 3 = 7
Logo, f ( 0 ) + f (1) + f ( 2 ) = 15
b) 0 +1+ 2 = 3
f ( 0 + 1 + 2 ) = f ( 3)
= ( 2 )( 3 ) + 3 = 9
Logo, f ( 0 + 1 + 2) = 9
c) f ( x ) = 0 ⇔ 2x + 3 = 0
3
2x + 3 = 0 ⇔ x = −
2
3
Logo, f (x) = 0 ⇔ x = −
2
3
Resposta: a) 15 b) 9 c) −
2
Exemplo 4
f (1) = 5
f ( u ) ⋅ f ( v ) = f ( u + v ) , para todo u e v
Obter:
a) f(2) d) f(-1)
1
b) f(3) e) f
2
c) f(0)
Resolução:
a) f (1) ⋅ f (1) = f (1 + 1)
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b) f (1) ⋅ f ( 2 ) = f (1 + 2 )
c) f ( 0 ) ⋅ f (1) = f ( 0 + 1)
f ( 0 ) ⋅ f (1) = f (1)
f ( 0) ⋅ 5 = 5
f ( 0) = 1
d) f ( −1) ⋅ f (1) = f ( −1 + 1)
f ( −1) ⋅ f (1) = f ( 0 )
f ( −1) ⋅ 5 = 1
1
f ( −1) =
5
1 1 1 1
e) f ⋅f = f +
2 2 2 2
2
1
f 2 = f (1)
2
1
f 2 = 5
1 1
Como f ∈ ℝ∗+ , segue que f = 5
2 2
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D = {x ∈ ℝ | f ( x ) ∈ ℝ} .
Quando o contradomínio de uma função real de variável real não for especificado, deve-se
subentender que este seja o conjunto ℝ de todos os reais.
Exemplo 5
1
Qual o domínio da função f (x) = ?
x
Resolução:
1
Devemos obter o conjunto de todos os valores reais de x para os quais seja real.
x
Repare que a única condição para isto é que x seja diferente de 0 (zero).
Exemplo 6
Resolução
A condição para que x seja real é que x seja um número real não negativo, isto é, x
deve ser positivo ou nulo.
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A B
Im
{
I m = y ∈ B | ( ∃x ) ( x ∈ A e y = f ( x ) ) }
Exemplo 7
Sejam G um conjunto de pessoas e H o conjunto dos dias do ano de 1992. Se associamos
a cada elemento de G o seu dia de aniversário em H, teremos uma função em que:
− o domínio é o conjunto G
− o contradomínio é o conjunto H
− o conjunto imagem é o conjunto de todos os dias de 1992 (elementos de H) em que pelo
menos uma pessoa, elemento de G, faça aniversário.
Observação:
Determinar o conjunto imagem de uma função dada poderá exigir técnicas e conceitos
avançados. Nos próximos exemplos veremos apenas alguns casos simples e fundamentais.
Exemplo 8
Sejam A = {−1, 0,1, 2} e B = {0,1, 2,3, 4,5} . Obter o conjunto imagem da função
g :A → B , g ( x ) = x 2 .
Resolução
g ( −1) = 1 , g ( 0 ) = 0 , g (1) = 1 e g ( 2 ) = 4
Resposta: {0,1, 4}
Exemplo 9
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Resolução
Devemos obter o conjunto de todos os reais y para os quais exista pelos menos um valor real de
x, tal que y = x 2 . Repare que é necessário e suficiente que y seja maior ou igual a zero, dado que
o expoente é um número par.
Exemplo 10
3x − 7
Obter o domínio e o conjunto imagem da função f (x) =
x − 10
Resolução
Como não se define divisão por zero, devemos ter x − 10 ≠ 0 .
Logo, o domínio D de f é ℝ − {10} .
3x − 7
Para cada real x, x ≠ 10 , existe um real y tal que y = .
x − 10
Segue que:
y ( x − 10 ) = 3x − 7
xy − 10y = 3x − 7
xy − 3x = 10y − 7
x ( y − 3) = 10y − 7
Observe que, para y=3, obtemos a equação x ⋅ 0 = 23 , que não possui solução real.
10y − 7
Por outro lado, para todo real y, y ≠ 3 , segue que existe x e x =
y−3
8.5. Gráfico
Sendo f uma função real de variável real, chama-se de gráfico de f ao conjunto de todos
pontos (x,y) do plano cartesiano em que y = f(x).
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(x,y)
Exemplo 11
Resolução
1 (1,1)
1 x
O gráfico é o conjunto de todos os pontos (x,y) do plano cartesiano em que y = f(x) = x, isto é, a
bissetriz dos quadrantes I e III.
Exemplo 12
(0,2)
Exemplo 13
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2 (2,2)
1
(0,1)
x
Resolução
( 0,1) ∈ f ⇒ f ( 0) = 1
( m )( 0 ) + n = 1
n =1
( 2, 2 ) ∈ f ⇒ f ( 2) = 2
( m )( 2 ) + n = 2
( m )( 2 ) + 1 = 2
1
m=
2
1
Resposta: m= e n =1
2
− f é uma função crescente em I se, e somente se, para todo par de elementos de I, { x1 , x 2 } ,
x 2 > x1 , tivermos f ( x 2 ) > f ( x1 ) , isto é, quando x aumenta, f(x) aumenta.
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− f é uma função decrescente em I se, e somente se, para todo par de elementos de I, { x1 , x 2 } ,
x 2 > x1 , tivermos f ( x 2 ) < f ( x1 ) , isto é, quando x aumenta, f(x) diminui.
− f é uma função constante em I se, e somente se, para todo par de elementos { x1 , x 2 } de I,
tivermos f ( x1 ) = f ( x 2 ) .
− f é uma função não crescente em I se, e somente se, para todo par de elementos de I,
− f é uma função não decrescente em I se, e somente se, para todo par de elementos de I,
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Uma função f cujo domínio D é um conjunto simétrico é dita função par se, e somente se,
Exemplo 14
Verificar a paridade das seguintes funções:
a) f (x) = 3
b) f (x) = x
c) f ( x ) = x2 + 7
d) f ( x ) = 2x + 7
Resolução
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d) f ( − x ) = −2x + 7
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9. A função do 1° grau
f (0) = 0
(0,n)
Exemplo 1
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Resposta:
1 (1,1)
1 x
Exemplo 2
Resposta:
Como uma reta é determinada por dois pontos distintos, podemos atribuir simplesmente dois
valores a x para obter dois pares ordenados.
y
x y
3 (1,3)
0 2
1 3 (0,2)
x
1
Exemplo 3
Resposta:
y
x y
0 0
2
1 2 (1,2)
1 x
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Exemplo 4
Resposta:
x y y
0 0
-1 1
(-1,1) 1
-1 x
Exemplo 5
Resposta:
y
x y
0 -3
1
1 -1
x
-1
(0,-3)
Exemplo 6
x, se x ≤ 0
Esboçar o gráfico da função f : ℝ → ℝ, f ( x ) = .
− x + 3, se x > 0
Resposta:
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y
(0,3)
-1
3 x
(-1,-1) -1
9.2. Teorema
Sendo f ( x ) = mx + n (com m e n constantes) uma função em ℝ , tem-se que:
f ( r ) − f (s )
=m
r −s
para todo par de números reais r e s, r ≠ s .
f ( r ) = mr + n e f ( s ) = ms + n , logo f ( r ) − f ( s ) = mr + n − ms − n = m ( r − s ) .
f ( r ) − f (s )
Como, por hipótese, r ≠ s , segue que m = .
r −s
Exemplo 7
Identificar a função f dada pelo gráfico:
5 (6,5)
3 (2,3)
2 6 x
Resolução:
f ( 6) − f ( 2)
m=
6−2
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5−3
m=
4
1
m=
2
1
f ( 2) = 2 + n
2
3 = 1+ n ⇒ n = 2
2ª maneira:
f ( 6 ) = 5
Sendo f ( x ) = mx + n , segue que
f ( 2 ) = 3
6m + n = 5
Daí
2m + n = 3
1
Resolvendo este sistema, conclui-se que m= e n = 2.
2
x
Resposta: f : ℝ → ℝ, f ( x ) = +2
2
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10.2. A parábola
Antes de prosseguir, vamos estudar o conceito de parábola.
Consideremos, num plano α, uma reta (d) e um ponto (F), F∈d .
Chama-se de parábola ao conjunto de todos os pontos do plano α que eqüidistam de (d) e
(F).
Observe, na figura abaixo, que os pontos V, P1 e P2 são eqüidistantes da reta (d) e do
ponto (F).
P1 (F) P2
(d)
O roteiro a seguir mostra como obter outros pontos que eqüidistam de (d) e (F):
− considerar o semiplano αF como origem na reta (d) ao qual pertence o ponto (F).
− traçar em αF uma reta (r) paralela a (d), de modo que a distância h, de (r) a (d), seja maior que
a distância de (V) a (d).
− traçar uma circunferência λ de centro (F) e raio h.
− os pontos obtidos pela intersecção da circunferência com a reta (r) são eqüidistantes da reta
(d) e o ponto (F) e são, portanto, pontos da parábola.
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(e)
parábola
αF
P (r)
(F) h
P1 P2
h
(d)
Observe que:
− existem infinitos pontos na parábola.
− a parábola é uma figura simétrica em relação à reta (e) determinada pelos pontos (F) e (V).
− a reta (e) é chamada eixo da parábola.
− o ponto (V) é chamado vértice da parábola.
Exemplo 1
Esboçar, no mesmo plano, os gráficos das funções:
a) f ( x ) = x2
b) g ( x ) = −x 2
Resolução:
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a) x f(x)
(2,4)
0 0
1 1
-1 1
2 4
-2 4
y = f(x)
(-1,1) (1,1)
-1 1 2 x
b) x g(x)
0 0 (-1,-1) (1,-1)
1 -1 -1
-1 -1
2 -4 y = g(x)
10.3. Considerações
− A parábola y = ax 2 + bx + c tem a concavidade no sentido do eixo y se, e somente se, a > 0,
e no sentido oposto se, e somente se, a < 0.
a>0
x x
a <0
x1 x2 x x1 x2 x
V a<0
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−b
− Quando ∆ = 0 , a parábola y = ax 2 + bx + c é tangente ao eixo x, no ponto , 0 . Repare
2a
que quando tivermos o discriminante ∆ = 0 , as duas raízes da equação ax 2 + bx + c = 0 são
−b
iguais a .
2a
a>0
x1 = x2
x 1 = x2 x x
a <0
x x
b
− ,c
(0,c)
a
yV
V
xV b x
−
a
− A parábola é simétrica em relação a uma reta chamada eixo da parábola. Sobre esta reta se
−b
Que xV = é conseqüência direta da simetria da parábola, e para obter yV basta
2a
lembrar que yV = f ( x V ) :
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y V = a ⋅ x 2V + b ⋅ x V + c
2
−b −b
= a b +c
2a 2a
2 2
b b
= a⋅ 2 − +c
4a 2a
b2 b 2
yV = − +c
4a 2a
b2 − 2b2 + 4ac
=
4a
−b + 4ac
2
=
4a
−∆
=
4a
Repare que, se x for uma variável real, então o vértice corresponde a um extremo
Exemplo 2
-1 3 x
raízes: 3 e -1
−b
vértice: x V = =1
2a
y V = f (1) = −4
-3
(1,-4)
Resposta: Im = { y ∈ ℝ | y ≥ −4}
Exemplo 3
2
Esboçar o gráfico da função f(x) = x – 2x +3 e obter o valor mínimo de y.
Resolução:
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∆ = −8
−b
xV = =1
2a
−∆ 2
yV = =2 (1,2)
4a
1 x
Resposta: 2
Exemplo 4
2
Esboçar o gráfico da função f(x) = 3x - x e obter o valor máximo de f(x).
Resolução:
y
−b 3
xV = = 3 9
2a 4a ,
2 4
3 9
yV = f =
2 4
0 3 x
9
Resposta:
4
Exemplo 5
Qual a função representada pela parábola abaixo?
y
4 (1,4)
-1 1 2 x
Resolução:
1ª maneira:
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(1,4 ) ∈ f ⇒ f (1) = a ⋅ 12 + b ⋅ 1 + c = 4
( −1,0 ) ∈ f ⇒ f ( −1) = a ( −1) + b ( −1) + c = 0
2
( 2,0 ) ∈ f ⇒ f ( 2 ) = a ⋅ 22 + b ⋅ 2 + c = 0
Resolvendo o sistema
a+b+c = 4
a−b+c = 0
4a + 2b + c = 0
obtemos a = - 2, b = 2 e c = 4.
2ª maneira:
f ( x ) = a ( x − x1 )( x − x 2 ) .
Por outro lado, de f (1) = 4 segue que a (1 + 1)(1 − 2 ) = 4 isto é, −2a = 4 , ou ainda a = −2 .
Exemplo 6
Um muro será usado como um dos lados de um galinheiro retangular. Para os outros
lados será usado um rolo de 25 metros de tela de arame. Determinar quais devem ser as
dimensões do galinheiro para que sua área seja máxima.
Resolução:
Sendo u e v as dimensões do galinheiro, tem-se que:
u + 2v = 25 ( u = 25 − 2v )
A área do galinheiro será igual a A = u . v, ou ainda
A = v ( 25 − 2v ) = −2v 2 + 25v
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v v
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Referências Bibliográficas
[1] TEIXEIRA, J. C. et al. Matemática, Livro 1, Assuntos Básicos. São Paulo: Gráfica e Editora
Anglo LTDA, 1990-1991. 58p. (Coleção Anglo)
[2] AMSON, G. A. J. V.; JAMAL, R. M. E.; TEIXEIRA, J. C. Matemática, Livro 2, Álgebra I. São
Paulo: Gráfica e Editora Anglo LTDA, 1990-1991. 91p. (Coleção Anglo)
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MATEMÁTICA II
Prof. Paulo Henrique Cruz Pereira
ÍNDICE
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1. RAZÕES E PROPORÇÕES:
1.1. Razão
Você já deve ter ouvido expressões como: “De cada 20 habitantes, 5 são
analfabetos”, “De cada 10 alunos, 2 gostam de Matemática”, “Um dia de sol para cada dois dias de
chuva”.
Em cada uma dessas frases está sempre clara a comparação entre dois números. No
primeiro caso, destacamos 5 entre 20, no segundo, 2 entre 10, e no terceiro, 1 para cada 2.
5 1
1) De cada 20 habitantes, 5 são analfabetos. Razão = =
20 4
2 1
2) De cada 10 alunos, 2 gostam de Matemática. Razão = =
10 5
3) Um dia de sol, para cada dois de chuva. Razão = 1/2
a
Indica-se: ou a : b e lê-se a para b.
b
Exemplos:
3
1. A razão de 3 para 12 é: =¼
12
20
2. A razão de 20 para 5 é: =4
5
2
3. A razão de 5 e ½ é = 5 . = 10
1
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Considerando grandeza como tudo o que pode ser medido, podemos dizer que a
razão entre duas grandezas, dadas em uma certa ordem, é a razão entre a medida da primeira
grandeza e a medida da segunda grandeza.
Exemplos:
2m 2
1. A razão de 2 m para 3 m é: =
3m 3
30dm 3m
2. A razão de 30 dm para 6 m = = = ½
6m 6m
Exemplo:
160km
= 80 Km/h
2h
ATIVIDADES:
3.Tenho duas soluções de água e álcool. A primeira contém 279 litros de álcool e 1 116 litros de
água. A segunda contém 1 155 litros de álcool e 5 775 litros de água. Qual das duas soluções tem
maior teor alcoólico?
4.Numa prova de matemática, um aluno acertou 20 questões e errou 5. Escreva a razão entre:
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1.3. Proporção:
Existem situações em que as grandezas que estão sendo comparadas podem ser
expressas por razões com antecedentes e conseqüentes diferentes, porém com o mesmo
quociente. Assim, ao dizer que de 40 alunos entrevistados, 10 gostam de Matemática, poderemos
supor que, se forem entrevistados 80 alunos da mesma escola, 20 deverão gostar de Matemática.
Na verdade, estamos afirmando que 10 estão representando em 40 o mesmo que 20 em 80.
10 20
Escrevemos: =
40 80
Portanto:
Dadas duas razões a/b e c/d com b e d ≠ 0, teremos uma proporção se a/b = c/d
Em toda proporção, o produto dos meios é igual ao produto dos extremos, e vice-versa.
Exemplo:
2 9
= 2 : 4 : : 9 : 18 2. 18 = 4. 9 36 = 36
4 18
Transformar uma proporção é escrever seus termos em uma ordem diferente de modo
que a igualdade dos produtos dos meios e extremos não sofra alteração.
Exemplo:
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Em uma série de razões iguais , a soma dos antecedentes está para a soma dos
conseqüentes assim como qualquer antecedente está para o seu respectivo conseqüente.
Exemplo:
6 10 12 8 6 + 10 + 12 + 8 6 10 12 8
= ou ou ou
3 5 6 4 3+5+ 6+ 4 3 5 6 4
ATIVIDADES:
x+2 −2
a) x/20 = 4/10 b 12/121 = 6/x c) =
x x −3
5.Na série de razões x/10 = y/120 = z/14, calcular x, y e z, sabendo que x + y + z = 88.
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2. GRANDEZAS PROPORCIONAIS
A maioria dos problemas que se apresentam em nosso dia-a-dia liga duas grandezas de
tal forma que, quando uma delas varia, como conseqüência varia também a outra.
A relação entre duas grandezas estabelece a lei de variação dos valores de uma em
relação à outra. Existem dois tipos básicos de dependência entre grandezas proporcionais: a
proporção direta e a proporção inversa.
Então:
Exemplo 1:
Número de pessoas 1 2 4 5 10
Despesa diária 10,00 20,00 40,00 50,00 100,00
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↓ ↓ ↓ ↓ ↓
Exemplo 2:
3/ 6 = 10/20 = 8/16
↓ ↓ ↓
½ = ½ = ½
Então:
Exemplo 1:
Suponhamos que no exemplo analisado anteriormente (razão direta), a quantia gasta pelo
grupo de pessoas seja sempre R$ 200,00. Então, o tempo de permanência do grupo dependerá
do número de pessoas. Analise a tabela:
Número de pessoas 1 2 4 5 10
Tempo de permanência (dias) 20 10 5 4 2
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1 2 4 5 10
= = = = = 20
1 / 20 1 / 10 1/ 5 1/ 4 1/ 2
Exemplo 2:
9 6 2
= = = 16
1 / 4 1 / 6 1 / 18
ATIVIDADES:
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3. DIVISÃO PROPORCIONAL
Na verdade, o que cada uma tem a receber deve ser diretamente proporcional ao
tempo gasto durante a realização da tarefa. Portanto:
x+ y x y 660 x y
= = = =
6+5 6 5 11 6 5
Onde:
660 x 660 y
= =
11 6 11 5
x = 360 y = 300
Por exemplo: Duas pessoas A e B trabalharam durante um mesmo período para fabricar e
vender por R$ 160,00 um certo artigo. Se A chegou atrasado ao trabalho 3 dias e B, 5 dias, como
efetuar essa divisão com justiça?
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Nesse problema, temos que dividir 160 em partes inversamente proporcionais a 3 e 5, que
são os números de atraso de A e B. Para realizar essa divisão, chamaremos de x o que A tem a
receber e de y o que B tem a receber.
x + y = 160
x y x+ y 160 160 x
= = x = 100
1/ 3 1/ 5 1 / 3 + 1 / 5 8 / 15 8 / 15 1 / 3
160 y
= y = 60
8 / 15 1/ 5
ATIVIDADES:
3. Dois operários contratam um serviço por R$ 180,00. Como devem repartir essa quantia, se um
trabalhou 7 horas e o outro 8 horas, sendo a divisão diretamente proporcional ao tempo de
trabalho? (84 e 96)
4. A Federação Brasileira de futebol resolveu distribui prêmios num total de 320.000,00 para os
quatro jogadores brasileiros que tiveram o melhor ataque durante a Copa do Mundo, ou seja, para
aqueles que fizeram o maior número de gols na razão direta desses gols. Os jogadores premiados
fizeram 9, 6, 3 e 2 gols. Quanto recebeu cada jogador? (144 000, 96 000, 48 000 e 32 000)
5. Um pai deixou R$ 2 870 00 para serem divididos entre seus três filhos na razão inversa de suas
idades: 8, 12 e 28 anos. Quanto recebeu cada um? ( 1 470, 980, 420)
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Uma empreiteira foi contratada para pavimentar uma rua. Ela dividiu o trabalho em duas
turmas, prometendo pagá-las proporcionalmente. A tarefa foi realizada da seguinte maneira: na
primeira turma, 10 homens trabalharam durante 5 dias; na segunda turma, 12 homens
trabalharam durante 4 dias. Sabendo que a empreiteira tinha R$ 29 400,00 disponíveis, como
dividir com justiça essa quantia entre as duas turmas de trabalho?
Essa divisão não é da mesma natureza das anteriores. Trata-se de uma divisão composta em
partes proporcionais, pois os números obtidos deverão ser proporcionais a dois números de
homens e também a dois números de dias trabalhados. Analisando veremos que:
- Na primeira turma: 10 homens em 5 dias produzem o mesmo que 50 homens em um dia (10 .
5).
- Na segunda turma:12homens trabalhando 4 dias equivale a 48 homens num único dia (12 . 4 ).
Portanto:
Para dividir um número em partes, de tal forma que uma delas seja proporcional a m e
n e a outra a p e q, basta dividir esse número em partes proporcionais a m . n e p . q.
x y x y x+ y x 29400 x
= ou = = = x = 15 000
10.5 12.4 50 48 50 + 48 50 98 50
ATIVIDADES:
3. Um milionário resolveu dividir parte de sua fortuna entre três sobrinhas, de modo que a divisão
fosse diretamente proporcionais às suas idades e inversamente proporcionais a seus pesos. As
moças tinha 16, 18 e 21 anos e pesavam, respectivamente, 52, 48 e 50 quilos. A quantia a ser
dividida entre elas era de R$ 5 734 000, 00. Quanto cada uma recebeu? ( 1 600 000, 1 950 000, 2
184 000).
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4. (BB)A importância de R$ 20 650,00 foi dividida entre duas pessoas. A primeira recebeu na
razão direta de 8 e na razão inversa de 3; a segunda recebeu na razão direta de 9 e na razão
inversa de 4. Quanto recebeu cada pessoa? ( 11 200 e 9 450)
5. (TTN) Um comerciante deseja premiar, no primeiro dia útil de cada mês, os três primeiros
fregueses que chegarem ao seu estabelecimento. Para tanto, dividiu R$ 507,00 em partes
5
inversamente proporcionais a 2 ¼ , e 1,2. Nessas condições, qual o prêmio de menor valor a
3
ser pago? (120)
6. (TTN) Dividindo o número 570 em três partes, de tal forma que a primeira esteja para a segunda
como 4 está para 5 e a segunda esteja para a terceira como 6 está para 12. Qual o valor da 3ª
parte? (300)
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4. REGRA DE TRÊS
Chamamos de regra de três uma regra prática que permite, através da comparação de
grandezas proporcionais, a resolução de diferentes situações-problema do dia-a-dia. Essas
grandezas formam uma proporção em que, conforme o nome já diz, três termos são conhecidos e
busca-se encontrar o quarto termo.
Temos dois tipos de regra de três: a simples, que trabalha com apenas duas grandezas, e
a composta, que envolve mais de duas grandezas.
A regra de três simples, como vimos anteriormente, envolve apenas duas grandezas
diretamente ou inversamente proporcionais. O processo consiste em montarmos uma tabela
colocando em cada coluna, ordenadamente, os valores da mesma grandeza e, daí, obtermos uma
equação através da aplicação da propriedade fundamental das proporções. Quando as grandezas
forem diretamente proporcionais, essa equação terá a mesma forma da tabela.
1º) Montar a tabela: As quantidades correspondentes a uma mesma grandeza devem ser
expressas sempre na mesma unidade de medida
Comprimento(m) Preço(R$)
5 80,00
9 x
Exemplo:
Nesse exemplo temos uma regra de três simples e direta. Observe os procedimentos
acima:
Comprimento(m) Preço(R$)
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5 80,00
9 x
5 80 80.9
= x = x = 144,00
9 x 5
ATIVIDADES:
1. Se 6 operários fazem certa obra em 10 dias, em quantos dias 20 operários fariam a mesma
obra?
2. Uma viagem foi feita em 12 dias, percorrendo-se 150 Km por dia. Quantos dias seriam
necessários para fazer a mesma viagem, percorrendo-se 200 Km por dia?
4. Um corte de tecido de 2m x 2,5m custa R$ 100,00. Quanto deverá ser pago por um corte do
mesmo tecido de 3m x 5 m?
5. Se 4/9 de uma obra foram feitos em 28 dias, em quantos dias a obra será concluída?
A regra de três composta envolve três ou mais grandezas relacionadas entre si. Os
procedimentos de resolução serão os mesmos da regra de três simples. Quando há dependência
inversa entre a grandeza que contém a variável com as demais grandezas, invertemos os
elementos da respectiva coluna. A equação será montada, relacionando a grandeza que contém a
variável com as demais grandezas.
Exemplo:
Três operários, trabalhando durante 6 dias, produzem 400 peças. Quantas peças desse
mesmo tipo produzirão sete operários, trabalhando 9 dias?
3 6 400
7 9 x
Comparando a grandeza que contém o x com as outras duas grandezas, verificamos que
são diretamente proporcionais. Então:
ATIVIDADES:
1. Um ciclista percorre 120 Km em 2 dias, dirigindo 3 horas por dia. Em quantos dias percorrerá
500 Km, viajando 5 horas por dia?
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2. Numa fazenda, 3 cavalos consomem 210 Kg de alfafa durante 7 diais. Para alimentar 8 cavalos,
durante 10 diais, quantos quilos de alfafa serão necessários?
3. Seis digitadores preparam 720 páginas em 18 dias. Em quantos dias 8 digitadores, de mesma
capacidade, prepararão 800 páginas?
4. Um automóvel, com velocidade média de 60 km/h, roda 8 horas por dia e leva 6 dias para fazer
certo percurso. Se a velocidade fosse 80 km/h e se rodasse 9 horas por dia, em quanto tempo ele
faria o mesmo percurso?
5. Uma torneira enche um tanque em 20 horas, com uma vazão de 1 litro por minuto. Quanto
tempo será necessário para que duas torneiras, com vazão de 2 litros por minuto, encham o
mesmo tanque?
6. Trabalhando 6 horas por dia durante 10 dias, 10 engenheiros executam projetos de 5 pontes.
Quantos engenheiros seriam necessários para projetar 8 pontes, trabalhando 8 horas por dia,
durante 15 dias?
7. Um livro de 120 páginas, com 25 linhas, é impresso em 4 horas. Quantas horas seriam
necessárias para imprimir um livro de 100 páginas com 30 linhas por página?
8. Uma pessoa que viajará para os Estados Unidos dispõe de R$ 2 500,00 para a viagem.Quantos
dólares conseguirá comprar?
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5. PORCENTAGEM
80
= 0,80 = 80%
100
20% de 800, é o mesmo que dividir 800 em 100 partes iguais e tomar 20 delas.
Exemplo 1: Um trabalhador cujo salário era de R$ 2 000,00, recebeu um aumento de 5%. Quanto
passou a ser o seu novo salário?
Este problema pode ser resolvido por regra de três de dois modos:
2000.5
x 5% x= x = 100,00
100
2000.105
x 105% x=
100
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x = 2 100,00
Salário: 2 100,00
15 000 100%
100.1800
1800 x x = x = 12%
100
Exemplo 3: Uma taxa de 13% é aplicado num determinado capital, produzindo um valor
porcentual de 5 200,00. De quanto era o capital?
13% 5 200
100.5200
100% x x= x = 40.000
100
Capital: R$ 40 000,00
Pelos exemplos anteriores observamos que são três os elementos envolvidos no cálculo
de porcentagem:
Taxa porcentual: valor que representa a quantidade de unidades tomadas em cada 100
(i).
Concluímos também que a resolução por regra de três permite chegarmos ao seguinte
raciocínio:
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ATIVIDADES:
1. Calcular:
7. Um comerciante vendeu um objeto por R$ 540,00 com um lucro de 15%. Quanto ganhou?
8. Em uma escola, as 1120 alunas representam 56% do total de alunos. Qual é esse total?
10. Walter pediu aumento salarial na empresa em que trabalha, alegando que um simples reajuste
(que naquele dissídio seria 7,5%) não cobriria suas reais necessidades. Na ocasião, seu salário
era de R$ 2.850,00 e sua proposta foi uma correção de 9 %. No final do mês, ele recebeu R$
3.092, 25. Calculando qual o índice de correção aplicado pela empresa, responda se o pedido foi
atendido.
12. Dois postos de abastecimento misturam água ao álcool que vendem. No primeiro deles foram
encontrados 7,5 l de água em 300 l de álcool e, no segundo, 13,5 l de água em 500 l de álcool.
Quanto por cento o álcool de um posto é mas aguado que o do outro/
13. Do que eu recebo, 30% vão para a poupança, 20% para o aluguel e 35% para a alimentação,
restando-me apenas R$ 450,00. Qual é o meu salário?
14. Numa cidade, 45% da população é composta por homens. Qual a população total dessa
cidade se nela residem 60 500 mulheres?
15. Uma certa quantia y tornou-se 2y após 1 ano e 3y após 2 anos. Com relação a quantia inicial,
calcule a taxa aplicada no primeiro e no segundo ano.
16. Que taxa devemos utilizar para transformar uma quantia x em 3x?
17. Um vendedor ganha 3% de comissão sobre as vendas que realiza. Tendo recebido R$ 300,00
de comissões, qual o total vendido por ele?
18. Comprei uma casa cujo preço era R$ 200 000,00. Tendo gasto 5% desse valor em impostos e
3% de comissão para o corretor, quanto efetivamente tive que desembolsar?
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19. Uma turma tem 40 alunos. Destes, 60% são moças e 40% são rapazes. Em um determinado
dia, compareceram às aulas 75% das moças e 50% dos rapazes. Quantos alunos foram às aulas
nesse dia? Qual a porcentagem (taxa) que compareceu às aulas nesse dia?
20. Ao comprar uma automóvel por R$ 15 000,00 obtive um desconto de R$ 1 800,00. Qual foi a
taxa de desconto?
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6. JUROS SIMPLES
6.1. Introdução
Solução: 20% de R$ 1.000 é igual a R$ 200. Como o capital foi aplicado por 4 meses, a
quantia total dos juros é de 4 x R$ 200 = R$ 800.
Podemos também calcular o porcentual total, ou 20% ao mês durante 4 meses resultam
80%. 80% de 1.000 resultam R$ 800.
O porcentual total é calculado portanto, multiplicando a taxa (i) pelo número de períodos
de tempo ( t ), tomados em unidades adequadas.
Exemplos:
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Como o porcentual total (it) é aplicado sobre o capital (C), podemos montar as
seqüências diretamente proporcionais:
a) Um capital de R$15.000 foi aplicado a uma taxa de 60% a.a., durante 4 meses. Quais os
juros?
Solução:
60
Calculando o porcentual total, temos: it = x 4 = 20%
12
Cit 15000 x 20
Montando a proporção: j= j= 3.000
100 100
b) Um capital foi aplicado a 24% a.a. durante 8 meses, rendendo juros de R$ 1.600. Qual
o capital aplicado?
Solução:
24
Calculando o porcentual total, temos: it = x8 = 16%
12
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c) O capital de R$ 12.000 foi aplicado durante 9 meses, rendendo juros de R$ 4.320. Qual
a taxa de juros?
Solução:
d) O capital de R$ 25.000 foi aplicado a 36% ao mês, rendendo juros de R$ 4.500. Qual o
tempo de aplicação?
Solução:
e) Um capital foi aplicado a uma taxa de 18% a.m., durante 75 dias, gerando um montante
de R$ 7.250. Qual foi o capital aplicado?
Solução:
18
Calculando o porcentual total, temos: it = x75 = 45%
30
C = 5.000
f) 1/4 de um capital foi aplicado a 10% a.m., durante dois meses. O restante foi aplicado a
5% a.m., durante o mesmo tempo. O total de juros obtidos foi de R$ 1.250. Qual o capital
aplicado?
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Solução:
20%
1/4 25 5,0
3/4 75 7,5
10%
Ou seja, para um capital de 100 obtivemos juros totais de 12,5, que são números diretamente
proporcionais aos valores do problema.
1.250 x100
Por regra de 3 temos: donde: x= = 10.000
12,5
X ------------- 1.250
g) Dois capitais foram aplicados a 36% a.a. durante 4 meses. Os juros dos capitais diferem
de R$ 360. Qual a diferença entre os capitais?
Solução:
Se a diferença entre os juros é de R$ 360, esta foi devida à diferença dos capitais. Para
determinarmos a diferença dos capitais, basta determinar qual o capital que, na taxa e no tempo
dados, renderia juros de R$ 360.Temos portanto:
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36 Cit jx100
Porcentual total: it = x 4 = 12% na proporção j= C=
12 100 it
360 x100
C= = 3.000
12
Solução:
ATIVIDADES
04) O capital que a taxa de 6,5% a.a., em 6 anos, produz um montante de R$ 2.085, em Reais, é
05) O capital que diminuído de seus juros de 5 anos, 4 meses e 12 dias, à taxa de .5% a.a., reduz-
se a R$ 96.580, em Reais, é
06) A taxa para que certo capital produza, em 5 anos, juros iguais a 2/3 de si mesmo, é
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07) Um capital foi aplicado a 10% a.m. durante 5 meses. Findo este prazo, o montante foi
reaplicado por um mesmo período, à taxa de 8% a.m., resultando em um montante final de R$
21.000. O capital, em Reais, era de:
08) Coloquei 1/5 de meu capital a 10%, e o restante a 5%. Recebi juros anuais de RS 3.600. Em
Reais, meu capital era de
09) Sabendo-se que um capital foi duplicado em 8 anos a juros simples, a taxa anual empregada
foi de
10) O tempo para que um capital triplique de valor a 20% ao ano, no regime de juros simples, em
anos, é
11) Dois capitais aplicados a 5% ao mês, durante 5 meses, rendem juros que diferem de R$ 750.
A diferença entre os capitais, em Reais, é de
12) Depositei certa quantia em um banco e recebi o montante de RS 6.342 no fim de 40 dias. Se a
aplicação foi feita à taxa de 6% ao ano, os juros são, em Reais, de
13) Um certo capital aplicado durante 5 meses resulta em um montante de R$ 12.500 e aplicado
durante 6 meses resulta em outro montante de R$ 13.000. O capital, em Reais, é
14) Dividindo R$ 360 em duas partes de tal forma que a primeira produza em 6 meses os mesmos
juros que a segunda em 3 meses, ambas com a mesma taxa de aplicação, a maior parte vale,
em Reais,
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7. SISTEMA MÉTRICO
Km hm dam m dm cm mm
1.000m 100m 10m 1m 0,1m 0,01m 0,001m
3
12,45 dm = 124,5 cm ou 1,245 x 10 mm
9
G = 10 = 1.000.000.000 = Giga
6
M = 10 = 1.000.000 = Mega
3
K = 10 = 1.000 = Kilo
-3 1
m = 10 = = mili
1.000
-6 1
µ = 10 = = micro
1.000.000
-9 1
n = 10 = = nano
1.000.000
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A unidade fundamental para medir tempo é o segundo e é representado pela letra “s”. Outras
unidades também utilizadas são:
b) Minutos [min] = 60 s
Observação: vale ressaltar que para o Sistema Internacional (SI) de medidas utilizamos o metro e o
segundo.
ATIVIDADES
a) 12 m para hm, dm e mm
b) 15 Km para m, dam e cm
2 2
c) 10 m para cm
3 3
d) 10 dm para m
a) 1,2G + 100M
b) 12m + 900µ
c) 1.200µ + 2m
d) 110K + 20.000
a) 120 min = ? h
b) 2 h e 30 min = ? h
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c) 36 h e 40 min = ? h
d) 2,65 h = ? min
ATIVIDADES EM GERAL
01) Na fração a/b, o numerador vale um terço do denominador. Somando-se 10 ao numerador, a fração
torna-se equivalente a 1. Determine o valor de a + b.
02) Peguei 2/5 de R$ 10,20 e distribuí 1/3 para cada filho. Quanto recebeu cada um?
03) Certa chácara dista de São Paulo 2/5 da distância entre Rio e São Paulo. Quanto gasto em
combustível para ir e voltar da chácara?
Dados:
Distância Rio-São Paulo: 425km;
Consumo do carro: 11,1 / 3 km por litro;
Preço do combustível: R$ 0,66 por litro.
04) A soma de três números é 98. A razão entre o primeiro e o segundo (nesta ordem) é 2/3, e entre o
segundo e o terceiro é 5/8. O segundo número é:
a) 15
b) 20
c) 30
d) 32
e) 33
05) Um motorista dirige um carro em velocidade constante, de uma cidade A para outra B. sabendo-se
que faz 60km/h na ida e 80 km/h na volta e que gastou 9 horas e 20 minutos no percurso de ida e volta,
determinar a distância entre A e B.
06) Um fenômeno foi observado desde o instante 2h 30 min até o instante 7h 45 min. Quanto tempo durou
esse fenômeno?
07) Um livro possui 200 folhas, que totalizam uma espessura de 2cm. A massa de cada folha é de 1,2g e
a massa de cada capa do livro é de 10g.
a) Qual a massa do livro
b) Qual a espessura de uma folha?
08) Uma pessoa ganha R$ 500,00 por 10 dias de trabalho, quanto receberá por 200 dias de trabalho?
09) No mesmo instante em que uma casa de 5m de altura projeta uma sombra de 20 cm, qual será a
altura, em metros, de um prédio cuja sombra projetada mede 2m?
10) Para realizar uma obra, 20 operários levarão 150 dias, se o número de operários aumentar de 30, em
quantos dias a obra ficará pronta?
11) Para forrar as paredes de um salão, são necessárias 30 peças de papel com 70cm de largura cada
uma. Quantas peças seriam necessárias se as peças tivessem 1m de largura?
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12) Uma torneira aberta durante 4 horas enche uma banheira de 150 litros. Se a banheira tivesse metade
do volume, em quantos minutos a banheira estaria cheia?
13) A água do mar contém 2,5g de sal para cada 100g de água. Quantos gramas de sal terão em 5 kg de
água do mar?
2
14) Para cobrir 2m de uma parede precisamos de 16 azulejos. Quantos azulejos serão necessários para
2
cobrir uma parece de 8m ?
15) Para realizar a metade de uma obra 10 operários levam 14 dias. Se forem empregados mais 18
operários, quantos dias levarão para terminar essa obra?
16) Uma roda de 20 dentes engrena com outra de 50 dentes. Quantas voltas darão esta última sabendo
que a primeira deu 120 voltas?
17) Sabemos que a carga máxima de um elevador é de 7 pessoas adultas com 80kg cada uma. Quantas
crianças, pesando 35 kg cada, atingiriam a carga máxima desse elevador?
18) Três torneiras completamente abertas enchem um tanque em 90 minutos. Quantas torneiras iguais a
essa encheriam o mesmo tanque em 54 minutos?
19) Uma torneira enche um tanque em 6 horas. Outra enche o mesmo tanque em 4 horas. Em quantas
horas as duas juntas encheriam o tanque?
20) Comprei 12 m de certo tecido e paguei R$ 48,00. Quanto cursta o metro do tecido?
21) 900 gramas de glicose contêm 360 gramas de carbono, 60 gramas de hidrogênio e 480 gramas de
oxigênio. Calcule quantos gramas de carbono, hidrogênio e oxigênio têm, respectiva-mente, em 300
gramas de glicose.
22) Uma banheira tem três formas de ser cheia. Uma torneira que enche em 3 horas, outra que leva 4 horas
para enchê-la e o chuveiro que demora 12horas para enchê-la. Se abrirmos tudo junto, em quanto tempo a
banheira ficará cheia?
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8. GEOMETRIA
A Geometria está apoiada sobre alguns postulados, axiomas, definições e teoremas, sendo que
essas definições e postulados são usados para demonstrar a validade de cada teorema. Alguns desses
objetos são aceitos sem demonstração, isto é, você deve aceitar tais conceitos porque os mesmos parecem
funcionar na prática!
A Geometria permite que façamos uso dos conceitos elementares para construir outros objetos mais
complexos como: pontos especiais, retas especiais, planos dos mais variados tipos, ângulos, médias,
centros de gravidade de objetos, etc.
8.1. Definições
Polígono: É uma figura plana formada por três ou mais segmentos chamados lados de modo que cada lado
tem interseção com somente outros dois lados próximos, sendo que tais interseções são denominadas
vértices do polígono e os lados próximos não são paralelos. A região interior ao polígono é muitas vezes
tratada como se fosse o próprio polígono
Polígono convexo: É um polígono construído de modo que os prolongamentos dos lados nunca ficarão no
interior da figura original. Se dois pontos pertencem a um polígono convexo, então todo o segmento tendo
estes dois pontos como extremidades, estará inteiramente contido no polígono. Um polígono é dito não
convexo se dados dois pontos do polígono, o segmento que tem estes pontos como extremidades, contiver
pontos que estão fora do polígono.
Polígono não convexo: Um polígono é dito não convexo se dados dois pontos do polígono, o segmento
que tem estes pontos como extremidades, contiver pontos que estão fora do polígono.
Segmentos congruentes: Dois segmentos ou ângulos são congruentes quando têm as mesmas medidas.
Paralelogramo: É um quadrilátero cujos lados opostos são paralelos. Pode-se mostrar que num
paralelogramo:
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Losango: Paralelogramo que tem todos os quatro lados congruentes. As diagonais de um losango formam
um ângulo de 90o.
Retângulo: É um paralelogramo com quatro ângulos retos e dois pares de lados paralelos.
Trapézio: Quadrilátero que só possui dois lados opostos paralelos com comprimentos distintos,
denominados base menor e base maior. Pode-se mostrar que o segmento que liga os pontos médios dos
lados não paralelos de um trapézio é paralelo às bases e o seu comprimento é a média aritmética das
somas das medidas das bases maior e menor do trapézio.
Trapézio isósceles: Trapézio cujos lados não paralelos são congruentes. Neste caso, existem dois ângulos
congruentes e dois lados congruentes. Este quadrilátero é obtido pela retirada de um triângulo isósceles
menor superior (amarelo) do triângulo isósceles maior.
Pipa ou papagaio: É um quadrilátero que tem dois pares de lados consecutivos congruentes, mas os seus
lados opostos não são congruentes. Neste caso, pode-se mostrar que as diagonais são perpendiculares e
que os ângulos opostos ligados pela diagonal menor são congruentes.
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8.2.1. Triângulos
Os triângulos são polígonos de três lados. Iremos classificar os triângulos de duas maneiras: quanto aos
lados e quanto aos ângulos.
- Se o triângulo tem dois lados iguais, os ângulos que lhes são opostos também são iguais.
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Observe que, em qualquer uma das três figuras, a área do triângulo destacada é igual à metade da
área do retângulo ABCD.
Neste caso, podemos considerar qualquer lado do triângulo como base (b). A altura (l) a ser
considerada é a relativa a esse lado.
8.2.2. Quadriláteros
- Os quadriláteros podem ser trapézios (com dois lados paralelos) e não trapézios (quando não tem lados
paralelos).
- Os trapézios podem ser paralelogramos (com lados opostos paralelos) e trapézios propriamente ditos
(apenas com dois lados paralelos).
Paralelogramos
8.2.2.1. Propriedades:
Propriedades:
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Considerando que o quadrado é um caso particular do retângulo, onde todos os lados são iguais,
figura abaixo:
2
temos que: área do quadrado: S = l . l ou S = l
1) O segmento PR representa a Diagonal Maior, cuja medida vamos indicar por “D”.
2) O segmento QS representa a Diagonal Menor, cuja medida vamos indicar por “d”.
Note que a área do losango PQRS é igual à metade da área do losango cujas dimensões são as
medidas D e d das diagonais do losango, então:
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Se traçarmos a diagonal QN, por exemplo, obteremos dois triângulos, QPN e QMN, que têm a
mesma altura de medida h.
Da figura temos:
8.2.3. Polígonos
Pentágonos - São polígonos com cinco lados e cinco ângulos. Por exemplo:
Um polígono diz-se convexo quando o prolongamento de qualquer dos segmentos que o determina
deixa o polígono de um só lado.
Exemplo:
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A partir do centro vamos decompor esse pentágono em triângulos que são isósceles e congruentes,
em cada um desses triângulos temos:
1) base do triângulo, que corresponde ao lado do polígono e cuja medida vamos indicar por “l”.
2) altura relativa à base do triângulo, que corresponde ao apótema do polígono e cuja medida vamos
indicar por “a”.
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Logo, a área de um polígono regular, é dada por n.(l.a)/2, onde n = nº de lados do polígono.
Sabendo, que 5.l representa o perímetro (2p) do pentágono regular considerado, a expressão 5.l/2
representa a metade do perímetro ou o semiperímetro (p) do pentágono.
n(n − 3)
1) O número de diagonais de um polígono convexo é determinado por: d=
2
Onde: d = diagonal
n = número de lados
0
2) A soma dos ângulos internos de um polígono convexo é Si = (n-2) . 180
Por exemplo:
1) Qualquer segmento que une o Centro a qualquer ponto da circunferência chama-se raio (r).
2) Qualquer segmento que une dois pontos quaisquer e distintos de uma circunferência chama-se CORDA.
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3) A corda que passa pelo centro da circunferência chama-se DIÂMETRO. Assim, o diâmetro é a maior
corda da circunferência e seu comprimento é igual ao dobro do comprimento do raio. Vamos indicar o
diâmetro por d, logo d=2r.
Repare que a medida que o número de lados aumenta, o polígono regular tende a se confundir com
a região limitada pela CINCUNFERÊNCIA, ou seja, o CÍRCULO.
Assim, termos:
1) O perímetro do polígono regular tende a se confundir com o comprimento da CIRCUNFERÊN-
CIA (C=2.pi.r).;
2
área de um círculo: S = pi.r.r ou S = pi.r
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ATIVIDADES
2
3. Um triângulo ABC tem uma altura de 20 cm e sua base igual a 10 cm. Calcule sua área, em m .
4. Um determinado círculo possui seu diâmetro igual a 24 cm. Calcule a área e o perímetro deste circulo.
a
c
C α
A
b
Temos:
Logo:
cateto − oposto c
sen α = senα = (seno)
hipotenusa a
cateto − adjacente b
cos α = cos α = (cosseno)
hipotenusa a
cateto − oposto c
tag α = senα = (tangente)
cateto − adjacente b
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2 2 2 2 2 2
(hipotenusa) = (cateto-oposto) + (cateto-adjacente) a = b + c (Teorema de Pitágoras)
b a
A
c B
2 2 2
1) Teorema dos cossenos: a = b + c – 2bc cos α
a b c
2) Teorema dos senos: ^
= ^
= ^
=
sen A sen B sen C
0 0
3) A soma dos ângulos internos de qualquer triângulo é 180 . â + ^b + ^c = 180
4) Num triângulo qualquer, um ângulo extreno é igual a soma dos dois ângulos internos não adjacentes a
ele.
ê = â + ^c
0 1 3 3
30
2 2 3
0
45 2/2 2/2 1
0 3 1
60 3
2 2
0
90 1 0 infinito
ATIVIDADES
a 3
1. O lado de um triângulo eqüilátero mede a. Calcule a medida de sua altura. h=
2
2. Calcule a medida do raio da circunferência inscrita num trapézio isóceles cujas bases medem 8 m e 18 m.
(r = 6m)
4. O triangulo ABC tem base de 18 cm e altura de 12 cm. Calcule o perímetro do quadro inscrito.
B C
^
5. Em relação ao triângulo ABC, qualquer, sabemos que: AB = 5 cm , BC = 8 cm e B = 600. Calcule:
5 3
(h = cm)
2
B C
H
Consideremos duas retas paralelas r e s, cortadas por uma transversal t, conforme a figura abaixo:
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0
Onde: a1 é colateral de b4 e a1 + b4 = 180
a1 = a2 = a3 = a4 (ângulos agudos)
b1 = b2 = b3 = b4 (ângulos obtusos)
Observação: Os ângulos a2 e a3 são chamados de alternados internos, assim como os ângulos b2 e b3.
Ângulos na Circunferência
Ângulo Central: possui o vértice no centro da circunferência e, portanto, seus lados são raios. O ângulo
central e o arco determinado por ele têm a mesma medida.
Ângulo Inscrito: possui o vértice na circunferência e os seus lados são cordas da circunferência.
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Teorema: Se um ângulo central e um ângulo inscrito estiverem determinado num mesmo arco, numa
mesma circunferência, o ângulo central vale o dobro do inscrito.
α = 2β
Exemplo:
(UFMG-97) Observe a figura. Suponha que as medidas dos ângulos PSQ, QSR, SPR, assinalados na
figura, sejam 45°, 18° e 38°, respectivamente. A medida do ângulo PQS, em graus, é:
a) 38
b) 63
c) 79
d) 87
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Solução
0 0
O arco PQ = 90 (pois PQ = 2 x 45 )
0 0
Já o arco QR = 36 (2 x 18 )
0 0
Mais uma vez o arco RS = 76 (2 x 38 )
0 0 0 0
Logo: o arco PS = PQ + QR + RS PS = 90 + 36 + 76 PS = 202
0
Sabemos que o perímetro de uma circunferência ‘é de 360 , portanto:
0 0 0 0 0
PS + 202 = 360 PS = 360 – 202 PS = 158
0
O ângulo PQS = 158/2 = 79 , ou seja, letra C.
ATIVIDADES
0
1. Dois lados de um triângulo medem 4 cm e 5 cm, e o ângulo formado por eles mede 30 . Calcule:
2
a) A área deste triângulo. (S = 5 cm )
b) A altura relativa ao lado maior. (h = 2 cm)
2. Num losango, uma diagonal mede o triplo da outra. Calcule a área deste quadrilátero, sabendo que seu
2
perímetro é 40 m. (S=60m )
3. Calcule a área da coroa circular seguinte, sabendo que seus raios medem 4 cm e 3 cm.
Curso Pró-Técnico. Disciplina: Matemática – Professores: Antonio José B. Bottion e Paulo Henrique C. Pereira 142
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Fonte: Matemática: Curso Completo – Nery, Chico e Trotta, Fernando. Editora Moderna.1988.
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Fonte: Matemática: Curso Completo – Nery, Chico e Trotta, Fernando. Editora Moderna.1988.
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Referências Bibliográficas
1. GUELLI, Oscar. Matemática: uma aventura do pensamento. São Paulo: Ática, 1999.
2. MORI, Iracema e ONAGA, Dulce Satiko. Matemática: idéias e desafios. São Paulo: Saraiva, 2000.
3. SPINELLI, Walter e SOUZA, Maria Helena. Matemática. São Paulo: Ática, 2001.
5. NERY, Chico e TROTTA, Fernando. Matemática: Curso Completo. Rio de Janeiro: Moderna,
1988
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