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Operação da

Calculadora HP Prime

Autores:
Arnaldo Arminini
Carlos Filipim
Gilberto Bardini
Gustavo Tanamati
Marcely Pestana

2019
Sumário
1. NOÇÕES BÁSICAS .........................................................................................................5
1.1. VISOR DA CALCULADORA .............................................................................................. 5
1.2. INFORMAÇÕES GERAIS DO VISOR ................................................................................. 6
1.2.1. LIMPAR O VISOR .......................................................................................................... 6
1.2.2. BRILHO DO VISOR ........................................................................................................ 6
1.3. CONFIGURAÇÕES GERAIS .............................................................................................. 6
1.3.1. VALOR DO ÂNGULo ............................................................................................... 6
1.3.2. FORMATO DO NÚMERO ........................................................................................ 7
1.3.3. AGRUPAMENTO DE DÍGITOS ................................................................................. 8
1.3.4. ENTRADA ............................................................................................................... 8
1.3.5. INTEIROS ................................................................................................................ 9
1.3.6. COMPLEXOS .......................................................................................................... 9
1.3.7. IDIOMA .................................................................................................................. 9
1.3.8. TAMANHO DE LETRA ........................................................................................... 10
1.3.9. NOME DA CALCULADORA ................................................................................... 10
1.3.10. VISOR DE TEXTO .................................................................................................. 10
1.3.11. APRESENTAÇÃO MENU ....................................................................................... 10
1.3.12. HORA ................................................................................................................... 11
1.3.13. DATA .................................................................................................................... 11
1.3.14. TEMA DE CORES .................................................................................................. 11
2. CAS (SISTEMA DE ÁLGEBRA COMPUTACIONAL) ........................................................... 12
2.1. GERAL .......................................................................................................................... 12
2.2. CONFIGURAÇÕES CAS ................................................................................................. 12
2.2.1. VALOR DO ÂNGULO............................................................................................. 13
2.2.2. FORMATO NUMÉRICO......................................................................................... 13
2.2.3. INTEIROS .............................................................................................................. 14
2.2.4. SIMPLIFICAR ........................................................................................................ 14
2.2.5. EXATO .................................................................................................................. 14
2.2.6. COMPLEXOS ........................................................................................................ 14
2.2.7. UTILIZAR RAIZ ...................................................................................................... 15
2.2.8. UTILIZAR i ............................................................................................................ 15
2.2.9. PRINCIPAL ............................................................................................................ 15
2.2.10. ASCENDENTE ....................................................................................................... 15

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3. INSERINDO CARACTERES ............................................................................................ 16
3.1. GERAL .......................................................................................................................... 16
3.2. ADICIONANDO LETRAS NO MENU INICIAL .................................................................. 17
3.3. ADICIONANDO LETRAS NO CAS................................................................................... 18
4. COPIAR E COLAR ........................................................................................................ 19
5. CRIAR E ARMAZENAR VARIÁVEIS E EQUAÇÕES ............................................................ 20
5.1. CRIAR E ARMAZENAR VARIÁVEIS ................................................................................ 20
5.2. CRIAR E ARMAZENAR EQUAÇÕES ............................................................................... 24
6. PLOTAGEM DE GRÁFICOS ........................................................................................... 27
6.1. PLOTAGEM DE GRÁFICOS DE FUNÇÕES ...................................................................... 27
6.1.1. TABELA DE VALORES: .......................................................................................... 35
6.2. PLOTAGEM DE GRÁFICOS AVANÇADOS ...................................................................... 38
6.2.1. TABELA DE VALORES: .......................................................................................... 42
6.3. PLOTAGEM DE GRÁFICOS 3D ...................................................................................... 44
6.3.1. TABELA DE VALORES PARA GRÁFICOS 3D: .......................................................... 48
7. APLICAÇÕES EM CÁLCULO .......................................................................................... 50
7.1 SOLUÇÃO DE EQUAÇÕES ................................................................................................... 50
7.1.1. SOLUÇÃO ANALÍTICA DE EQUAÇÕES ALGÉBRICAS .............................................. 50
7.1.2. SOLUÇÃO NUMÉRICA DE EQUAÇÕES ALGÉBRICAS ............................................. 52
7.1.3. SOLUCIONANDO EQUAÇÕES POLINOMIAIS NA FORMA AN.XN+...+A1.X+A0..... 55
7.2. LIMITES ........................................................................................................................ 56
7.3. DERIVADAS .................................................................................................................. 57
7.3.1. DERIVADA EM RELAÇÃO À VARIÁVEL INDEPENDENTE “X” ................................. 57
7.3.2. DERIVADA EM RELAÇÃO À OUTRA VARIÁVEL ..................................................... 59
7.3.3. DERIVADA DE ORDEM SUPERIOR ........................................................................ 60
7.3.4. DERIVADAS NUMÉRICAS (CALCULADAS EM UM PONTO ESPECÍFICO) ............... 62
7.4. INTEGRAIS ................................................................................................................... 63
7.4.1. INTEGRAIS DEFINIDAS ......................................................................................... 63
7.4.2. INTEGRAIS MÚLTIPLAS ........................................................................................ 64
7.4.3. INTEGRAIS INDEFINIDAS...................................................................................... 65
7.4.4. INTEGRAIS TRIGONOMÉTRICAS .......................................................................... 65
8. VETORES .................................................................................................................... 67
8.1. INSERINDO VETORES ................................................................................................... 67
8.2. OPERAÇÕES ARITMÉTICAS COM VETORES.................................................................. 69

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8.3. MÓDULO ..................................................................................................................... 72
8.4. PRODUTO INTERNO OU ESCALAR ............................................................................... 73
8.5. PRODUTO EXTERNO OU VETORIAL ............................................................................. 74
9. MATRIZES .................................................................................................................. 75
9.1. INSERINDO MATRIZES ................................................................................................. 75
9.2. FUNÇÕES DE MATRIZ .................................................................................................. 79
9.3. DETERMINANTE........................................................................................................... 80
9.4. INVERSA....................................................................................................................... 81
10. SOLUCIONANDO SISTEMAS DE EQUAÇÕES .................................................................. 82
10.1. SISTEMAS LINEARES ................................................................................................ 82
10.2. SISTEMAS NÃO-LINEARES........................................................................................ 90
11. ESTATÍSTICA ............................................................................................................... 93
11.1. ESTATÍSTCA DE AMOSTRAS E POPULAÇÕES (UMA VARIÁVEL) ............................... 93
11.1.1. PLOTANDO OS DADOS......................................................................................... 96
11.2. ESTATÍSTICA DE AJUSTE DE DADOS (DUAS VARIÁVEIS) .......................................... 99
11.2.1. TIPO DE AJUSTE E OS RESULTADOS ESTATÍSTICOS ........................................... 103
11.2.2. PLOTANDO OS DADOS....................................................................................... 105
12. INTERPOLAÇÃO ........................................................................................................ 110
13. CONVERSOR DE COORDENADAS E UNIDADES ........................................................... 118
13.1. CONVERSOR DE COORDENADAS ........................................................................... 118
13.2. CONVERSOR DE UNIDADES ................................................................................... 120

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1. NOÇÕES BÁSICAS

1.1. VISOR DA CALCULADORA

O visor é dividido em quatro partes:


 Barra de Título: Apresenta o nome da tela ou da aplicação sendo utilizada, horário,
indicador de bateria e configurações da calculadora.
Caso pressione o canto direito, a mesma tela é expandida com as
informações em tamanho maior. E ao pressionar a data apresentada na tela
expandida é possível abrir o calendário;
 Histórico: Apresenta os cálculos feitos anteriormente;
 Linha de Introdução: Local onde são introduzidas ou alteradas as expressões,
parâmetros, matrizes...
 Botões de Menu: São botões que apresentam outras opções para o menu que está
no visor, como apresentado na figura abaixo.

Para acessar algum dos botões pressione sobre ele e, caso deseje fechá-lo,

pressione .

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1.2. INFORMAÇÕES GERAIS DO VISOR
1.2.1. LIMPAR O VISOR

 Pressione ou para limpar a linha de introdução;

 Pressione > para limpar a linha de introdução e o histórico.

1.2.2. BRILHO DO VISOR


Para ajustar o brilho do visor da calculadora utilize:

 Mantenha a tecla pressionada e aperte para diminuir o brilho;

 Mantenha a tecla pressionada e aperte para aumentar o brilho.

1.3. CONFIGURAÇÕES GERAIS

Para acessar o menu de configuração pressione a tecla > :

Na página 1, apresentada na figura acima, temos os seguintes tópicos:

1.3.1. VALOR DO ÂNGULO


 Radianos (Circunferência = 2π, ângulo reto = π/2);
 Graus (Circunferência = 360º, ângulo reto = 90º);
 Grados (Circunferência = 400g, ângulo reto = 100g).

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Para alterar a unidade de medida do ângulo, clique sobre a opção desejada.

Uma maneira mais rápida de alternar entre Graus (º) e Radianos (π) é clicando no
canto direito superior e selecionando uma das duas opções.

1.3.2. FORMATO DO NÚMERO


 Padrão: Apresenta os números com a precisão total;
Exemplo: 123,4581
 Fixo: Os números são arredondados de acordo com um número de casas
decimais definidas;
Exemplo: 123,46 (Fixo com duas casas decimais).
 Científico: Os números são apresentados com um expoente de um dígito à
esquerda do separador decimal e com um número de casas decimais definidas;
Exemplo: 1,23 E2 (Científico com duas casas decimais).
 Engenharia: Apresenta os números com expoentes múltiplos de três e com um
número de casas decimais definidas;
Exemplo: 123 E0 (Engenharia com duas casas decimais).
Para alterar o formato do número deve-se clicar sobre a opção escolhida e nas
opções em que é necessário colocar um número de casas decimais, irá aparecer uma
caixa ao lado do formato na qual é possível alterar esse número de casas decimais, até
um total de 8 casas.

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1.3.3. AGRUPAMENTO DE DÍGITOS
A separação dos dígitos na HP Prime pode ser feita com vírgula ou ponto, para
alternar entre as diversas formas que estão disponíveis, clique sobre a opção escolhida.
Modo de ponto: 1234.56
Modo de vírgula: 1234,56

1.3.4. ENTRADA
Este item das configurações diz respeito sobre como as expressões são
introduzidas no visor.
 Texto: A expressão é introduzida de forma semelhante como se faz no papel, ou
seja, os argumentos podem aparecer acima ou abaixo de outros;
8
Exemplo: 9

 Algébrico: A expressão é introduzida numa única linha;


Exemplo: 8/9

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 RPN (Notação Polaca Inversa): Os argumentos da expressão introduzidos
primeiro e depois é introduzido o operador.
Exemplo: Digita-se 8 e 9 e depois a tecla de divisão.

1.3.5. INTEIROS
Tal item define a base dos números (Binário, Octal, Decimal ou Hexadecimal).
Além disso, tem o número de bits por inteiro e se um número inteiro é apresentado com
ou sem sinal.

1.3.6. COMPLEXOS
Esse item traz como um número complexo é apresentado e a caixa ao lado deve
ser marcada caso seja deseje permitir um resultado complexo de números reais. As
formas de apresentação são as seguintes.
 Primeira forma: a + bi;
 Segunda forma: (a,b).

1.3.7. IDIOMA
Neste item é possível escolher em qual idioma que deseja utilizar a calculadora.
Com um total de oito idiomas possíveis.
A página 2, apresentada na figura abaixo, conta com os seguintes tópicos:

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1.3.8. TAMANHO DE LETRA
Neste item é possível escolher qual o tamanho da letra que deseja utilizar a
calculadora. Sendo os tamanhos: pequeno, médio e grande.

1.3.9. NOME DA CALCULADORA


Este permite introduzir um nome para a calculadora. Para fazer isso clique em

presente nos botões de menu e escreva o nome que deseja utilizando as letras
presentes no teclado.

1.3.10. VISOR DE TEXTO


Caso essa opção esteja selecionada as expressões e os resultados são mostrados
de forma semelhante ao que é escrito no papel. Caso não for selecionada, as expressões
serão apresentadas na forma algébrica, ou seja, unidimensional.

Forma Algébrica Normal

1.3.11. APRESENTAÇÃO MENU


Este item trata sobre como serão apresentados os comandos matemáticos na
calculadora, caso seja ativado as funções são apresentadas de forma descritiva e caso
não esteja selecionado eles são apresentados com abreviações matemáticas.

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1.3.12. HORA
É possível utilizar dois formatos de hora na HP Prime, 24h ou 12h AM/PM, e para
alterá-los basta clicar na terceira caixa e alterar de 24 para AM ou PM. Além disso, na
quarta caixa permite escolher entre mostrar e ocultar a horário no visor.

1.3.13. DATA
Este item permite mudar a data da calculadora, escolher o formato na qual a
data é apresentada e o dia na qual a semana se inicia. Para alterar o formato clique na
seta ao lado da caixa com o formato e selecione o formato desejado, o mesmo pode ser
feito para alterar o primeiro dia da semana.

1.3.14. TEMA DE CORES


O último item da página 2 de configurações permite alterar o tema de cores da
calculadora entre o claro, texto preto em fundo claro, ou o escuro, texto claro em fundo
escuro, o que pode ser feito ao clicar na seta ao lado da caixa e selecionar a opção.
Ademais, é possível mudar qual a cor é utilizada como sombreamento, tal opção pode
ser alterada na caixa na extrema direta entre um total de seis cores.

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2. CAS (SISTEMA DE ÁLGEBRA COMPUTACIONAL)

2.1. GERAL

O menu CAS permite efetuar cálculos em formato simbólico e funciona em modo


exato, assim os resultados apresentados tem precisão infinita. Tal menu pode ser

acessado ao clicar , e os botões de menu são:

: Atribui um objeto a uma variável;

: Aplica regras de simplificação para reduzir uma expressão a sua forma mais
simples;

: Copia uma expressão ou resultado para a linha de introdução;

: Apresenta a expressão ou resultado no visor inteiro, sendo possível mover para


ver totalmente o que é apresentado no histórico.

2.2. CONFIGURAÇÕES CAS


Algumas configurações apresentadas nesse menu são semelhantes às que foram
feitas nas configurações gerais da calculadora, mas as apresentadas aqui estão
relacionadas somente ao menu CAS. Para acessar as configurações do CAS, pressione

> .

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2.2.1. VALOR DO ÂNGULO
Os valores dos ângulos podem ser escolhidos entre as opções abaixo:
 Radianos (Circunferência = 2π, ângulo reto = π/2);
 Graus (Circunferência = 360º, ângulo reto = 90º);
 Grados (Circunferência = 400g, ângulo reto = 100g).
Para alterar a unidade de medida dos ângulos, deve-se clicar sobre a opção
escolhida.

2.2.2. FORMATO NUMÉRICO


Os formatos de número para o menu CAS são os seguintes:
 Padrão: Apresenta os números com a precisão total;
Exemplo: 123,4581.
 Científico: Os números são apresentados com um expoente de um dígito à
esquerda do separador decimal e com um número de casas decimais definidas.
Exemplo: 1,23 E2 (Científico com duas casas decimais).
 Engenharia: Apresenta os números com expoentes múltiplos de três e com um
número de casas decimais definidas.
Exemplo: 123 E0 (Engenharia com duas casas decimais).
Para alterar o formato do número deve se clicar sobre a opção escolhida e nas
opções em que é necessário colocar um número de casas decimais irá aparecer uma
caixa ao lado do formato na qual é possível alterar esse número de casas decimais, até
12 casas.

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2.2.3. INTEIROS
É o terceiro item da primeira página e define a base dos números (Octal, Decimal
ou Hexadecimal). Além disso, pode-se escolher se um número real equivalente a um
número inteiro fora do menu CAS é convertido a um número real inteiro no CAS, com a
caixa da direita ocorre essa conversão e caso esteja desmarcada não será feita a
conversão.

2.2.4. SIMPLIFICAR
O item simplificar trata sobre o nível de simplificação automática que será feita em
uma expressão:
 Nenhum: As expressões só serão simplificadas com a utilização do botão de
menu “simplif”;
 Mínimo: Efetua simplificações básicas nas expressões ou resultados;
 Máxima: Tentará sempre simplificar as expressões ou resultados.

2.2.5. EXATO
Quando esse item estiver ativado, os resultados serão dados de forma exata, ou
5
seja, o resultado apresentado para a divisão de 5 por 2 será 2.

Caso esteja desativado, os resultados serão apresentados de forma aproximada,


ou seja, o resultado da mesma divisão seria apresentado como 2,5.

2.2.6. COMPLEXOS
Esta opção admite resultados complexos para as variáveis.

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2.2.7. UTILIZAR RAIZ
Esta opção permite que os polinômios de ordem dois sejam decompostos em
fatores no modo de complexos, ou no modo dos reais, nesse último ocorrerá se o
discriminante for positivo.

2.2.8. UTILIZAR I
Quando essa opção estiver ativada a calculadora estará no modo complexo,
assim serão apresentadas as soluções complexas, caso exista. Quando desativada, a
calculadora só apresentará os resultados reais.

2.2.9. PRINCIPAL
Se esse item estiver ativado, serão apresentados somente as soluções principais
de funções trigonométricas, caso contrário, serão apresentadas as funções gerais.

2.2.10. ASCENDENTE
Caso esteja ativado, os polinômios serão apresentados com as potências
ascendentes e se estiver desativado eles serão apresentados de forma descendente.

A página 2 de configurações, apresentada na figura abaixo, traz algumas


configurações referentes a alguns cálculos realizados dentro do menu CAS, mas essas
opções podem ser deixadas como as definições de fábrica.

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3. INSERINDO CARACTERES

3.1. GERAL
É possível inserir caracteres por meio da biblioteca de caracteres presentes no
sistema da HP ou pelo teclado da calculadora. Os métodos apresentados abaixo valem
tanto para o CAS quanto para o Menu Inicial.

● Caractere qualquer

Pressione > , chegando ao menu apresentado na figura abaixo,


pode-se observar todos os caracteres presentes na calculadora.

Nesse menu, ao pressionar o caractere é adicionado à linha, e ao clicar

, o caractere é adicionado à linha de introdução do Menu. Ao pressionar


as divisões dos caracteres serão mostradas, como apresentado na figura abaixo.

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● Letras Gregas e outros caracteres comuns

Ao pressionar > , um menu será aberto com alguns caracteres

gerais e as letras gregas minúsculas, pressione e o caractere será adicionado à


linha de introdução.

3.2. ADICIONANDO LETRAS NO MENU INICIAL

Para utilizar o teclado alfabético, aperte , no canto superior esquerdo


aparecerá o símbolo do teclado alfabético como na figura abaixo.

● Uma única letra maiúscula: Pressione e a tecla da letra desejada.

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● Várias letras maiúsculas:

1) Pressione duas vezes, o que irá travar o teclado alfabético, e insira as

letras. Para desativar pressione ou .

2) Mantenha a tecla pressionada e insira as letras.

● Uma única letra minúscula: pressione > e a letra desejada.

● Várias letras minúsculas: pressione > > e a letra desejada.

3.3. ADICIONANDO LETRAS NO CAS

Para utilizar o teclado alfabético aperte , no canto superior esquerdo


aparecerá o símbolo do teclado alfabético acima do escrito “CAS” como na figura abaixo.

● Uma única letra minúscula: aperte e a tecla da letra desejada.

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● Várias letras minúsculas:

1) Pressione duas vezes para travar o teclado alfabético, em seguida,

pode-se inserir as letras. Para desativar, pressione ou ;

2) Mantenha a tecla pressionada e insira as letras.

● Uma única letra maiúscula: pressione > e a letra desejada.

● Várias letras maiúsculas: pressione > > e tecla desejada.

4. COPIAR E COLAR

Existem duas formas de se copiar um valor:

1) Selecione o valor ou expressão e pressione , em seguida, clique no visor da


calculadora e o objeto copiado será adicionado à linha de introdução;

2) Selecione o valor ou expressão e pressione > , para copiar, depois vá

até a linha de introdução e pressione > , para colar.

Além disso, é possível obter um valor ou expressão presente em outro Menu,

para isso, pressione e a seguinte caixa será aberta.

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Caso esteja no Menu Inicial, pressione “Obter de CAS” e os dados presentes no

CAS serão apresentados, após isso, clique sobre o dado desejado e pressione
para que ele seja adicionado à linha de introdução do “Início”.
Caso esteja no CAS, pressione “Obter de Início” e os dados presentes no “Início”

serão apresentados, então pressione sobre o dado desejado e pressione para


que ele seja adicionado a linha de introdução do CAS.

5. CRIAR E ARMAZENAR VARIÁVEIS E EQUAÇÕES

5.1. CRIAR E ARMAZENAR VARIÁVEIS


Na HP Prime é possível armazenar valores em variáveis e, quando necessário,
pode-se utilizar a variável ao invés de digitar o número em um cálculo.

Para criar uma variável, acesse o menu inicial ou menu CAS , digite

o valor que se deseja armazenar na variável e pressione . Em seguida,

clique em e digite a variável onde se quer armazenar o número e pressione


“Enter” mais uma vez.

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Agora que o valor 8,314 está associado à variável R, ao realizar operações, pode-
se usar somente a letra ao invés de digitar o número.

EXEMPLO: Deseja-se armazenar o valor do calor específico de um material na variável


Cp para calcular o calor transferido durante um processo.

Para calcular o calor transferido, ao utilizar a fórmula Q=m*Cp*T, pode-se digitar


somente Cp ao invés do valor de 0,0345.

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Também é possível armazenar valores em variáveis de acordo com a sintaxe:
[nome da variável]:=[objeto]

Pode-se utilizar as variáveis criadas para fazer operações entre elas:

A HP Prime armazena as variáveis criadas em listas, elas podem ser acessadas

pressionando , estando no menu inicial ou no menu CAS .


A variável criada enquanto se utilizava o menu principal estará salva em:

> “Variáveis do utilizador”; mas se ela foi criada usando o menu CAS, a variável

estará em: > “Tudo”.

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Para utilizar as variáveis das listas, basta selecioná-la. E para eliminar uma

variável de uma lista, posicione o cursor sobre ela e pressione .

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Observação: A variável R criada está armazenada em outra lista: > >
Real > R.

5.2. CRIAR E ARMAZENAR EQUAÇÕES

Para armazenar equações na HP Prime, acesse a Biblioteca de Aplicações

e selecione o aplicativo .

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Digite a equação e aperte .

No menu inicial é possível referenciar a equação com o nome recebido


(E1) para que a calculadora retorne a expressão.

Outra opção é criar uma aplicação a partir da “Resolv”. Na biblioteca de

aplicações, com o cursor sobre a aplicação “Resolv”, selecione .

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Note que se tem duas equações diferentes com o mesmo nome (E1), 𝐻 = 𝑈 +
𝑃𝑉 na aplicação “Resolv” e 𝐺 = 𝐻 − 𝑇𝑆 na aplicação “TERMODINÂMICA”, podendo
gerar dúvidas sobre qual delas será referenciada ao usar o nome E1.

Caso se esteja utilizando a aplicação “TERMODINÂMICA” e seja acessado o menu


inicial, note que o nome em destaque na parte superior da tela é o nome da aplicação
onde se estava antes de entrar no menu inicial. Sendo assim, a equação retornada, ao
utilizar a referência E1 é a 𝐺 = 𝐻 − 𝑇𝑆.

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O mesmo vale quando o menu inicial é acessado a partir da aplicação “Resolv”.

6. PLOTAGEM DE GRÁFICOS

6.1. PLOTAGEM DE GRÁFICOS DE FUNÇÕES


Na plotagem de gráficos utiliza-se o aplicativo Função. Para acessá-lo basta

pressionar o botão e tocar no ícone . Essa aplicação possui três vistas:


simbólica, gráfica e numérica. Para acessar cada uma das vistas, basta pressionar o
botão correspondente:

 Vista Simbólica:

 Vista Gráfica:

 Vista Numérica:

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Ao acessar o aplicativo Função, a tela mostrará a vista simbólica. Nela é possível
introduzir até 10 equações (funções de X). Para introduzir uma equação basta selecionar

a Caixa de Função e tocar em .

EXEMPLO: Introduza as equações a seguir:


𝑦 = 3𝑥 + 4
𝑦 = sin(𝑥)

Acesse o aplicativo “Função” pressionando > , em seguida,

selecione a Caixa de Função e toque em , digite a equação e aperte ou

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Cada equação tem ao lado uma Caixa de Cor e também uma Caixa de Verificação.
A caixa de cor indica a cor da função, quando representada na Vista Gráfica, que pode
ser alterada pressionando a caixa de cor duas vezes.

A caixa de verificação tem a finalidade de selecionar a função, ou as funções a


serem analisadas na Vista Gráfica e Numérica.
A Vista Simbólica apresenta também algumas opções de menu no inferior da

tela:
 EDITAR: Inserir equações ou editar equações já inseridas.
 ✓: Atalho para a Caixa de Verificação.
 X: Atalho para variável X.
 EXPOR: Apresenta a função selecionada no formato de texto em tela cheia. (Para

retornar a tela anterior toque em ou ).


 CALCUL: Resolve referências quando uma função está definida em função de
outra e seleciona a função.

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Para plotar o gráfico de uma função, basta inserir a equação na Vista Simbólica,

ou selecionar uma equação já inserida anteriormente, e pressionar . É


importante lembrar que a Vista Gráfica só representará graficamente as equações
selecionadas na Vista Simbólica.

EXEMPLO: Plote o gráfico das seguintes funções:


𝑦 =1−𝑥
𝑦 = (𝑥 − 1)2 − 3

Insira e selecione as equações na Vista Simbólica, depois pressione .

Note que cada grafico esta representado na cor definida na vista anterior.
Na parte inferior da tela, encontram-se as coordenadas em que o cursor esta

posicionado e uma opção de menu. Ao pressionar novas opções surgirão:

 ZOOM: Apresenta o menu Zoom com opções especificas de ampliar e reduzir.


(Também é possível ampliar ou reduzir pressionando as teclas + (ampliar) e –
(reduzir)).

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 TRAÇAR: Quando ativado (∙) limita o movimento do cursor apenas sobre os gráficos.

Para mover o cursor, pressione ou para mover o cursor ao longo de um

gráfico e ou para alternar entre gráficos.


 IR P/: Apresenta uma nova tela onde é possível introduzir manualmente valores de
X e Y a fim de posicionar o cursor em qualquer ponto do plano cartesiano. Caso a
opção TRAÇAR estiver ativada, a função se limita a introduzir um valor de X a fim de
posicionar o cursor em um ponto sobre um gráfico (Para alternar entre os gráficos

pressione ou ).
 DESENHAR: É possível esboçar uma função com o dedo e depois ajustar uma função
comum ao resultado.
 FUNÇ: Apresenta um menu Funç com as seguintes opções:

 Desenhar: Tem a função de desenhar uma função assim


como o menu anterior.

 Definição: Expõe a definição simbólica da função em que o cursor está


posicionado e as
seguintes opções:

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 Editar: Edita a equação da função selecionada sem a necessidade de retornar
à vista simbólica.
 F1(X): Alterna entre as funções selecionadas.
 Transfo: Translada ou edita o gráfico utilizando a tela.
 ↧: Retorna a tela inicial da Vista Gráfica, assim como a opção MENU.

 Transformar: Translada ou edita o gráfico utilizando a tela. Novas opções


surgem:

 Formula: Altera a visualização da equação entre produto notável e a inserida.


 F1(X): Alterna entre as funções selecionadas.
 Defn: Retorna ao submenu Definição.

 Raiz: Encontra a raiz da função em que o cursor está posicionado (Para alternar

entre os gráficos pressione ou ). Para movimentar o cursor livremente,

basta ativar a opção no inferior da tela.


 Intersecção: Surge apenas quando mais de uma função está selecionada e tem a
finalidade de encontrar a intersecção da função com o
eixo X ou com outra função. Ao escolher essa função,
uma janela com opções de intersecção surge. A intersecção é apresentada no
inferior da tela.
 Declive: Encontra o declive da função em que o cursor está posicionado (Para

alternar entre os gráficos pressione ou ).


 Área com sinal: Encontra a area com o sinal abaixo da curva ou entre duas
curvas. Para avaliar o sinal basta inserir o ponto inicial, posicionando o cursor (

e ) ou inserindo um valor ( ), e em seguida tocar em ou

pressionar para confirmar o ponto inicial.

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 Extremo: Encontra um extremo da função em que o cursor está posicionado

(Para alternar entre os gráficos pressione ou ).


 Tangente: Desenha a tangente à função em que o cursor está posicionado (Para

alternar entre os gráficos pressione ou ).

EXERCÍCIO: Consdere as funções a seguir:


3
𝐹(𝑥) =𝑥+2
5
0.249 9.31
𝐺(𝑥) = (𝑥 − 2.7)3 + (𝑥 − 2.7)2 − 3
49 133
𝑥
𝐻(𝑥) = − + cos(𝑥) − 0.8
2
Determine:
a) O gráfico das funções;
b) As raizes da função H(x);
c) O ponto de intersecção da função G(x) com a função H(x);
d) A inclinação da função G(x) no ponto de intersecção com a função H(x);
e) A área abaixo da função H(x) e acima do eixo X da menor raiz à maior raiz;

Resolução:
a) O gráfico das funções:
Introduza as equações na vista simbólica e plote o grafico das funções

pressionando .

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b) As raizes da função H(x):
Ative a opção TRAÇAR e posicione o cursor sobre a curva H(x) com os botões:

ou , agora posicione o cursor próximo aos pontos em que a curva toca o eixo X

com os botões: ou . Por fim, clique em MENU > FUNÇ > RAIZ.

c) O ponto de intersecção da função G(x) com a funçãoH(x):

Posicione o cursor sobre a curva G(x) com os botões: ou e selecione MENU


> FUNÇ > INTERSECÇÃO – F3(X).

d) A inclinação da função G(x) no ponto de intersecção com a função H(x);


Com o cursor posicionado no ponto de intersecção da função G(x) com a função H(x),
toque em MENU > FUNÇ > DECLIVE

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e) A área abaixo da função H(x) e acima do eixo X, da menor raiz à maior raiz:

Posicione o cursor sobre a curva H(x) com os botões: ou , toque em MENU


> FUNÇ > ÁREA COM SINAL, insira a menor raiz em “IR P/” e toque em OK ou pressione
ENTER, selecione a opçao EIXO X, insira a maior raiz em IR P/ e toque em OK ou
pressione ENTER.

6.1.1. TABELA DE VALORES:


A Vista Numérica apresenta em forma de tabela os valores gerados pelas funções
selecionadas na Vista Simbólica.

 Para acessar a Vista Numérica pressione .

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EXEMPLO: Apresente a tabela de valores das seguintes funções:
𝑦 = cos(𝑥)
𝑦 = 𝑠𝑒𝑛(𝑥)

Introduza as equações na Vista Simbólica e pressione :

A Vista Numérica apresenta as seguintes opções no inferior da tela:

 ZOOM: Quando acessado apresenta opções de ampliar ou reduzir o incremento


no valor da variável independente.
 MAIS: Apresenta opções edição como Selecionar (Seleciona
linha ou inclui cabeçalhos na seleção. Quando houver uma
seleção, aparecera a opção de trocar extremidades), Seleção
(Ativa o modo seleção. Basta mover o cursor que uma seleção será criada) e
Tamanho (apresenta tres opções de tamanho de letra).
 IR P/: Move o cursor para um valor específico da variável independente.
 DEFN: Apresenta a definição matemática da coluna selecionada.

É possivel configurar mais algumas coisas acessando o Menu de Configuração da

Vista Simbólica pressionando e . Nesse menu, é possivel configurar:


 Número Inicial: O primeiro valor de X na coluna da variável independente.
 Número de Passo: O incremento entre os valores de X consecutivos.

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 Número de Zoom: O fator que será utilizado nos aumentos e nas reduções do
zoom na tabela.
 Tipo de Número: Automático (gerados automaticamente) e Personalizado / Cria
a Tua (inseridos pelo utilizador).

EXEMPLO: Construa uma tabela de valores quando X=0, X=3 X=5.79, X=8, X=9.3 E X=10
das seguintes funções:
𝑦 = 𝑥 2 − 0,6𝑥 − 0,3
𝑦 = 𝑥³
Insira as equações na “Vista Simbólica”, altere o tipo de número para

personalizado (“Cria A Tua”) pressionando > , pressione para


acessar a Vista Simbólica e insira os valores de X sugeridos pelo exemplo.

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6.2. PLOTAGEM DE GRÁFICOS AVANÇADOS
Para plotar um gráfico avançado (gráficos de equações abertas simbólicas em x
e y, secções cônicas, desigualdades de duas variáveis e gráficos que permitem explorar
a teoria de números, por exemplo), pode-se utilizar um aplicativo semelhante à
aplicativo Função.

O aplicativo Gráficos Avançados pode ser acessado pressionando o botão

e tocando no ícone . Essa aplicação possui três vistas: simbólica,


gráfica e numérica. Para acessar cada uma das vistas, basta pressionar o botão
correspondente:

 Vista Simbólica:

 Vista Gráfica:

 Vista Numérica:

Ao acessar o aplicativo Gráficos Avançados, a tela mostrará a vista simbólica.


Nela é possível introduzir até 10 equações abertas, expressas em função de X, Y, ambos
ou nenhum. Para introduzir uma equação basta selecionar a Caixa de Função e tocar em

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EXEMPLO: Introduza as equações a seguir:

𝑥2 𝑦2
− =1
6 4

2𝑥 − 6𝑦 ≤ 3

Acesse o aplicativo “Gráficos Avançados” pressionando > ,

selecione a Caixa de Função e toque em , digite a equação e toque em

ou pressione .

Cada equação tem ao lado uma Caixa de Cor e também uma Caixa de Verificação.
A caixa de cor indica a cor da função, quando representada na Vista Gráfica, que pode
ser alterada pressionando a caixa de cor duas vezes.

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Av. Colombo, 5790 – 87020-900 – Maringá/PR
A caixa de verificação tem a finalidade de selecionar a função, ou as funções a
serem analisadas na Vista Gráfica e Numérica.

A Vista Simbólica apresenta também algumas opções no inferior da tela:

 EDITAR: Inserir equações ou editar equações já inseridas.


 ✓ : Atalho para a Caixa de Verificação.
 X : Atalho para variável X.
 Y: Atalho para variável Y.
 EXPOR: Apresenta a função selecionada no formato de texto em tela cheia. (Para

retornar a tela anterior toque em ou ).


 CALCUL: Resolve referências quando uma função está definida em função de
outra e seleciona a função.

Para plotar o gráfico de uma expressão aberta, basta inserir a equação na Vista
Simbólica, ou selecionar uma equação já inserida anteriormente, e pressionar

. É importante lembrar que a Vista Gráfica só representará graficamente as


equações selecionadas na Vista Simbólica.

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EXEMPLO: Plote o gráfico da seguinte função:

2 𝑦
sin ((√𝑥 2 + 𝑦 2 − 5) ) > sin⁡(8 ∗ atan ( ))
𝑥

Insira e selecione a equação na “Vista Simbólica” e pressione .

Na parte inferior da tela, encontramos as coordenadas em que o cursor esta

posicionado e uma opção de menu. Ao tocar em novas opções surgirão:

 ZOOM: Apresenta o menu Zoom com opções especificas de ampliar e reduzir.


(Também é possível ampliar ou reduzir pressionando as teclas + (ampliar) e –
(reduzir)).
 TRAÇAR: Apresenta um menu com opções de localização.
 IR P/: Apresenta uma nova tela onde é possível introduzir manualmente
valores de X e Y a fim de posicionar o cursor em qualquer ponto do plano
cartesiano.
 DEFINIÇÃO: Expõe a definição simbólica da função em que o cursor está posicionado
e as seguintes opções:

 Editar: Edita a equação da função selecionada sem a necessidade de retornar


a vista simbólica.

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Av. Colombo, 5790 – 87020-900 – Maringá/PR
 ↧: Retorna a tela inicial da Vista Gráfica, assim como a opção MENU.

6.2.1. TABELA DE VALORES:


A Vista Numérica indica se a equação aberta é satisfeita para várias combinações
de X e Y.

 Para acessar a Vista Numérica pressione .

EXEMPLO: Apresente o teste de valores da equações:

𝑦 = 𝑠𝑒𝑛(𝑥)

3𝑥 > 2𝑦

Introduza as equações na Vista Simbólica e pressione :

A Vista Numérica apresenta as seguintes opções no inferior da tela:

 ZOOM: Quando acessado apresenta opções de ampliar ou reduzir o incremento no


valor das variáveis.
 MAIS: Apresenta opções edição como Selecionar (Seleciona linha
ou inclui cabeçalhos na seleção. Quando houver uma seleção,
aparecera a opção de trocar extremidades), Seleção (Ativa o modo

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Av. Colombo, 5790 – 87020-900 – Maringá/PR
seleção. Basta mover o cursor que uma seleção será criada) e Tamanho (apresenta
tres opções de tamanho de letra).
 TRAÇAR: Apresenta um menu com opções de localização como por exemplo
contorno e intersecções.
 DEFN: Apresenta a definição matemática da coluna selecionada.

É possivel configurar mais algumas coisas acessando o Menu de Configuração da

Vista Simbólica pressionando e . Nesse menu, é possivel configurar:

 Número Inicial de X e Y: O primeiro valor da variável na coluna correspondente.


 Número de Passo Vertical e Horizontal: O incremento entre os valores consecutivos
da variável.
 Tipo de Número: Automático (gerados automaticamente) e Personalizado / Cria a
Tua (inseridos pelo utilizador).
 Número de Zoom Vertical e Horizontal: O fator que será utilizado nos aumentos e
nas reduções do zoom na tabela.

EXEMPLO: Apresente o teste de valores das seguintes equações:

𝑦 = sin(𝑥)

𝑦 = 𝑥²

Observação: Use as coordenadas: (0,0), (0,1), (1,1) e (1,0)).

Insira as equações na Vista Simbólica, altere o tipo de número para

personalizado (“Cria A Tua”) pressionando > , pressione para


acessar a Vista Simbólica e insira os valores de X sugeridos pelo exemplo.

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6.3. PLOTAGEM DE GRÁFICOS 3D
Na plotagem de gráficos 3D utiliza-se o aplicativo Gráfico 3D. Para acessá-lo basta

pressionar o botão e tocar no ícone . Essa aplicação possui três


vistas: simbólica, gráfica e numérica. Para acessar cada uma das vistas, basta pressionar
o botão correspondente:

 Vista Simbólica:

 Vista Gráfica:

 Vista Numérica:
Ao acessar o aplicativo Função, a tela mostrará a vista simbólica. Nela é possível
introduzir até 10 equações. Para introduzir uma equação basta selecionar a Caixa de

Função e tocar em .

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Av. Colombo, 5790 – 87020-900 – Maringá/PR
EXEMPLO: Introduza as equações a seguir:
𝑧 = 𝑥 2 + 𝑦²
𝑧 = 𝑐𝑜𝑠²(𝑥) + 𝑠𝑒𝑛²(𝑦)

Acesse o aplicativo Função pressionando > , selecione a

Caixa de Função e toque em , digite a equação e toque em ou

pressione .

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Av. Colombo, 5790 – 87020-900 – Maringá/PR
Cada equação tem ao lado duas Caixas de Cor e também uma Caixa de
Verificação. As caixas de cor indicam as cores da função, quando representada na Vista
Gráfica.

A caixa de verificação tem a finalidade de selecionar a função, ou as funções a


serem analisadas na Vista Gráfica e Numérica.
A Vista Simbólica apresenta também algumas opções de menu no inferior da

tela:
 EDITAR: Inserir equações ou editar equações já inseridas.
 ✓: Atalho para a Caixa de Verificação.
 X: Atalho para variável X.
 Y: Atalho para variável Y.
 EXPOR: Apresenta a função selecionada no formato de texto em tela cheia. (Para

retornar a tela anterior toque em ou pressione ).

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Av. Colombo, 5790 – 87020-900 – Maringá/PR
 CALCUL: Resolve referências quando uma função está definida em função de
outra e seleciona a função.

Para plotar o gráfico 3D de uma função, basta inserir a equação na Vista

Simbólica, ou selecionar uma equação já inserida anteriormente, e pressionar .


É importante lembrar que a Vista Gráfica só representará graficamente as
equações selecionadas na Vista Simbólica.

EXEMPLO: Plote o gráfico 3D das seguintes funções.

𝑧 = √𝑥 2 + 𝑦²

𝑥2 𝑦2
𝑧= −
3 2

Insira e selecione as equações na Vista Simbólica e pressione .

Note que cada grafico esta representado nas cores definidas na vista anterior.
Na parte inferior da tela, encontramos as coordenadas em que o cursor esta

posicionado e uma opção de menu. Ao tocar em novas opções surgirão:

 ZOOM: Apresenta o menu Zoom com opções especificas de ampliar e reduzir.


(Também é possível ampliar ou reduzir pressionando as teclas + (ampliar) e –
(reduzir)).

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Av. Colombo, 5790 – 87020-900 – Maringá/PR
 TRAÇAR: Quando ativado (∙) limita o movimento do cursor apenas sobre os
gráficos. (Para mover o cursor, é necessário introduzir os valores de coordenada
na opção IR P/).
 IR P/: Apresenta uma nova tela onde é possível introduzir manualmente valores
de X, Y e Z a fim de posicionar o cursor em qualquer ponto do plano cartesiano.
Caso a opção TRAÇAR estiver ativada, a função se limita a introduzir valores de
X e Y a fim de posicionar o cursor em um ponto sobre um gráfico.
 FUNÇ: Apresenta um menu Funç com a opção Definição.
o DEFINIÇÃO: Expõe a definição simbólica da função em que o cursor está
posicionado e as seguintes opções:

 Editar: Edita a equação da função selecionada sem a necessidade de


retornar a vista simbólica.
 FZ1(X,Y): Alterna entre as funções selecionadas.
 ↧: Retorna a tela inicial da Vista Gráfica, assim como a opção MENU.

6.3.1. TABELA DE VALORES PARA GRÁFICOS 3D:


A Vista Numérica apresenta em forma de tabela os valores gerados pelas funções
selecionadas na Vista Simbólica.

 Para acessar a Vista Numérica pressione .

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EXEMPLO: Apresente a tabela de valores das seguintes funções:
𝑧 = 𝑥 2 + 3𝑥𝑦
𝑧 = log(𝑥 3 )

Introduza as equações na Vista Simbólica e pressione

A Vista Numérica apresenta as seguintes opções no inferior da tela:

 ZOOM: Quando acessado apresenta opções de ampliar ou reduzir o incremento


no valor da variável independente.
 MAIS: Apresenta opções edição como Selecionar (Seleciona
linha ou inclui cabeçalhos na seleção. Quando houver uma
seleção, aparecera a opção de trocar extremidades), Seleção
(Ativa o modo seleção. Basta mover o cursor que uma seleção será criada) e
Tamanho (apresenta tres opções de tamanho de letra).
 IR P/: Move o cursor para valores específicos das variáveis independentes.
 DEFN: Apresenta a definição matemática da coluna selecionada.
É possivel configurar mais algumas coisas acessando o Menu de Configuração da

Vista Simbólica pressionando e . Nesse menu, é possivel configurar:


 Número Inicial de X e Y: O primeiro valor da variável na coluna
correspondente.

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 Número de Passo Vertical e Horizontal: O incremento entre os valores
consecutivos da variável.
 Tipo de Número: Automático (gerados automaticamente) e Personalizado /
Cria a Tua (inseridos pelo utilizador).
 Número de Zoom Vertical e Horizontal: O fator que será utilizado nos
aumentos e nas reduções do zoom na tabela.

7. APLICAÇÕES EM CÁLCULO

7.1 SOLUÇÃO DE EQUAÇÕES

7.1.1. SOLUÇÃO ANALÍTICA DE EQUAÇÕES ALGÉBRICAS


Para solucionar equações de apenas uma variável, o método mais fácil é por

meio do comando SOLVE. Esse comando é encontrado no menu e ,


selecionando em “CAS” a função “Resolv”. Deste modo é possível encontrar as raízes da
equação.

Observação: Quando as raízes não são exatas, pressione > , tire a seleção

de “Exato” e pressione .

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EXEMPLO: Encontre as raízes da seguinte equação:

𝑥2 − 1 (𝑥 + 6)3
=⁡
12 𝑥−4

Neste caso, existem mais duas raízes complexas, para visualizá-las basta ativar
as opções “Complexos” e “Utilizar 𝑖”. Assim, sua solução será:

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7.1.2. SOLUÇÃO NUMÉRICA DE EQUAÇÕES ALGÉBRICAS
IMPORTANTE: Este procedimento fornece apenas uma raiz da equação. A raiz obtida é
a mais próxima do chute inicial que foi feito para a incógnita. Se não houver chute inicial
especificado, é atribuído o valor zero.

A resolução numérica de equações algébricas pode ser feita em um dos

aplicativos, para isso pressione e .

Observação: Para utilizar variáveis em letra minúsculas ou mais de uma letra, em

digite o valor que deseja atribuir para sua variável (Pode ser um valor qualquer),

pressione e , depois digite o nome da sua variável e aperte e


OK.

EXEMPLO: O número de Nusselt é o parâmetro adimensional principal da transferência


de calor, fornecendo o coeficiente convectivo que permite calcular o calor transferido:

ℎ∙𝐿
𝑁𝑢 = ⁡
𝑘

Calcule o coeficiente convectivo h [W/(m2.K)] quando:

Nu = 149,0

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L = 1m

k = 2,587 ∙ 10−2 W/(m.K)

Digite a equação com as variáveis e pressione .

Atribua os valores de cada variável e dê um chute inicial para “h”, com o cursor
sobre a variável “h”, pressione “Resolv”.

Logo, ℎ = 3,8442⁡𝑊/𝑚2 ∙ 𝐾.

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𝑚
EXEMPLO: Para um fluido escoando com velocidade 𝑣 = 2 𝑠 , em um duto com diâmetro
𝑚2 𝑊
𝐷 = 0,25⁡𝑚, viscosidade cinemática de 𝜐 = 1,465 ∙ 10−5 , 𝑘 = 2,587 ∙ 10−2 𝑚 ∙ 𝐾,
𝑠

comprimento de 𝐿 = 1⁡𝑚 e 𝑃𝑟 = 0,1458. Encontre o valor do coeficiente convectivo.

Digite todas as equações no aplicativo “Resolv”, deixe as equações ativadas (com o

check) e pressione .

Coloque os valores das variáveis citadas, dê um chute inicial para as variáveis


Nusselt, Reynolds e do coeficiente convectivo, deixe somente estas ativadas e pressione
“Resolv”.

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7.1.3. SOLUCIONANDO EQUAÇÕES POLINOMIAIS NA FORMA AN.XN+...+A1.X+A0
Há várias formas de se resolver equações polinomiais, além da função “solve”
existe a função “proot” que possui o objetivo de encontrar as raízes.

EXEMPLO: Determine as raízes da equação polinomial

𝑥 4 − 7𝑥 3 + 16𝑥 2 − 28𝑥 + 48

No , pressione , então selecione “CAS” > “Polinômio” >

“Encontrar raízes”. Digite a equação e pressione .

Observação: Neste caso, as raízes encontradas estão exibidas deste modo porque a
configuração “Exato” está ativada.

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7.2. LIMITES

Para resolver expressões de limite é preciso ativar o CAS, pressionando em

seguida , aparecerá um menu de opções, então selecione a função limite.

EXEMPLO: Calcule o limite:

1
lim𝑥→0
𝑥2

Digite o limite como indicado abaixo e aperte enter:

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EXEMPLO: A concentração 𝐶𝐵 (t) de uma substância B produzida durante uma reação

𝐴 → 𝐵 é dada por: 𝐶𝐵 (𝑡) = ⁡ 𝐶𝐴0 (1 − 𝑒 −𝑘∙𝑡 ), como uma função do tempo.

Qual a concentração final da substância B quando o processo de reação num


reator isotérmico “infinito” termina? Considere inicialmente 𝐶𝐴0 = 5𝑚𝑜𝑙/𝐿 e 𝑘 =
0,1𝑠 −1 .

Para resolver, com o CAS ativado, digite o limite conforme os termos citados.

Para tender a temperatura para o infinito, basta clicar em , e escolher


o sinal “∞”.

Observação: No cálculo do limite o quarto argumento é opcional, utilizado para


especificar limite superior (+1), inferior (-1) ou bidirecional (0).

7.3. DERIVADAS

7.3.1. DERIVADA EM RELAÇÃO À VARIÁVEL INDEPENDENTE “X”

No menu , pressione , na opção CAS em “Cálculo” selecione


“Diferencial”, como demonstrado:

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EXEMPLO: Verifique o resultado da regra da cadeia:

Que é expresso como a derivada da função g(x) em relação à x, multiplicado pela


derivada da função f(g(x)).

EXEMPLO: Verifique o resultado da regra do quociente:

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7.3.2. DERIVADA EM RELAÇÃO À OUTRA VARIÁVEL
Para calcular derivadas, além do modo citado, também é possível acessar pelo

e selecionar, no menu de funções, a derivada.

EXEMPLO: Calcule as seguintes derivadas parciais:

𝜕(cos⁡(𝑥∗𝑦 2 ) 𝜕(cos⁡(𝑥∗𝑦 2 )
𝜕𝑥 𝜕𝑦

Acesse o menu CAS , pressione > , digite a expressão e

aperte .

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Ou pelo modo citado anteriormente, obtém-se:

7.3.3. DERIVADA DE ORDEM SUPERIOR


Para calcular derivadas de ordem superior, isto é, por exemplo, de segunda ou
terceira ordem, pode se utilizar dos dois métodos já apresentados, bastando selecionar
a operação quantas vezes precisar.

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EXEMPLO: Calcule a derivada segunda de:

𝑥
√𝑥 2 +1

Para simplificar, pressione “simplify”.

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7.3.4. DERIVADAS NUMÉRICAS (CALCULADAS EM UM PONTO ESPECÍFICO)
No caso das derivadas numéricas devemos utilizar o menu inicial, assim

pressione > . Então pressione > “Funções” > “SLOPE”.

A função SLOPE é o declive, ou seja, derivada de uma função no valor de X.

𝜋
EXEMPLO: Calcule a derivada abaixo, no ponto 2 :

tan⁡(𝑥)
𝑥2 − 𝑥

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7.4. INTEGRAIS
7.4.1. INTEGRAIS DEFINIDAS

Para se calcular uma integral definida abra o menu CAS, pressionando ,

abra o menu de funções em e selecione . Após isso, digite os limites, a

função e a variável de integração e pressione .

EXEMPLO: Calcule a variação de entalpia para o aquecimento do gás etileno de 298,15


à 425K.

Dados:

𝑇2
∆𝐻 = ⁡ ∫ 𝐶𝑝 ⁡𝑑𝑇
𝑇1

𝐶𝑝
= 1,213 + 14,394 ∙ 10−3 𝑇 − 4,392 ∙ 10−6 𝑇 2
𝑅

𝑅 = 8,314⁡𝐽/𝐾 ∙ 𝑚𝑜𝑙.

Portanto 𝐶𝑝 será:

𝐶𝑝 = 6378,8576409⁡𝐽/𝑚𝑜𝑙

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7.4.2. INTEGRAIS MÚLTIPLAS
No caso de integrais duplas, triplas,... entre da mesma forma e adicione quantas
integrais forem necessárias.

EXEMPLO: Resolva a integral dupla:

1 𝑥
sin 𝑥
∫ ∫ 𝑑𝑦⁡𝑑𝑥
0 0 𝑥

Aparecerá a seguinte mensagem, então pressione novamente.

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7.4.3. INTEGRAIS INDEFINIDAS
Para obter o resultado de integrais indefinidas, basta acessar o menu de funções

em , selecionar e digitar a função e a variável de integração, deixando os

limites de integração sem preencher, e pressionar .

EXEMPLO: Resolva a integral:

1
∫ 𝑑𝑥
𝑥2 + 𝑥

7.4.4. INTEGRAIS TRIGONOMÉTRICAS


Já integrais trigonométricas também podem ser resolvidas com ou sem limites
de integração. Para acessar esse tipo de função, há algumas opções no teclado de rápido

acesso e para outras opções, selecione o botão , na opção “Matemática”


existem várias outras funções que podem ser utilizadas, como funções aritméticas,
trigonométricas, hiperbólicas e outras.

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EXEMPLO: Resolva a integral:

1
∫ tan⁡(1 − 𝑥)⁡𝑑𝑥
0

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8. VETORES
A seleção de um sistema de coordenadas afeta a forma com que os vetores e
números complexos são exibidos e inseridos na HP. Existem três opções de sistemas de
coordenadas:
 Cartesiano ou retangular, no qual um ponto P terá três coordenadas lineares [x
y z] medidas da origem ao longo de cada um dos três eixos mutualmente
perpendiculares (no modo 2D a coordenada z é considerada como 0).
 Polar ou cilíndrica, no qual as coordenadas de um ponto são [r θ z] sendo r a
distância medida da origem no plano xy, θ é o ângulo que a distância radial r
forma com o eixo x medido como positivo no sentido anti-horário, e z é a mesma
coordenada do sistema cartesiano (também no modo 2D, z é considerado como
0).
 Esférica, na qual as coordenadas de um ponto são [r θ φ] sendo r uma distância
radial medida de um ponto de origem de um sistema cartesiano, θ representa o
ângulo formado pela projeção da distância linear r no eixo xy (similar a θ no
sistema polar), e φ é o ângulo do eixo z positivo para a distância r radial.
A HP pode trabalhar com qualquer um desses sistemas de coordenadas.

8.1. INSERINDO VETORES


Uma forma bastante simples para inserir vetores é por meio do Catálogo de

Matrizes. Para acessá-lo devemos apertar os botões > de modo que


abra um menu com as matrizes armazenadas.

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Para transformar a matriz selecionada em um vetor unidimensional, basta

pressionar o botão .

Ao clicar no botão , a variável em questão mudará seu formato exibindo

qual a dimensão do vetor criado. Para editar o vetor, clique em ou

simplesmente pressione . Após isso, apenas insira os valores desejados


para seu vetor. Finalizado volte para o Início ou CAS, o vetor será salvo
automaticamente.

Caso for necessário utilizar a coordenada polar ou esférica, primeiramente


devemos saber em qual ângulo a calculadora está configurada (em graus ou radianos) e
qual é formato de número complexo que está sendo utilizado (para isso consulte as
configurações iniciais). Os números complexos são vetores bidimensionais e podem ser

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dispostos em coordenadas retangulares [x y] ou polares [r ∡θ]. Vetores tridimensionais
podem ser dispostos em coordenadas retangulares [x y z], cilíndricas [r ∡θ ∡z] ou
esféricas [r ∡θ ∡φ].
Para converter as coordenadas do vetor na forma retangular para polar, o
procedimento é bem simples, consulte conversor de coordenadas. O vetor é
automaticamente convertido para o sistema de coordenadas selecionado atualmente.
A seguir, temos um exemplo de um VETOR POLAR.

Outra forma de criar vetores é utilizar os botões que são mais


facilmente utilizados para criar uma matriz ou vetor linha. Há também outra

possibilidade de criar uma matriz linha ou um vetor, basta pressionar o botão e

em seguida selecionar . Para criar uma matriz coluna devemos selecionar a opção

e digitar os valores de acordo com o cursor.

8.2. OPERAÇÕES ARITMÉTICAS COM VETORES


Para fazer a soma ou diferença entre vetores proceda da mesma forma que é
feito com números. A multiplicação por escalar também é realizada de forma
semelhante.

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EXEMPLO: Uma partícula é submetida a duas forças F1 e F2. Calcule a resultante de
forças que atuam sobre a partícula.
Dados:
F1= 5i + 8j - 2k
F2 = 4,35*F3
F3 = -i + 2k

Primeiramente devemos criar esses vetores, para isso vamos partir do Catálogo

de Matrizes, para acessá-lo devemos apertar os botões . Neste caso


vamos associar os vetores M1 ao F1 , o M2 ao F2 e o M3 ao F3 para que sejam facilmente

identificados. Para transformar a matriz em vetor, devemos pressionar . Após


isso, volte para o CAS ou Início (não esqueça de converter M2 em vetor).

Como o vetor F2 tem a mesma direção de F3 com módulo 4,35 vezes maior,
multiplica-se o vetor F3 por 4,35, obtendo F2. Para guardar o resultado no vetor M2,

após escrever a operação clique em e escreva o nome da variável, neste caso

M2. Feito isso, pressione .

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Agora, basta somar os dois vetores para encontrar a resultante das forças. Neste

caso, devemos escrever M1, pressionar , depois escrever M2 e por fim pressionar

Caso for necessária a resposta em fração, simplesmente clique em .

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8.3. MÓDULO
O módulo de um vetor (raiz quadrada da soma dos quadrados de suas
coordenadas) pode ser obtido da seguinte forma:

No CAS clique em no menu Matemática selecione Matriz, sem seguida


Vetor e por fim Norma L2. Da mesma forma que mostrado na figura abaixo.

Feito isso, basta digitar o vetor e em seguida pressionar .

EXEMPLO: Encontre o módulo da força resultante obtida no exemplo anterior.


Siga os passos descritos anteriormente e digite o vetor [0.65 8 6.7] que é a resposta,

em seguida pressione .

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8.4. PRODUTO INTERNO OU ESCALAR
É a soma dos produtos dos elementos correspondentes de dois vetores. Pode
ser calculado da seguinte maneira:

No CAS clique em no menu Matemática selecione Matriz, sem seguida


Vetor e por fim Produto com ponto. Da mesma forma que mostrado na figura a seguir.

A forma com que deve ser escrito a operação é a seguinte: dot(vetor1,vetor2). É

válido ressaltar que os vetores são separados por vírgula, cujo botão é .

EXEMPLO: Calcule o produto escalar entre os vetores [0 2 1] e [9 4 7].


Siga os passos descritos anteriormente, de modo que aparecerá dot(). Dentro

dos parênteses digite um vetor, podemos utilizar os botões em

seguida pressione e então digite o outro vetor.

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8.5. PRODUTO EXTERNO OU VETORIAL
O produto vetorial, é uma operação binária sobre vetores em um espaço
vetorial. Seu resultado difere do produto escalar por ser também um vetor, ao invés de
um escalar. Ele pode ser calculado da seguinte forma:

No CAS clique em no menu Matemática selecione Matriz, sem seguida


Vetor e por fim Produto com cruz. Da mesma forma que mostrado na figura seguinte.

A forma com que deve ser escrito a operação é a seguinte: cross(vetor1,vetor2).

É válido ressaltar que os vetores são separados por vírgula, cujo botão é .

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EXEMPLO: Encontre um vetor ortogonal, simultaneamente, aos vetores utilizados no
exemplo anterior.
Siga os passos descritos anteriormente, de modo que aparecerá dot(). Dentro

dos parênteses digite um vetor, podemos utilizar os botões em

seguida pressione e então digite o outro vetor.

9. MATRIZES

9.1. INSERINDO MATRIZES


Existem algumas maneiras de fazer matrizes na HP Prime. Uma possibilidade é,

estar no Início ou no CAS e apertando os botões: , no qual aparecerá


um colchete com um símbolo de mais e menos ±. Este símbolo permite adicionar novas
colunas quando o cursor estiver sobre ele.

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Para adicionar novas linhas, devemos pressionar novamente os botões

de forma que o símbolo de mais e menos ± seja exibido novamente, mas


dessa vez na linha abaixo. Com este símbolo embaixo, podemos adicionar novas linhas
na matriz. Ou seja, o símbolo ± adiciona o número na posição desejada.

Assim, podemos construir uma matriz de qualquer dimensão. De modo que após

digitar todos os elementos nas linhas e colunas devemos pressionar ea


matriz será mostrada no histórico para que possa ser utilizada ou atribuí-la a uma
variável. Vide o exemplo abaixo.

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A princípio utilizar esses botões > são mais facilmente
utilizados para criar matriz linha, de modo que existe maneiras mais simples de criar
matrizes maiores. Há também outra possibilidade de criar uma matriz linha, basta

pressionar o botão e em seguida selecionar .

Para criar uma matriz coluna devemos selecionar a opção e digitar os


valores de acordo com o cursor. E por fim, caso desejarmos criar uma matriz de no

mínimo 2x2 selecionamos . É válido ressaltar que as matrizes linhas e colunas


podem ser expandidas em outras matrizes diferentes, contudo é relativamente mais
simples ir direto ao seu objetivo selecionando a opção desejada.

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Outra maneira de criar uma matriz é acessando Catálogo de Matrizes que
contém as variáveis de matriz armazenadas de M0 a M9, bem como quaisquer variáveis
de matriz que tenha criado no Início ou CAS. Para abrir o Catálogo de Matrizes basta

apertar os botões e abrirá um menu com as matrizes armazenadas.

No Catálogo de Matrizes é possível criar ou editar as matrizes. O tamanho da


matriz é mostrado ao lado do seu nome.

O botão exclui o conteúdo da matriz selecionada.

O botão transforma a matriz selecionada em um vetor unidimensional.

O botão permite editar uma matriz. Por exemplo, vamos editar a matriz
M1, para isso, devemos tocar nela ou selecionar com as teclas do cursor e em seguida

pressionar .

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Por predefinição, quando um elemento é introduzido, o cursor move-se para a

coluna seguinte na mesma linha, pois o botão está na tela. Podemos utilizar as
teclas do cursor com a finalidade de se mover para outra linha ou coluna. Ou ainda,
podemos também alterar a direção na qual o cursor se move automaticamente tocando

no botão , mudando-o para de modo que ao digitar um número o


cursor move-se automaticamente para a célula de baixo, ou seja, permanece na mesma

linha mas continua na mesma coluna. Pressionando o botão altera-se para o

botão no qual ao digitar o elemento o cursor permanece na mesma célula.


Vamos salvar a matriz do exemplo anterior.

Após digitar todos os valores nas células, basta aperta o botão Início ou CAS para
realizar alguma operação, pois as matrizes são salvas automaticamente.

9.2. FUNÇÕES DE MATRIZ


As funções de matriz estão disponíveis na categoria Matriz no menu Matemática:

primeiro pressione o botão em seguida no menu Matemática selecione Matriz.


Depois selecione uma função.

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9.3. DETERMINANTE

Para calcular o determinante de uma matriz primeiro pressione o botão


em seguida no menu Matemática selecione Matriz. Depois selecione a função
Determinante.

EXEMPLO: Calcule o determinante da matriz:


1 2 4
[7 −4 3]
2 −1 0

Primeiro abrimos o Catálogo de Matrizes > depois


selecionamos alguma variável, neste caso vamos optar pela M1. Depois disso digite a
matriz do exemplo.

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Aperte o botão Início ou CAS. E em seguida pressione o botão e no menu
Matemática selecione Matriz. Depois selecione a função Determinante.

Por fim, digite M1 dentro dos parênteses do det(), uma vez que a matriz está
armazenada nessa variável.

9.4. INVERSA
Para calcular a inversa de uma matriz:
 Digitamos a matriz no Catálogo de Matrizes;
 Eleva-se a matriz ao expoente -1 ou ainda pode-se fazer 1/M1.

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EXEMPLO: Calcule a inversa da matriz:
1 2 4
[7 −4 3]
2 −1 0
Após armazenar essa matriz na variável M1, devemos elevar essa variável ao
expoente -1 ou fazer 1/M1. Para isso, digitamos M1 no Início ou CAS e depois de

escrever a operação pressionamos .

Caso for necessária a resposta em números decimais basta pressionar o botão

para aproximá-los. O processo inverso também é possível, transformar


números decimais em números em formato de fração.

10. SOLUCIONANDO SISTEMAS DE EQUAÇÕES

10.1. SISTEMAS LINEARES


Como sabemos, existem três tipos de sistemas lineares: sistemas possíveis
determinados (uma única solução), sistemas possíveis indeterminados (infinitas
soluções) e sistemas impossíveis (nenhuma solução).

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MÉTODO NUMÉRICO (APLICÁVEL SOMENTE A SISTEMAS POSSÍVEIS E ETERMINADOS)

Serão introduzidos dois métodos para resolver sistemas lineares. O primeiro


deles, que também é o mais simples de ser aplicado, utiliza técnicas numéricas, porém
converge sempre, mesmo para sistemas indeterminados e impossíveis. Esse fato se deve
às próprias características do método numérico. Sendo assim, para ter a certeza de uma
resposta correta, utilize este método apenas para resolução de sistemas lineares
possíveis.
Perante o que foi exposto, normalmente é recomendado o teste do
determinante antes da resolução do sistema linear em si.

EXEMPLO: Resolva o sistema linear:


3𝑥 − 2𝑦 + 4𝑧 = 1
{ 𝑥 + 2𝑦 − 𝑧 = 0
−9𝑥 + 6𝑦 + 12𝑧 = 5
Primeiramente devemos fazer o teste do determinante. Para isso, abra o

Catálogo de Matrizes depois selecionamos alguma variável, neste


caso vamos optar pela M1. Depois disso digite a matriz do exemplo.

Depois aperte o botão Início ou CAS (a matriz é armazenada automaticamente).

E em seguida pressione o botão e no menu Matemática selecione Matriz.


Depois selecione a função Determinante.

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Por fim, digite M1 dentro dos parênteses do det() (uma vez que a matriz está

armazenada nessa variável) e em seguida .

IMPORTANTE: Se o determinante for nulo, significa que o sistema é indeterminado ou


impossível. Logo, não é possível utilizar o método numérico pois gerará respostas
inconsistentes.
Como o determinante é diferente de zero, o sistema é determinado e o método
numérico pode ser utilizado.
Existem inúmeras maneiras de resolver um sistema linear na HP Prime, contudo
serão apresentados dois métodos para solucioná-los. Um dos métodos consiste em

pressionar o botão e em seguida selecionar o aplicativo .

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De maneira bem intuitiva selecionamos a dimensão do nosso sistema (2x2 ou
3x3). Nesse exemplo trata-se de um sistem 3x3. Assim, após escolher esta opção basta
digitar as constantes associadas à cada variável.

Conforme vamos digitando as constantes, as variáveis automaticamente são


calculadas, de modo que após terminar de digitar todos os valores a resposta do sistema
estará evidente na tela.

Para obter o resultado no formato de fração devemos pressionar o botão


. O processo inverso também é possível, transformar fração em números decimais.

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Esse modo de solucionar sistema é restrito à 2x2 e 3x3. Assim, é preciso de outra
maneira de resolver. O método a seguir é aplicável a todo tipo de sistema.

EXEMPLO: Resolva o sistema linear:


3𝑥 − 2𝑦 + 4𝑧 = 1
{ 𝑥 + 2𝑦 − 𝑧 = 0
−9𝑥 + 6𝑦 + 12𝑧 = 5

Para resolvê-lo, devemos pressionar o botão e em seguida selecionar o

aplicativo .

As equações serão armazenadas nas variáveis de expressões E0 a E9. Portanto


devemos digitar cada equação do sistema nessas variáveis.

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IMPORTANTE: Para utilizar esse aplicativo , as variáveis que forem ser
utilizadas devem estar declaradas. Do próprio sistema da calculadora HP Prime, todo o
alfabeto em maiúsculo está declarado. Para declarar uma variável no Início pressione

e , em seguida escreva a letra que deseja atribuir esse valor

para uma variável e pressione para salvá-la.


Para digitar uma equação escolhemos uma variável de expressão desejada,
neste exemplo vamos optar pela E1 e começar digitar a equação do problema:
3𝑥 − 2𝑦 + 4𝑧 = 1

Para escrever letras devemos apertar o botão e em seguida escolher


uma letra. As letras estão organizadas em ordem alfabética distribuída em todo o
teclado da HP Prime.

Para este exemplo vamos utilizar as letras do próprio sistema (x, y e z) para ser

mais facilmente identificáveis. Após digitar a equação pressione para


que ela seja salva.

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Note que as três variáveis de expressão estão marcadas com , isso é
importante, uma vez que elas devem ser resolvidas simultaneamente. Para

encontrarmos a solução pressionamos o botão que automaticamente nos

fornece a solução do sistema. Caso isso não ocorra, clique no botão .

Neste caso não é possível obter o formato de fração de maneira direta nesse
aplicativo.

EXEMPLO: Deseja-se preparar 500 kg uma solução de soda cáustica (NaOH) com uma
concentração de 32 % em massa a uma temperatura de 180 oC, utilizando-se para isso
três outras soluções que se encontram a temperaturas e concentrações diferentes,
conforme a tabela abaixo. Qual a massa de cada uma das soluções a ser utilizada para

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preparar a solução desejada? Nas condições dadas, a solução final possui uma entalpia
específica de 135 kJ/kg.
Concentração (%
Solução em massa) T(ºC) Entalpia (kJ/kg)
1 20 150 100
2 40 190 150
3 50 170 200

Observação: dados obtidos do diagrama entalpia-concentração para soluções de


NaOH.

Utilizando-se as informações fornecidas, pode-se montar o seguinte sistema de


equações:
 B. M. total: 𝑚1 + 𝑚2 + 𝑚3 = 500
 B. M. p/ NaOH: 0,2𝑚1 + 0,4𝑚2 + 0,5𝑚3 = 160 (32% de 500kg)
 B. E. total: 100𝑚1 + 150𝑚2 + 200𝑚3 = 67500 (500kg x 135kJ/kg)

Para resolver, seguiremos um procedimento semelhante ao do exemplo anterior.


O resultado obtido será:

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10.2. SISTEMAS NÃO-LINEARES
As calculadoras HP também conseguem resolver sistemas não-lineares. E como
esperado, há várias maneiras de resolvê-los, contudo aqui serão apresentadas duas
maneiras de resolver, numérico e graficamente.

EXEMPLO: Resolva o sistema:


⁡sin(𝑥) + 𝑦 = 0
{
⁡sin(𝑦) + 𝑥 = 1
Para casos mais complexos como este, partimos primeiramente para uma
análise gráfica para ver o comportamento da curva e observar quantas vezes elas se

interceptam. Assim, pressionamos o botão e em seguida selecionar o aplicativo

Aparecerá um menu com diversas variáveis para introduzir as equações.


Lembrando que para as variáveis devem estar em letra maiúscula. Após digitar a

equação, pressione .

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Após digitar as equações pressione o botão no qual a forma gráfica das
duas equações serão mostradas.

Podemos notar que há somente um ponto de interseção das duas curvas, assim
para que possamos descobrir em qual ponto eles se interseptam devemos selecionar na
tela Menu, em seguida clicar em Traçar, PoI, e por fim Intersecções com V2. Que
imediatamente aparecerá no canto inferior da tela os valores de X e Y no qual as curvas
se encontram. Caso as curvas se encontrem em dois pontos distintos, basta pressionar
o botão direcional para o lado em que se encontra a outra interseção. Assim, novamente
aparecerá outro valor de X e Y no qual ocorre interseção entre as curvas.

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Como neste caso as equações se interceptam somente uma vez, podemos
resolver de outra maneira utilizando o aplicativo Resolv. Para acessá-lo devemos

pressionar o botão e em seguida selecionar o aplicativo .

Digitamos as equações do exemplo e em seguida apertamos o botão e

em seguida clique em . Atenção não esquecer de verificar se os símbolos


estão marcados nas variáveis de expressão para que as equações sejam resolvidas
simultaneamente.

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11. ESTATÍSTICA

11.1. ESTATÍSTCA DE AMOSTRAS E POPULAÇÕES (UMA VARIÁVEL)


Para acessar o App que é utilizado para fazer cálculos estatísticos pressione a

tecla e clique em , assim chegaremos na tela mostrada na figura


abaixo. Essa aplicação possui três vistas: simbólica, gráfica e numérica. Para acessar cada
uma das vistas, basta pressionar o botão correspondente:

 Vista Simbólica:

 Vista Gráfica:

 Vista Numérica:
Observação: um conjunto de dados a serem analisados dever ser adicionados em uma
única coluna.

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Os botões do menu são:

: Abre a linha de introdução para que o valor seja editado;

: Abre um novo menu com as seguintes opções:


 Inser: Para inserir novas linhas;
 Elimin: Utilizado para excluir uma coluna;
 Selecionar: Utilizado para selecionar uma linha, coluna ou um conjunto de
células;
 Seleção: Utilizado para selecionar uma célula;
 Trocar: Utilizado para mudar a posição das colunas;

: Utilizado para avançar até determinado elemento e é de grande utilidade


quando se utiliza uma grande quantidade de dados;

: Utiliza-se dessa opção para ordenar os dados de uma coluna, podendo ser
ordenados tanto de forma ascendente como descendente.

: Essa opção permite gerar uma coluna de dados com base em uma fórmula
matemática e alguns parâmetros.

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Av. Colombo, 5790 – 87020-900 – Maringá/PR
: Essa opção fornece os resultados estatísticos obtidos para os dados que são
inseridos. Os resultados fornecidos são:

 n: fornece a quantidade de itens;


 Min: fornece o valor mínimo entre os dados;
 Q1: fornece o valor do quartil inferior;
 Med: fornece o valor da mediana;
 Q3: fornece o valor do quartil superior;
 Max: fornece o valor máximo entre os dados;
 ∑ X: fornece a soma dos valores;
 ∑ 𝑋 2 : fornece a soma dos valores elevados ao quadrado;
 x̅: fornece a média dos dados;
 sX: fornece o desvio padrão da amostra de dados;
 𝜎𝑋: fornece o desvio padrão da população;
 serrX: fornece o erro padrão da amostra;
 ssX: fornece a soma dos desvios quadráticos dos dados.

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EXEMPLO: A partir dos dados amostrais abaixo, encontre a média, o desvio padrão, a
mediana e a soma dos dados.

4,20 3,95 4,01 3,97 4,10

4,05 3,99 4,13 4,07 4,02

Abra o App , digite os valores apresentados na tabela em uma coluna e

pressione para encontrar os resultados.

11.1.1. PLOTANDO OS DADOS


Os dados a serem analisados também podem plotados em diferentes tipos
gráficos, como o histograma e o caule e folhas. Após adicionar os dados em uma coluna,

pressione para acessar a vista simbólica.

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A vista simbólica contém as opções: H1, que representa a coluna na qual os
dados foram adicionados e Desenho 1, na qual se escolhe o tipo de gráfico a ser plotado.
Além dessas, temos uma Caixa de Cor e também uma Caixa de Verificação. A caixa de
cor indica a cor da função, quando representada na Vista Gráfica, que pode ser alterada
pressionando a caixa de cor duas vezes.
Após fazer as alterações necessárias nas opções da vista simbólica, pressione

para acessar a vista gráfica e o gráfico escolhido estará representado.

EXEMPLO: Plote o histograma dos seguintes dados:

4,48 2,14 4,61 5,03 3,97

2,01 4,25 3,53 4,78 3,82

Abra o App , digite os valores apresentados na tabela em uma coluna e

pressione . Na vista numérica, escreva D1 em H1, escolha a opção do Histograma

e pressione . (Caso o gráfico não esteja aparecendo totalmente pressione

e escolha Escala Automática)

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EXEMPLO: Encontre a média, a soma e o desvio padrão e plote um gráfico de barras
para os dados que tem lei de formação, y = x - 6, de modo, que x varia de 7 a 21, com
um passo de 2.

Abra o App e pressione . Nessa tela, digite na linha Expressão a


função x-6, digite 7 em Início, digite 21 em Fim e digite 2 em passo.

Pressione e depois pressione para ver os resultados.

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Agora podemos plotar os dados então, pressione a tecla para acessar a vista

simbólica. Digite D1 em H1, escolha Barras em Desenho1 e pressione a tecla .

11.2. ESTATÍSTICA DE AJUSTE DE DADOS (DUAS VARIÁVEIS)


Para acessar o App que é utilizado para fazer cálculos estatísticos utilizando duas

variáveis pressione a tecla e clique em , assim chegaremos na tela


mostrada na figura abaixo. Tal aplicação possui três vistas: simbólica, gráfica e numérica,
sendo está última a vista apresentada ao abrir o App. Para acessar cada uma das vistas,
basta pressionar o botão correspondente:

 Vista Simbólica:

 Vista Gráfica:

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 Vista Numérica:

Observação: cada conjunto de dados deverá ser colocado em uma coluna e as colunas
devem ter o mesmo número de elementos.

Os botões do menu são:

: Abre a linha de introdução para que o valor seja editado;

: Abre um novo menu com as seguintes opções:


 Inser: Para inserir novas linhas;
 Elimin: Utilizado para excluir uma coluna;
 Selecionar: Utilizado para selecionar uma linha, coluna ou um conjunto de
células;
 Seleção: Utilizado para selecionar uma célula;
 Trocar: Utilizado para mudar a posição das colunas;

: Utilizado para avançar até determinado elemento e é de grande utilidade


quando se utiliza uma grande quantidade de dados;

: Utiliza-se dessa opção para ordenar os dados de uma coluna, podendo ser
ordenados tanto de forma ascendente como descendente.

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: Essa opção permite gerar uma coluna de dados com base em uma fórmula
matemática e alguns parâmetros.

: Essa opção fornece os resultados estatísticos obtidos para os dados que são
inseridos. Os resultados fornecidos são para o conjunto total de dados e também
separadamente para cada uma das colunas.

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Resultados apresentados em Estat:
 n: fornece o número de itens;
 r: fornece a correlação entre os dados;
 𝑅 2 : fornece o coeficiente de determinação;
 sCOV: fornece a covariância da amostra;
 𝛴𝐶𝑂𝑉: fornece a covariância da população;
 𝛴𝑋𝑌: fornece a soma de todos os produtos individuais de X e Y

Resultados apresentados em X:
 𝑥: fornece a média dos dados;
 𝛴𝑋: fornece a soma dos valores;
 𝛴𝑋 2 : fornece a soma dos valores elevados ao quadrado;
 sX: fornece o desvio padrão da amostra de dados;
 𝜎𝑋: fornece o desvio padrão da população;
 serrX: fornece o erro padrão da amostra;
 ssX: fornece a soma dos desvios quadráticos dos dados.

Resultados apresentados em Y:
 𝑦: fornece a média de Y;

 𝛴𝑌: fornece a soma dos valores;


 𝛴𝑌 2 : fornece a soma dos valores elevados ao quadrado;

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 sY: fornece o desvio padrão da amostra de dados;
 𝜎𝑌: fornece o desvio padrão da população;
 serrY: fornece o erro padrão da amostra;
 ssY: fornece a soma dos desvios quadráticos dos dados.

11.2.1. TIPO DE AJUSTE E OS RESULTADOS ESTATÍSTICOS


Regressão é uma técnica matemática que permite deduzir a relação entre duas
variáveis (dependente e independente). Assim, após adicionar os dados, deve-se
escolher o tipo de ajuste ou tipo de regressão que mais se adequa aos valores fornecidos

para que os cálculos estatísticos sejam feitos, para isso pressione para entrar na
vista simbólica.

As opções desse são: os espaços preenchidos com C1 e C2 representam a variável


dependente e independente, ou seja, são as colunas com os dados da vista numérica. A
opção Tipo está relacionada a todos os tipos de ajustes que a calculadora realiza e a
opção Ajuste mostra a equação relacionada ao ajuste. Somada a essas opções, temos
uma Caixa de Cor, uma caixa para alterar a cor e o estilo dos pontos do gráfico e também
uma Caixa de Verificação. A caixa de cor indica a cor da função, quando representada
na Vista Gráfica, que pode ser alterada pressionando a caixa de cor duas vezes.

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Após escolher o tipo de ajuste mais adequado para os dados, pressione

e depois para acessar os resultados.

Observação: caso tenha problemas para escolher o tipo de ajuste, pode-se escolher um
tipo e plotar em um gráfico para analisar se a curva se aproxima dos dados. Para isso,

escolha em um tipo de ajuste e pressione , caso os dados não aparecem

totalmente pressione e escolha Escala Automática ou pressione e


escolha Escala Auto. Caso a curva for uma boa aproximação para os dados pode-se
calcular os resultados estatísticos, caso contrário teste com outro tipo de ajuste que se
adeque ao conjunto de dados pois os resultados são diferentes para cada tipo de ajuste.
Ou pode se avaliar utilizando o coeficiente de determinação (𝑅 2 ), que é uma
medida de adequação de um modelo estatístico, que quanto mais próximo de 1, melhor
o ajuste do modelo à realidade. Tal coeficiente pode ser encontrado nos resultados

estatísticos, ou seja, acessa a vista numérica e pressione . Caso o valor


esteja muito distante pode ser alterado o tipo de ajuste.

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EXERCÍCIOS: Encontre o tipo de regressão que melhor combina com os seguintes valores
e apresente a equação fornecida pela calculadora.

2 7,389056099 1 3

4 54,59815003 2 8

6 403,4287935 3 15

8 2980,957987 4 24

10 22026,46579 5 35

12 162754,7914 6 48

14 1202604,284 7 63

16 8886110,521 8 80

18 65659969,14 9 99

Resposta: Exponencial Resposta: Quadrática


(Y=eX) (Y=X²+2X)

11.2.2. PLOTANDO OS DADOS


Após digitar os dados e escolher o tipo de ajuste é possível plotar os dados e a

curva de tendência, para isso pressione para acessar a vista gráfica, caso a curva

de tendência não esteja aparecendo pressione .

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Além disso, pode-se encontrar a equação da curva de tendência após a plotagem

do gráfico, portanto pressione e a equação estará presente na linha Ajuste.

EXEMPLO: Encontre a correlação, o coeficiente de determinação, o valor médio de X e


o desvio padrão da amostra Y dos seguintes dados.

X 2 1 3 5 5,5 4

Y 1400 920 1600 2265 2890 2200

Abra o app , digite os dados de X na coluna C1 e digite os dados de Y na


coluna C2.

Aperte a tecla e escolha o ajuste como linear. Retorne a vista numérica

e pressione .

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Os resultados são:

EXEMPLO: Encontre o melhor ajuste para os seguintes dados e encontre a correlação.

X 0 0,2 0,5 1,0 1,5 2,0 4,0 5,0 10,0

Y 4,00 3,16 2,73 2,12 1,65 1,29 0,47 0,29 0,01

Abra o app e digite os dados de X na coluna C1 e os dados de Y na coluna C2.

Pressione a tecla , escolha o ajuste como linear e a acesse a vista gráfica,

pressionando a tecla .

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Como na figura acima o ajuste linear não se adequa, então acesse a vista

simbólica, pressionado , e escolha o ajuste como exponencial e acesse a vista


gráfica.

Para encontrar a correlação acesse a vista numérica e pressione .

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EXEMPLO: Determine os coeficientes a e b a partir dos dados experimentais para a
seguinte equação:
𝑡 = 𝑎 ∗ 𝑉2 + 𝑏 ∗ 𝑉

T 0 288 648 1184 1746 2421 3199 4049

V 0 0,5 1 1,5 2 2,5 3 3,5

Para iniciar a resolução, dividimos ambos os lados da equação por V, que resulta em:
𝑡
= 𝑎∗𝑉+𝑏
𝑉
𝑡
Chamado 𝑉 = 𝑦, temos

𝑦⁡ = ⁡𝑎 ∗ 𝑉⁡ + ⁡𝑏

Abra o app , digite os dados de V na coluna C1 e digite os resultados de t/V


na coluna C2 (lembre-se de desconsiderar o primeiro ponto para evitar a divisão por
zero). Depois, acesse a vista simbólica escolhendo o ajuste como linear e pressione

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Para encontrar a equação, acesse a vista simbólica e o resultado estará na linha
Ajuste, sendo este:

12. INTERPOLAÇÃO
Interpolação é um método matemático que permite encontrar valores a partir
de um conjunto de dados previamente conhecidos.

Na apostila serão apresentados dois métodos para interpolação, no primeiro,


utiliza-se a expressão da interpolação linear:

A→X

B→Y

C→Z

A−C X−Z
=
B−C Y−Z

Para isso, acesse a Aplicação Solve (Resolv) e insira a equação acima:

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Em seguida, defina as variáveis. Com o cursor sobre a equação, pressione a tecla

para abrir o seguinte menu:

Após definidas as variáveis, clique em “Resolv” para a calculadora retornar o


valor procurado.

PET Engenharia Química – UEM 111


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EXEMPLO: Qual o valor para a entalpia (kJ/kg) da água no estado de líquido saturado à
pressão de 133 kPa?

Tem-se os valores da entalpia para 125 e 150 kPa:

125 kPa → 444,36 kJ/kg

133 kPa → Y

150 kPa → 467,13 kJ/kg

Pode-se escrever a equação para a interpolação linear e definir as variáveis:

125 − 150 444,36 − 467,13


=
133 − 150 Y − 467,13

PET Engenharia Química – UEM 112


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Pressionando a tecla “Resolv” com o cursor sobre a variável que se deseja
descobrir, a HP retornará o seu valor:

EXERCÍCIO: Calcule a energia interna e volume específico para a água nas mesmas
condições (líquido saturado e 133 kPa).

RESPOSTA: 451,5068 kJ/kg e 0,0010496 m³/kg.

Interpolações também podem ser resolvidas a partir de um outro método, mas


para isso, precisa-se fazer o download de um programa e instalá-lo na calculadora.

Após baixar o programa, transfira-o para a HP arrastando o arquivo até a pasta


“Programas” conforme as imagens abaixo:

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Ao realizar esse procedimento, o programa já está pronto para ser utilizado,

basta clicar na tecla , selecionar a seção “Utiliz” e a opção “interpola”.

PET Engenharia Química – UEM 114


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Pressione a tecla , insira uma matriz e preencha-a com os valores
envolvidos na interpolação:

EXEMPLO: Suponha que se queira descobrir o volume do vapor do 1-buteno a 200°C e


70 bar pela equação V = ZRT/P, mas para isso, precisa-se calcular antes o Zo a partir de
valores interpolados na tabela abaixo. Se a pressão (Pr) e temperatura reduzida (Tr) são,
respectivamente, 1,73 e 1,13, qual o valor de Zo?

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Nesse caso, tem-se que fazer mais de uma interpolação, começando pelos
valores de Zo fornecidos na tabela para Pr = 1,50 e 2,00 e Tr = 1,10 e 1,15.

1,50 1,73 2,00


1,10 0,458 0,395
1,13 X Z Y
1,15 0,580 0,476

Em primeiro lugar, é feita a interpolação entre os valores de Zo para Pr = 1,50 e


Tr = 1,10 e 1,15 para encontrar o Zo a Tr = 1,13.

Em seguida, é feito o mesmo procedimento para Pr = 2,00.

Por fim, interpola-se entre os valores de Zo já calculados (x e y) e Pr = 1,73.

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EXERCÍCIO: Calcule Zo para Pr = 1,15 e Tr = 0,77.

RESPOSTA: 0,188505.

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13. CONVERSOR DE COORDENADAS E UNIDADES

13.1. CONVERSOR DE COORDENADAS

Em primeiro lugar, faça o download do programa de conversor de coordenadas, e


instale o arquivo arrastando-o até a pasta “Programas”.

Para acessar o Catálogo de Programas, pressione > .

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E com o cursor sobre o programa de conversor de unidades, aperte .

O programa é capaz de realizar transformações entre as coordenadas


retangulares, cilíndricas e esféricas.
Insira os pontos do sistema de coordenadas nos campos designados e pressione

, para sair, pressione duas vezes e informe se deseja realizar outra


operação ou se deseja sair do programa.

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EXEMPLO:

13.2. CONVERSOR DE UNIDADES

Para converter unidades na HP Prime, pressione > e selecione a


opção “CONVERT” na janela “Ferramentas”.

Digite o valor e, para inserir a unidade, pressione > , clique na

lista e selecione a unidade inicial.

PET Engenharia Química – UEM 120


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UEM – Bloco E46 Sala 012-B
Av. Colombo, 5790 – 87020-900 – Maringá/PR
Antes de selecionar a unidade final, digite vírgula , 1 e
somente depois disso, insira a unidade de medida.

EXEMPLO: Um fluido de massa específica (ρ) 0,805 g/cm3 escoa em uma tubulação de
2,067 in de diâmetro (D), à uma velocidade (v) de 0,048 ft/s e com uma viscosidade (μ)
ρ⁡v⁡D
de 0,43 cP. Calcule Reynolds (Re = ) para esse fluido.
μ

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Observação 1: Reynolds é um número adimensional e, para calculá-lo, as grandezas
serão transformadas para unidades de medida do SI.
Observação 2: Note que a unidade de massa específica é composta, envolve unidades
de massa e volume, para chegar nela, podem ser feitas operações entre as unidades.

Com a seta direcional foi possível selecionar somente a unidade “kg”

e aplicar a opreação de divisão , agora basta inserir a unidade de volume.

Voltando ao exemplo:

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Agora que os dados foram transformados para as unidades adequadas, eles
ρ⁡v⁡D
podem ser aplicados à fórmula: Re = .
μ

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Portanto, o Reynolds para o fluido, nas condições especificadas no enunciado é
aproximadamente 1438.

EXERCÍCIO 1: Ao estudar a planta de uma casa, um engenheiro observou que as


unidades de área eram fornecidas em cm². Um dos banheiros apresentava área de
120.000 cm², qual a área desse banheiro expressa em m²?
Resposta: 12 m².

EXERCÍCIO 2: Qual a massa específica dos seguintes elementos em lb/ft³?


Água (1 g/cm³); óleo de soja (0,891 g/cm³); zinco (7,140 g/cm³).
Resposta: 62,42796 lb/ft³; 55,62331 lb/ft³; 445,73564 lb/ft³.

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