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HISTRIA

VII Fase EJA


Escola Municipal Edilson Vignoli Marins
Professor: Lucas Miranda

Algumas importantes consequncias da Crise do Imprio Romano

Entre o final do sculo II e o incio do sculo III, o Imprio Romano comeou a


demonstrar sinais de crise. Ficava cada vez mais difcil manter a estabilidade do imenso
territrio, habitado por diferentes povos conquistados pelos romanos nem sempre
dispostos a aceitar as regras do governo. Por isso, os conflitos nas cidades eram
constantes.
A situao agravou-se graas ao colapso do escravismo, que era a base da
economia romana. Com a diminuio das guerras de conquistas, no havia mais povos
derrotados para serem escravizados e comeou a faltar mo-de-obra.
O colonato:
medida que o brao escravo foi se tornando cada vez mais escasso e caro, os
proprietrios comearam a arrendar partes das suas terras a trabalhadores livres
denominados colonos. Estes eram, geralmente, elementos da plebe urbana, ex-escravos
ou camponeses empobrecidos que buscavam a proteo dos senhores das grandes
propriedades rurais. A partir do momento em que os colonos ganhavam o direito de
cultivar a terra, eram obrigados a ceder parte de sua colheita ao senhor e a trabalhar,
gratuitamente, alguns dias da semana nas plantaes do senhorio. Este novo sistema de
trabalho foi denominado de colonato. A crise do escravismo e o advento do colonato
resultaram na diminuio da produo e no declnio do comrcio. Apesar de tudo isso, o
Imprio Romano ainda conservou-se unido por mais de meio sculo.
A Ruralizao:
A crise do escravismo afetou no s a agricultura, mas tambm outros setores da
economia, como o comrcio e a produo artesanal. Com isso, muitos trabalhadores
urbanos desempregados migraram para o campo, passando a trabalhar em atividades
agrcolas sob o mando dos grandes proprietrios de terras. Esse processo ficou
conhecido como ruralizao da economia.

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